EM NOME DE
DEUS,
Ex.20.7.
Introdução
A
finalidade do terceiro mandamento é afirmar a santidade de Deus.
Não
podemos profaná-Lo e nem tratá-Lo irreverentemente.
Não se
deve pensar em Deus ou em seus mistérios sem a devida sobriedade e reverência.
Na Bíblia,
o nome está intimamente ligado à pessoa, indicando o seu próprio caráter, ou
ainda denotando a posição e função de quem traz o nome.
É preciso
“guardar diante (de)
Deus, e ouvir a sua voz, e não (nos) rebelarmos contra ele, porque não perdoará
a nossa transgressão [...]”, Ex 23.21.
O terceiro
mandamento nos diz que quando nos lembramos do nome de Deus, devemos
preparar-nos para render-lhe culto porque as verdades que sabemos sobre Ele são
despertadas quando pronunciamos o seu nome.
O valor do terceiro mandamento
No Antigo Testamento o castigo para o mau uso do nome de
Deus era o apedrejamento.
Todo “aquele que blasfemasse (dizer
palavras ofensivas) o nome do SENHOR será morto; toda a congregação o
apedrejará; tanto o estrangeiro como o natural, blasfemando o nome do SENHOR,
será morto”, Lv.24.16.
Percebe-se
que essa proibição estava ligada ao juramento falso, que era usar o nome de
Deus para atestar uma declaração mentirosa, logo, “nem (podemos) jurar falso pelo [...]
nome (de) Deus, pois profanaremos (sujar, manchar, desrespeitar) o nome do nosso
Deus [...]”, Lv.19.12.
Por que não tomar o nome de Deus em vão?
É simples. “Porque [...] o seu nome [...]
(é) maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”, Is.9.6;
Acima de todos nós, “[...] o seu nome é santo e
tremendo”, Sl.111.9;
Algo que deve estar em nosso coração
é “[...] temer
este nome glorioso e terrível, o SENHOR, nosso Deus”, Dt.28.58;
É preciso saber que “pela fé em o nome de Jesus [...]
(Ele pode) dá a [...] (qualquer um) saúde perfeita [...]”, At.3.16.
Deus requer de nós uma postura de
adoração para “não
tomar o nome do SENHOR, nosso Deus, em vão (sem respeito) [...]”, Ex.20.7.
1 – O que significa “[...]
tomar o nome do SENHOR [...] em vão (?) [...]”, Ex.20.7.
Quando
o homem “[...] furta [...] mente [...] usa de falsidade cada
um com o seu próximo [...] jura falso pelo nome (de) Deus, (na verdade ele
está) [...] profanando (suja, mancha, desrespeita) o nome do nosso Deus [...]”, Lv.19.11,12.
“[...] O
nome do SENHOR [...] (é) tomado em vão [...] porque o SENHOR [...]”, Ex.20.7 é a única
testemunha entre as duas pessoas; aquele que prejudica e o prejudicado.
Por
este motivo devemos tomar cuidado quando “[...] juramos pela vida do
SENHOR, (quando fazemos isso) em verdade, (fazemos) em juízo e em justiça,
então, nele serão benditas as nações e nele se glorificarão (honrar)”, Jr.4.2.
Qual
é o seu Deus? O nosso “[...] Deus [...] (deve ser) o SENHOR, que
criou os céus e os estendeu, formou a terra e a tudo quanto produz; que dá
fôlego de vida ao povo que nela está e o espírito aos que andam nela”, Is.42.5.
Quando
o Judeu falava: “[...] Tão certo como vive Deus [...]”, 2Sm.2.27, ele declarava e
confirmava em seu coração a existência de Deus.
Quando
o neófito fala que irá cumprir com os seus deveres diante da igreja e não
cumpre, ele está “[...] tomando o nome do SENHOR, nosso Deus, em vão [...]”, Ex.20.7.
Tudo
que se relaciona a Deus, o Seu nome, a Sua Palavra, os atributos (qualidade),
títulos, devemos usar de forma reverente em nossos pensamentos, meditações,
palavras e escritos.
2 – Por que “[...] o nome do SENHOR, nosso Deus [...] (não pode
ser) tomado em vão (?) [...]”, Ex.20.7.
O
verbo “[...] tomar [...]”, Ex.20.7 tem o sentido de: Levantar,
erguer, carregar, levar, suportar, sustentar, aguentar, exaltar, desejar.
Ora,
se nós fizemos a opção por servir e “amar,
pois, o Senhor, nosso Deus, de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de
todo o nosso entendimento e de toda a nossa força”, Mc.12.30, precisamos nos
esforçar para “não
tomar o nome do SENHOR, nosso Deus, em vão [...]”, Ex.20.7.
O
motivo é exposto pelo próprio “[...] SENHOR, nosso Deus [...] porque o SENHOR não
terá por inocente o que tomar o seu nome em vão (sem respeito)”, Ex.20.7.
Não
importa se você é analfabeto ou universitário, o importante é que ninguém pode
“[...] tomar o nome do SENHOR, nosso Deus, em vão [...]”, Ex.20.7.
Isto
quer dizer que nas piadas, nas religiões e nas doutrinas, “[...] o
nome do SENHOR, nosso Deus, (não pode ser) tomado em vão [...]”, Ex.20.7.
Até
mesmo aquele que “[...] murmura (voz baixa) contra (os servos de Deus)
[...] dizendo: Tomara tivéssemos morrido [...] neste deserto [...] (a resposta
de Deus é que) nenhum dos homens que, tendo visto a minha glória e os prodígios
que fiz [...] todavia, me puseram à prova já dez vezes e não obedeceram à minha
voz, nenhum deles verá a terra que, com juramento, prometi a seus pais, sim,
nenhum daqueles que me desprezaram a verá”, Nm.14.2,22,23.
A
má interpretação da Palavra de Deus e a aplicação errônea é sinal de que “[...]
tomou o nome do SENHOR, nosso Deus, em vão [...]”, Ex.20.7.
“[...] O
SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão”, Ex.20.7, por este motivo,
quando estivermos “[...] orando, não (devemos) usar de vãs
repetições [...] presumindo que pelo nosso muito falar seremos ouvidos”, Mt.6.7.
Até
mesmo o “[...] envergonhar-se de Jesus e das suas palavras,
também o Filho do Homem se envergonhará [...] (de nós), quando vier na glória
de seu Pai com os santos anjos”, Mc.8.38.
“Não (devo)
tomar o nome do SENHOR, nosso Deus, em vão [...]”, Ex.20.7, porque “o
SENHOR é Deus zeloso e vingador, o SENHOR é vingador e cheio de ira; o SENHOR
toma vingança contra os seus adversários e reserva indignação para os seus
inimigos. O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em poder e jamais inocenta o
culpado [...]”,
Na.1.2,3.
“Não
(podemos ficar) [...] enganados: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem
semear, isso também ceifará”, Gl.6.7.
“Não (podemos)
tomar o nome do SENHOR, nosso Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por
inocente o que tomar o seu nome em vão”, Ex.20.7, isto é falado porque o próprio “[...]
Deus diz ao ímpio: De que te serve repetires os meus preceitos e teres nos
lábios a minha aliança, uma vez que aborreces a disciplina e rejeitas as minhas
palavras? Se vês um ladrão, tu te comprazes nele e aos adúlteros te associas. Soltas
a boca para o mal, e a tua língua trama enganos. Sentas-te para falar contra
teu irmão e difamas o filho de tua mãe. Tens feito estas coisas, e eu me calei;
pensavas que eu era teu igual; mas eu te arguirei (examinar por meio de
perguntas, acusar, censurar, condenar) e porei tudo à tua vista”, Sl.50.16-21.
Devemos
saber que “[...] o nosso Deus é fogo consumidor”, Hb.12.29.
3 – Como
podemos honrar o nome de Deus?
O
primeiro passo é “[...] não andar no conselho dos ímpios, não se deter no
caminho dos pecadores, nem se assentar na roda dos escarnecedores”, Sl.1.1.
“[...]
Nos abster das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma, manter exemplar
o nosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra nós
outros como de malfeitores, observando-nos em nossas boas obras, glorifiquem a
Deus no dia da visitação”, 1Pe.2.11,12.
“Portar-nos
com sabedoria para com os que são de fora; aproveitar as oportunidades. A nossa
palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saber como devemos
responder a cada um”, Cl.4.5,6.
Deixar
“[...] a nossa luz brilhar diante dos homens, para que vejam as nossas
boas obras e glorifiquem a nosso Pai que está nos céus”, Mt.5.16.
Conclusão: Se viver e falar de acordo com o querer de Deus, não estará “[...]
tomando o nome do SENHOR, nosso Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por
inocente o que tomar o seu nome em vão”, Ex.20.7.
Quando
você usa o nome de Deus para qualquer coisa, você está honrando ou “[...]
tomando o nome do SENHOR, nosso Deus, em vão [...] (fique sabendo que) o SENHOR
não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão”, Ex.20.7.
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