terça-feira, 16 de setembro de 2014

ASSUERO E ESTER - Ações sábias e prudentes, Et.2.1-20.

ASSUERO E ESTER – Ações sábias e prudentes, Et.2.1-20.

Introd.:           Na história da rainha Ester e do rei Assuero, percebemos como ações sábias e prudentes foram determinantes para livrar os judeus de serem exterminados por seus inimigos.
            A sabedoria e a prudência de Ester foram demonstradas de diversas formas, mesmo antes de se tornar rainha.
            Não foi apenas Ester que teve uma participação importante para a salvação de seu povo. Seu primo “Mordecai criara a Hadassa, que é Ester, filha de seu tio, a qual não tinha pai nem mãe [...] tendo-lhe morrido o pai e a mãe, Mordecai a tomara por filha”, Et.2.7 e proporcionou também uma decisão nesse processo.
            O livro de Ester mostra a maneira sábia de Deus em conduzir a história com o fim de preservar o seu povo e lhe demonstrar cuidado e proteção.
            A lição nos mostra como precisamos agir de modo sábio e prudente e como deve nascer o desejo em nosso coração de confiar em Deus e em seus propósitos.
I – O contexto histórico.
            O livro de Ester conta a história do povo Judeu que viveu durante os anos de 486 a 465 a.C. quando “[...] Assuero [...] reinava, desde a Índia até à Etiópia [...]”, Et.1.1.
            “[...] O [...] trono (do) rei Assuero (onde) se assentava [...] (ficava em) Susã [...] cidadela (Babilônica que se tornou capital império Persa e residência real de inverno) [...]”, Et.1.2.
            Devido a atitude impensada da “[...] rainha Vasti (quando o rei Assuero ordenou) que (a) introduzissem à (sua) presença [...] com a coroa real, para mostrar aos povos e aos príncipes a formosura dela [...] (diante da sua) recusa [...] o rei muito se enfureceu e se inflamou de ira [...] (e) promulgou [...] que Vasti não entrasse jamais na presença do rei Assuero [...]”, Et.1.11,12,19.       
            Deus, soberanamente, escolheu, entre todas as tribos de Israel, que estavam “[...] na cidadela de Susã [...] (um) certo homem judeu, benjamita, chamado Mordecai [...]”, Et.2.5. 
            Mordecai e Ester haviam sido “[...] transportados de Jerusalém com os exilados que foram deportados [...] a quem Nabucodonosor, rei da Babilônia, havia transportado”, Et.2.6. 
            O texto fala “[...] que (Deus, para mudar a história do seu povo no cativeiro, escolhe) [...] Ester [...] (órfã de) pai [...] (e) mãe [...] jovem bela, de boa aparência e formosura [...]”, Et.2.7 para ser a rainha no reino de Assuero.
            O livro demonstra como foi importante a atuação de Ester para a preservação do povo judeu que vivia nas cidades do reino do rei Assuero.
            Havia nesse reino um oficial do “[...] rei Assuero [...] Hamã (que foi) engrandecido [...] e [...] exaltado [...] acima de todos os príncipes que estavam com ele”, Et.3.1, e por causa desse poder, Hamã resolve usar a sua autoridade para impor sobre os homens do reino.
            A sua primeira atitude foi ordenar a “todos [...] os que estavam à porta do rei, se inclinassem e se prostrassem perante Hamã [...] Mordecai, porém, não se inclinava, nem se prostrava”, Et.3.2.
            A fim de se vingar, “[...] pois [...] Mordecai não se inclinava, nem se prostrava diante dele (este gesto é somente para Deus), Hamã encheu-se de furor [...] (e) teve [...] nos seus propósitos, o atentar [...] contra Mordecai [...] (e) destruir todos os judeus [...] que havia em todo o reino de Assuero”, Et.3.5,6.
            Precisamos analisar se não estamos agindo como Hamã, com ira, rancor, ódio contra alguém que não gostamos.
            O que acontece em muitos governos é que homens como “[...] Hamã [...] (recebem autoridade em) nome do rei Assuero [...] e com o anel (aval) do rei se sela (qualquer tramoia, contratos milionários, e neste caso, Hamã) enviou as cartas [...] para que se destruíssem, matassem e aniquilassem de vez a todos os judeus, moços e velhos, crianças e mulheres, em um só dia [...] e que lhes saqueassem os bens”, Et.3.12,13.
            A história ainda se repete em todos os governos. Toda população sofre com os desmandos dos nossos governantes.
            Mordecai não teve outra solução a não ser, dizer para Ester que, “[...] se de todo te calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e livramento, mas tu e a casa de teu pai perecerá; e quem sabe se para conjuntura como esta é que foste elevada a rainha? Então [...] Ester [...] (convocou) todos os judeus que [...] jejuassem [...] [...]”, Et.4.14-16.
            Como Deus sempre cuida do seu povo, partiu dos planos eternos, ordenar ao “[...] rei Assuero (que) concedesse aos judeus [...] que se reunissem e se dispusessem para defender a sua vida, para destruir, matar e aniquilar de vez toda e qualquer força armada do povo da província que viessem contra eles, crianças e mulheres, e que se saqueassem os seus bens”, Et.8.11.
            Deus usa pessoas para defender o seu povo. Deus usou Ester e Mordecai para livrar o povo de Israel.
            Todos os nossos livramentos parte do próprio Deus.
            Até hoje os Judeus “[...] lembram-se desses dias (que venceram) e comemora geração após geração [...] (os) dias de Purim (resgate dos Judeus sob o comando de Ester) [...]”, Et.9.28.
            Diante desse quadro, Mordecai e Ester usaram de [...]
II – Sabedoria e prudência em obedecer.
            O rei Salomão já havia falado que os servos de Deus precisam “adquirir a sabedoria, adquirir o entendimento e não se esquecer das palavras da boca (do) Senhor Deus, nem delas se apartar”, Pv.4.5.
            “[...] Mordecai (não foi desobediente a esse preceito; buscou sabedoria e soube) ordenar a Ester que [...] não declarasse [...] o seu povo nem a sua linhagem [...]”, Et.2.10. 
            Do mesmo modo, também, “Ester (obteve sabedoria e obedeceu a seu primo) [...] Mordecai [...]”, Et.2.10 “[...] não [...] declarando [...] a sua linhagem e o seu povo, como Mordecai lhe ordenara; porque Ester cumpria o mandado de Mordecai como quando a criava”, Et.2.20.
            O relacionamento baseado entre “Mordecai (e) [...] Hadassa, que é Ester [...] (se dá pelo fato de) ter morrido o pai e a mãe (de) Ester, Mordecai a tomara por filha”, Et.2.7 quando “Ester [...] (foi) ao rei [...]”, Et.2.15 usando da sabedoria e prudência para obedecer ao seu primo. 
            Essa proibição de falar sobre o seu povo, pode ter sido depois que “[...] Hamã (falou) ao rei Assuero (que) [...] existia espalhado, disperso entre os povos em todas as províncias do [...] reino, um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que (os judeus) não cumpriam e [...] (então) não convinha ao rei tolerá-los”, Et.3.8.
            Caso Ester declarasse a sua linhagem, não poderia ser escolhida rainha.
            Mas, como “tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu”, Ec.3.1, no dia do “[...] banquete [...] [...] a rainha Ester [...] (apresentou) a sua petição [...] perante [...] o rei [...] (que) se (lhe) desse por sua petição a sua vida, e, pelo seu desejo, a vida do seu povo. Porque (eles) foram vendidos [...] para (serem) [...] destruídos, mortos e aniquilados de vez [...]”, Et.7.2-4.
            Muitos não têm sabedoria e nem prudência para obedecer aos pais, cônjuges e patrões.
            Mordecai e Ester saíram vitoriosos porque buscaram na fonte, que é Deus, o modo correto de agir.
            É sábio e prudente todo aquele que se submete aos seus guias, sejam eles seus pais, mestres ou líderes espirituais.
            A Palavra de Deus fala que “o insensato (sem juízo) despreza a instrução de seu pai, mas o que atende à repreensão consegue a prudência (avisado. Por este motivo,) [...] filhos, obedecei a seus pais no Senhor [...] honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra. E (os) [...] pais, não provocar seus filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor. Quanto a [...] servos, obedecei a seu senhor [...] na sinceridade do seu coração, como a Cristo, não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus; servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens, certos de que cada um, se fizer alguma coisa boa, receberá isso outra vez do Senhor, quer seja servo, quer livre. E (os) [...] senhores [...] proceder para com (os) servos, deixando as ameaças, sabendo que o Senhor [...] está nos céus e que para com ele não há acepção de pessoas”, Pv.15.5; Ef.6.1-9.
            É sábio aquele “[...] que acata com apreço (respeito) os que trabalham [...] e os que [...] presidem no Senhor e [...] admoestam [...] (é preciso) que os tenha com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam [...]”, 1Ts.5.12,13.
            Também é sábio e prudente os “[...] jovens [...] (que) são submissos aos que são mais velhos [...]”, 1Pe.5.5.
            O modo como Ester obedeceu ao seu primo Mordecai é exemplo para todos nós não pecar contra Deus.
            Desde quando existe homem no mundo, sabe-se que filhos desobedecem a seus pais, crentes ignoram os avisos de seus líderes espirituais e sofrem as consequências da desobediência.
            Ester ficou atenta ao que Mordecai lhe instruiu, o resultado foi a salvação de todo o seu povo.
            Quando adquirimos sabedoria [...]
III – Agimos e falamos no momento certo.
            O homem, por natureza, não sabe escutar. Atropelamos as palavras do outro porque não queremos ouvir.
            Quando a rainha Ester ficou sabendo do plano de Hamã, ela não saiu correndo para contar ao rei Assuero.
            Ester foi esperta. Ele fez um convite para “[...] o rei com Hamã, para beber com a rainha Ester (eles foram e neste dia ela não abriu o seu coração). No segundo dia, durante o banquete do vinho (Ester ainda guarda segredo até o momento adequado), disse o rei a Ester: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. Que desejas? Cumprir-se-á ainda que seja metade do reino. Então (Ester percebe que é o momento, não para declarar de imediato a sua petição, mas para) [...] responder [...] e dizer: Se perante ti, ó rei, achei favor, e se bem parecer ao rei, dê-se-me por minha petição a minha vida, e, pelo meu desejo, (é aqui que a rainha abre o seu coração) a vida do meu povo. Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e aniquilarem de vez; se ainda como servos e como servas nos tivessem vendido, calar-me--ia, porque o inimigo não merece que eu moleste o rei. Então, falou o rei Assuero e disse à rainha Ester: Quem é esse e onde está esse cujo coração o instigou a fazer assim? [...] (é preciso prestar atenção que) Ester (esperou o rei perguntar sobre) [...] o adversário e inimigo (para depois ela) [...] responder: é este mau Hamã [...]”, Et.7.1-6.
            Devemos falar somente depois de ganhar a confiança do outro, caso contrário, seremos atacados.
            Precisamos entender que “o longânimo (paciente) é grande em entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura”, Pv.14.29 nele mesmo ou no outro.
            Sabe-se também que “os planos do diligente (esforçado, dedicado) tendem à abundância, mas a pressa excessiva, à pobreza”, Pv.21.5.
            O pior é que, quando “[...] vemos um homem precipitado nas suas palavras [...] (temos a certeza de que) maior esperança há para o insensato (sem juízo) do que para ele”, Pv.29.20.
            Precisamos aprender com Ester que agiu na hora certa, pois, caso contrário, quem “[...] proceder sem refletir [...] peca [...]”, Pv.19.2.
            Além de agir e falar no momento certo, Ester e Mordecai soube [...]
IV – Fazer o que é certo e justo.
            Ser sábio é agir de forma justa, orientado pela vontade de Deus expressa em Sua Palavra.
            Nas Escrituras, ser sábio significa: escolhas nobres e melhores fins a serem alcançados e empregar os meios apropriados para isso.
            “[...] Ester (tinha diante de si duas alternativas, não dizer nada ao rei e não se expor e seu povo morrer – filhos e pais envolvidos com o crime e drogas preferem se calar, ou correr o risco e receber a sentença de morte, ou a prisão) [...] Ester mandou dizer a Mordecai (obediência àquele que a criou): Todos os servos do rei [...] sabem que [...] qualquer homem ou mulher que, sem ser chamado, entrar no pátio interior para avistar-se com o rei, não há senão uma sentença, a de morte, salvo se o rei estender para ele o cetro de ouro, para que viva; e eu, nestes trinta dias, não fui chamada para entrar ao rei [...] (mas, a sabedoria de) Mordecai [...] respondeu a Ester: Não imagines que, por estares na casa do rei, só tu escaparás entre todos os judeus. (Droga escondida dentro de casa; todos podem pagar. Mordecai confiava em Deus a tal ponto de dizer:) [...] se de todo te calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e livramento, mas tu e a casa de teu pai perecerá; (aqui Mordecai apela para a soberania de Deus e o agir de Ester dizendo-lhe:) e quem sabe se para conjuntura como esta é que foste elevada a rainha?”, Et.4.10,11,13,14. 
            Assim como muitos pais e filhos, Ester resolveu arriscar a vida, mas primeiro pediu para o seu primo/pai, “[...] ajuntar a todos os judeus [...] e jejuar [...] não comer, nem beber por três dias, nem de noite nem de dia; e Ester [...] também jejuaria. (Só) depois, iria ter com o rei, ainda que é contra a lei; se perecer, pereci”, Et.4.16.
            Quando eu e você agimos de forma justa e correta em favor da sua família, podemos perceber que “o temor (fazer a vontade) do Senhor é o princípio do (nosso) saber [...]”, Pv.1.7. 
            O temor fala também de como eu devo agir em determinadas situações, mesmo que isso possa nos custar a própria vida.
            “[...] Pedro e João [...] (apesar de serem ameaçados pelas autoridades judaicas e proibidos de pregarem o evangelho, eles disseram:) Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos”, At.4.19,20, então, os apóstolos preferiram enfrentar a prisão que obedecer a homens.
            Existem momentos na vida em que precisamos agir como Ester, enfrentar a morte, ou como os discípulos, enfrentar a prisão, para defender a nossa fé.
            O nosso “[...] pensamento (deve) ser ocupado (com) [...] tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama [...]”, Fp.4.8 diante dos homens maus.
            A atitude de um pensamento justo se deve a Jesus ter “[...] nos concedido [...] (ficar) livres das mãos de inimigos, (para que) o adorássemos sem temor, em santidade e justiça [...] todos os nossos dias”, Lc.1.74,75.
            A atitude de fazer o que é certo e justo nos levará a “[...] detestar o mal, apegando-nos ao bem”, Rm.12.9, isto “[...] é o que o Senhor pede de nós: que pratiquemos a justiça, e amemos a misericórdia, e andemos humildemente com o nosso Deus”, Mq.6.8.
            Conforme Salomão, “o que segue a justiça e a bondade achará a vida, a justiça e a honra”, Pv.21.21. 
            Agir assim, muitas vezes, implica em negarmos a nós mesmos, a renunciarmos ao nosso conforto, mas esse é o preço do discipulado cristão.
            É por isso que Jesus nos fala que devemos “entrar pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela”, Mt.7.13,14.
            É procedendo segundo “[...] a vontade de Deus, que, pela prática do bem, fazemos emudecer a ignorância dos insensatos”, 1Pe.2.15.
            Ao fazer o que é certo e justo, somos levados a [...]
VI – Sujeitar-se a vontade de Deus.
            Mordecai entendia que, “[...] se de todo Ester se calasse [...] de outra parte se levantaria (da parte de Deus) para os judeus socorro e livramento, mas Ester e a casa de seu pai pereceriam; (então, ele fala para Ester que ela) [...] foi elevada (da parte de Deus) a rainha [...]”, Et.4.14 para ser usada para libertar o seu povo.
            No livro de Ester o nome de Deus não é mencionado, mas vemos a presença dele em todas as suas linhas.
            Vemos a presença de Deus quando “[...] Ester (pede para) ajuntar a todos os judeus [...] e jejuar [...] não comer, nem beber por três dias, nem de noite nem de dia [...]”, Et.4.16 com o desejo de interceder junto a Deus, pois sabia que ela não podia salvar-se e nem o seu povo.
            Vemos essa disposição de entregar ao Senhor Deus quando Jesus “se [...] prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres”, Mt.26.39.
            Assim como agiu Ester e como ensinou Jesus, precisamos aprender a depender de Deus.
            Diante das decisões da nossa vida, temos que saber que não temos controle sobre o que nos guarda, precisamos de “nos sujeitar [...] a Deus [...]”, Tg.4.7.
            Quando aceitamos a soberania de Deus, fica mais fácil para entender [...]
VII – A sabedoria e o propósito de Deus.
            O livro de Ester não apresenta apenas as ações sábias e prudentes de Ester e Mordecai, mas, acima de tudo, apresenta o propósito de Deus, em controlar a história e as ações humanas, com o fim de fazer cumprir os seus desígnios santos em salvar e preservar seu povo escolhido, para a sua glória.
            O Salmista declara que “o conselho do Senhor dura para sempre; os desígnios do seu coração, por todas as gerações”, Sl.33.11.
            Vemos na história de Ester “[...] que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”, Rm.8.28.
            Foi devido a intervenção e propósito de Deus que “[...] Mordecai estava sentado à porta do rei, (e) dois eunucos do rei, dos guardas da porta, Bigtã e Teres, sobremodo se indignaram e tramaram atentar contra o rei Assuero. (Deus, então, ordenou que) viesse isso ao conhecimento de Mordecai, que o revelou à rainha Ester, e Ester o disse ao rei, em nome de Mordecai. Investigou-se o caso, e era fato; e ambos foram pendurados numa forca. Isso foi escrito no Livro das Crônicas, perante o rei”, Et.2.21-23 para, tempos depois “[...] o rei não pôde dormir [...] mandar trazer o Livro dos Feitos Memoráveis, e nele se leu [...] (e) achou-se escrito que Mordecai é quem havia denunciado a Bigtã e a Teres [...] que tinham procurado matar o rei Assuero. Então, disse o rei: Que honras e distinções se deram a Mordecai por isso? Nada lhe foi conferido, responderam os servos do rei que o serviam”, Et.6.1-3.
            Então Mordecai foi honrado, a mando do rei Assuero, por “[...] Hamã que (um dia) fez uma forca de cinquenta côvados de altura [...] que nela enforcassem Mordecai [...]”, Et.5.14 quando “[...] o rei disse a Hamã: [...] toma as vestes e o cavalo, como disseste, e faze assim para com o judeu Mordecai, que está assentado à porta do rei; e não omitas coisa nenhuma de tudo quanto disseste. Hamã tomou as vestes e o cavalo, vestiu a Mordecai, e o levou a cavalo pela praça da cidade, e apregoou diante dele: Assim se faz ao homem a quem o rei deseja honrar”, Et.6.10,11.
            Deus não está dormindo e não fica ausente dos nossos problemas.
            Devido Deus agir em favor do seu povo, “[...] Hamã se retirou correndo para casa, angustiado e de cabeça coberta [...] (e o inimigo dos Judeus) começou a cair [...] quando chegaram os eunucos do rei e apressadamente levaram Hamã ao banquete que Ester preparara”, Et.6.12-14 e dali, partiu para morrer em sua própria forca.
            Deus nunca deixa de agir em favor do seu povo.
Conclusão:      Ester e Mordecai eram primos, mas, na verdade, tinham um relacionamento de pai e filha.
            A prudência e obediência de Ester, assim como a sabedoria e boa orientação de Mordecai foram determinantes para que a preservação do povo de Deus acontecesse.
            O que você tem feito para preservar e salvar a sua família?
            Todos nós precisamos ter atitudes relacionadas com a prática dos princípios bíblicos, fundamentados no temor do Senhor.
Aplicação:       Temos sido sábios e prudentes na criação dos nossos filhos?
            Como filho, você tem buscado ser sábio e prudente sendo obediente a seus pais?


            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Nossa fé – Casais da Bíblia – CCC – Rev. Valdemar Alves da Silva Filho. 

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