terça-feira, 19 de abril de 2016

Sf.1.1-2.3 - DIA DO SENHOR: DIA DO JUÍZO.

DIA DO SENHOR: DIA DO JUÍZO, Sf.1.1-2.3.

Introd.:           Nossa geração sofre os efeitos de um processo chamado secularização.
            Os valores espirituais foram postos de lado e as preocupações da sociedade se voltaram para o consumo e as necessidades básicas da vida presente.
            A prática de valores como retidão, justiça e bondade é cada vez mais rara e surpreendente, e o controle de Deus sobre a história é um conceito estranho até mesmo para muitos crentes.
            O mundo em que vivemos ajuda a entender a profecia de Sofonias.
            O profeta anuncia o juízo de Deus no decorrer e, principalmente, no final da história, e quais pecados geram a ira de Deus contra os homens.
            A profecia nos alerta para nossa condição espiritual e corrigir nossa visão de mundo à luz da Palavra de Deus.
1 – Quem foi Sofonias?
            Muito do que o profeta Sofonias (639 – 629 + ou –) escreveu já havia sido dito pelos profetas que vieram antes dele – Jr., Is., Jn., Am., Os., Mq., Na.
            O silêncio diante da soberania de Deus, a vinda do Dia do Senhor e até mesmo o dilúvio, são temas que foram tratados por escritores anteriores a Sofonias.
            Sofonias insiste que podemos ter uma visão geral da mensagem de Deus transmitida por seus profetas naquele terrível período de decadência de Israel.
            É preciso considerar esse livro como um resumo dos profetas que o precederam e como chave para o entendimento daqueles que viriam depois dele.
            Sabemos pouco sobre Sofonias.
            Segundo a “Palavra do Senhor que veio a Sofonias, (ele é) filho de Cusi, filho (neto) de Gedalias, filho (bisneto) de Amarias, filho (trineto) de Ezequias, nos dias de Josias (640-609 – 16º rei de Judá – reforma religiosa), filho de Amom, rei de Judá”, Sf.1.1.
            O texto básico anuncia a vinda do Dia do Senhor, o qual serve para nos alertar quanto a nossa vida espiritual.
            Que cada um fique atento, porque [...]   
2 – Deus anuncia o seu juízo.
            O juízo de Deus mostra que “de fato, (Deus) consumirá todas as coisas sobre a face da terra, diz o Senhor”, Sf.1.2.
            O texto aponta para o presente (606/Judá invadida–586/destruída – 536 cativeiro babilônico) e futuro do povo de Deus – Retorno de Jesus. 
            A declaração da profecia é que “Deus consumirá os homens e os animais, consumirá as aves do céu, e os peixes do mar, e as ofensas com os perversos [...]”, Sf.1.3.
            O verbo consumir é repetido que dá a ideia de recolher ou reunir.
            Consumir indica a ação de “[...] recolher [...]”, Nm.11.32 “[...] alimento [...] ajuntar [...] o que se come [...]”, Gn.6.21.
            Consumir fala sobre “[...] recolher os seus frutos [...] (fazer uma) colheita [...]”, Ex.23.10, 16.   
            Em relação às pessoas, tem o sentido de reunir, “[...] ajuntar (o povo ou) [...]”, Ex.3.16 “[...] tirar (para fora ou para dentro) [...]”, Jo.2.8.   
            O verbo consumir pode significar também “[...] retirar (algo de alguém, ou seja) a [...]paz, diz o Senhor, a benignidade e a misericórdia”, Jr.16.5.   
            É certo que consumir indica que “[...] Deus (pode) [...] tirar o seu vexame”, Gn.30.23.   
            No livro dos Salmos é traduzido por “[...] cortar a respiração, morrem e voltam ao seu pó”, Jr.104.29 e nesse sentido, adquire o significado de “[...] destruir [...]”, 1Sm.15.6 tal como registrado no verso 2 de Sofonias que, “de fato, o Senhor consumirá todas as coisas sobre a face da terra [...]”, Sf.1.2. 
            Ou seja, serão “consumidos os homens e os animais [...] as aves do céu, e os peixes do mar [...] o Senhor exterminará os homens de sobre a face da terra [...]”, Sf.1.3.
            Sofonias anuncia sobre aquilo que o Novo Testamento chama de “[...] ceifa é (na verdade) a consumação do século [...] (onde) os ceifeiros são os anjos”, Mt.13.39.   
            Nesse dia “[...] sairá (o) anjo [...] gritando [...] para aquele que se acha sentado sobre a nuvem: Toma a tua foice e ceifa, pois chegou a hora de ceifar, visto que a seara da terra já amadureceu! E aquele que estava sentado sobre a nuvem passou a sua foice sobre a terra, e a terra foi ceifada”, Ap.14.15, 16.   
            Essa ação de Deus será maior do que a invasão babilônica, pois tudo será “consumido [...] homens [...] animais [...] aves do céu [...] (nem os) peixes do mar (irão escapar), e as ofensas com os perversos (ofensores serão totalmente destruídos) [...] diz o Senhor”, Sf.1.3.
            A repetição dos verbos “consumir” serve para dar ênfase à ação, para estabelecer a certeza e que ela se realizará.
            Essa linguagem lembra o Dilúvio que “[...] o Senhor [...] fez desaparecer da face da terra o homem que criou [...] o animal, os répteis e as aves dos céus [...]”, Gn.6.7.   
            A diferença é que durante o Dilúvio, Deus “[...] fez [...] chover sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites; e da superfície da terra exterminou todos os seres que fez”, Gn.7.4.
            No final, “[...] os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios”, 2Pe.3.7.
            A linguagem de Sofonias é que “está perto o grande Dia do Senhor (para o povo de sua época e para nossos dias); está perto e muito se apressa. Atenção! O Dia do Senhor é amargo, e nele clama até o homem poderoso”, Sf.1.14. 
            É interessante notar que “no dia do sacrifício do Senhor, há de castigar os oficiais (patentes), e os filhos do rei (que se sentem protegidos), e todos os que trajam vestiduras estrangeiras (imunidade parlamentar)”, Sf.1.8.
            Sobre “aquele dia (destruição de Jerusalém e fim dos tempos) é dia de indignação (contra os homens ímpios), dia de angústia e dia de alvoroço e desolação, dia de escuridade e negrume, dia de nuvens e densas trevas (para os perdidos)”, Sf.1.15. 
            Deus fará desse “dia de trombeta (anjos tocando, Mt.24.31) e de rebate contra as cidades fortes (poderosa, mais importante) e contra as torres altas (que tenha proteção)”, Sf.1.16 algo que ninguém pode imaginar. 
            Deus “trará angústia sobre os homens, e eles andarão como cegos, (motivo:) Porque pecaram contra o Senhor; e o sangue deles se derramará como pó (Assírios e babilônicos), e a sua carne será atirada como esterco (mortos pela fome, espada, castigo)”, Sf.1.17. 
            O pior para muitos nesse grande Dia é que “nem a sua prata nem o seu ouro os poderão livrar no dia da indignação do Senhor, mas, pelo fogo do seu zelo, a terra será consumida, porque, certamente, fará destruição total e repentina de todos os moradores da terra”, Sf.1.18.
            Você estará salvo neste Dia?
3 – As razões da ira de Deus.
            Duas razões principais são apresentadas por Sofonias.
            São aquelas coisas que despertam o juízo de Deus, mostrando que não podem ter abrigo na vida dos crentes.
            O Dia do Senhor é contra a [...]
            A – Idolatria.
            Deus “estendeu a mão contra Judá e contra todos os habitantes de Jerusalém (eu e você) [...] (porque estamos cheios de) ídolos [...]”, Sf.1.4. 
            O ídolo específico daquele povo era “[...] Baal (deus da fertilidade, sua companheira Aserá) “os que sobre os eirados adoram o exército do céu (estrelas) e os que adoram ao Senhor e juram por ele e também por Milcom (sacrifício de crianças)”, Sf.1.4, 5. 
            A resposta de Deus é ser “[...] contra [...] (e) exterminar [...] Baal (e) o nome dos ministrantes dos ídolos e seus sacerdotes (que estavam totalmente corrompidos)”, Sf.1.4. 
            A situação de muitos do povo de Deus é “[...] que (eles) deixam de seguir ao Senhor [...] não buscam o Senhor, nem perguntam por ele”, Sf.1.6.
            Pode alguém dizer que não tem nenhum ídolo. Engano, pois muitos de nós temos buscado os ídolos do nosso coração. Buscamos o ídolo do sucesso, o deus riqueza, a deusa cura, o ídolo engrandecimento pessoal.
            A Bíblia é clara em dizer que “[...] nenhum incontinente (prostituto), ou impuro (sujo), ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus [...] por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência”, Ef.5.5, 6.   
            Por isso, devemos “fazer [...] morrer a nossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva (imoralidade sexual), desejo maligno e a avareza, que é idolatria”, Cl.3.5.   
            Precisamos ficar alertas para não deixar a idolatria invadir o nosso coração para não despertar a ira de Deus.
            O Dia do Senhor fala sobre a [...]
            B – Secularização.
            “No dia do sacrifício do Senhor, há de castigar [...]”, Sf.1.8 o que chamamos hoje de secularização ou mundanização.
            Esse grupo ilustra as características desse pecado:
            “[...] Os oficiais (elites do poder – vestes suntuosas), e os filhos do rei (protegidos com vestes finas), e todos os que trajam vestiduras estrangeiras (imunidade parlamentar com vestes admiráveis)”, Sf.1.8.
            O texto dá a ideia de como as pessoas se caracterizam pelo modo de vestir diferenciado.
            Suas roupas seguem o melhor estilo internacional; querem se parecer com o mundo da moda.
            A ordem divina é que todos precisam se “calar diante do Senhor Deus, porque o Dia do Senhor está perto (segundo o Seu querer), pois o Senhor preparou o sacrifício e santificou os seus convidados (para a peleja e condenação ou absolvição)”, Sf.1.7. 
            É precisamente “naquele dia, diz o Senhor, far-se-á ouvir um grito (de dor, desespero, angústia) desde a Porta do Peixe, e um uivo desde a Cidade Baixa, e grande lamento desde os outeiros (devido o anúncio da condenação)”, Sf.1.10. 
            Esse mal deve ser combatido em cada um de nós, pois devemos “[...] ser perfeitos e íntegros, em nada deficientes”, Tg.1.4.   
            É por este motivo que Jesus fala que não “[...] podemos servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podemos servir a Deus e às riquezas”, Mt.6.24.  
            O Dia do Senhor trará juízo contra toda [...]
            C – Irreverência.
            Sob a mira da ira de Deus para serem “castigados [...] naquele dia, (estão) todos aqueles que [...] enchem de violência e engano a casa dos seus senhores (para roubarem e matarem e assim justificam seus erros com o erro de seus senhores)”, Sf.1.9.
            O mundo expressa essa mentalidade quando associa a criminalidade com a pobreza. 
            Outras justificativas é que “[...] retribuem a outrem mal por mal [...]”, 1Ts.5.15 porque outros fazem pior.   
            Pecam porque outros têm pecados maiores.
            A irreverência se mostra quando os homens “[...] sobem o pedestal dos ídolos (estabelecem o seu próprio deus, de usar sua própria razão para dizer o que é certo e o que é errado) [...]”, Sf.1.9. 
            Nem a pobreza e nem o sofrimento pode ser a razão de andarmos pelo caminho errado.
            Somos exortados a “[...] vencer o mal com o bem”, Rm.12.21.   
            Em qualquer situação devemos “[...] voltar-lhe também a outra face (quando alguém nos) [...] ferir na face direita [...] e, ao que quer demandar conosco e tirar-nos a túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém nos obrigar a andar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem nos pede e não voltemos as costas ao que deseja que lhe emprestemos [...] (é dever de todos)  amar os nossos inimigos e orar pelos que nos perseguem; para que nos tornemos filhos do nosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos”, Mt.5.39-43, 44, 45.   
            A irreverência não pode prevalecer mesmo quando os “[...] senhores (forem) perversos (é obrigação de cada) servo, ser submisso, com todo o temor [...] não somente (quando o) senhor [...] for bom e cordato [...] (esse) suportar (com) tristeza, sofrendo injustamente, (é) por motivo de nossa consciência para com Deus”, 1Pe.2.18, 19.   
            É por este motivo que devemos sempre lembrar que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria; revelam prudência todos os que o praticam [...]”, Sl.111.10.
            O Dia do Senhor trará juízo contra toda [...]
            D – Indiferença.
            Aqueles que colocam toda a sua confiança nos seus próprios recursos e estilo de vida; “[...] a sua prata [...] o seu ouro (não) os poderão livrar no dia da indignação do Senhor, mas, pelo fogo do [...] zelo (de) Deus, a terra será consumida, porque, certamente, fará destruição total e repentina de todos os moradores da terra”, Sf.1.18.
            A segurança dessas pessoas está nelas, por isso desprezam a Deus.
            Paulo “exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento”, 1Tm.6.17.   
            Outro comportamento de indiferença é quando “[...] os homens que estão apegados à borra do vinho (aqueles que se entregam aos prazeres – festas, baladas) [...]”, Sf.1.12. 
            A frase chave no “[...] coração (desse povo): O Senhor não faz bem, nem faz mal [...] [...]”, Sf.1.12. 
            Desde já é preciso que cada um de “nós (deve) uivar (lamentar) [...] porque todo o povo de Canaã (eu e você) está arruinado, todos os que pesam prata (valor ao que pode, supostamente, sustentar) serão destruídos”, Sf.1.11. 
            Por isso, “naquele tempo, (Deus) esquadrinhará a Jerusalém (eu e você) com lanternas (como se estivéssemos escondidos por causa do pecado) e castigará (todos) os homens [...]”, Sf.1.12. 
            Então, cabe a mim e a você “buscar o Senhor [...] (para ficarmos) escondidos (protegidos) no dia da ira do Senhor”, Sf.2.3.
            Mas é preciso entender que somente “[...] os mansos da terra, que cumprem o [...] juízo (de) Deus [...] (tem condições de) buscar a justiça, buscar a mansidão [...]”, Sf.2.3.
            Devido o Juízo de Deus, “[...] serão saqueados os seus bens e assoladas as suas casas (destruição total); e edificarão casas, mas não habitarão nelas, plantarão vinhas, porém não lhes beberão o vinho (cativeiro)”, Sf.1.13.
            O Dia do Senhor trará juízo contra todos, então é preciso atender a [...]
4 – Chamada ao arrependimento.
            O anuncio do Juízo vem acompanhado de uma chamada ao arrependimento.
            Essa mensagem não são ameaças vazias. Muitas delas se realizaram no passado e continuarão se realizando até o Juízo final.
            O profeta Jonas deu ao povo a última oportunidade.
            É possível que a mensagem de Sofonias moveu o coração do rei Josias e o despertou a buscar o Senhor.
            O juízo que estava decidido contra Judá foi adiado por alguns anos.
            Naqueles dias “[...] a profetiza Hulda [...] enviou a (mensagem ao rei Josias de que) [...] o Senhor [...] traria males sobre [...] (Jerusalém, eu e você) e sobre os seus moradores [...] todas as palavras do livro que leu o rei de Judá. Visto que [...] deixaram (o) Senhor e queimaram incenso a outros deuses (do coração – sucesso, saúde, bens), para (o) [...] provocarem à ira com todas as obras das suas mãos, (então) o seu furor se acendeu contra este lugar (eu e você) e não se apagará. (Sabedor de que Deus está irado, devemos) [...] consultar o Senhor [...] acerca das (Suas) palavras (escritas) [...] e nos [...] humilhar perante o Senhor [...] e chorar perante Deus [...] o Senhor nos ouvirá [...] e (então) seremos recolhidos em paz à nossa sepultura, e os nossos olhos não verão todo o mal que há de trazer sobre este lugar [...]”, 2Rs.22.14-20.
            A chamada ao arrependimento é identificada como aquele meio “[...] em [...] que [...] Deus (nos) exorta por [...] intermédio (de outros irmãos a fim de que) [...] em nome de Cristo [...] nos reconciliemos com Deus”, 2Co.5.20
            É preciso saber “[...] que todos os homens (são) notificados [...] (que) se arrependam [...] (isto porque Deus) estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos”, At.17.30, 31.
            Por esse motivo devemos “[...] deixar os ídolos (prosperidade, saúde), nos converter a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura”, 1Ts.1.9, 10.
            Sofonias nos apresenta o caminho da restauração da comunhão com Deus, o [...]
            A – Autoexame.
            No autoexame é preciso se “concentrar e examinar [...] que não temos pudor (vergonha)”, Sf.2.1. 
            Não se “engane (porque) [...] o coração [...] (do homem é) desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?”, Jr.17.9.
            Existe uma infinidade de maneira que “[...] cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz”, Tg.1.14.
            Por isso temos que analisar tudo “[...] o que sai do homem, isso é o que o contamina. Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia (desejo desenfreado sexual, sensualidade), a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem”, Mc.7.20-23.
            Não é possível que tenhamos comunhão com Deus sem que reconheçamos o nosso pecado.
            Cada um de nós sabe que “pelos nossos frutos (somos) [...] conhecidos (diante dos homens e de Deus) [...]”, Mt.7.16.
            É por isso que muitos são conhecidos diante de Deus como “raça de víboras, (que não) [...] podem falar coisas boas, sendo maus [...] porque a boca fala do que está cheio o coração. (É preciso que) o homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más. (Então, somos alertados:) Digo-vos que de toda palavra frívola (precipitado, sem seriedade, inútil) que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo”, Mt.12.34-36.
            O autoexame deve ser realizado também quando reconhecemos que “[...] todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. Mas Deus [...] (é) rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou (pode nos libertar)”, Ef.2.3, 4.
            Então, devemos “fazer tudo sem murmurações nem contendas”, Fp.2.14 a fim de aceitarmos o nosso autoexame.
            Todos os dias se faz necessário “examinar-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice (para participar do corpo de Cristo e ter comunhão com Deus)”, 1Co.11.28.
            O Dia do Senhor nos fala que devemos [...]
            B – Buscar o Senhor.
            O profeta Sofonias declara com um imperativo: “Buscai o Senhor, vós todos os mansos da terra, que cumpris o seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura, lograreis esconder-vos no dia da ira do Senhor”, Sf.2.3.
            Reconhecer o pecado é o primeiro passo, mas não é tudo.
            “[...] Judas [...] (reconheceu) que [...] traiu [...] Jesus (o qual) fora condenado, (mas, ao invés de se arrepender, ficou) tocado de remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e aos anciãos, dizendo: Pequei [...] (ainda assim não foi suficiente) [...] Judas [...] retirou-se e foi enforcar-se”, Mt.27.3-5.
            O que aconteceu com Judas e com muitos homens é que “[...] a tristeza do mundo produz morte (mas) a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar [...]”, 2Co.7.10.
            Quando o homem se “[...] arrepende [...] (é necessário que) seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos (seus) [...] pecados, e receber o dom do Espírito Santo”, At.2.38.
            Esse homem irá buscar se “[...] revestir do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade”, Ef.4.24.
            Antes do Dia do Senhor [...]
Conclusão:      Procure viver em comunhão com Deus.
            A secularização não pode deixar marcas em nossas vidas.
            Para que as marcas não acontecem e firam o nosso coração, devemos tomar a atitude de “não acumular para nós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas (precisamos) ajuntar para nós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o nosso tesouro, aí estará também o nosso coração”, Mt.6.19-21.
            A renovação da nossa comunhão com Deus deve acontecer “antes que saia o decreto, pois o dia se vai como a palha; antes que venha sobre nós o furor da ira do Senhor, sim, antes que venha sobre nós o dia da ira do Senhor”, Sf.2.2. 
Aplicação:       “[...] Onde está o nosso tesouro, aí estará também o nosso coração”, Mt.6.21.
            Se nos ausentamos dos cultos ou nos distraímos durante eles, se temos mais preocupações com as compras que fazemos do que com a fidelidade nos dízimos, estamos servindo a um deus diferente e o Dia do Senhor será um dia terrível para nós.
            Demonstre, por meio de atitudes concretas, o seu arrependimento quanto a esse tipo de compromisso.


            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – Expressão – CCC – Rev. Dario de Araújo Cardoso.

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