terça-feira, 3 de setembro de 2013

Et.4.16 - JEJUM.

JEJUM, Et.4.16.

            “Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais, nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas também jejuaremos. Depois, irei ter com o rei, ainda que é contra a lei; se perecer, pereci”, Et.4.16.
            O jejum está em quase toda a Bíblia.
            O primeiro que se dispôs a “[...] jejuar e chorar (foi Davi em favor da) criança (que) ainda (estava) viva [...] porque dizia: Quem sabe se o SENHOR se compadecerá de mim, e continuará viva a criança?”, 2Sm.12.22.
            A última referência sobre “[...] jejum (na Bíblia aconteceu no dia em que) a navegação (onde Paulo e “[...] duzentas e setenta e seis pessoas [...]”, At.27.37 estavam) [...]”, At.27.9 de partida para Roma.
            Entre os séculos II e VII, os pais da igreja/influentes teólogos, falaram sobre o jejum.
            Policarpo, no ano 110, conclamou os cristãos a jejuarem para que pudessem vencer as tentações.           
            Tertuliano, ano 210, defendeu o jejum.
            Na época da Reforma Protestante, Martinho Lutero jejuou, João Calvino jejuava regularmente.
            John Knox, Charles Finney, Jonathan Edwards, John Wesley, Charles Haddon Spurgeon, David Brainard, Sadhu Sundar Singh jejuaram.
            Não jejuamos para ganhar alguma coisa; jejuamos para nos conectar com o nosso Deus sobrenatural.
            Quando jejuar?
            Quando se humilhar, perceber que existem áreas da vida em desequilíbrio, fraquezas para que Deus trabalhe nelas, para Deus nos fazer pessoas menos egoístas, enfrentando problemas.
            Deus nunca pediu para os seus filhos “[...] jejuarem quarenta dias e quarenta noites [...]”, Mt.4.2.
            Quando se fala sobre jejum, muitos pensam no jejum completo.
            Quanto tempo é suficiente?
            Uma noite. Feito por Dario, ao “[...] se dirigir para o seu palácio, passou a noite em jejum [...]”, Dn.6.18;
            Um dia. quando “[...] os filhos de Israel se ajuntaram com jejum e pano de saco e traziam terra sobre si”, Ne.9.1, isto era realizado “[...] na Casa do SENHOR, no dia de jejum [...]”, Jr.36.6;
            Três dias. É chamado de jejum completo onde não come e nem bebe. Foi o prazo que Ester determinou para “[...] ajuntarem a todos os judeus [...] (para) jejuar por ela, e não comer, nem beber por três dias, nem de noite nem de dia [...]”, Et.4.16 e também Paulo e os companheiros de viagem “estiveram três dias sem [...] nada comer, nem beber”, At.9.9;
            O jejum normal.
            Envolve total abstenção de comida, com ingestão de água. Foi feito por Jesus durante “[...] quarenta dias e quarenta noites [...] jejuando, (no final) teve fome”, Mt.4.2.
            O jejum parcial.
            “[...] Daniel [...] (ficou) três semanas. Não comeu manjar (comida fina) desejável não comeu, nem carne [...]”, Dn.10.2,3.
            O jejum em grupo.
            “Os ninivitas creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até o menor”, Jn.3.5.
            O que eliminar.
            Carnes, sobremesas, frutas, TV, internet, filmes.
            Enquanto está jejuando, gaste temo com a Palavra de Deus e a oração.
            É preciso respeitar o seu corpo e saber o que pode e não pode deixar de ingerir.
            Conclusão:     Quando terminar o jejum, não queira comer o maior bife para poder compensar o que deixou de comer.


            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana do livro: O poder secreto da oração e do jejum – Mahesh Chavda

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