sábado, 12 de setembro de 2015

2Pe.1.3-11 - ALCANÇAR O REINO DO CÉU.


ALCANÇAR O REINO DO CÉU
2Pe.1.3-11

Introd.:           Algumas pessoas relatam publicamente de que não creem em Deus.
            Outros tantos estão dentro da igreja, mas se perdem em seus pecados.
            Poucos confiam plenamente em Cristo Jesus e aceitam a salvação oferecida por Deus.
Nar.:   Ainda sob o domínio dos Romanos, na época do Imperador Nero, Pedro instrui os crentes da época a viverem de modo que glorifiquem a Deus.
            Ele orienta os crentes sobre o guia da salvação, o conhecimento de Cristo e o desenvolver de uma vida exemplar.
Trans.:           Para alcançar o Reino do céu é somente [...]
I – Pela graça de Deus.
            Não basta apenas dizer que conhece a Deus, ou que já leu toda a Bíblia, ou que é assíduo frequente da igreja.
            Para ter direito ao céu é necessário receber graça, ou seja, favor imerecido de Deus em favor de todo o seu povo.
            Alcançamos a graça de Deus, não porque somos bons, mas “[...] pelo seu divino poder [...]”, 2Pe.1.3 que opera em nossos corações.
            O que “[...] nos têm sido doadas (por Deus, além das coisas materiais neste mundo, recebemos ainda) todas as coisas que conduzem à vida (eterna, com Cristo Jesus – regeneração, santificação que leva à consagração e a perseverança dos santos) [...]”, 2Pe.1.3.
            Alcançando a graça de Deus, somos “[...] conduzidos [...] à piedade (reverência, respeito, fidelidade a Deus) [...]”, 2Pe.1.3.
            Para ser conquistado por essa graça, é somente “[...] pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude (Jesus Cristo que conserva a Sua bondade moral)”, 2Pe.1.3.
            O “[...] poder divino [...] a piedade [...] (e o) conhecimento (são ações eternas de Deus) [...]”, 2Pe.1.3, “pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas (de uma morada feliz) [...]”, 2Pe.1.4 para não ficarmos amedrontados.
            O resultado é “[...] para que por elas (promessas) nos tornemos coparticipantes da natureza (oposto ao que é monstruoso, anormal, perverso que deve ser trocado para a) natureza divina (que conduz ao que é normal e amoroso) [...]”, 2Pe.1.4.
            A graça de Deus pode “[...] nos livrar da corrupção (destruição que conduz ao sofrimento eterno) das paixões (desejo do que é proibido) que há no mundo”, 2Pe.1.4.
            Para alcançar o Reino do céu [...]
II – Precisa de esforço.
            O esforço não pode ser repetitivo em uma única atividade, tem que ser progressivo, crescendo dia a dia.
            Pedro começa essa seção dizendo: “Por isso mesmo [...]”, 2Pe.1.5, para que possais escapar “[...] das paixões que há no mundo”, 2Pe.1.4, é preciso se esforçar ao máximo.
            Deve haver entre “[...] nós [...] (uma) reunião (ou colaborar além da medida com) toda a nossa diligência (ansiedade em executar) [...]”, 2Pe.1.5 o nosso crescimento.
            Supondo de que já existe uma “[...] fé (em seu coração, se faz necessário) associá-la a virtude (excelência moral no pensamento e na ação); com a virtude, o conhecimento (de Jesus Cristo)”, 2Pe.1.5.
            Através do “[...] conhecimento (de Cristo é que pode nos moldar e encaminhar para) [...] o domínio próprio (controle dos apetites carnais); com o domínio próprio, a perseverança (não se desvia do seu propósito); com a perseverança, a piedade (reverência, respeito, fidelidade a Deus)”, 2Pe.1.6.
            Pedro encerra esse tema dizendo que “[...] a piedade (fidelidade a Deus, deve nos conduzir) [...] a fraternidade (amor cultivado entre irmãos); com a fraternidade [...] (temos condições de sermos conduzidos ao) [...] amor (que é “[...] o maior (de todas essas virtudes - pureza) [...]”, 1Co.13.13)”, 2Pe.1.7.
            Para alcançar o Reino do céu precisamos [...]
III – Investir na produção.
            “Porque estas coisas, existindo em nós [...] (a “[...] diligência, a fé, a virtude, o conhecimento, o domínio próprio, a perseverança, a piedade, a fraternidade e o amor“, 2Pe.1.5-7)”, 2Pe.1.8, temos condições de viver melhor neste mundo.
            “[...] Faz-se (necessário) aumentar (esses benefícios) em nós [...] (para) que não sejamos nem inativos (preguiçosos), nem infrutuosos (estéril que conduz à morte) [...]”, 2Pe.1.8.
            A falta de produção que Pedro reclama é “[...] no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo”, 2Pe.1.8, e, faltando “[...] conhecimento (estamos sem Deus no mundo) [...]”, 2Pe.1.8.
            É por este motivo que, “[...] aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego (espiritual) [...]”, 2Pe.1.9.
            Essa pessoa não consegue se mover porque ele “[...] vê só o que está perto (as coisas materiais e não consegue vislumbrar o futuro, a glória eterna, ele não tem esperança de morar no céu) [...]”, 2Pe.1.9.
            A falta de investimento na produção torna o homem “[...] esquecido da purificação (limpeza) dos seus pecados de outrora”, 2Pe.1.9, sendo assim, se torna um ciclo vicioso.
            Quer alcançar o Reino do céu? Então procure [...]
Conclusão:      Confirmar a sua salvação.
            Confirmar não é apenas um compromisso marcado.
            “[...] Confirmar (vai mais além) por isso, (somos chamados de) irmãos [...]”, 2Pe.1.10.
            É nosso dever “[...] procurar, com diligência (esforço) cada vez maior, confirmar (no coração) a nossa vocação (chamado para a festa) e eleição (escolha em Cristo) [...]”, 2Pe.1.10 para ser admitido na mansão celeste.
            “[...] Porquanto, procedendo assim, (indagando sobre a nossa salvação, se estamos ou não seguindo a Jesus) não tropeçaremos em tempo algum”, 2Pe.1.10.
            Essa mensagem encerra dizendo que, “pois desta maneira é que nos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”, 2Pe.1.11.
            Cabe a mim e a você fazer essa escolha; isto é, depois da determinação de Deus na eternidade.


            Rev. Salvador P. Santana

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