sábado, 18 de outubro de 2014

OSEIAS E GÔMER - Uma analogia à infidelidade de Israel, Os.1.

OSEIAS E GÔMER – Uma analogia (semelhança) à infidelidade de Israel, Os.1.

Introd.:           A história do casamento de Oseias é trágica.
            Quando “Oseias (foi chamado para) dirigir (a) Palavra do Senhor [...] (reinava em) Judá (sul) [...] Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias [...] e nos dias de Jeroboão [...] rei de Israel (norte)”, Os.1.1.
            No reino do norte não havia templo, sacerdote e nem interesse por Deus. A situação era terrível.
            Havia prosperidade e crescimento no reino, mas o povo estava entregue à idolatria, a feitiçaria e à corrupção moral, quebrando os termos da aliança.
            Foi nesse contexto que o Senhor mandou Oseias “[...] tomar a Gômer “[...] uma mulher de prostituições e terás filhos de prostituição, porque a terra se prostituiu, desviando-se do Senhor”, Os.1.2. (Ela) [...] concebeu e lhe deu [...] filhos”, Os.1.3.
            Esse casamento foi uma representação daquilo que estava ocorrendo entre Deus e Israel.
            Nesta lição veremos como a trágica história de Oseias revela o amor e a misericórdia de Deus sobre o seu povo.
I – Gômer: Uma esposa indigna.
            Quando o “Senhor [...] dirigiu (à Sua) Palavra [...] (a) Oseias [...]”, Os.1.1 era para que “[...] tomasse uma mulher de prostituições [...]”, Os.1.2.
            Alguns comentaristas entende que a esposa não era prostituta, mas que veio a se prostituir após o casamento.
            E por conta dessa infidelidade, Gômer “[...] teve filhos de prostituição [...]”, Os.1.2.
            O verbo “[...] terás [...]”, Os.1.2 aponta para uma conduta futura.
            Essa posição é coerente com aquilo que o Senhor queria comunicar a Israel de que “[...] Deus os havia desposado [...]”, Jr.31.32, mas este mesmo povo “[...] se prostituiu [...]”, Os.2.5.
            Gômer era “[...] uma mulher (povo de Israel/nós) de prostituições (que já se alojara em nosso coração)”, Os.1.2, ou seja, não foi uma traição apenas, mas uma sequência de adultérios.
            Era uma conduta típica e frequente da esposa (Israel).
            Esse era o estado espiritual de Israel/nós.
            Deus abençoa o seu povo e este se volta para os seus ídolos.
            Israel sempre “[...] disse: vou atrás de meus amantes (Baal, Astarote – deusa da fertilidade), que me deram o meu pão e a minha água, a minha lã e o meu linho, o meu óleo e as minhas bebidas”, Os.2.5.
            Dizemos que as nossas mãos fizeram a nossa casa, compramos o nosso carro, colocamos comida à mesa, enchemos os nossos cântaros de água.
            O pior é que nenhum de nós “[...] sabe que Deus é que (nos) [...] dá o trigo, e o vinho, e o óleo, e (nos) [...] multiplica a prata e o ouro, que nós usamos (Israel) para Baal (nós para os nossos prazeres e deuses da nossa vida – artistas)”, Os.2.8.
            Tudo o que a esposa/igreja necessita pode ser encontrado no esposo/Deus, mas por não conhecer o caráter do seu esposo e a sua provisão, volta-se para outros homens, entendendo que eles podem suprir o que ela deseja.
            É por este motivo do alerta de Deus: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos”, Os.4.6.
            A consequência de tudo isso é uma total devassidão moral, pois “o que só prevalece é perjurar (jurar falso), mentir, matar, furtar e adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios”, Os.4.2.
            O adultério de Gômer simboliza a busca de ídolos (qual é o seu preferido e que paga qualquer preço para vê-lo?), daí, a consequente transgressão da aliança por parte do seu povo.
II – Oseias: Juízo, misericórdia e amor de Deus.
            O profeta Oseias representa de forma vívida o juízo, a misericórdia e o amor de Deus.
            As evidências do texto são:
            A. O juízo de Deus.
            O texto básico fala que “[...] Oseias [...] tomou uma mulher de prostituições (outros deuses) e teve filhos de prostituição (outros deuses), porque a terra se prostituiu (com outros deuses) [...]”, Os.1.2.
            “Salomão adorou Astarote, a deusa de Sidom, e Moloque, o nojento deus de Amom”, 1Rs.11.5.
            Nasceram três filhos, e, ao que parece, depois que Oseias “[...] tomou a Gômer (como esposa) [...] ela concebeu e lhe deu um filho”, Os.1.3. Provável que tenha sido o único biológico do profeta.
            Logo após o nascimento do primeiro filho, “Gômer tornou a conceber e deu à luz uma filha (não diz que é filho de Oseias. Talvez seja por este motivo que) [...] o Senhor disse a Oseias: Põe-lhe o nome de Desfavorecida (perdeu a graça, ira de Deus contra o seu povo), porque Deus não mais tornará a favorecer a casa de Israel, para lhe perdoar”, Os.1.6.
            O profeta Isaías já havia falado que “[...] ninguém há que invoque o nome (de) Deus [...] (então, Deus) esconde de nós o rosto e nos consomes por causa das nossas iniquidades”, Is.64.7.
            A esposa de Oseias esperou apenas “[...] desmamar a Desfavorecida (sem perdão. De novo a mulher adúltera) [...] concebeu e deu à luz um filho”, Os.1.8 que pode também não ser filho de Oseias.
            Falamos que não caímos neste ou naquele erro. O povo de Deus diversifica os pecados. Cada dia inovamos ou praticamos os mesmos males.
            Devido os muitos pecados que praticamos o “[...] Senhor se desvia [...]”, Os.1.2 de nós.
            Quando “[...] o Senhor (ordena a Oseias os nomes que deveriam ser colocados nos filhos, Deus começa a revelar o seu juízo sobre) [...] o reino da casa de Israel”, Os.1.4.
            Ao primeiro “[...] o Senhor (ordena) [...] pôr-lhe o nome de Jezreel [...]”, Os.1.4.
            A razão deste “[...] nome [...] (é) porque [...] o Senhor [...] castigou [...] (o) sangue (derramado em) Jezreel [...] (pela) casa de Jeú (daí Deus) [...] faria cessar o reino da casa de Israel”, Os.1.4.
            Aconteceu “[...] no campo de Nabote, o jezreelita [...] (que) Jeú (travou uma violenta batalha a mando de Deus contra) [...] Jorão [...] rei de Israel, e Acazias, rei de Judá [...] (porque nestes reinos) perduraram as prostituições (outros deuses) de [...] Jezabel e as suas muitas feitiçarias [...]”, 2Rs.9.20-22.
            Na verdade Deus ordenou a vingança, mas não precisava ser tão cruel como fez Jeú.
            Jeroboão reinava Israel nos dias da profecia de Oseias, era descendente de Jeú, por isso do nome de Jeú no texto.
            “[...] O Senhor [...] (usaria o exército Assírio para) castigar [...] a casa de Jeú e fazer cessar o reino da casa de Israel”, Os.1.4.
            Israel tinha a fama de não perder nenhuma guerra, no entanto, “naquele dia (722 a.C. a Assíria), quebrou o arco de Israel no vale de Jezreel”, Os.1.5 e levou o reino do norte para o cativeiro.
            O segundo filho era uma menina, “[...] a Desfavorecida [...]”, Os.1.8.
            A mensagem é evidente. “[...] Deus não mais tornaria a favorecer a casa de Israel, para lhe perdoar”, Os.1.6 os pecados.
            “Depois de haver desmamado a Desfavorecida (a falta de perdão), Gômer concebeu e deu à luz um filho”, Os.1.8, o terceiro, daí, o juízo de Deus é ainda mais claramente anunciado.
            O divórcio está às portas.
            Em toda a revelação da aliança, “[...] Deus (se refere a Israel como) [...] seu povo [...]”, Ex.6.7 e agora, nos dias do profeta Oseias, quando nasce o terceiro filho, Deus ordena colocar outro nome.
            A ordem do “[...] Senhor a Oseias [...] (era para) pôr-lhe o nome de Não-Meu-Povo [...]”, Os.1.9, indicando que o Senhor se apartaria de Israel.
            Muitos vivem distantes de Deus cativos em seus pecados, então, estes “[...] não são [...] (o) povo (de) Deus, nem Deus será (o) [...] Deus deles”, Os.1.9 devido os seus muitos pecados.
            O juízo de Deus incluiu a “[...] retenção [...] (do) trigo [...] (do) vinho [...] (da) lã e (do) [...] linho, que lhes deviam cobrir a nudez”, Os.2.9.
            Devido a prostituição com outros deuses, Deus “[...] descobriu [...] as vergonhas (de Israel) aos olhos dos seus amantes, e ninguém a livrou [...] fez cessar [...] o [...] gozo, as [...] festas [...] (e) devastou a [...] vide (alegria) [...] de que ela dizia: Esta é a paga que me deram os meus amantes; eu, pois, farei delas um bosque [...]”, Os.2.10,12.
            Ainda que Deus aplique o seu juízo, ainda assim Ele mostra [...]
            B. A sua misericórdia.
            O profeta Jeremias já havia falado que “as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim”, Lm.3.22.
            Oseias fala também sobre essa misericórdia de Deus quando ele fala sobre o “todavia [...]”, Os.1.10.
            Ou seja, ainda que Israel merecesse o justo castigo pela desobediência à aliança, “todavia, (Deus mostra a sua misericórdia ao mencionar) o número dos filhos de Israel (que) será como a areia do mar [...]”, Os.1.10.
            Ao mostrar a misericórdia, Deus fala “[...] que se não pode medir, nem contar [...]”, Os.1.10 esse grande amor.
            O “todavia (que fala sobre a misericórdia de Deus declara) [...] que acontecerá [...] no lugar onde se lhes dizia (no tempo da ira de Deus): Vós não sois meu povo, se lhes dirá (no tempo da misericórdia): Vós sois filhos do Deus vivo”, Os.1.10.
            Ao estabelecer aliança com Abraão, Deus falou “que [...] abençoaria e [...] multiplicaria a [...] descendência (de) Abraão como as estrelas dos céus e como a areia na praia do mar [...]”, Gn.22.17.
            A misericórdia de Deus é revelada quando o Senhor traz juízo sobre o pecador.
            Deus agiu desta forma com Gômer, porque “ela [...] seguiu [...] seus amantes, porém não os alcançou; buscou, sem, contudo, os achar; então, disse: Irei e tornarei para o meu primeiro marido (Deus), porque melhor me ia então do que agora”, Os.2.7.
            Ao invés de simplesmente condenar e abandonar Israel, o Senhor faz o povo refletir o fato de como é melhor estar diante de Deus do que dos ídolos.
            A misericórdia de Deus é vista no final do capítulo 1 de Oseias.
            A declaração de misericórdia é feita quando o texto fala que a “[...] casa de Judá (o) Senhor se compadece e os salva [...] pois não os salvará pelo arco, nem pela espada, nem pela guerra, nem pelos cavalos, nem pelos cavaleiros”, Os.1.7 porque Deus é poderoso.
            A misericórdia (bondade e graça) é vista quando Deus fala que “os filhos de Judá e os filhos de Israel se congregarão (para adorar o verdadeiro Deus), e constituirão sobre si uma só cabeça (Deus), e subirão da terra (do cativeiro), porque grande será o dia de Jezreel (que simbolizava o juízo de Deus)”, Os.1.11.
            Em toda a história bíblica [...]
            C. Deus continua mostrando o seu amor.
            Oseias foi ordenado casar com uma mulher que ele sabia, de antemão, que o trairia.
            Isso representa o grande amor de Deus em favor do seu povo, mesmo sabendo que este O trai com outros deuses.
            Sabe-se também que “O Senhor não [...] teve afeição, nem [...] escolheu (este povo) porque fosse mais numeroso do que qualquer povo, pois era [...] o menor de todos os povos, mas porque o Senhor (os) [...] ama e, para guardar o juramento que fizera a seus pais (os) [...] tirou com mão poderosa e (os) [...] resgatou da casa da servidão [...]”, Dt.7.7,8.
            O próprio texto de Oseias declara que os “[...] da casa de Judá (o povo escolhido, recebe) [...] compaixão (pena, dó) e os salva pelo Senhor, seu Deus, pois não os salvará pelo arco, nem pela espada, nem pela guerra, nem pelos cavalos, nem pelos cavaleiros”, Os.1.7.
            Já foi mencionado que o juízo de Deus revela também o seu amor, a disposição de Deus em restaurar a vida do seu povo, representado por Gômer, a esposa que se prostituiu.
            O objetivo do juízo é fazer com que o povo volte a amar o Senhor.
            Após o juízo “[...] o Senhor (dará direção a seu povo para lhe) [...] chamar: Meu marido e já não lhe chamará: Meu Baal. Da [...] boca (desse povo será) tirado os nomes dos baalins, e não mais se lembrará desses nomes”, Os.2.16,17.
            É por este motivo que o apóstolo João fala que “nós amamos (a Deus) porque ele nos amou primeiro”, 1Jo.4.19.
            O juízo (disciplina) de Deus revela o seu amor “[...] como a filhos [...] (então, o) filho [...] não (pode) menosprezar a correção que vem do Senhor, nem desmaiar quando por ele é reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseveramos (Deus nos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? Mas, se estamos sem correção [...] logo, somos bastardos e não filhos”, Hb.12.5-8.
            É por este motivo que o “filho [...] não (pode) rejeitar a disciplina do Senhor, nem nos enfadar da sua repreensão. Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem”, Pv.3.11,12.
            O grande amor de Deus em favor do seu povo é visto quando Oseias escreve: “Desposar-te-ei (cuidado, salvação) comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias; desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás ao Senhor. Naquele dia, eu serei obsequioso (tratar com agrado), diz o Senhor, obsequioso aos céus (chuva), e estes, à terra; a terra, obsequiosa ao trigo, e ao vinho, e ao óleo; e estes, a Jezreel (fim da guerra). Semearei Israel para mim na terra e compadecer-me-ei da Desfavorecida (perdeu a graça, ira de Deus contra o seu povo); e a Não-Meu-Povo direi: Tu és o meu povo! Ele dirá: Tu és o meu Deus!”, Os.2.19-23.
            Essa promessa culmina com a ordem do Senhor a Oseias para “[...] dizer (a Gômer): tu esperarás por mim muitos dias (cativeiro); não te prostituirás (com outros deuses), nem serás de outro homem; assim também eu esperarei por ti”, Os.3.3.
            Deus nos ama. Pode acontecer que alguns dos nossos estejam longe, afastados com outros deuses, mas Deus pode resgatá-los.
            A infidelidade e as [...]
III – Implicações da profecia no Novo Testamento.
            É importante perceber o uso que os escritores do Novo Testamento fazem da história de Oseias.
            Paulo, falando aos Romanos, se refere à inclusão dos gentios como parte do povo de Deus ao dizer: “Assim como também diz em Oseias: Chamarei povo meu ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada; e no lugar em que se lhes disse: Vós não sois meu povo, ali mesmo serão chamados filhos do Deus vivo”, Rm.9.25,26.
            Pedro chama o povo a viver em santidade e menciona o profeta Oseias como se referindo a cada um de “nós [...] que, antes, não éramos povo, mas, agora, somos povo de Deus, que não tínhamos alcançado misericórdia, mas, agora, alcançamos misericórdia”, 1Pe.2.10.
            As implicações da profecia de Oseias não se encerram nas citações diretas que são feitas.
            Nota-se a semelhança do marido, que comprou novamente a esposa indigna.
            Essa analogia aponta para “alguém (que) dificilmente morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”, Rm.5.7,8.
            Oseias tipifica o Senhor Jesus que, na cruz maldita em que foi crucificado, pagou de uma vez por todas o preço para comprar sua esposa.
            A profecia de Oseias tem também um aspecto escatológico.
            Quando Oseias fala que “naquele dia, farei a favor dela aliança com as bestas-feras do campo, e com as aves do céu, e com os répteis da terra; e tirarei desta o arco, e a espada, e a guerra e farei o meu povo repousar em segurança”, Os.2.18, na verdade, o Senhor aponta para a redenção final de todo o povo de Deus.
            O livro de Apocalipse aponta para “[...] a cidade santa, a nova Jerusalém, que desce do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, (se) ouvirá grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles”, Ap.21.2,3.
            A infidelidade [...]
IV – De Israel e a nossa.
            O povo de Israel é retratado na profecia por Gômer, a esposa e “[...] mãe (que) se prostituiu [...] (correu) atrás de seus amantes [...] (em busca do) pão [...] (da) água [...] lã [...] linho [...] óleo e as [...] bebidas”, Os.2.5.
            Os ídolos eram responsáveis pela prosperidade do povo de Israel.
            Muitas vezes pecamos da mesma forma, por isso, as constantes advertências das Escrituras.
            a) É possível que algum de nós coloque o dinheiro acima de Deus.
            Jesus ensina que “ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podemos servir a Deus e às riquezas (Mamom-aramaica-deus)”, Mt.6.24.
            É “por isso [...] (que) não (devemos) andar ansiosos pela nossa vida, quanto ao que havemos de comer ou beber; nem pelo nosso corpo, quanto ao que havemos de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?”, Mt.6.25.
            A ordem é “buscar, pois, em primeiro lugar, o [...] reino (de) Deus e a sua justiça, e todas estas coisas nos serão acrescentadas”, Mt.6.33.
            b) Outras pessoas podem cair na busca por prazeres deste mundo.
            O evangelista João fala que “não (precisamos) amar o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele”, 1Jo.2.15. 
            O abandono às coisas do mundo é “porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo”, 1Jo.2.16, então não serve para nós porque se não, colocaremos todas essas coisas no lugar de Deus.
            É preciso saber também que “[...] o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente”, 1Jo.2.17.
            c) Muitos dos nossos desejos podem gerar contendas, daí, pecaremos contra Deus.
            Muitas vezes ficamos sem saber “de onde procedem guerras e contendas que há entre nós [...] (apesar de colocar a culpa nas outras pessoas, na verdade, elas surgem) [...] dos prazeres que militam na nossa carne [...]”, Tg.4.1.
            O que acontece com um, acontece com todos os homens. “Cobiçamos e nada temos; matamos, e invejamos, e nada podemos obter; vivemos a lutar e a fazer guerras. Nada temos, porque não pedimos”, Tg.4.2.
            Vez ou outra acontece de eu e você “pedir e não receber, porque pedimos mal, para esbanjarmos em nossos prazeres”, Tg.4.3.
            Por esse nosso modo de agir neste mundo, Deus nos chama de “infiéis (adúlteros com outros deuses porque) [...] não compreendemos que a amizade do mundo é inimiga de Deus [...] (portanto) aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”, Tg.4.4.
            Devido o nosso afastamento de Deus, “[...] a Escritura afirma [...] que o Espírito anseia por nós [...] com ciúmes [...] (então, a única alternativa é) sujeitar-nos [...] a Deus [...] resisti ao diabo, e ele fugirá de nós”, Tg.4.5,7.
            Como todos nós caímos com facilita no pecado, o conselho é procurar “[...] lamentar e chorar (pelos pecados cometidos a ponto de) [...] humilhar na presença do Senhor, e ele nos exaltará”, Tg.4.9,10.
            “[...] Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”, 1Jo.2.1.
            Jesus “[...] Cristo (é o único que) ama a igreja e a si mesmo se entrega por ela, para [...] a santificar [...] purificar [...] pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito”, Ef.5.25-27.
            A infidelidade [...]
Conclusão:      De Israel, reflete a nossa história.
            A história de Oseias, apesar de trágica, aponta para uma restauração completa do povo de Deus.
            Jesus veio a este mundo para sofrer em nosso lugar e pagar o preço da nossa libertação.
            As pessoas e aquilo que praticamos servem para glorificar a Deus?
            O quanto você valoriza a sua família de 0 a 10?



            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Nossa fé – Casais da Bíblia – CCC – Rev. Milton Coutinho Jesus Junior. 

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