O CONTEXTO DA ALIANÇA, Ef.1.4,5
– A Comunidade da Aliança.
Introdução.
O nosso relacionamento com Deus é
pessoal e individual, mas quando esse relacionamento se estabelece, somos
imediatamente colocados em comunidades com os outros que gozam do mesmo
relacionamento.
A aliança é representativa em Adão de
toda a humanidade, e a “[...] ofensa [...] por meio [...] (dele) só, reinou
a morte [...] (por este motivo) por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os
homens para condenação [...]”,
Rm.5.17,18.
Jesus Cristo é o representante dos
eleitos, daí, “[...]
recebemos muito mais [...] a abundância da graça e o dom (presente) da justiça
(para) reinar em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo [...] por [...]
(esse) ato de justiça (de Jesus), veio a graça sobre todos os homens para a
justificação (perdoa a culpa) que dá vida”, Rm.5.17,18.
A representatividade é vista também
quando Deus fala que a partir de Abraão, Deus “[...] faria uma grande nação [...]”, Gn.12.2.
E através “[...] de Jesus, o
povo (de) Deus [...] (será) salvo dos (seus) pecados [...]”, Mt.1.21.
Todos nós somos representados, mas
cada “[...]
alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o
pai, a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a
perversidade do perverso cairá sobre este”, Ez.18.20.
Ao mesmo tempo em que somos
individuais, devemos pertencer a essa comunidade que adora a Deus.
Teve um “[...] tempo (em que)
estávamos sem Cristo [...] estranhos às alianças da promessa, não tendo
esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus [...] fomos
aproximados pelo sangue de Cristo [...] (desde então) somos da família de Deus”, Ef.2.12,13,19.
1 – A entrada para a comunidade da aliança.
O plano de adoção de Deus nasceu em “[...] Jesus Cristo antes
da fundação do mundo [...]”,
Ef.1.4.
Em nós “[...] não habita
bem nenhum [...]”, Rm.7.18 para merecer
ser escolhido por Deus para fazer parte da família de Deus.
Breve Catecismo: “Adoção é um ato
livre da graça de Deus, pelo qual somos recebidos no número dos filhos de Deus,
e temos direito a todos os seus privilégios”.
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Confissão de Fé: “A todos os que são
justificados, Deus se digna fazer participantes da graça da adoção em seu único
filho Jesus Cristo e por ele. Por essa graça, eles são recebidos no número e
gozam a liberdade e os privilégios dos filhos de Deus, têm sobre si o nome
dele, e recebem o Espírito de adoção, têm acesso, com ousadia, ao trono da
graça, e são habilitados a clamar ‘Abba, Pai’; são tratados com piedade,
protegidos, providos e corrigidos por ele, como por um pai; nunca, porém,
abandonados, mas selados para o dia da redenção, e recebem as promessas como
herdeiros da eterna salvação”.
A comunidade da aliança é o local
onde os filhos de Deus “celebram [...] as [...] maravilhas [...] (do) SENHOR
[...]”, Sl.89.5.
A partir do momento em que Deus nos “[...] recebe [...] (como)
sendo feitos filhos de Deus [...]”,
Jo.1.12, temos a responsabilidade de manter, nutrir e cultivar uma vida comunitária
que pode evidenciar a nossa adoção.
Por este motivo devemos “[...] amar os nossos
inimigos [...]”, Mt.5.44 ainda
que eles estejam frequentando a igreja.
2 – A comunidade da aliança no Antigo
Testamento.
O mundo não tem dado muito valor
para a família tradicional, mas desde o início do mundo o Senhor Deus a valoriza.
O tratamento que Abraão recebeu de
Deus foi de “[...]
fazer (dele) uma grande nação (família) [...] abençoando-o [...] (e) engrandecendo
o nome (mas para ser concretizado, Abraão devia) ser [...] uma bênção! (a
partir de então, Deus) abençoa os que te abençoam e amaldiçoa os que te
amaldiçoam [...]”, Gn.12.2,3.
O Israel do Antigo Testamento é a
imagem física da realidade espiritual da igreja.
As histórias e as celebrações do
Antigo
Testamento nos ensinam a respeito do modo pactual de vida.
Testamento nos ensinam a respeito do modo pactual de vida.
“[...] Deus (fez um pacto com) [...] Abraão
[...] (o qual devia) guardar [...] Abraão e a sua descendência [...] a aliança
[...] (era a seguinte:) todo macho [...] seria circuncidado [...] (esse era o) sinal
de aliança entre Deus e (o seu povo. Ficou estabelecido pelo próprio Deus que
todo menino de) [...] oito dias seria circuncidado [...] tanto o escravo
nascido em casa como o comprado [...] (este pacto entre Deus e o seu povo
garantiu uma) [...] aliança perpétua (eternidade e todo aquele que fosse) [...]
incircunciso, que não fosse circuncidado na carne do prepúcio, essa vida seria
eliminada do seu povo; quebrou a aliança (com) Deus”, Gn.17.9-14.
A partir da ressurreição de Jesus
Cristo, o sinal é o “[...] batismo em nome de Jesus Cristo para remissão dos [...]
pecados (mas, deve ser antecedido pelo) arrependimento [...]”, At.2.38.
O batismo deve acontecer após ter “[...] ouvido a
palavra da verdade, o evangelho da [...] salvação [...] crê (em Jesus) [...]
(para ser) selado com o Santo Espírito da promessa”, Ef.1.13.
A celebração da páscoa marcou o
tempo da libertação do povo da escravidão do Egito.
“[...] A [...] congregação de Israel [...]
(devia) tomar [...] um cordeiro para cada família. Mas, se a família fosse
pequena para um cordeiro, então, convidaria ele o seu vizinho mais próximo,
conforme o número das almas [...]”,
Ex.12.3,4.
Nesse tipo de celebração Deus deu
oportunidade para o povo de Israel participar na coletividade da adoração.
Após a ressurreição, Jesus “[...] Cristo [...]
(é o) nosso Cordeiro pascal [...] (que) foi imolado”, 1Co.5.7 em nosso lugar.
O modo de a igreja comemorar a
libertação do pecado em nossos dias é quando “[...] nos reunimos no mesmo lugar [...] (para)
comer a ceia do Senhor [...]”,
1Co.11.20, por este motivo devemos “examinar [...] a (nós) [...] mesmo, e, assim,
comer do pão, e beber do cálice;”,
1Co.11.28.
Partiu do próprio “[...] Deus [...]
escolher (o povo de Israel), para que lhe fosse o seu povo próprio, de todos os
povos que havia sobre a terra”,
Dt.7.6.
No deserto, “[...] a glória do
SENHOR enchia o tabernáculo”,
Ex.40.34.
A presença de Deus se fazia através da
“[...]
tenda da congregação, porque a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do SENHOR
enchia o tabernáculo”, Ex.40.35.
O templo substituiu o tabernáculo
após a construção feita por “[...] Salomão (que) [...] orou (no dia da
inauguração) [...] e a glória do SENHOR encheu a casa”, 2Cr.7.1.
Em nossos dias não precisamos nem do
tabernáculo e nem do templo, “[...] o nosso corpo é santuário do Espírito Santo
[...]”, 1Co.6.19, eis o motivo
de Jesus falar “[...]
que está conosco todos os dias até à consumação do século”, Mt.28.20.
A promessa de Deus continua a mesma
de “[...]
escolher e santificar esta casa (o meu coração), para que nela esteja o nome (de)
Deus perpetuamente [...]”,
2Cr.7.16.
Todos nós temos a responsabilidade
de “[...]
andar diante de Deus [...] fazer segundo tudo o que Ele ordena, e guardar os seus
estatutos e os seus juízos,”,
2Cr.7.17.
3 – A comunidade da aliança no Novo Testamento.
O Novo Testamento é o cumprimento da
promessa feito no Antigo Testamento.
O Novo Testamento fala sobre a nossa
redenção pessoal e ensina a respeito da nossa identidade corporativa.
O que nos identifica na comunidade
da aliança é o “novo
mandamento (que) Jesus nos dá: que nos amemos uns aos outros; assim como Jesus
nos amou, que também nos amemos uns aos outros (é a partir desse estágio
espiritual que) [...] todos conhecerão que somos discípulos (de) Jesus: se
tivermos amor uns aos outros”,
Jo.13.34,35.
Para fazer parte da nova comunidade
é preciso “[...]
arrependimento [...] ser batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos [...]
pecados, e receber o dom do Espírito Santo”, At.2.38.
O modo de vida na comunidade da
igreja primitiva deve nos impulsionar a buscar “[...] perseverança na doutrina dos apóstolos
e na comunhão, no partir do pão e nas orações”, At.2.42.
Quando vivemos para “louvar a Deus [...]
contamos com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, o Senhor (vai) acrescentar,
dia a dia, os que (vão) [...] sendo salvos”, At.2.47.
Precisamos aprender a fazer parte “[...] da família de
Deus”, Ef.2.19.
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Para aprender é necessário passar
por “[...]
grandes lutas [...] (para) ter [...]convicção do entendimento, para compreender
[...] o mistério de Deus [...]”,
Cl.2.1,2.
A comunidade do Novo Testamento vive
do “[...]
exemplo (deixado por) Jesus, para que, como Ele nos fez, façamos nós também”, Jo.13.15.
Jesus deixou o exemplo de “amar cordialmente
uns aos outros com amor fraternal (amor de irmãos) [...]”, Rm.12.10.
Esse amor deve ser de “[...] uns para com
os outros benigno (manejável, gentil, agradável), compassivo (pena, dó),
perdoando uns aos outros, como também Deus, em Cristo, nos perdoou”, Ef.4.32.
A comunidade necessita “[...] exortar
(aconselhar, animar, encorajar) mutuamente cada dia [...]”, Hb.3.13 e “[...] orar uns pelos outros [...]”, Tg.5.16.
O homem não consegue cumprir com
essas regras, Deus, através do “[...] Espírito (nos faz produzir o) fruto [...]:
amor, alegria, paz, longanimidade (paciência), benignidade (misericórdia),
bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio [...]”, Gl.5.22,23.
Fazemos parte da comunidade do Novo
Testamento porque “[...] somos (uma) raça eleita, sacerdócio real, nação santa,
povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamar as virtudes daquele
que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; nós, sim, que, antes, não
éramos povo, mas, agora, somos povo de Deus, que não tínhamos alcançado
misericórdia, mas, agora, alcançamos misericórdia”, 1Pe.2.9,10.
Conclusão: Todos
nós fomos “[...]
escolhidos [...] para sermos santos e irrepreensíveis [...]”, Ef.1.4.
Meditação: Preciso preservar a unidade da comunidade
porque eu sou “[...]
predestinado para Deus, para a adoção de filho, por meio de Jesus Cristo,
segundo [...] (a) sua vontade”,
Ef.1.5.
Adaptado pelo Rev. Salvador P.
Santana da Revista da Escola Dominical Nossa Fé – O lar segundo Deus - CCC
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