IN-DEPENDÊNCIA
OU MORTE
Um pouco de história. Segundo o
site: www.projetoplin.com.br, vídeo aula sobre a
Independência do Brasil, não houve nada de independência. D. Pedro,
Príncipe Regente do Brasil, assumiu uma dívida com a Inglaterra de dois milhões
de libras esterlinas que serviu para pagar Portugal para deixar o Brasil em
berço esplêndido. A elite da época pediu para que D. Pedro ficasse no Brasil. A
famosa frase: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou
pronto. Digam ao povo que fico!”, demonstra que D. Pedro não estava preocupado
com as terras que manavam ouro. O futuro rei não queria se submeter ao
parlamento Português como o seu pai, D. João, que fora destituído de poderes.
Dia 06 de setembro, concretizou a transação com a Inglaterra. Dia 07 de
setembro de 1822, proclamou a Independência. O quadro é surreal. D. Pedro
ordenou que fosse pintado. Não houve a representação popular, mas sim da elite.
Estavam presentes os Dragões da Coroa e eles ainda não existiam.
Há sim, outra Independência, não
surreal, mas verdadeira. Ela não é contada por homens, mas declarada na
eternidade pelo próprio Deus. É tão maravilhosa essa Independência oferecida ao
homem que foi segundo “[...] a própria determinação (de Deus) e (da Sua) graça
que [...] foi dada (ao homem) em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos” (2Tm
1.9).
Desse modo dá até para entender que
o homem não precisa de Deus. Isso não é verdade. Houve um tempo em que “todos
se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem
sequer um” (Sl 53.3). Este fato aconteceu “[...] no dia em que (o homem e sua
mulher) comeram da árvore do conhecimento do bem e do mal [...] (o resultado
foi a) morte” (Gn 2.17).
A partir de então, “[...] todos
[...] estavam debaixo do pecado” (Rm 3.9), “[...] andando [...] segundo as
inclinações da [...] carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e
eram, por natureza, filhos da ira [...]” (Ef 2.3). Filhos da ira subtende-se
que estão sujeitos ao castigo de Deus. É por este motivo que “todos [...]
andavam desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho [...]” (Is
53.6), sem direção, sem controle, sem domínio de si, sem vida. Verdade é que
todos os homens estavam dependentes, mas não de Deus.
Essa dependência é pior que qualquer
dependência química, pois ela é espiritual. É aquele “[...] jugo de escravidão”
(Gl 5.1). Isto acontece porque “[...] todo o que comete pecado é escravo do
pecado” (Jo 8.34), portanto, “aquele que pratica o pecado procede do diabo,
porque o diabo vive pecando desde o princípio [...]” (1Jo 3.8).
Não é fácil para o homem sair da
dependência do poder maligno. Se ele não for auxiliado, transformado, alcançado
por Aquele que “[...] a si mesmo se deu em resgate por todos [...]” (1Tm 2.6),
este homem pecador continuará sendo atormentado pelo poder do inimigo. Existe
apenas um, Jesus Cristo, “[...] o Senhor (que) é fiel; ele [...] (pode)
confirmar e guardar (quem Ele queira) do Maligno” (2Ts 3.3), daí sim, este
homem será totalmente In-dependente, “[...] pois quem fez a promessa é fiel”
(Hb 10.23) para que este homem se “[...] considere morto para o pecado, mas
vivo para Deus, em Cristo Jesus” (Rm 6.11).
Rev. Salvador P. Santana
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