LEMBRE-SE DOS SEUS DEVERES
Ef.5.22-33
Introd.: Quando se fala de se lembrar dos seus
deveres, não tem ninguém no mundo dos contos de fadas que os observou cuidadosamente
como “A gata borralheira ou Cinderela”.
Família
rica e feliz. O pai, a mãe e a única filha, Cinderela.
Menina
obediente, tudo que sua mãe lhe ordenava, ela fazia.
Morreu
a mãe, e o pai, sozinho, procurou alguém que cuidasse da filha.
Casou-se
com uma viúva, mãe de duas filhas, as quais fariam companhia para Cinderela. Que
engano!
Madrasta
ambiciosa, autoritária e má. As filhas, sendo feias e invejosas, transformaram
a vida de Cinderela num constante terremoto.
Acabou
a liberdade para Cinderela. Comia na cozinha, lavava, passava, cozinhava,
varria, esfregava.
O
rei convidou todas as moças solteiras para uma festa de três dias no palácio,
quando seria escolhida pelo príncipe a futura rainha.
Cinderela
pediu permissão, sem sucesso. Uma fada a transformou em uma linda moça, mas à
meia noite terminava o encantamento.
Primeira
noite o príncipe se encantou, antes da meia noite ela se foi sem deixar
vestígios. Na segunda noite veio mais encantada, o príncipe se apaixonou. No
terceiro dia ele disse: não me escaparás.
Ao
fugir, deixou cair um dos sapatos de cristal. Saíram à procura. Encontrada,
casaram e viveram felizes para sempre.
E
depois? Depois da noite de núpcias, do café da manhã, do almoço; começa a
perceber quem ele (a) é na verdade.
Nar.: Neste capítulo o apóstolo Paulo fala sobre
família, amor e casamento, mas principalmente, sobre a construção do lar na
base do ensinamento de Cristo.
Propos.: Um lar bem estruturado depende muito
do modo como marido e mulher se relacionam.
Trans.: As mulheres precisam lembrar-se dos
seus deveres [...]
1 – Submissão.
Para
o lar caminhar na dependência de Deus, é preciso que “as mulheres [...]”, Ef.5.22 se lembrem dos seus deveres.
O
“[...] ser submissa [...]”, Ef.5.22
não significa ser inferior, capacho, escrava.
Jaime
Kemp fala que “as mulheres [...] submissas são
[...]”, Ef.5.22 protegidas pelo esposo como se fosse um guarda-chuva, são
realizadas na realização do esposo, adquire harmonia no lar, modelo para as
filhas e honra a Deus com essa atitude.
Paulo
fala que “as mulheres (não deve) ser
submissas (a elas mesmas, mas) ao seu próprio marido [...]”, Ef.5.22 e
quando acontece essa “[...] submissão [...]
como ao Senhor”, Ef.5.22, elas oferecem a Deus a oportunidade de o
Espírito Santo trabalhar no coração do seu marido.
Essa
“[...] submissão (das) mulheres (deve ser) [...]
como, porém, a igreja está sujeita (obediente) a Cristo [...] (não em algumas
partes, mas) em tudo submissas ao seu marido”, Ef.5.24.
É
por este motivo que “[...] a esposa (deve) respeitar
(no sentido de engrandecer, dar voz) ao marido”, Ef.5.33.
É
dever dos homens lembrar-se dos seus deveres [...]
2 – Autoridade.
Autoridade
não é ser autoritário, não pode ser controlador, subjugar, escravizar.
Quando
“[...] o marido é o cabeça da mulher [...]”,
Ef.5.23, fala sobre a responsabilidade do sustento, a direção, orientação, o
controle e ajuste quando alguém sair do controle em seus nervos.
Esse
ser “[...] o cabeça [...] (não pode ser um
soberano, tirano, espancador, que reclama de tudo, mas deve ser) como também
Cristo é o cabeça da igreja [...]”, Ef.5.23.
Ora,
se “[...] Cristo é [...] o salvador do corpo”,
Ef.5.23, o marido deve imitá-Lo protegendo a sua esposa das más companhias, da
falsidade, do erro, das dívidas, dos falatórios.
O
marido não pode deixar de [...]
3 – Amar.
O
“[...] amai (dos) maridos [...]”,
Ef.5.25 não é uma opção é uma obrigação.
“[...] Amar (não é a si mesmo, mas a) sua mulher
[...]”, Ef.5.25.
“[...] Amar [...] (não é como e nem quando você
quer, mas) como também Cristo amou (modelo incondicional) a igreja e a si mesmo
se entregou (sacrifício) por ela”, Ef.5.25.
Paulo
usa a repetição para mostrar ao “[...] marido
(a responsabilidade, a obrigação e o testemunho que ele) deve (dar) amando a
sua mulher como ao próprio corpo (sem machucar, ferir, agredir, renegar,
desprezar, matar) [...]”, Ef.5.28.
O
quanto de “[...] amor (esse) marido deve (oferecer
não tem como medir, mas necessita ser) como ao próprio corpo [...]”,
Ef.5.28 para ele experimentar o quanto dói falar grosseiro no meio dos outros,
empurrar, beliscar, falar mal, dar um tapa, estuprar.
A
prova desse “[...] amor à esposa (é quando) o
marido ama a si mesmo [...]”, Ef.5.28 e isso precisa acontecer “porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes,
a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja”,
Ef.5.29.
É
tão elevado o amor que o texto fala a “[...]
cada um de per si (homem e mulher, mas a responsabilidade maior recai sobre o
dever de o marido) também amar a própria esposa [...]”, Ef.5.33.
Tanto
o homem quanto a mulher [...]
4 – Unir-se a um só cônjuge.
Hoje
existem várias configurações de famílias: nucleares – pai, mãe, filhos; mononucleares
– produções independentes/Xuxa, separações onde existe a ruptura da relação
parental com um dos progenitores; binucleares – guarda compartilhada;
reconstituídas – os meus, os teus e os nossos filhos; homoafetiva com casais do
mesmo sexo.
O
texto é bem claro quando fala “[...] homem [...]
e [...] mulher [...]”, Ef.5.31.
Esses
“[...] dois [...] homem [...] e [...] mulher
[...] se tornarão [...] uma só carne”, Ef.5.31 a fim de envolver com o
sexo, o compartilhar de todo o ser, bens materiais, emoções, sentimentos e
pensamentos.
Algo
interessante ensinado aos filhos, mas muitos continuam desobedientes é o “eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe [...]”,
Ef.5.31 no sentido físico, financeiro, emocional e geográfico.
Note
bem que ao “[...] se unir (como duas folhas
coladas) à sua mulher [...] se tornarão os dois uma só carne”, Ef.5.31
para não separar até a morte.
Lembre-se
do seu dever [...]
Conclusão: Sem
mancha.
O
viver feliz para sempre é somente em contos de fadas.
Não
pense você que este mundo é repleto de lares felizes.
Ao
mostrar a necessidade de “[...] santificar (é
porque estava presa a algum pecado) [...] purificar (para limpar, expurgar o
que não presta) [...] lavar (a sujeira, a imundícia, a podridão do erro) [...]”,
Ef.5.26, “[...] (a) mácula (mancha e nos
torna imperfeitos) [...] ruga (nos deixa mais velhos e caducos no pecado) [...]”,
Ef.5.27.
A
submissão, amor, autoridade e o unir-se deve acontecer “porque somos membros do seu corpo (de Cristo)”, Ef.5.30.
Como
todos nós somos cabeça dura, não vamos entender a importância desses deveres
pelo simples motivo de ser “grande [...] este
mistério (do amor), mas Paulo se refere a Cristo (como modelo de amor a) [...]
igreja”, Ef.5.32.
Então,
se não aprendemos ainda, é preciso “[...] por
meio da [...] água (novo nascimento) pela palavra (de Cristo)”, Ef.5.26 “[...] apresentar a si mesmo (e o seu cônjuge a Deus
como) igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa
e sem defeito”, Ef.5.27 devido os seus maus tratos.
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