quinta-feira, 12 de setembro de 2013

CRISE MORAL, Mq.7.1-7

CRISE MORAL
Mq.7.1-7

Introd.:           Em nossos dias estamos enfrentando os mais variados tipos de crises, em especial a crise moral.
            Autoridades suspeitas de fraudes, governantes com suspeitos de desvio de verbas, casamentos desfeitos por culpa do adultério, casamento entre homossexuais, mentiras, falcatruas, desentendimento entre pais e filhos, enfim, uma verdadeira desordem social e familiar.
            A corrupção moral sempre foi a mesma, só muda de cara.
            Jesus falou que é “[...] do coração (que) procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias”, Mt.15.19.
            Urgente! Precisamos da cura interior, pois o nosso coração está sujo e arrebentado.
Nar.:   O profeta Miquéias viveu numa época social e familiar violenta e confusa.
            Ele lamentou a corrupção e a decadência moral, mas esperava dias melhores.
            A crise afetou a sociedade e se enraizou no seio da família.
Propos.:          Para combater a crise moral é preciso viver Cristo Jesus.
Trans.:           A crise moral [...]
1 – Afeta toda a sociedade.
            A pecaminosidade de Israel é universal.
            Ele foi ao campo na expectativa de encontrar frutas, mas os achara inteiramente estéreis, porque “[...] não há cachos de uvas (traz alegria) para chupar, nem figos temporãos (fora de tempo) que a minha alma deseja”, Mq.7.1.
            Na verdade o nosso Brasil é apenas como uma árvore em exibição de folhas em abundância, mas sem frutos sólidos.
            Muitas vezes ficamos como o profeta “[...] como quando são colhidas as frutas do verão (época de fartura. Mas, os homens são) [...] como os rabiscos (restolho, o que fica no chão) da vindima (colheita) [...]”, Mq.7.1 que não é de boa qualidade – tal como os nossos políticos.
            Atores pregam as suas peças diante dos homens, mas diante de Deus são “[...] semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia”, Mt.23.27.
            Falta elemento piedoso em todo mundo, logo devemos pedir: “Socorro, SENHOR! Porque já não há homens piedosos; desapareceram os fiéis entre os filhos dos homens”, Sl.12.1.
            “Ai do (profeta) [...]”, Mq.7.1, ai de nós, ai do povo que Deus condenou.
            Esperamos encontrar nestas eleições alguma fruta, político, que seja bom para a colheita.
            Apenas um caráter leal e piedoso, mas o que encontramos é uma “terra (onde) perece [...] o piedoso [...]”, Mq.7.2.
            Diógenes, na idade média, munido de uma lâmpada, saiu à procura de um homem honesto, mas não encontrou nem um sequer.
            Parece mentira, mas “[...] não há entre os homens um que seja reto [...]”, Mq.7.2.
            O que Miquéias encontrou foi um bando de criminosos onde “[...] todos espreitam para derramarem sangue [...]”, Mq.7.2.
            O que ele encontrou foi “[...] cada um caçando a seu irmão com rede (pega o peixe à traição)”, Mq.7.2 para ser devorado.
            “As mãos (dos) Judeus (e de muitos brasileiros) estão sobre o mal e o fazem diligentemente (agradável) [...]”, Mq.7.3 tecendo expressões do mal, como se fosse uma rede gigantesca e muito entusiasmados.
            A prática do mal encontra apoio dos maiorais da sociedade, “[...] o príncipe (do funcionário público ao presidente) exige condenação, o juiz aceita suborno, o grande (ricos) fala dos maus desejos de sua alma [...]”, Mq.7.3.
            A justiça é feita à base do lucro pessoal em acordo com a lei.
            A situação é tão grave que “[...] assim (como fazem os governantes), todos (da sociedade, juntamente com) eles juntamente urdem (combinação para prejudicar) a trama (fios no tear)”, Mq.7.3.
            A maneira de fazer o mal é semelhante a ramos de árvores, sendo que, “o melhor deles é como um espinheiro (machuca, mata) [...]”, Mq.7.4.
            “[...] O mais reto (entre os corruptos) é pior do que uma sebe (cerca a propriedade e não se importam) de espinhar (os amigos e parentes)”, Mq.7.4, daí, somente eles dominam.
            Mas o aviso está dado, pois “[...] é chegado o dia anunciado por tuas sentinelas (pregações), o dia do teu castigo; aí está a confusão deles”, Mq.7.4.
            Naquele dia para o povo Judeu foi tarde demais para se arrepender, espero que não seja tarde para o povo brasileiro.
            É possível que em nossos dias, “[...] quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus”, 2Ts.1.7b,8, irão chorar amargamente.
            Prepare-se amado! Lute pelo restabelecimento de sua moral.
            Quando não existe essa luta, a crise moral afeta [...]
2 – A família.
            A bandidagem, malandragem, perversidade só existe no meio da sociedade porque a crise moral está alojada nos lares.
            A crise se agrava de tal maneira que não se pode “crer (apoiar) no amigo (membro da igreja?!) [...], nem confiar (estar seguro) no companheiro (anda ao lado) [...]”, Mq.7.5.
            Quando a nação é corrupta, os seus governantes se tornam corruptos, as famílias aderem ao mesmo sistema.
            A crise moral se elevando, o homem precisa “[...] guardar a porta de sua boca àquela (esposa) que reclina sobre o (seu) peito”, Mq.7.5.
            A perversão na família chega a tal ponto “porque o filho despreza o pai [...]”, Mq.7.6.
            As “[...] filhas se levantam contra a mãe, a nora contra a sogra”, Mq.7.6.
            A ordem familiar tornou-se chocante.
            Por causa dessa desordem, os laços de amizades e parentesco foram quebrados, para encontrar um inimigo não precisa sair para a rua, porque “[...] os inimigos do homem são os da sua própria casa”, Mq.7.6.
            Diante dessa crise moral que assola o mundo inteiro só nos reta [...]
Conclusão:     Fitar os olhos em Deus.
            A crise moral está às suas portas? Interceda!
            Faça como o profeta que tomou a atitude de “eu, porém, olharei para o SENHOR [...]”, Mq.7.7 apesar de tanta desordem.
            O nosso desejo deve ser de “[...] esperar no Deus da minha salvação [...]”, Mq.7.7 para os problemas terrenos e eternos.
            Diante de todo fracasso moral, posso ter a certeza que “[...] o meu Deus me ouvirá”, Mq.7.7 quando clamar por socorro por esta nação e pela minha família.

            Não desista, continue a confiar em Deus, mesmo que seu filho, a sua filha, nora, mãe, pai, sogro, sogra, parente, amigo, companheiro, ou toda a nação seja o seu maior inimigo, confie em Deus e renove a sua confiança. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário