domingo, 20 de maio de 2012

JOVEM PRESBITERIANO

JOVEM PRESBITERIANO


É maravilhoso perceber como a Bíblia fala a respeito do jovem. Alguns, na verdade, “ajuntaram-se a [...] gente vadia, homens malignos [...] e (muitas vezes) indeciso [...]” (2Cr 13.7), mas ainda assim, lhes é dada a oportunidade de “[...] buscar a Deus nos dias [...] (da sua rebeldia, e quando isso acontece) nos dias em que busca ao SENHOR, Deus o faz prosperar” (2Cr 26.5) junto com a sua família, nos estudos, no trabalho e no meio desta sociedade corrompida.

Ora, se é na busca do Senhor que o jovem será abençoado, então, todo jovem precisa aprender a servir a Deus neste “[...] mundo de (muitos) ímpios” (2Pe 2.5). Sabe-se que estes procuram a todo custo influenciar para o mal os servos de Jesus Cristo. Alguns jovens entendem, através das Escrituras, que o serviço prestado a Deus não pode ser de aparência, deve ser tal como o de “José (que era) [...] um ramo frutífero (para sua família. Não somente isto, mas também de ser um), ramo frutífero junto à fonte (que pode dar a vida eterna); (levando) seus galhos (a) se estenderem sobre o muro” (Gn 49.22) para alcançar muitos homens perdidos para viverem para Deus.

Conta-se a história de certa mãe que acertou quando levou o seu filho de volta “[...] como devolvido ao SENHOR, por todos os dias que vivesse; pois do SENHOR (ela) o (tinha) pedido [...]” (1Sm 1.28). Esta é Ana. Ela considerou que Samuel não lhe pertencia. A determinação em seu coração era que este jovem pertenceria ao Senhor que a tinha agraciado com a bênção da gravidez. Veja bem como esta mulher fora apoiada, abençoada e compreendida pelo seu “[...] marido, Elcana [...] (ao lhe dizer) que (fizesse o) melhor [...] (que lhe) agradasse [...]” (1Sm 1.23) no intuito de não ter o jovem para si, mas que o próprio Deus pudesse dar direção ao jovem profeta.

Isto não significa que apenas por uma ou outra oração, superficialmente ou esporadicamente, a entrega dos jovens será perfeita nas mãos de Deus. Haverá tempos específicos na caminhada cristã em que toda a família precisará se reunir para “[...] comparecer à [...] presença (de) Deus, para interceder pelo [...] bem-estar (de seus filhos), para desviar deles a [...] indignação” (Jr 18.20) que vem dos altos céus devido a falta de comprometimento com o reino de Deus. É preciso que toda a família fique empenhada com “[...] o dever de orar sempre e nunca esmorecer” (Lc 18.1) pelo restabelecimento do filho que muitas vezes está perdido.

Ao olhar mais especificamente para a vida do “[...] jovem Samuel (nota-se com muita propriedade que ele) crescia (não somente) em estatura (mas, principalmente) [...] no favor do SENHOR e dos homens” (1Sm 2.26). Isto quer dizer que não houve nenhuma reprovação nem de Deus e nem dos homens. Ele não transgrediu diante de Deus, não fez nenhum serviço mal prestado à sociedade ou algum desvio de recurso financeiro para o seu bolso. Para este jovem Samuel foi muito bom servir ao seu país, mas principalmente, foi muito mais agradável “[...] servir a Deus [...] cuidando em guardar os [...] preceitos [...] diante do SENHOR dos Exércitos” (Ml 3.14).

Este jovem soube aproveitar a vida ao lado do seu criador. Na sua velhice, quando as forças já não lhe permitiam mais dirigir o povo de Israel, ele toma como “[...] testemunha contra (ele mesmo) [...] perante o SENHOR e perante o seu (rei, perguntando) [...] de quem tomei o boi? De quem tomei o jumento? A quem defraudei? A quem oprimi? E das mãos de quem aceitei suborno para encobrir com ele os meus olhos? E vo-lo restituirei” (1Sm 12.3). Deve ser por este motivo que o jovem e rei Salomão escreveu dizendo que “melhor é o jovem pobre e sábio do que o rei velho e insensato, que já não se deixa admoestar” (Ec 4.13).

Diante do exposto, cada jovem presbiteriano precisa perguntar para si mesmo: “de que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a palavra (de) Deus” (Sl.119.9) e isto é o que importa para o jovem progredir.

Rev. Salvador P. Santana

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