O LÍDER E A PRÁTICA,
2Tm.4.1-8.
Introdução.
Antes da
mensagem de Paulo, Jesus falou para os seus discípulos sobre o dever de cada um
“[...] ir por todo o mundo e pregar o
evangelho a toda criatura”, Mc.16.15.
Talvez,
pelo andamento do processo criminal em Roma, Paulo sabia que “[...] o tempo da sua partida [...] (estava) chegando”,
2Tm.4.6.
Preocupado com o estado de urgência
da evangelização, Paulo faz uma “conjuração
(implora a) Timóteo [...]”, 2Tm.4.1 para continuar com essa obra.
Ao cobrar
a prática do aprendizado, Paulo recorda que “[...]
Deus e Cristo Jesus [...] há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e
pelo seu reino”, 2Tm.4.1 – todos nós somos responsáveis pela
evangelização e o evangelizado precisa saber dessa verdade.
A
insistência de Paulo ainda prevalece em nossos dias para “pregar a palavra [...]”, 2Tm.4.2 com
urgência, pois “[...] o mundo passa,
bem como a sua concupiscência (forte e contínuo desejo) [...] (mas) aquele,
porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente”, 1Jo.2.17.
Paulo já
havia avisado que “[...] nos últimos
dias, sobreviriam tempos difíceis”, 2Tm.3.1, por isso devemos “[...] estar prontos (para) [...] anunciar o
evangelho [...]”, Rm.1.15.
Este
mundo mau só pode ser transformado depois que o homem “[...] conhecer a verdade [...] (para) a verdade o libertar”,
Jo.8.32, eis o motivo de Paulo “[...] pregar
o evangelho [...]”, Gl.2.2.
Aprendemos
mais e raramente colocamos em prática – A E.D. é o lugar onde aprendemos para
instruir a outros.
A prática
daquilo que aprendo deve me conduzir para [...]
1 – Pregar
independente de ter oportunidade.
Existem
muitos crentes chatos, insistentes, entra sem pedir autorização. Esse não é o
modo correto de pregar sem ter oportunidade.
Quando
Paulo fala sobre o dever de “pregar a
palavra, insta, quer seja oportuno, quer não [...]”, 2Tm.4.2, o apóstolo
exclui toda falta de delicadeza.
Para que
o evangelizado nos dê atenção àquilo que vou falar, preciso me identificar e
pedir permissão – nos apartamentos ninguém entra sem autorização.
É
possível em qualquer abordagem o crente se “portar
com sabedoria para com os que são de fora; aproveitando as oportunidades”,
Cl.4.5.
Na
pregação do evangelho não devo ser grosseiro, arrogante – eu sou salvo; ele é condenado
ou já está no inferno.
Desse
modo vamos afastar o evangelizado, logo, “a
nossa palavra (deve) ser sempre agradável, temperada com sal (sabor, conservar),
para saber como devemos responder a cada um”, Cl.4.6.
Ao falar
sobre ter “[...] oportunidade [...] (ou)
não [...]”, 2Tm.4.2, fala sobre o dever de não perder tempo ou deixar a
preguiça de lado.
É nesse
momento da evangelização que será aplicado a “[...]
correção, repreensão, exortação com toda a longanimidade (paciente, tolerante, constante)
e doutrina (ensino de Jesus)”, 2Tm.4.2.
Essa
forma de trabalho não pode ser intromissão na vida alheia, mesmo porque, de
antemão pede autorização.
Paulo
sempre aproveitava as “[...] oportunidades
[...]”, 2Tm.4.2 “[...] na
sinagoga entre os judeus e os gentios piedosos; também na praça (de Atenas),
todos os dias, entre os que se encontravam ali”, At.17.17.
Ele
resolveu “ficar [...] em Éfeso [...] porque
uma porta grande e oportuna para o trabalho se [...] abriu [...]”,
1Co.16.8,9 para pregar o evangelho.
As “[...] oportunidades [...]”, 2Tm.4.2
podem ser criadas ou provocadas – (broche – ?? – cruz).
Paulo
teve muita habilidade neste aspecto, mas outros servos de Jesus também o
fizeram.
Quando o “[...] etíope, eunuco, alto oficial de Candace
[...] (estava de volta para sua terra depois de) [...] adorar em Jerusalém
[...] Filipe, ouviu-o ler o profeta Isaías e perguntou: Compreendes o que vens
lendo? Ele respondeu: Como poderei entender, se alguém não me explicar? E
convidou Filipe a subir e a sentar-se junto a ele”, At.8.27,30,31.
Nenhum
servo de Jesus Cristo foi chamado para ficar de braços cruzados, mas na época
dos apóstolos havia muita proibição.
Pedro e
João foram “[...] ordenados que [...]
não falassem, nem ensinassem em o nome de Jesus”, At.4.18, mas eles “[...] não [...] deixaram de falar das coisas
que viram e ouviram”, At.4.20.
Naquela
época, desobedecendo as autoridades romanas e o Sinédrio, pagavam com a própria
vida; tal é que “[...] Estêvão (foi) apedrejado
[...]”, At.7.59.
O
apóstolo “Tiago, irmão de João (foi
morto) [...] a fio de espada”, At.12.2.
Herodias
pediu “[...] num prato, a cabeça de
João Batista”, Mt.14.8 porque ele falara para Herodes que “[...] não [...] (era) lícito (ele) possuir”,
Mt.14.4 a mulher do seu irmão.
Em tempos
de risco de vida esses homens não deixaram de “[...]
pregar o evangelho a toda criatura [...] (a fim de que todo que) cresse (em
Jesus) [...] fosse batizado [...]”, Mc.16.15,16.
Esses
homens não perdiam tempo, “[...] todos
os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar
Jesus, o Cristo”, At.5.42, por este motivo eram perseguidos.
Quando
houver “[...] oportunidade [...] [...] (para
pregar o evangelho, não podemos deixar de aplicar a) doutrina (ensino de Jesus)”,
2Tm.4.2.
Ao pregar
o evangelho devemos ensinar tudo que “[...]
Jesus [...] ensinou aos seus discípulos”, Lc.11.1.
A minha
prática é [...]
2 – Pregar
independente de ter quem queira ouvir.
Nada neste
mundo pode ser empecilho para pregar o evangelho.
Nas
visitas domiciliares, muitos maridos entram no quarto para não nos receber – de
qualquer modo eles ouvem a mensagem.
Outros
olham pela janela, fresta da porta ou portão, conforme a pessoa, não convida
para entrar.
A Bíblia
é verdadeira e fala a verdade, “pois (já
chegou o) [...] tempo em que não suportam a sã doutrina (ensino de Jesus) [...]”,
2Tm.4.3.
“[...] A verdade [...] (que) liberta”,
Jo.8.32 nem sempre encontra guarida, adeptos, porque, simplesmente eles vivem “[...] cercados de mestres segundo as suas
próprias cobiças (desejo) [...]”, 2Tm.4.3 – TJ, AD 7º Dia, Espíritas,
Mórmons.
Muitos
homens ainda “[...] [...] sentem coceira
(ouvir algo agradável) nos ouvidos”, 2Tm.4.3 – você será curado, vai
enriquecer, praga nenhuma vai chegar a sua casa, para ir ao céu basta vir para
o nosso grupo.
São
pessoas ávidas por novidades picantes.
Gosta de
ouvir aquilo que satisfaça o seu ego.
Ficam
chateadas quando falamos sobre pecado, arrependimento, conversão e o dever de “[...] sofrer (por) [...] Jesus”,
At.9.16.
Como deixamos
de anunciar a verdade, muitos dos ouvintes “[...]
se recusam a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas (invenção,
falsidade)”, 2Tm.4.4.
Paulo
fala algo interessante neste texto. Diz que muitas pessoas “[...] não suportam a sã doutrina (ensino de
Jesus) [...]”, 2Tm.4.3, que aponta o pecado, a maldade do nosso coração
e mostra que a solução é apenas o “arrependimento
[...] e (a) conversão para serem cancelados os nossos pecados”, At.3.19.
Enquanto
o homem não se arrepender e converter dos seus erros, ele “[...] será inimigo da cruz de Cristo”,
Fp.3.18.
Mas,
ainda que existam pessoas contrárias à pregação, não podemos ficar calados e
nem “[...] cessar de ensinar e de
pregar Jesus, o Cristo”, At.5.42.
Não
podemos ficar com medo de pregar a verdade porque “todo aquele que o Pai der (para) Jesus, esse virá a Ele; e o que
vem a Jesus, de modo nenhum (será) [...] lançado fora”, Jo.6.37.
Praticando,
o líder [...]
3 – Prega
sobriamente, para cumprir o ministério.
Jesus
deixou avisado que “levantar-se-ão
muitos falsos profetas e enganarão a muitos”, Mt.24.11.
Diante
dessa situação, o líder tem que “[...]
ser sóbrio (manter equilibrado) em todas as coisas [...]”, 2Tm.4.5.
É preciso
tomar todo cuidado porque os “[...]
falsos cristos e falsos profetas (vão) operar grandes sinais e prodígios para
enganar, se possível, os próprios eleitos [...] (e ainda) (irão) se apresentar
disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores”, Mt.24.24;
7.15.
Paulo já
havia falado que “[...] a linguagem
deles corrói como câncer [...]”, 2Tm.2.17 e todo aquele que ouve e
aceita o seu ensino fica embriagado, por isso Timóteo devia “[...] ser sóbrio (manter-se equilibrado)
[...]”, 2Tm.4.5.
Estando rodeado
pelos embriagados por outras doutrinas, devemos “[...]
suporta as aflições [...]”, 2Tm.4.5 ainda que o resultado não seja o
esperado.
Muitas
vezes somos tentados a imitar outros grupos que estão crescendo para obter bons
resultados – coreografia, marcha para Jesus, cortina colorida, sal, artigos
para Santa Ceia e óleo ungido de Israel para problemas emocionais, espirituais –
René Terra Nova.
Em meio
aos falsos ensinos precisamos ser “[...]
fiel ministro de Cristo”, Cl.1.7.
O líder
não pode trocar a fidelidade pelos resultados.
Diante de
tanta ganância pelo membro de outra igreja, cada líder deve se preocupar em “[...] fazer o trabalho de um evangelista (mensageiro
da salvação) [...]”, 2Tm.4.5 e não se preocupar com os resultados e
buscar pessoas de outras igrejas.
É bem
possível que Timóteo recebeu “[...] o
dom (de evangelista) [...] mediante profecia, com a imposição das mãos do
presbitério”, 1Tm.4.14.
Muitos
líderes abandonam o trabalho por falta de resultado, baseado na outra igreja ou,
por dificuldades que encontram.
Os
resultados só podem ser avaliados no final do trabalho.
O líder
deve esperar o resultado apenas pelo seu trabalho, isso é, se ele “[...] cumprir cabalmente (pleno) o seu
ministério”, 2Tm.4.5.
Paulo
sabia que a sua prática como evangelista e apóstolo estava encerrando ao falar
que [...]
Conclusão: “[...]
Já estava sendo oferecido por libação (sangue derramado por morte violenta), e
o tempo da sua partida era chegado”, 2Tm.4.6.
Ele não
duvidou que como líder “combateu o bom
combate, completou a carreira, guardou a fé”, 2Tm.4.7.
Assim
como Paulo vai receber o prêmio, na volta de Cristo, todos os líderes precisam
saber que desde “já (,) agora (,) a
coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele
Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda”,
2Tm.4.8.
Meditação
– Na prática do líder, Deus “[...]
requer que cada despenseiro [...] seja encontrado fiel”, 1Co.4.2 ao
Senhor Jesus Cristo.
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