sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Mt.26.20-25 - INDICADO.


INDICADO
Mt.26.20-25

Introd.:           São vários indicados que existem neste mundo:
            Os indicados ao Oscar, melhor jogador, indicados a perdição e os indicados para a salvação.
Nar.:    Neste texto Jesus indica aquele que estava para o trair.
Propos.:           Precisamos saber de qual indicação estamos participando.
Trans.:             O indicado está [...]
1 – Sentado à mesa.
            O indicado pode estar mais próximo do que imaginamos.
            Quando Jesus se reuniu com os seus discípulos para participar da festa dos pães Asmos (que se prolongava para a festa da Páscoa, livre do fermento, da culpa e da iniquidade que Jesus proporciona a todos seus servos quando Ele passa por cima para libertar do pecado, do jugo e da escravidão do Diabo).  
            Ao “chegou a tarde [...]”, Mt.26.20, daquela quinta-feira, mais ou menos dia 02 de abril do ano 30, Jesus se depara com aquele que fora indicado no passado e confirmado no presente ao inferno.
            [...] Jesus pôs-se à mesa (como anfitrião – oferece e paga despesa) [...]”, Mt.26.20 junto ao seu traidor, aquele que é conhecido como “[...] diabo”, Jo.6.70.
            Perceba que “[...] Jesus (estava) com os doze discípulos (aprendizes, alunos aptos para pastorear a igreja)”, Mt.26.20.
            E dentre “[...] os doze discípulos”, Mt.26.20, Judas Iscariotes, participou da festa do amor, Ágape, comunhão e da Santa Ceia para fortalecer a alma, o qual não se interessou.
            A conjunção aditiva “e [...]”, Mt.26.21, mostra que em meio a essa comunhão, a festa do amor, havia um que estava em descompasso, fora da comunhão, não interessado em viver unido.
            [...] Enquanto comiam [...]”, Mt.26.21 o cordeiro Pascal, morto para relembrar a libertação do povo do Egito e neste caso, libertar das garras do Diabo, livrar do inferno, mas no entanto, um não queria.
            [...] Enquanto comiam [...]”, Mt.26.21 as ervas amargas mergulhadas em vinagre ou água salgada para lembrar os tempos difíceis na escravidão no Egito, Judas preferiu continuar em seu erro.
            Para aquele que estava sentado à mesa, Judas Iscariotes, fingindo ser discípulo, “[...] declarou Jesus [...]”, Mt.26.21 no profundo do seu coração, no mais íntimo da sua alma, o qual estava indicado para a perdição.
            O “[...] em verdade (de) Jesus [...]”, Mt.26.21 quer dizer que a indicação é esclarecida em cada coração particularmente; apenas você e Deus conhece.
            É possível que “[...] Jesus (esteja) [...] dizendo [...]”, Mt.26.21 algo a respeito do seu pecado, da sua falta de zelo, compromisso, dedicação ao trabalho do Senhor.
            Pode ser algo mais grave de “[...] que um dentre nós [...] trairá Jesus”, Mt.26.21.
            E [...] (pelo motivo da) traição”, Mt.26.21, o destino dessa pessoa estará indicado para toda a eternidade.
            O indicado à perdição [...]
2 – Sou eu?
            A resposta de Jesus no verso anterior passou despercebida em todos os discípulos, menos em Judas Iscariotes.
            Ainda hoje há muitas palavras que “[...] não compreendemos o sentido daquilo que Jesus nos falava”, Jo.10.6.
            E eles [...]”, Mt.26.22, os discípulos e nós, não podemos desistir de servir a Jesus só pelo fato de não entender certas verdades ou respostas do Mestre.
            Mas, aqueles discípulos ficaram “[...] muitíssimo contristados (aflição, mágoa, tristeza) [...]”, Mt.26.22, pelo fato de pensar de serem eles o traidor.
            Por este motivo “[...] começaram um por um [...]”, Mt.26.22 fazer uma introspecção, olhar para dentro de si para saber sobre a real situação espiritual.
            Eu e você precisamos “[...] perguntar a Jesus [...]”, Mt.26.22 a respeito da nossa situação espiritual, do verdadeiro relacionamento com Deus.
            Pergunte a Deus: “[...] Porventura, sou eu, Senhor?”, Mt.26.22.
            [...] Sou eu, Senhor [...]”, Mt.26.22, culpado da situação espiritual decadente da igreja?
            [...] Sou eu, Senhor [...]”, Mt.26.22, responsável pelo relacionamento truncado dentro de casa?
            [...] Sou eu, Senhor [...]”, Mt.26.22, acusado do mau testemunho no meio dessa sociedade?
            [...] Sou eu, Senhor [...]”, Mt.26.22, o grande vilão e o maior traidor após participar da Santa Ceia?
            Em muitos casos posso responder que “[...] sou eu, Senhor [...]”, Mt.26.22, o responsável por muitas tragédias em minha vida espiritual – falta oração, leitura bíblica, dedicação a Deus.
            O indicado [...]
3 – É apontado por Jesus.     
            Precisamos imaginar quando, no Dia final, “e ele (Jesus nos) responder [...]”, Mt.26.23 a respeito do nosso futuro ou indicação para a eternidade.
            Sim, naquele dia “muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno”, Dn.12.2.
            Como que, numa alusão ao destino eterno, “[...] Jesus responderá [...] (sobre) o que mete com (Ele) a mão no prato [...]”, Mt.26.23 da confraternização, da amizade, da ceia, do amor ágape, da participação nos cultos, nas orações.
            A “[...] resposta [...] (mais trágica de todos os tempos:) esse me trairá (futuro ou no passado) esse me traiu”, Mt.26.23.
            O indicado à eternidade precisa saber [...]
4 – Da sua tristeza.
            A tristeza, ou “o [...] ai [...]”, Mt.26.24, desse homem perdido, está encravado em sua vida “porque o seu coração maquina violência, e os seus lábios falam para o mal”, Pv.24.2.
            Devido essa maldade em nossos corações, “o Filho do Homem vai [...]”, Mt.26.24, no sentido de enfrentar a prisão, o sofrimento, a cruz e a morte.
            Mas veja que o próprio “[...] Filho do homem (já estava predeterminado a esse sofrimento porque é) como está escrito a seu respeito [...]”, Mt.26.24: “Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado [...] e a vontade do SENHOR prosperará [...]”, Is.53.10.
            O problema ou sofrimento maior não foi para Jesus, “[...] mas (o) ai (tristeza, preocupação, pesar é) daquele [...]”, Mt.26.24 que se enreda pela estrada do pecado, do caminho do erro e da perdição.
            O “[...] ai (pesar, tristeza, sofrimento é) daquele por intermédio de quem o Filho do Homem está sendo traído! [...]”, Mt.26.24, por este motivo, precisamos analisar a nossa vida espiritual.
            A sugestão de Jesus é que “[...] melhor lhe fora não haver nascido!”, Mt.26.24, indicando assim o destino adverso de um pecador.
            Mas, como havia nascido, a sua tristeza maior acontecerá no último Dia, quando Cristo voltar para resgatar a sua igreja.
            Faça um autoexame da sua vida espiritual.
            O indicado [...]
Conclusão:      Conhece a si mesmo.
            É tola a resposta de muitas pessoas dizerem que somente Deus é quem sabe sobre o seu futuro a respeito da salvação.    Então, (assim como) Judas, que o traía [...]”, Mt.26.25, cada um de nós tem a percepção do seu próprio erro, mesmo porque, “[...] Deus [...] pôs a eternidade no coração do homem [...]”, Ec.3.11.
            Por este motivo que eu, você e “[...] Judas [...] perguntamos: Acaso, sou eu, Mestre (que pecou, transgrediu, rejeitou, abandonou o Senhor)? [...]”, Mt.26.25.
            A “[...] resposta (de) Jesus (ainda vale para os nossos dias): Tu o disseste”, Mt.26.25, você sabe dos seus próprios erros.
            Busque e invista na indicação da sua alma para a eternidade com Deus!

            Rev. Salvador P. Santana

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