ASSUERO E ESTER – Ações
sábias e prudentes, Et.2.1-20.
Introd.: Na história da rainha Ester e do rei
Assuero, percebemos como ações sábias e prudentes foram determinantes para
livrar os judeus de serem exterminados por seus inimigos.
A
sabedoria e a prudência de Ester foram demonstradas de diversas formas, mesmo
antes de se tornar rainha.
Não
foi apenas Ester que teve uma participação importante para a salvação de seu
povo. Seu primo “Mordecai criara a
Hadassa, que é Ester, filha de seu tio, a qual não tinha pai nem mãe [...] tendo-lhe
morrido o pai e a mãe, Mordecai a tomara por filha”, Et.2.7 e
proporcionou também uma decisão nesse processo.
O
livro de Ester mostra a maneira sábia de Deus em conduzir a história com o fim
de preservar o seu povo e lhe demonstrar cuidado e proteção.
A
lição nos mostra como precisamos agir de modo sábio e prudente e como deve
nascer o desejo em nosso coração de confiar em Deus e em seus propósitos.
I – O contexto histórico.
O
livro de Ester conta a história do povo Judeu que viveu durante os anos de 486
a 465 a.C. quando “[...] Assuero [...]
reinava, desde a Índia até à Etiópia [...]”, Et.1.1.
“[...] O [...] trono (do) rei Assuero (onde)
se assentava [...] (ficava em) Susã [...] cidadela (Babilônica que se tornou
capital império Persa e residência real de inverno) [...]”, Et.1.2.
Devido
a atitude impensada da “[...] rainha
Vasti (quando o rei Assuero ordenou) que (a) introduzissem à (sua) presença [...]
com a coroa real, para mostrar aos povos e aos príncipes a formosura dela [...]
(diante da sua) recusa [...] o rei muito se enfureceu e se inflamou de ira
[...] (e) promulgou [...] que Vasti não entrasse jamais na presença do rei
Assuero [...]”, Et.1.11,12,19.
Deus,
soberanamente, escolheu, entre todas as tribos de Israel, que estavam “[...] na cidadela de Susã [...] (um) certo
homem judeu, benjamita, chamado Mordecai [...]”, Et.2.5.
Mordecai
e Ester haviam sido “[...] transportados
de Jerusalém com os exilados que foram deportados [...] a quem Nabucodonosor,
rei da Babilônia, havia transportado”, Et.2.6.
O
texto fala “[...] que (Deus, para mudar
a história do seu povo no cativeiro, escolhe) [...] Ester [...] (órfã de) pai [...]
(e) mãe [...] jovem bela, de boa aparência e formosura [...]”, Et.2.7
para ser a rainha no reino de Assuero.
O
livro demonstra como foi importante a atuação de Ester para a preservação do
povo judeu que vivia nas cidades do reino do rei Assuero.
Havia
nesse reino um oficial do “[...] rei
Assuero [...] Hamã (que foi) engrandecido [...] e [...] exaltado [...] acima de
todos os príncipes que estavam com ele”, Et.3.1, e por causa desse
poder, Hamã resolve usar a sua autoridade para impor sobre os homens do reino.
A
sua primeira atitude foi ordenar a “todos
[...] os que estavam à porta do rei, se inclinassem e se prostrassem perante
Hamã [...] Mordecai, porém, não se inclinava, nem se prostrava”, Et.3.2.
A
fim de se vingar, “[...] pois [...]
Mordecai não se inclinava, nem se prostrava diante dele (este gesto é somente
para Deus), Hamã encheu-se de furor [...] (e) teve [...] nos seus propósitos, o
atentar [...] contra Mordecai [...] (e) destruir todos os judeus [...] que
havia em todo o reino de Assuero”, Et.3.5,6.
Precisamos
analisar se não estamos agindo como Hamã, com ira, rancor, ódio contra alguém
que não gostamos.
O
que acontece em muitos governos é que homens como “[...] Hamã [...] (recebem autoridade em) nome do rei Assuero [...]
e com o anel (aval) do rei se sela (qualquer tramoia, contratos milionários, e
neste caso, Hamã) enviou as cartas [...] para que se destruíssem, matassem e
aniquilassem de vez a todos os judeus, moços e velhos, crianças e mulheres, em
um só dia [...] e que lhes saqueassem os bens”, Et.3.12,13.
A
história ainda se repete em todos os governos. Toda população sofre com os
desmandos dos nossos governantes.
Mordecai
não teve outra solução a não ser, dizer para Ester que, “[...] se de todo te calares agora, de outra
parte se levantará para os judeus socorro e livramento, mas tu e a casa de teu
pai perecerá; e quem sabe se para conjuntura como esta é que foste elevada a
rainha? Então [...] Ester [...] (convocou) todos os judeus que [...] jejuassem
[...] [...]”, Et.4.14-16.
Como
Deus sempre cuida do seu povo, partiu dos planos eternos, ordenar ao “[...] rei Assuero (que) concedesse aos judeus
[...] que se reunissem e se dispusessem para defender a sua vida, para
destruir, matar e aniquilar de vez toda e qualquer força armada do povo da
província que viessem contra eles, crianças e mulheres, e que se saqueassem os
seus bens”, Et.8.11.
Deus
usa pessoas para defender o seu povo. Deus usou Ester e Mordecai para livrar o
povo de Israel.
Todos
os nossos livramentos parte do próprio Deus.
Até
hoje os Judeus “[...] lembram-se desses
dias (que venceram) e comemora geração após geração [...] (os) dias de Purim (resgate
dos Judeus sob o comando de Ester) [...]”, Et.9.28.
Diante
desse quadro, Mordecai e Ester usaram de [...]
II – Sabedoria e prudência em
obedecer.
O
rei Salomão já havia falado que os servos de Deus precisam “adquirir a sabedoria, adquirir o entendimento
e não se esquecer das palavras da boca (do) Senhor Deus, nem delas se apartar”,
Pv.4.5.
“[...] Mordecai (não foi desobediente a esse
preceito; buscou sabedoria e soube) ordenar a Ester que [...] não declarasse
[...] o seu povo nem a sua linhagem [...]”, Et.2.10.
Do
mesmo modo, também, “Ester (obteve
sabedoria e obedeceu a seu primo) [...] Mordecai [...]”, Et.2.10 “[...] não [...] declarando [...] a sua
linhagem e o seu povo, como Mordecai lhe ordenara; porque Ester cumpria o
mandado de Mordecai como quando a criava”, Et.2.20.
O
relacionamento baseado entre “Mordecai
(e) [...] Hadassa, que é Ester [...] (se dá pelo fato de) ter morrido o pai e a
mãe (de) Ester, Mordecai a tomara por filha”, Et.2.7 quando “Ester [...] (foi) ao rei [...]”,
Et.2.15 usando da sabedoria e prudência para obedecer ao seu primo.
Essa
proibição de falar sobre o seu povo, pode ter sido depois que “[...] Hamã (falou) ao rei Assuero (que) [...]
existia espalhado, disperso entre os povos em todas as províncias do [...]
reino, um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que (os
judeus) não cumpriam e [...] (então) não convinha ao rei tolerá-los”,
Et.3.8.
Caso
Ester declarasse a sua linhagem, não poderia ser escolhida rainha.
Mas,
como “tudo tem o seu tempo determinado,
e há tempo para todo propósito debaixo do céu”, Ec.3.1, no dia do “[...] banquete [...] [...] a rainha Ester [...]
(apresentou) a sua petição [...] perante [...] o rei [...] (que) se (lhe) desse
por sua petição a sua vida, e, pelo seu desejo, a vida do seu povo. Porque (eles)
foram vendidos [...] para (serem) [...] destruídos, mortos e aniquilados de vez
[...]”, Et.7.2-4.
Muitos
não têm sabedoria e nem prudência para obedecer aos pais, cônjuges e patrões.
Mordecai
e Ester saíram vitoriosos porque buscaram na fonte, que é Deus, o modo correto
de agir.
É
sábio e prudente todo aquele que se submete aos seus guias, sejam eles seus
pais, mestres ou líderes espirituais.
A
Palavra de Deus fala que “o insensato (sem
juízo) despreza a instrução de seu pai, mas o que atende à repreensão consegue
a prudência (avisado. Por este motivo,) [...] filhos, obedecei a seus pais no
Senhor [...] honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com
promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra. E (os)
[...] pais, não provocar seus filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na
admoestação do Senhor. Quanto a [...] servos, obedecei a seu senhor [...] na
sinceridade do seu coração, como a Cristo, não servindo à vista, como para
agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de
Deus; servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens, certos de
que cada um, se fizer alguma coisa boa, receberá isso outra vez do Senhor, quer
seja servo, quer livre. E (os) [...] senhores [...] proceder para com (os)
servos, deixando as ameaças, sabendo que o Senhor [...] está nos céus e que
para com ele não há acepção de pessoas”, Pv.15.5; Ef.6.1-9.
É
sábio aquele “[...] que acata com
apreço (respeito) os que trabalham [...] e os que [...] presidem no Senhor e [...]
admoestam [...] (é preciso) que os tenha com amor em máxima consideração, por
causa do trabalho que realizam [...]”, 1Ts.5.12,13.
Também
é sábio e prudente os “[...] jovens
[...] (que) são submissos aos que são mais velhos [...]”, 1Pe.5.5.
O
modo como Ester obedeceu ao seu primo Mordecai é exemplo para todos nós não
pecar contra Deus.
Desde
quando existe homem no mundo, sabe-se que filhos desobedecem a seus pais,
crentes ignoram os avisos de seus líderes espirituais e sofrem as consequências
da desobediência.
Ester
ficou atenta ao que Mordecai lhe instruiu, o resultado foi a salvação de todo o
seu povo.
Quando
adquirimos sabedoria [...]
III – Agimos e falamos no
momento certo.
O
homem, por natureza, não sabe escutar. Atropelamos as palavras do outro porque
não queremos ouvir.
Quando
a rainha Ester ficou sabendo do plano de Hamã, ela não saiu correndo para
contar ao rei Assuero.
Ester
foi esperta. Ele fez um convite para “[...]
o rei com Hamã, para beber com a rainha Ester (eles foram e neste dia ela não
abriu o seu coração). No segundo dia, durante o banquete do vinho (Ester ainda
guarda segredo até o momento adequado), disse o rei a Ester: Qual é a tua
petição, rainha Ester? E se te dará. Que desejas? Cumprir-se-á ainda que seja
metade do reino. Então (Ester percebe que é o momento, não para declarar de
imediato a sua petição, mas para) [...] responder [...] e dizer: Se perante ti,
ó rei, achei favor, e se bem parecer ao rei, dê-se-me por minha petição a minha
vida, e, pelo meu desejo, (é aqui que a rainha abre o seu coração) a vida do
meu povo. Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem
e aniquilarem de vez; se ainda como servos e como servas nos tivessem vendido,
calar-me--ia, porque o inimigo não merece que eu moleste o rei. Então, falou o
rei Assuero e disse à rainha Ester: Quem é esse e onde está esse cujo coração o
instigou a fazer assim? [...] (é preciso prestar atenção que) Ester (esperou o
rei perguntar sobre) [...] o adversário e inimigo (para depois ela) [...]
responder: é este mau Hamã [...]”, Et.7.1-6.
Devemos
falar somente depois de ganhar a confiança do outro, caso contrário, seremos
atacados.
Precisamos
entender que “o longânimo (paciente) é
grande em entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura”,
Pv.14.29 nele mesmo ou no outro.
Sabe-se
também que “os planos do diligente (esforçado,
dedicado) tendem à abundância, mas a pressa excessiva, à pobreza”,
Pv.21.5.
O
pior é que, quando “[...] vemos um
homem precipitado nas suas palavras [...] (temos a certeza de que) maior
esperança há para o insensato (sem juízo) do que para ele”, Pv.29.20.
Precisamos
aprender com Ester que agiu na hora certa, pois, caso contrário, quem “[...] proceder sem refletir [...] peca [...]”,
Pv.19.2.
Além
de agir e falar no momento certo, Ester e Mordecai soube [...]
IV – Fazer o que é certo e
justo.
Ser
sábio é agir de forma justa, orientado pela vontade de Deus expressa em Sua
Palavra.
Nas
Escrituras, ser sábio significa: escolhas nobres e melhores fins a serem
alcançados e empregar os meios apropriados para isso.
“[...] Ester (tinha diante de si duas
alternativas, não dizer nada ao rei e não se expor e seu povo morrer – filhos e
pais envolvidos com o crime e drogas preferem se calar, ou correr o risco e
receber a sentença de morte, ou a prisão) [...] Ester mandou dizer a Mordecai
(obediência àquele que a criou): Todos os servos do rei [...] sabem que [...]
qualquer homem ou mulher que, sem ser chamado, entrar no pátio interior para
avistar-se com o rei, não há senão uma sentença, a de morte, salvo se o rei
estender para ele o cetro de ouro, para que viva; e eu, nestes trinta dias, não
fui chamada para entrar ao rei [...] (mas, a sabedoria de) Mordecai [...]
respondeu a Ester: Não imagines que, por estares na casa do rei, só tu
escaparás entre todos os judeus. (Droga escondida dentro de casa; todos podem
pagar. Mordecai confiava em Deus a tal ponto de dizer:) [...] se de todo te
calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e livramento,
mas tu e a casa de teu pai perecerá; (aqui Mordecai apela para a soberania de
Deus e o agir de Ester dizendo-lhe:) e quem sabe se para conjuntura como esta é
que foste elevada a rainha?”, Et.4.10,11,13,14.
Assim
como muitos pais e filhos, Ester resolveu arriscar a vida, mas primeiro pediu
para o seu primo/pai, “[...] ajuntar a
todos os judeus [...] e jejuar [...] não comer, nem beber por três dias, nem de
noite nem de dia; e Ester [...] também jejuaria. (Só) depois, iria ter com o
rei, ainda que é contra a lei; se perecer, pereci”, Et.4.16.
Quando
eu e você agimos de forma justa e correta em favor da sua família, podemos
perceber que “o temor (fazer a vontade)
do Senhor é o princípio do (nosso) saber [...]”, Pv.1.7.
O
temor fala também de como eu devo agir em determinadas situações, mesmo que
isso possa nos custar a própria vida.
“[...] Pedro e João [...] (apesar de serem
ameaçados pelas autoridades judaicas e proibidos de pregarem o evangelho, eles
disseram:) Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que
a Deus; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos”,
At.4.19,20, então, os apóstolos preferiram enfrentar a prisão que obedecer a
homens.
Existem
momentos na vida em que precisamos agir como Ester, enfrentar a morte, ou como
os discípulos, enfrentar a prisão, para defender a nossa fé.
O
nosso “[...] pensamento (deve) ser
ocupado (com) [...] tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o
que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama
[...]”, Fp.4.8 diante dos homens maus.
A
atitude de um pensamento justo se deve a Jesus ter “[...] nos concedido [...] (ficar) livres das mãos de inimigos, (para
que) o adorássemos sem temor, em santidade e justiça [...] todos os nossos dias”,
Lc.1.74,75.
A
atitude de fazer o que é certo e justo nos levará a “[...] detestar o mal, apegando-nos ao bem”, Rm.12.9, isto
“[...] é o que o Senhor pede de nós:
que pratiquemos a justiça, e amemos a misericórdia, e andemos humildemente com
o nosso Deus”, Mq.6.8.
Conforme
Salomão, “o que segue a justiça e a
bondade achará a vida, a justiça e a honra”, Pv.21.21.
Agir
assim, muitas vezes, implica em negarmos a nós mesmos, a renunciarmos ao nosso
conforto, mas esse é o preço do discipulado cristão.
É
por isso que Jesus nos fala que devemos “entrar
pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a
perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e
apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela”,
Mt.7.13,14.
É
procedendo segundo “[...] a vontade de
Deus, que, pela prática do bem, fazemos emudecer a ignorância dos insensatos”,
1Pe.2.15.
Ao
fazer o que é certo e justo, somos levados a [...]
VI – Sujeitar-se a vontade de
Deus.
Mordecai
entendia que, “[...] se de todo Ester se
calasse [...] de outra parte se levantaria (da parte de Deus) para os judeus
socorro e livramento, mas Ester e a casa de seu pai pereceriam; (então, ele
fala para Ester que ela) [...] foi elevada (da parte de Deus) a rainha [...]”,
Et.4.14 para ser usada para libertar o seu povo.
No
livro de Ester o nome de Deus não é mencionado, mas vemos a presença dele em
todas as suas linhas.
Vemos
a presença de Deus quando “[...] Ester
(pede para) ajuntar a todos os judeus [...] e jejuar [...] não comer, nem beber
por três dias, nem de noite nem de dia [...]”, Et.4.16 com o desejo de
interceder junto a Deus, pois sabia que ela não podia salvar-se e nem o seu
povo.
Vemos
essa disposição de entregar ao Senhor Deus quando Jesus “se [...] prostrou-se sobre o seu rosto,
orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não
seja como eu quero, e sim como tu queres”, Mt.26.39.
Assim
como agiu Ester e como ensinou Jesus, precisamos aprender a depender de Deus.
Diante
das decisões da nossa vida, temos que saber que não temos controle sobre o que
nos guarda, precisamos de “nos sujeitar
[...] a Deus [...]”, Tg.4.7.
Quando
aceitamos a soberania de Deus, fica mais fácil para entender [...]
VII – A sabedoria e o
propósito de Deus.
O
livro de Ester não apresenta apenas as ações sábias e prudentes de Ester e
Mordecai, mas, acima de tudo, apresenta o propósito de Deus, em controlar a
história e as ações humanas, com o fim de fazer cumprir os seus desígnios
santos em salvar e preservar seu povo escolhido, para a sua glória.
O
Salmista declara que “o conselho do
Senhor dura para sempre; os desígnios do seu coração, por todas as gerações”,
Sl.33.11.
Vemos
na história de Ester “[...] que todas
as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são
chamados segundo o seu propósito”, Rm.8.28.
Foi
devido a intervenção e propósito de Deus que “[...]
Mordecai estava sentado à porta do rei, (e) dois eunucos do rei, dos guardas da
porta, Bigtã e Teres, sobremodo se indignaram e tramaram atentar contra o rei
Assuero. (Deus, então, ordenou que) viesse isso ao conhecimento de Mordecai,
que o revelou à rainha Ester, e Ester o disse ao rei, em nome de Mordecai. Investigou-se
o caso, e era fato; e ambos foram pendurados numa forca. Isso foi escrito no
Livro das Crônicas, perante o rei”, Et.2.21-23 para, tempos depois “[...] o rei não pôde dormir [...] mandar
trazer o Livro dos Feitos Memoráveis, e nele se leu [...] (e) achou-se escrito
que Mordecai é quem havia denunciado a Bigtã e a Teres [...] que tinham
procurado matar o rei Assuero. Então, disse o rei: Que honras e distinções se
deram a Mordecai por isso? Nada lhe foi conferido, responderam os servos do rei
que o serviam”, Et.6.1-3.
Então
Mordecai foi honrado, a mando do rei Assuero, por “[...] Hamã que (um dia) fez uma forca de cinquenta côvados de
altura [...] que nela enforcassem Mordecai [...]”, Et.5.14 quando “[...] o rei disse a Hamã: [...] toma as
vestes e o cavalo, como disseste, e faze assim para com o judeu Mordecai, que
está assentado à porta do rei; e não omitas coisa nenhuma de tudo quanto
disseste. Hamã tomou as vestes e o cavalo, vestiu a Mordecai, e o levou a
cavalo pela praça da cidade, e apregoou diante dele: Assim se faz ao homem a
quem o rei deseja honrar”, Et.6.10,11.
Deus
não está dormindo e não fica ausente dos nossos problemas.
Devido
Deus agir em favor do seu povo, “[...]
Hamã se retirou correndo para casa, angustiado e de cabeça coberta [...] (e o
inimigo dos Judeus) começou a cair [...] quando chegaram os eunucos do rei e
apressadamente levaram Hamã ao banquete que Ester preparara”, Et.6.12-14
e dali, partiu para morrer em sua própria forca.
Deus
nunca deixa de agir em favor do seu povo.
Conclusão: Ester e Mordecai eram primos, mas, na
verdade, tinham um relacionamento de pai e filha.
A
prudência e obediência de Ester, assim como a sabedoria e boa orientação de
Mordecai foram determinantes para que a preservação do povo de Deus
acontecesse.
O
que você tem feito para preservar e salvar a sua família?
Todos
nós precisamos ter atitudes relacionadas com a prática dos princípios bíblicos,
fundamentados no temor do Senhor.
Aplicação: Temos sido sábios e prudentes na criação
dos nossos filhos?
Como
filho, você tem buscado ser sábio e prudente sendo obediente a seus pais?
Adaptado
pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Nossa fé – Casais da Bíblia – CCC –
Rev. Valdemar Alves da Silva Filho.
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