terça-feira, 14 de outubro de 2014

FIEL, APESAR DE, Gn.39.7-23.

FIEL, APESAR DE, Gn.39.7-23.

Introd.: O que ganhamos quando somos fiéis (resto, remanescente)? Confiança, segurança, amadurecimento.
            Qual é o motivo que pode nos levar a não ceder a uma tentação?
Nar.:   O texto fala sobre a venda de José ao Egito como escravo.
            Ali no Egito, José precisou se firmar nos preceitos e orientações que Deus e seu pai havia lhe dado na terra de Canaã.
            José superou, venceu e saiu ileso das armadilhas do diabo.
Trans.:           Apesar da fidelidade de José [...]
I – Ele passou pela tentação.
            É preciso lembrar que tentação não é pecado.
            O problema é quando “[...] cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”, Tg.1.14,15.
            Com José “aconteceu (diferente) [...]”, Gn.39.7.
            Ele não cobiçou, não seduziu, não investiu, não se interessou pela tentação.
            “[...] Depois destas coisas [...]”, Gn.39.7, de “Potifar confiar tudo o que tinha às mãos de José [...]”, Gn.39.6;
            “[...] Depois [...] (que) a mulher de Potifar [...]”, Gn.39.7 percebeu que “[...] José (era) formoso de porte e de aparência”, Gn.39.6, nasceu a cobiça no coração da “[...] mulher de Potifar [...]”, Gn.39.7.
            “[...] A mulher de seu senhor pôs os olhos em José [...]”, Gn.39.7 com segundas intenções. 
            Essa cobiça foi tanta que “[...] a mulher de Potifar [...] (desejou) deitar-se com José”, Gn.39.7 para derrubá-lo de sua dignidade. 
            Apesar de ser fiel a Deus [...]
II – O diabo usa da astúcia para levar o homem à tentação.
            O diabo aproveitou e direcionou “[...] a mulher de Potifar (a usar e) pôr os olhos em José [...]”, Gn.39.7 para seduzi-lo. 
            Satanás sabe tocar no ponto fraco dos homens quando instrui a “[...] mulher de Potifar (a) dizer: Deita-te comigo”, Gn.39.7.
            Isto feito porque o diabo sabia que José era novo, escravo, estava longe da família, que era servo de Deus e os dois estavam sozinhos. 
            A astúcia foi armada por Satanás para a “mulher (de) Potifar falar a José todos os dias (lavagem cerebral) [...]”, Gn.39.10 para persuadi-lo a cair em tentação.
            Outro modo do ataque satânico foi aproveitar, quando “sucedeu que, certo dia, veio ele a casa, para atender aos negócios; e ninguém dos de casa se achava presente”, Gn.39.11.
            É por este motivo que Salomão fala que “é melhor serem dois do que um [...] porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade”, Ec.4.9,10,12.
            O diabo usou este momento de descuido de José para sugerir que a “[...] mulher de Potifar o pegasse pelas vestes [...]”, Gn.39.12. 
            Quando essa mulher percebeu que o seu intento caíra por terra, ela “chamou pelos homens de sua casa (barraqueira) e [...] (fez acusações) dizendo: Vede, trouxe-nos meu marido este hebreu para insultar-nos; veio até mim para se deitar comigo (usou da mentira que é a especialidade de Satanás); mas eu gritei (fez escândalo), em alta voz”, Gn.39.14 a fim de chamar atenção e ganhar a simpatia dos empregados. 
            Vemos em nosso meio que muitas pessoas são usadas pelo diabo. A mulher de foi muito usada.
            Ela não estava satisfeita com a perda, “então, (resolveu) [...] falar (para) Potifar, segundo as mesmas palavras (cada ponto aumenta um conto), e disse: O servo hebreu, que nos trouxeste, veio ter comigo para insultar-me (ofender, afrontar. Ela muda a versão de deitar para) insultar”, Gn.39.17.  
            Em sua mente perversa ficou planejado “[...] (ela) levantar a voz e gritar (para se livrar de uma acusação) [...]”, Gn.39.18.
            Desta forma agem muitos que saem à procura de suas presas.   
            Quando não conseguem o intento, “conserva [...] junto de si as vestes [...] até que seu senhor tornou a casa”, Gn.39.16 para incriminar o servo de Deus.
            Apesar de ser fiel a Deus, precisamos [...]
III – Agir decentemente diante da tentação.
            “José, porém, recusou [...]”, Gn.39.8 é o que todos nós precisamos fazer frente à qualquer tentação;
            “José [...] recusou [...]”, Gn.39.8 porque tinha uma obrigação como cidadão e deveres diante de Deus;
            “José [...] recusou [...] (porque era) mordomo (de Potifar que era) o seu senhor [...]”, Gn.39.8;
            “José [...] recusou [...] (porque Potifar) não sabia do que havia em (sua) casa [...]”, Gn.39.8;
            “José [...] recusou [...] (porque) tudo o que (Potifar) tinha [...] passou ele às [...] mãos (de) José”, Gn.39.8 em confiança ao seu trabalho.
            José reconhece a sua servidão quando fala que “Potifar não é maior do que ele (na) casa [...]”, Gn.39.9. 
            José se coloca em seu lugar quando afirma que “[...] nenhuma coisa Potifar (lhe) [...] vedou, senão a mulher (de Potifar para honrar o seu Deus) [...]”, Gn.39.9. 
            José sabia que, cedendo a tentação, podia “[...] cometer [...] tamanha maldade e pecaria contra Deus [...]”, Gn.39.9, então, rejeitou a tentação.
            A decisão de “[...] José (foi de) não lhe dar ouvidos, para se deitar com ela e estar com ela”, Gn.39.10.
            “José (se põe no seu lugar ao ser orientado por Deus de que) [...] a mulher (era) do seu senhor [...]”, Gn.39.8. 
            “José (aceita o seu cargo de ser apenas) [...] mordomo (do) [...] seu senhor [...]”, Gn.39.8. 
            É interessante notar que “[...] Potifar não sabia do que havia em (sua) casa, pois tudo o que tinha [...] passou ele às mãos (de) José”, Gn.39.8 – José respeitava o seu senhor e fazia o trabalho com zelo. 
            Apesar de “Potifar não (ser) [...] maior do que José (na) [...] casa e nenhuma coisa lhe (ser) vedada, (em tudo isso José podia tocar, mas a sua consciência era de que a) [...] mulher (de) Potifar (lhe era proibida não somente pelas ordens de Potifar, mas pelo próprio Deus) [...]”, Gn.39.9. 
            O agir corretamente diante da tentação levou José a “[...] atender aos negócios da casa (naturalmente, mas um) [...] certo dia, veio ele a casa (providencial de Deus para colocá-lo à prova) [...] e ninguém dos de casa se achava presente”, Gn.39.11. 
            A atitude de José foi de “[...] deixar as vestes nas mãos dela, sair, fugindo para fora”, Gn.39.12 porque José sabia que não podia vencer a tentação. 
            José perdeu o que “[...] as (suas) vestes nas mãos da mulher de Potifar”, Gn.39.13, mas não perdeu a sua fidelidade a Deus.
            Apesar de ser fiel [...]
IV – Quem é tentado pode sofrer as consequências.
            Potifar, “[...] o senhor (de José) ouviu as palavras de sua mulher, como lhe tinha dito: Desta maneira me fez o teu servo; então, se lhe acendeu a ira”, Gn.39.19.
            Dizem que era costume o adultério no Egito.
            A pena para os adúlteros era a pena de morte, mas “[...] o senhor de José o tomou e o lançou no cárcere (então ele não acreditou em sua mulher. José ficou) [...] no lugar onde os presos do rei estavam encarcerados; ali ficou ele na prisão”, Gn.39.20.
            Pode acontecer de o servo de Deus ser acusado injustamente. Até mesmo os incrédulos passam por isso.
            O que precisamos fazer é continuar sendo sinceros diante de Deus.
            José do Egito foi [...]
Conclusão:      Fiel, por isso pôde ser abençoado.
            O texto fala que “o Senhor, porém, (apesar das dificuldades que esse moço passou) era com José, e lhe foi benigno, e lhe deu mercê (favor) perante o carcereiro”, Gn.39.21. 
            Ali na prisão “o carcereiro confiou às mãos de José todos os presos que estavam no cárcere (continuou sendo fiel a Deus. José não fez musculação, não jogou bola, não fez motim) [...] ele fazia tudo quanto se devia fazer ali”, Gn.39.22.
            José ganhou respeito a ponto de “[...] nenhum cuidado o carcereiro ter de todas as coisas que estavam nas mãos de José, porquanto o Senhor era com ele, e tudo o que ele fazia o Senhor prosperava”, Gn.39.23.
            Você tem sido fiel, apesar das circunstâncias?

            Rev. Salvador P. Santana

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