segunda-feira, 30 de setembro de 2013

O CONTEXTO DA ALIANÇA, Ef.1.4,5

O CONTEXTO DA ALIANÇA, Ef.1.4,5 – A Comunidade da Aliança.

Introdução.
            O nosso relacionamento com Deus é pessoal e individual, mas quando esse relacionamento se estabelece, somos imediatamente colocados em comunidades com os outros que gozam do mesmo relacionamento.
            A aliança é representativa em Adão de toda a humanidade, e a “[...] ofensa [...] por meio [...] (dele) só, reinou a morte [...] (por este motivo) por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação [...]”, Rm.5.17,18.
            Jesus Cristo é o representante dos eleitos, daí, “[...] recebemos muito mais [...] a abundância da graça e o dom (presente) da justiça (para) reinar em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo [...] por [...] (esse) ato de justiça (de Jesus), veio a graça sobre todos os homens para a justificação (perdoa a culpa) que dá vida”, Rm.5.17,18.
            A representatividade é vista também quando Deus fala que a partir de Abraão, Deus “[...] faria uma grande nação [...]”, Gn.12.2.
            E através “[...] de Jesus, o povo (de) Deus [...] (será) salvo dos (seus) pecados [...]”, Mt.1.21.
            Todos nós somos representados, mas cada “[...] alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai, a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este”, Ez.18.20.
            Ao mesmo tempo em que somos individuais, devemos pertencer a essa comunidade que adora a Deus.
            Teve um “[...] tempo (em que) estávamos sem Cristo [...] estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus [...] fomos aproximados pelo sangue de Cristo [...] (desde então) somos da família de Deus”, Ef.2.12,13,19.
1 – A entrada para a comunidade da aliança.
            O plano de adoção de Deus nasceu em “[...] Jesus Cristo antes da fundação do mundo [...]”, Ef.1.4.
            Em nós “[...] não habita bem nenhum [...]”, Rm.7.18 para merecer ser escolhido por Deus para fazer parte da família de Deus.
            Breve Catecismo: “Adoção é um ato livre da graça de Deus, pelo qual somos recebidos no número dos filhos de Deus, e temos direito a todos os seus privilégios”.
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            Confissão de Fé: “A todos os que são justificados, Deus se digna fazer participantes da graça da adoção em seu único filho Jesus Cristo e por ele. Por essa graça, eles são recebidos no número e gozam a liberdade e os privilégios dos filhos de Deus, têm sobre si o nome dele, e recebem o Espírito de adoção, têm acesso, com ousadia, ao trono da graça, e são habilitados a clamar ‘Abba, Pai’; são tratados com piedade, protegidos, providos e corrigidos por ele, como por um pai; nunca, porém, abandonados, mas selados para o dia da redenção, e recebem as promessas como herdeiros da eterna salvação”.
            A comunidade da aliança é o local onde os filhos de Deus “celebram [...] as [...] maravilhas [...] (do) SENHOR [...]”, Sl.89.5.
            A partir do momento em que Deus nos “[...] recebe [...] (como) sendo feitos filhos de Deus [...]”, Jo.1.12, temos a responsabilidade de manter, nutrir e cultivar uma vida comunitária que pode evidenciar a nossa adoção.
            Por este motivo devemos “[...] amar os nossos inimigos [...]”, Mt.5.44 ainda que eles estejam frequentando a igreja.
2 – A comunidade da aliança no Antigo Testamento.
            O mundo não tem dado muito valor para a família tradicional, mas desde o início do mundo o Senhor Deus a valoriza.
            O tratamento que Abraão recebeu de Deus foi de “[...] fazer (dele) uma grande nação (família) [...] abençoando-o [...] (e) engrandecendo o nome (mas para ser concretizado, Abraão devia) ser [...] uma bênção! (a partir de então, Deus) abençoa os que te abençoam e amaldiçoa os que te amaldiçoam [...]”, Gn.12.2,3.
            O Israel do Antigo Testamento é a imagem física da realidade espiritual da igreja.
            As histórias e as celebrações do Antigo
Testamento nos ensinam a respeito do modo pactual de vida.
            “[...] Deus (fez um pacto com) [...] Abraão [...] (o qual devia) guardar [...] Abraão e a sua descendência [...] a aliança [...] (era a seguinte:) todo macho [...] seria circuncidado [...] (esse era o) sinal de aliança entre Deus e (o seu povo. Ficou estabelecido pelo próprio Deus que todo menino de) [...] oito dias seria circuncidado [...] tanto o escravo nascido em casa como o comprado [...] (este pacto entre Deus e o seu povo garantiu uma) [...] aliança perpétua (eternidade e todo aquele que fosse) [...] incircunciso, que não fosse circuncidado na carne do prepúcio, essa vida seria eliminada do seu povo; quebrou a aliança (com) Deus”, Gn.17.9-14.
            A partir da ressurreição de Jesus Cristo, o sinal é o “[...] batismo em nome de Jesus Cristo para remissão dos [...] pecados (mas, deve ser antecedido pelo) arrependimento [...]”, At.2.38.
            O batismo deve acontecer após ter “[...] ouvido a palavra da verdade, o evangelho da [...] salvação [...] crê (em Jesus) [...] (para ser) selado com o Santo Espírito da promessa”, Ef.1.13.
            A celebração da páscoa marcou o tempo da libertação do povo da escravidão do Egito.
            “[...] A [...] congregação de Israel [...] (devia) tomar [...] um cordeiro para cada família. Mas, se a família fosse pequena para um cordeiro, então, convidaria ele o seu vizinho mais próximo, conforme o número das almas [...]”, Ex.12.3,4.
            Nesse tipo de celebração Deus deu oportunidade para o povo de Israel participar na coletividade da adoração.
            Após a ressurreição, Jesus “[...] Cristo [...] (é o) nosso Cordeiro pascal [...] (que) foi imolado”, 1Co.5.7 em nosso lugar.
            O modo de a igreja comemorar a libertação do pecado em nossos dias é quando “[...] nos reunimos no mesmo lugar [...] (para) comer a ceia do Senhor [...]”, 1Co.11.20, por este motivo devemos “examinar [...] a (nós) [...] mesmo, e, assim, comer do pão, e beber do cálice;”, 1Co.11.28.
            Partiu do próprio “[...] Deus [...] escolher (o povo de Israel), para que lhe fosse o seu povo próprio, de todos os povos que havia sobre a terra”, Dt.7.6.
            No deserto, “[...] a glória do SENHOR enchia o tabernáculo”, Ex.40.34.
            A presença de Deus se fazia através da “[...] tenda da congregação, porque a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do SENHOR enchia o tabernáculo”, Ex.40.35.
            O templo substituiu o tabernáculo após a construção feita por “[...] Salomão (que) [...] orou (no dia da inauguração) [...] e a glória do SENHOR encheu a casa”, 2Cr.7.1.
            Em nossos dias não precisamos nem do tabernáculo e nem do templo, “[...] o nosso corpo é santuário do Espírito Santo [...]”, 1Co.6.19, eis o motivo de Jesus falar “[...] que está conosco todos os dias até à consumação do século”, Mt.28.20.
            A promessa de Deus continua a mesma de “[...] escolher e santificar esta casa (o meu coração), para que nela esteja o nome (de) Deus perpetuamente [...]”, 2Cr.7.16.
            Todos nós temos a responsabilidade de “[...] andar diante de Deus [...] fazer segundo tudo o que Ele ordena, e guardar os seus estatutos e os seus juízos,”, 2Cr.7.17.
3 – A comunidade da aliança no Novo Testamento.
            O Novo Testamento é o cumprimento da promessa feito no Antigo Testamento.
            O Novo Testamento fala sobre a nossa redenção pessoal e ensina a respeito da nossa identidade corporativa.
            O que nos identifica na comunidade da aliança é o “novo mandamento (que) Jesus nos dá: que nos amemos uns aos outros; assim como Jesus nos amou, que também nos amemos uns aos outros (é a partir desse estágio espiritual que) [...] todos conhecerão que somos discípulos (de) Jesus: se tivermos amor uns aos outros”, Jo.13.34,35.
            Para fazer parte da nova comunidade é preciso “[...] arrependimento [...] ser batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos [...] pecados, e receber o dom do Espírito Santo”, At.2.38.
            O modo de vida na comunidade da igreja primitiva deve nos impulsionar a buscar “[...] perseverança na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”, At.2.42.
            Quando vivemos para “louvar a Deus [...] contamos com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, o Senhor (vai) acrescentar, dia a dia, os que (vão) [...] sendo salvos”, At.2.47.
            Precisamos aprender a fazer parte “[...] da família de Deus”, Ef.2.19.
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            Para aprender é necessário passar por “[...] grandes lutas [...] (para) ter [...]convicção do entendimento, para compreender [...] o mistério de Deus [...]”, Cl.2.1,2.
            A comunidade do Novo Testamento vive do “[...] exemplo (deixado por) Jesus, para que, como Ele nos fez, façamos nós também”, Jo.13.15.
            Jesus deixou o exemplo de “amar cordialmente uns aos outros com amor fraternal (amor de irmãos) [...]”, Rm.12.10.
            Esse amor deve ser de “[...] uns para com os outros benigno (manejável, gentil, agradável), compassivo (pena, dó), perdoando uns aos outros, como também Deus, em Cristo, nos perdoou”, Ef.4.32.
            A comunidade necessita “[...] exortar (aconselhar, animar, encorajar) mutuamente cada dia [...]”, Hb.3.13 e “[...] orar uns pelos outros [...]”, Tg.5.16.
            O homem não consegue cumprir com essas regras, Deus, através do “[...] Espírito (nos faz produzir o) fruto [...]: amor, alegria, paz, longanimidade (paciência), benignidade (misericórdia), bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio [...]”, Gl.5.22,23.
            Fazemos parte da comunidade do Novo Testamento porque “[...] somos (uma) raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamar as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; nós, sim, que, antes, não éramos povo, mas, agora, somos povo de Deus, que não tínhamos alcançado misericórdia, mas, agora, alcançamos misericórdia”, 1Pe.2.9,10.

Conclusão:     Todos nós fomos “[...] escolhidos [...] para sermos santos e irrepreensíveis [...]”, Ef.1.4.



            Meditação:      Preciso preservar a unidade da comunidade porque eu sou “[...] predestinado para Deus, para a adoção de filho, por meio de Jesus Cristo, segundo [...] (a) sua vontade”, Ef.1.5.



            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana da Revista da Escola Dominical Nossa Fé – O lar segundo Deus - CCC

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