quarta-feira, 13 de abril de 2016

HABILIDADE, Mt.25.14-30.

HABILIDADE

Mt.25.14-30


Introd.:           Habilidades são vistas em muitos jogadores de futebol, mas que pena, nem todos se destacam.
            Alguns que estão na segunda divisão sobem para a primeira, no entanto, outros que estão na primeira caem para a segunda, eis um dos motivos da expressão: “Deu zebra”.
Nar.:   Em nossa vida espiritual recebemos talentos para serem aplicados na obra do Senhor.
            Assim como no futebol, muitos se destacam, outros são uma lástima; escondem talentos, reclamam e não fazem nada.
Propos.:          As habilidades recebidas não podem ser esquecidas.
Trans.:           As habilidades são [...]
1 – Concedidas por Deus,
            Quando o texto fala sobre “[...] um homem [...]”, Mt.25.14 subtende-se que é o próprio Jesus.
            “[...] Ausentando-se do país [...]”, Mt.25.14 e do meio do seu povo, indica a assunção (subida) de Cristo aos céus.
            Após a ressurreição de Cristo, Ele “[...] chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens”, Mt.25.14.
            Neste texto, os bens distribuídos são chamados de talentos que significa um dom natural ou habilidade para o trabalho.
            São habilidades naturais e espirituais, com as quais podemos servir aos homens e glorificar a Deus.
            A quantidade de talentos e a quem é distribuído cabe ao dono quando Ele determina “a um dá cinco talentos, a outro, dois e a outro, um [...]”, Mt.25.15.
            Um talento é igual a seis mil denários que correspondem a seis mil dias de trabalho.
            Para ganhar um talento o empregado levaria quase 20 anos.
            Dois talentos, 40 anos e cinco talentos, 90 anos.
            Os talentos envolvem tanto o conhecimento como a capacidade para o serviço.
            É bom notar que Deus concede os talentos “[...] segundo a [...] própria capacidade (de todos os homens) [...]”, Mt.25.15.
            Ele não exige nem mais nem menos, é por este motivo que, “... então, (Ele) parte”, Mt.25.15.
            Teremos que prestar de tudo o que sabemos e fazemos.
            As habilidades muitas vezes [...]
2 – São negligenciadas (relaxadas).
            O negligente não se mostra desonesto, não gastou o dinheiro e nem desperdiçou.
            O que ele fez? “[...] Saindo, abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor”, Mt.25.18.
            Quantas vezes temos aberto uma cova e escondido um abraço, um beijo, um tchau, um agradecimento, um elogio, um afago (carinho).
            O homem de um talento negligencia o emprego vantajoso, a disponibilidade para estudar, se mostra preguiçoso, negligente, indigno de confiança do ponto de vista produtivo.
            Muitos têm perdido essa confiança de produção e não é porque “[...] recebera um (talento apenas) [...]”, Mt.25.18 que, após o casamento enxerga os defeitos – feiura, magricela, gordura, defeitos na fala, no andar.
            Olhando para o casal percebe-se que as carícias, os beijos e apertos ficaram para trás; tornou-se o símbolo da preguiça.
            Qual então a nossa atitude? Culpamos a Deus, pois “chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste”, Mt.25.24; o culpado é o Senhor.
            É por este motivo que, “receoso [...] aqui tens o que é teu”, Mt.25.25, não usei e não vou usar.
            É exatamente isso o que fazemos: Senhor, essa mulher que tu me deste, não está com nada.
            Ela não me faz carinho, não me dá atenção e não me satisfaz.
            Foi essa a atitude de Adão e tem sido e minha e a sua.
            A crítica contra Deus e contra os homens é o meio de escape de muitas pessoas que são negligentes com as suas responsabilidades.
            Mas você poderá dizer: Foi Deus quem me deu um talento. Exatamente, mas é conforme a sua capacidade.
            O servo relaxado sabe o que o seu senhor espera dele, ser habilidoso, mas ele “[...] esconde na terra o seu talento [...]”, Mt.25.25.
            Esse era o costume da antiguidade, esconder as moedas.
            Ainda hoje muitos estão com o costume antigo: São brutos com a esposa na hora do relacionamento e não faz nenhum elogio.
            O homem de um talento tem muito que aprender.
            Faça uso de suas habilidades [...]
3 – Imediatamente.
            Quem sabe mais, isto é, que tem uma compreensão mais clara do caminho da vida, tem a obrigação de viver uma vida mais frutífera.
            Quantos anos de casado você têm? Você é mais habilidoso.
            A sua obrigação é “[...] sair imediatamente a negociar [...] os cinco talentos [...]”, Mt.25.16.
            Aquele “[...] que recebeu dois (talentos, deve) ganhar outros dois”, Mt.25.17.
            Esse lucro no negócio deve ser bom e produtivo, “do mesmo modo [...] (daquele) que recebera [...] cinco (talentos, assim) [...] com eles ganhou outros cinco”, Mt.25.17, 16, ou seja, deve multiplicar a atenção, o amor, o desejo, a proteção à sua família.
            A sua ação dentro e fora de casa precisa dobrar as suas habilidades.
            Aquele “[...] que recebe cinco talentos (deve) se aproximar (do seu Senhor e) [...] entregar outros cinco, dizendo: Senhor, confiaste-me cinco talentos (de bondade, amor, perdão); eis aqui outros cinco talentos que ganhei (para serem aplicados em minha vida e da minha família)”, Mt.25.20.
            Os demais devem agir de igual modo, ainda que tenha “[...] recebido dois talentos (este deve) aproximar-se (do seu Senhor) e dizer: Senhor, dois talentos me confiaste (para agir honestamente com a família); aqui tens outros dois que ganhei”, Mt.25.22.
            Talento nos fala de testemunho.
            Esse servo usou a sua inteligência, as suas habilidades e agiu sabiamente em seus investimentos.
            Qualquer fracasso nos negócios deve ser encarado como resultado da negligência, do descuido ou da mais pura estupidez.
            Tanto o que recebera cinco e o que recebera dois talentos se mostraram fiéis e produtivos imediatamente.
            Em muitos acabaram os passeios, a palavra carinhosa, o pedido de perdão, desculpa.
            O talento não pode desaparecer.
            Recomenda para ele (a) a prontidão e a diligência, você é responsável.
            “[...] Saia imediatamente a negociar [...]”, Mt.25.16 a renovação do seu amor, os dois ou cinco talentos da responsabilidade individual.
            “[...] Imediatamente [...] negocia [...]”, Mt.25.16 a capacidade que Deus te deu, para cuidar do seu cônjuge e ser-lhe fiel em tudo.
            Devemos sair imediatamente [...]
Conclusão:     Devido a prestação de contas.
            Não se engane! “Depois de muito tempo, voltará o senhor (de cada um de nós que somos) [...] servos e ajustará contas com (todos nós) [...]”, Mt.25.19.
            Neste caso não é a vigilância que irá nos apresentar diante de Deus, mas sim a atividade espiritual.
            Consiste em ocupar-se em nossas habilidades até que Cristo volte.
            Na prestação de contas haverá duas sentenças:
            A 1ª é que “responderá, porém, o senhor: Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?”, Mt.25.26, ou seja, é nossa obrigação trabalhar para a melhora da nossa vida espiritual.
            Caso não houver melhora, “[...] ao que não tem, até o que tem lhe será tirado”. Mt.25.29.
            Então, o nosso dever é “cumprir [...] que entreguemos o [...] dinheiro (do Senhor) aos banqueiros (mandamentos), e Jesus, ao voltar, receberá com juros o que é dEle”, Mt.25.27 ensinado a cada um de nós – amor, perdão, reconciliação.
            Peça ajuda! Caso contrário, “[...] o servo inútil, (será) lançado para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes”, Mt.25.30 para toda a eternidade.
            E, para o servo imprestável sofrer um pouco mais, será “tirado o talento (dele) e dado ao que tem dez”, Mt.25.28 – mais capacidade para amar, perdoar.
            A 2ª sentença é a melhor e essa deve ser escolhida.
            Haverá um dia em que “o senhor dirá [...] (aos seus escolhidos): Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo (céu) do teu senhor”, Mt.25.21,23 – não existe cobrança excessiva sobre nós.
            O melhor virá, mesmo “porque a todo o que tem se lhe dará (amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio, Gl.5.22), e (outra) terá em abundância [...]”. Mt.25.29.
            Qual tem sido a sua habilidade dentro de casa?


            Rev. Salvador P. Santana

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