OSEIAS E GÔMER – Uma
analogia (semelhança) à infidelidade de Israel, Os.1.
Introd.: A história do casamento de Oseias é
trágica.
Quando
“Oseias (foi chamado para) dirigir (a)
Palavra do Senhor [...] (reinava em) Judá (sul) [...] Uzias, Jotão, Acaz e
Ezequias [...] e nos dias de Jeroboão [...] rei de Israel (norte)”,
Os.1.1.
No
reino do norte não havia templo, sacerdote e nem interesse por Deus. A situação
era terrível.
Havia
prosperidade e crescimento no reino, mas o povo estava entregue à idolatria, a
feitiçaria e à corrupção moral, quebrando os termos da aliança.
Foi
nesse contexto que o Senhor mandou Oseias “[...]
tomar a Gômer “[...] uma mulher de prostituições e terás filhos de
prostituição, porque a terra se prostituiu, desviando-se do Senhor”, Os.1.2. (Ela)
[...] concebeu e lhe deu [...] filhos”, Os.1.3.
Esse
casamento foi uma representação daquilo que estava ocorrendo entre Deus e
Israel.
Nesta
lição veremos como a trágica história de Oseias revela o amor e a misericórdia
de Deus sobre o seu povo.
I – Gômer: Uma esposa indigna.
Quando
o “Senhor [...] dirigiu (à Sua) Palavra
[...] (a) Oseias [...]”, Os.1.1 era para que “[...] tomasse uma mulher de prostituições [...]”, Os.1.2.
Alguns
comentaristas entende que a esposa não era prostituta, mas que veio a se
prostituir após o casamento.
E
por conta dessa infidelidade, Gômer “[...]
teve filhos de prostituição [...]”, Os.1.2.
O
verbo “[...] terás [...]”,
Os.1.2 aponta para uma conduta futura.
Essa
posição é coerente com aquilo que o Senhor queria comunicar a Israel de que “[...] Deus os havia desposado [...]”,
Jr.31.32, mas este mesmo povo “[...] se
prostituiu [...]”, Os.2.5.
Gômer
era “[...] uma mulher (povo de Israel/nós)
de prostituições (que já se alojara em nosso coração)”, Os.1.2, ou seja,
não foi uma traição apenas, mas uma sequência de adultérios.
Era
uma conduta típica e frequente da esposa (Israel).
Esse
era o estado espiritual de Israel/nós.
Deus
abençoa o seu povo e este se volta para os seus ídolos.
Israel
sempre “[...] disse: vou atrás de meus
amantes (Baal, Astarote – deusa da fertilidade), que me deram o meu pão e a minha
água, a minha lã e o meu linho, o meu óleo e as minhas bebidas”, Os.2.5.
Dizemos
que as nossas mãos fizeram a nossa casa, compramos o nosso carro, colocamos comida
à mesa, enchemos os nossos cântaros de água.
O
pior é que nenhum de nós “[...] sabe
que Deus é que (nos) [...] dá o trigo, e o vinho, e o óleo, e (nos) [...] multiplica
a prata e o ouro, que nós usamos (Israel) para Baal (nós para os nossos
prazeres e deuses da nossa vida – artistas)”, Os.2.8.
Tudo
o que a esposa/igreja necessita pode ser encontrado no esposo/Deus, mas por não
conhecer o caráter do seu esposo e a sua provisão, volta-se para outros homens,
entendendo que eles podem suprir o que ela deseja.
É
por este motivo do alerta de Deus: “O
meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu,
sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não
sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus,
também eu me esquecerei de teus filhos”, Os.4.6.
A
consequência de tudo isso é uma total devassidão moral, pois “o que só prevalece é perjurar (jurar falso),
mentir, matar, furtar e adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre
homicídios”, Os.4.2.
O
adultério de Gômer simboliza a busca de ídolos (qual é o seu preferido e que
paga qualquer preço para vê-lo?), daí, a consequente transgressão da aliança
por parte do seu povo.
II – Oseias: Juízo,
misericórdia e amor de Deus.
O
profeta Oseias representa de forma vívida o juízo, a misericórdia e o amor de
Deus.
As
evidências do texto são:
A.
O juízo de Deus.
O
texto básico fala que “[...] Oseias
[...] tomou uma mulher de prostituições (outros deuses) e teve filhos de
prostituição (outros deuses), porque a terra se prostituiu (com outros deuses)
[...]”, Os.1.2.
“Salomão adorou Astarote, a deusa de Sidom, e
Moloque, o nojento deus de Amom”, 1Rs.11.5.
Nasceram
três filhos, e, ao que parece, depois que Oseias “[...] tomou a Gômer (como esposa) [...] ela concebeu e lhe deu
um filho”, Os.1.3. Provável que tenha sido o único biológico do profeta.
Logo
após o nascimento do primeiro filho, “Gômer
tornou a conceber e deu à luz uma filha (não diz que é filho de Oseias. Talvez
seja por este motivo que) [...] o Senhor disse a Oseias: Põe-lhe o nome de
Desfavorecida (perdeu a graça, ira de Deus contra o seu povo), porque Deus não
mais tornará a favorecer a casa de Israel, para lhe perdoar”, Os.1.6.
O
profeta Isaías já havia falado que “[...]
ninguém há que invoque o nome (de) Deus [...] (então, Deus) esconde de nós o
rosto e nos consomes por causa das nossas iniquidades”, Is.64.7.
A
esposa de Oseias esperou apenas “[...]
desmamar a Desfavorecida (sem perdão. De novo a mulher adúltera) [...] concebeu
e deu à luz um filho”, Os.1.8 que pode também não ser filho de Oseias.
Falamos
que não caímos neste ou naquele erro. O povo de Deus diversifica os pecados.
Cada dia inovamos ou praticamos os mesmos males.
Devido
os muitos pecados que praticamos o “[...]
Senhor se desvia [...]”, Os.1.2 de nós.
Quando
“[...] o Senhor (ordena a Oseias os
nomes que deveriam ser colocados nos filhos, Deus começa a revelar o seu juízo
sobre) [...] o reino da casa de Israel”, Os.1.4.
Ao
primeiro “[...] o Senhor (ordena) [...]
pôr-lhe o nome de Jezreel [...]”, Os.1.4.
A
razão deste “[...] nome [...] (é) porque
[...] o Senhor [...] castigou [...] (o) sangue (derramado em) Jezreel [...] (pela)
casa de Jeú (daí Deus) [...] faria cessar o reino da casa de Israel”,
Os.1.4.
Aconteceu
“[...] no campo de Nabote, o jezreelita
[...] (que) Jeú (travou uma violenta batalha a mando de Deus contra) [...] Jorão
[...] rei de Israel, e Acazias, rei de Judá [...] (porque nestes reinos) perduraram
as prostituições (outros deuses) de [...] Jezabel e as suas muitas feitiçarias
[...]”, 2Rs.9.20-22.
Na
verdade Deus ordenou a vingança, mas não precisava ser tão cruel como fez Jeú.
Jeroboão
reinava Israel nos dias da profecia de Oseias, era descendente de Jeú, por isso
do nome de Jeú no texto.
“[...] O Senhor [...] (usaria o exército
Assírio para) castigar [...] a casa de Jeú e fazer cessar o reino da casa de
Israel”, Os.1.4.
Israel
tinha a fama de não perder nenhuma guerra, no entanto, “naquele dia (722 a.C. a Assíria), quebrou o arco de Israel no
vale de Jezreel”, Os.1.5 e levou o reino do norte para o cativeiro.
O
segundo filho era uma menina, “[...] a
Desfavorecida [...]”, Os.1.8.
A
mensagem é evidente. “[...] Deus não
mais tornaria a favorecer a casa de Israel, para lhe perdoar”, Os.1.6 os
pecados.
“Depois de haver desmamado a Desfavorecida (a
falta de perdão), Gômer concebeu e deu à luz um filho”, Os.1.8, o terceiro,
daí, o juízo de Deus é ainda mais claramente anunciado.
O
divórcio está às portas.
Em
toda a revelação da aliança, “[...]
Deus (se refere a Israel como) [...] seu povo [...]”, Ex.6.7 e agora,
nos dias do profeta Oseias, quando nasce o terceiro filho, Deus ordena colocar
outro nome.
A
ordem do “[...] Senhor a Oseias [...]
(era para) pôr-lhe o nome de Não-Meu-Povo [...]”, Os.1.9, indicando que
o Senhor se apartaria de Israel.
Muitos
vivem distantes de Deus cativos em seus pecados, então, estes “[...] não são [...] (o) povo (de) Deus, nem Deus
será (o) [...] Deus deles”, Os.1.9 devido os seus muitos pecados.
O
juízo de Deus incluiu a “[...] retenção
[...] (do) trigo [...] (do) vinho [...] (da) lã e (do) [...] linho, que lhes
deviam cobrir a nudez”, Os.2.9.
Devido
a prostituição com outros deuses, Deus “[...]
descobriu [...] as vergonhas (de Israel) aos olhos dos seus amantes, e ninguém
a livrou [...] fez cessar [...] o [...] gozo, as [...] festas [...] (e) devastou
a [...] vide (alegria) [...] de que ela dizia: Esta é a paga que me deram os
meus amantes; eu, pois, farei delas um bosque [...]”, Os.2.10,12.
Ainda
que Deus aplique o seu juízo, ainda assim Ele mostra [...]
B.
A sua misericórdia.
O
profeta Jeremias já havia falado que “as
misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas
misericórdias não têm fim”, Lm.3.22.
Oseias
fala também sobre essa misericórdia de Deus quando ele fala sobre o “todavia [...]”, Os.1.10.
Ou
seja, ainda que Israel merecesse o justo castigo pela desobediência à aliança,
“todavia, (Deus mostra a sua
misericórdia ao mencionar) o número dos filhos de Israel (que) será como a
areia do mar [...]”, Os.1.10.
Ao
mostrar a misericórdia, Deus fala “[...]
que se não pode medir, nem contar [...]”, Os.1.10 esse grande amor.
O
“todavia (que fala sobre a misericórdia
de Deus declara) [...] que acontecerá [...] no lugar onde se lhes dizia (no
tempo da ira de Deus): Vós não sois meu povo, se lhes dirá (no tempo da
misericórdia): Vós sois filhos do Deus vivo”, Os.1.10.
Ao
estabelecer aliança com Abraão, Deus falou “que
[...] abençoaria e [...] multiplicaria a [...] descendência (de) Abraão como as
estrelas dos céus e como a areia na praia do mar [...]”, Gn.22.17.
A
misericórdia de Deus é revelada quando o Senhor traz juízo sobre o pecador.
Deus
agiu desta forma com Gômer, porque “ela
[...] seguiu [...] seus amantes, porém não os alcançou; buscou, sem, contudo,
os achar; então, disse: Irei e tornarei para o meu primeiro marido (Deus),
porque melhor me ia então do que agora”, Os.2.7.
Ao
invés de simplesmente condenar e abandonar Israel, o Senhor faz o povo refletir
o fato de como é melhor estar diante de Deus do que dos ídolos.
A
misericórdia de Deus é vista no final do capítulo 1 de Oseias.
A
declaração de misericórdia é feita quando o texto fala que a “[...] casa de Judá (o) Senhor se compadece e
os salva [...] pois não os salvará pelo arco, nem pela espada, nem pela guerra,
nem pelos cavalos, nem pelos cavaleiros”, Os.1.7 porque Deus é poderoso.
A
misericórdia (bondade e graça) é vista quando Deus fala que “os filhos de Judá e os filhos de Israel se
congregarão (para adorar o verdadeiro Deus), e constituirão sobre si uma só
cabeça (Deus), e subirão da terra (do cativeiro), porque grande será o dia de
Jezreel (que simbolizava o juízo de Deus)”, Os.1.11.
Em
toda a história bíblica [...]
C.
Deus continua mostrando o seu amor.
Oseias
foi ordenado casar com uma mulher que ele sabia, de antemão, que o trairia.
Isso
representa o grande amor de Deus em favor do seu povo, mesmo sabendo que este O
trai com outros deuses.
Sabe-se
também que “O Senhor não [...] teve
afeição, nem [...] escolheu (este povo) porque fosse mais numeroso do que
qualquer povo, pois era [...] o menor de todos os povos, mas porque o Senhor (os)
[...] ama e, para guardar o juramento que fizera a seus pais (os) [...] tirou com
mão poderosa e (os) [...] resgatou da casa da servidão [...]”, Dt.7.7,8.
O
próprio texto de Oseias declara que os “[...]
da casa de Judá (o povo escolhido, recebe) [...] compaixão (pena, dó) e os
salva pelo Senhor, seu Deus, pois não os salvará pelo arco, nem pela espada,
nem pela guerra, nem pelos cavalos, nem pelos cavaleiros”, Os.1.7.
Já
foi mencionado que o juízo de Deus revela também o seu amor, a disposição de
Deus em restaurar a vida do seu povo, representado por Gômer, a esposa que se
prostituiu.
O
objetivo do juízo é fazer com que o povo volte a amar o Senhor.
Após
o juízo “[...] o Senhor (dará direção a
seu povo para lhe) [...] chamar: Meu marido e já não lhe chamará: Meu Baal. Da [...]
boca (desse povo será) tirado os nomes dos baalins, e não mais se lembrará
desses nomes”, Os.2.16,17.
É
por este motivo que o apóstolo João fala que “nós
amamos (a Deus) porque ele nos amou primeiro”, 1Jo.4.19.
O
juízo (disciplina) de Deus revela o seu amor “[...]
como a filhos [...] (então, o) filho [...] não (pode) menosprezar a correção
que vem do Senhor, nem desmaiar quando por ele é reprovado; porque o Senhor
corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que
perseveramos (Deus nos trata como filhos); pois que filho há que o pai não
corrige? Mas, se estamos sem correção [...] logo, somos bastardos e não filhos”,
Hb.12.5-8.
É
por este motivo que o “filho [...] não (pode)
rejeitar a disciplina do Senhor, nem nos enfadar da sua repreensão. Porque o
Senhor repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem”,
Pv.3.11,12.
O
grande amor de Deus em favor do seu povo é visto quando Oseias escreve: “Desposar-te-ei (cuidado, salvação) comigo
para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e
em misericórdias; desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás ao Senhor. Naquele
dia, eu serei obsequioso (tratar com agrado), diz o Senhor, obsequioso aos céus
(chuva), e estes, à terra; a terra, obsequiosa ao trigo, e ao vinho, e ao óleo;
e estes, a Jezreel (fim da guerra). Semearei Israel para mim na terra e
compadecer-me-ei da Desfavorecida (perdeu a graça, ira de Deus contra o seu
povo); e a Não-Meu-Povo direi: Tu és o meu povo! Ele dirá: Tu és o meu Deus!”,
Os.2.19-23.
Essa
promessa culmina com a ordem do Senhor a Oseias para “[...] dizer (a Gômer): tu esperarás por mim muitos dias
(cativeiro); não te prostituirás (com outros deuses), nem serás de outro homem;
assim também eu esperarei por ti”, Os.3.3.
Deus
nos ama. Pode acontecer que alguns dos nossos estejam longe, afastados com
outros deuses, mas Deus pode resgatá-los.
A
infidelidade e as [...]
III – Implicações da profecia
no Novo Testamento.
É
importante perceber o uso que os escritores do Novo Testamento fazem da
história de Oseias.
Paulo,
falando aos Romanos, se refere à inclusão dos gentios como parte do povo de
Deus ao dizer: “Assim como também diz
em Oseias: Chamarei povo meu ao que não era meu povo; e amada, à que não era
amada; e no lugar em que se lhes disse: Vós não sois meu povo, ali mesmo serão
chamados filhos do Deus vivo”, Rm.9.25,26.
Pedro
chama o povo a viver em santidade e menciona o profeta Oseias como se referindo
a cada um de “nós [...] que, antes, não
éramos povo, mas, agora, somos povo de Deus, que não tínhamos alcançado
misericórdia, mas, agora, alcançamos misericórdia”, 1Pe.2.10.
As
implicações da profecia de Oseias não se encerram nas citações diretas que são
feitas.
Nota-se
a semelhança do marido, que comprou novamente a esposa indigna.
Essa
analogia aponta para “alguém (que)
dificilmente morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se
anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter
Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”, Rm.5.7,8.
Oseias
tipifica o Senhor Jesus que, na cruz maldita em que foi crucificado, pagou de
uma vez por todas o preço para comprar sua esposa.
A
profecia de Oseias tem também um aspecto escatológico.
Quando
Oseias fala que “naquele dia, farei a
favor dela aliança com as bestas-feras do campo, e com as aves do céu, e com os
répteis da terra; e tirarei desta o arco, e a espada, e a guerra e farei o meu
povo repousar em segurança”, Os.2.18, na verdade, o Senhor aponta para a
redenção final de todo o povo de Deus.
O
livro de Apocalipse aponta para “[...]
a cidade santa, a nova Jerusalém, que desce do céu, da parte de Deus, ataviada
como noiva adornada para o seu esposo. Então, (se) ouvirá grande voz vinda do
trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com
eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles”,
Ap.21.2,3.
A
infidelidade [...]
IV – De Israel e a nossa.
O
povo de Israel é retratado na profecia por Gômer, a esposa e “[...] mãe (que) se prostituiu [...] (correu) atrás
de seus amantes [...] (em busca do) pão [...] (da) água [...] lã [...] linho
[...] óleo e as [...] bebidas”, Os.2.5.
Os
ídolos eram responsáveis pela prosperidade do povo de Israel.
Muitas
vezes pecamos da mesma forma, por isso, as constantes advertências das
Escrituras.
a)
É possível que algum de nós coloque o dinheiro acima de Deus.
Jesus
ensina que “ninguém pode servir a dois
senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a
um e desprezará ao outro. Não podemos servir a Deus e às riquezas (Mamom-aramaica-deus)”,
Mt.6.24.
É
“por isso [...] (que) não (devemos) andar
ansiosos pela nossa vida, quanto ao que havemos de comer ou beber; nem pelo nosso
corpo, quanto ao que havemos de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e
o corpo, mais do que as vestes?”, Mt.6.25.
A
ordem é “buscar, pois, em primeiro
lugar, o [...] reino (de) Deus e a sua justiça, e todas estas coisas nos serão
acrescentadas”, Mt.6.33.
b)
Outras pessoas podem cair na busca por prazeres deste mundo.
O
evangelista João fala que “não (precisamos)
amar o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do
Pai não está nele”, 1Jo.2.15.
O
abandono às coisas do mundo é “porque
tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a
soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo”, 1Jo.2.16,
então não serve para nós porque se não, colocaremos todas essas coisas no lugar
de Deus.
É
preciso saber também que “[...] o mundo
passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus
permanece eternamente”, 1Jo.2.17.
c)
Muitos dos nossos desejos podem gerar contendas, daí, pecaremos contra Deus.
Muitas
vezes ficamos sem saber “de onde
procedem guerras e contendas que há entre nós [...] (apesar de colocar a culpa
nas outras pessoas, na verdade, elas surgem) [...] dos prazeres que militam na nossa
carne [...]”, Tg.4.1.
O
que acontece com um, acontece com todos os homens. “Cobiçamos e nada temos; matamos, e invejamos, e nada podemos
obter; vivemos a lutar e a fazer guerras. Nada temos, porque não pedimos”,
Tg.4.2.
Vez
ou outra acontece de eu e você “pedir e
não receber, porque pedimos mal, para esbanjarmos em nossos prazeres”,
Tg.4.3.
Por
esse nosso modo de agir neste mundo, Deus nos chama de “infiéis (adúlteros com outros deuses porque) [...] não
compreendemos que a amizade do mundo é inimiga de Deus [...] (portanto) aquele,
pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”,
Tg.4.4.
Devido
o nosso afastamento de Deus, “[...] a
Escritura afirma [...] que o Espírito anseia por nós [...] com ciúmes [...]
(então, a única alternativa é) sujeitar-nos [...] a Deus [...] resisti ao
diabo, e ele fugirá de nós”, Tg.4.5,7.
Como
todos nós caímos com facilita no pecado, o conselho é procurar “[...] lamentar e chorar (pelos pecados
cometidos a ponto de) [...] humilhar na presença do Senhor, e ele nos exaltará”,
Tg.4.9,10.
“[...] Se, todavia, alguém pecar, temos
Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”, 1Jo.2.1.
Jesus
“[...] Cristo (é o único que) ama a igreja
e a si mesmo se entrega por ela, para [...] a santificar [...] purificar [...]
pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem
ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito”, Ef.5.25-27.
A
infidelidade [...]
Conclusão: De Israel, reflete a nossa história.
A
história de Oseias, apesar de trágica, aponta para uma restauração completa do
povo de Deus.
Jesus
veio a este mundo para sofrer em nosso lugar e pagar o preço da nossa
libertação.
As
pessoas e aquilo que praticamos servem para glorificar a Deus?
O
quanto você valoriza a sua família de 0 a 10?
Adaptado
pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Nossa fé – Casais da Bíblia – CCC –
Rev. Milton Coutinho Jesus Junior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário