FIEL, APESAR DE, Gn.39.7-23.
Introd.: O que ganhamos
quando somos fiéis (resto, remanescente)? Confiança, segurança, amadurecimento.
Qual
é o motivo que pode nos levar a não ceder a uma tentação?
Nar.: O texto fala sobre a venda de José ao Egito
como escravo.
Ali
no Egito, José precisou se firmar nos preceitos e orientações que Deus e seu
pai havia lhe dado na terra de Canaã.
José
superou, venceu e saiu ileso das armadilhas do diabo.
Trans.: Apesar da
fidelidade de José [...]
I – Ele passou pela tentação.
É
preciso lembrar que tentação não é pecado.
O
problema é quando “[...] cada um é
tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça,
depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado,
gera a morte”, Tg.1.14,15.
Com
José “aconteceu (diferente) [...]”,
Gn.39.7.
Ele
não cobiçou, não seduziu, não investiu, não se interessou pela tentação.
“[...] Depois destas coisas [...]”,
Gn.39.7, de “Potifar confiar tudo o que
tinha às mãos de José [...]”, Gn.39.6;
“[...] Depois [...] (que) a mulher de Potifar
[...]”, Gn.39.7 percebeu que “[...]
José (era) formoso de porte e de aparência”, Gn.39.6, nasceu a cobiça no
coração da “[...] mulher de Potifar
[...]”, Gn.39.7.
“[...] A mulher de seu senhor pôs os olhos em
José [...]”, Gn.39.7 com segundas intenções.
Essa
cobiça foi tanta que “[...] a mulher de
Potifar [...] (desejou) deitar-se com José”, Gn.39.7 para derrubá-lo de
sua dignidade.
Apesar
de ser fiel a Deus [...]
II – O diabo usa da astúcia
para levar o homem à tentação.
O
diabo aproveitou e direcionou “[...] a
mulher de Potifar (a usar e) pôr os olhos em José [...]”, Gn.39.7 para
seduzi-lo.
Satanás
sabe tocar no ponto fraco dos homens quando instrui a “[...] mulher de Potifar (a) dizer: Deita-te comigo”,
Gn.39.7.
Isto
feito porque o diabo sabia que José era novo, escravo, estava longe da família,
que era servo de Deus e os dois estavam sozinhos.
A
astúcia foi armada por Satanás para a “mulher
(de) Potifar falar a José todos os dias (lavagem cerebral) [...]”,
Gn.39.10 para persuadi-lo a cair em tentação.
Outro
modo do ataque satânico foi aproveitar, quando “sucedeu
que, certo dia, veio ele a casa, para atender aos negócios; e ninguém dos de
casa se achava presente”, Gn.39.11.
É por este
motivo que Salomão fala que “é melhor serem
dois do que um [...] porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do
que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Se alguém quiser
prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se
rebenta com facilidade”, Ec.4.9,10,12.
O
diabo usou este momento de descuido de José para sugerir que a “[...] mulher de Potifar o pegasse pelas
vestes [...]”, Gn.39.12.
Quando
essa mulher percebeu que o seu intento caíra por terra, ela “chamou pelos homens de sua casa (barraqueira)
e [...] (fez acusações) dizendo: Vede, trouxe-nos meu marido este hebreu para
insultar-nos; veio até mim para se deitar comigo (usou da mentira que é a
especialidade de Satanás); mas eu gritei (fez escândalo), em alta voz”,
Gn.39.14 a fim de chamar atenção e ganhar a simpatia dos empregados.
Vemos
em nosso meio que muitas pessoas são usadas pelo diabo. A mulher de foi muito
usada.
Ela
não estava satisfeita com a perda, “então,
(resolveu) [...] falar (para) Potifar, segundo as mesmas palavras (cada ponto
aumenta um conto), e disse: O servo hebreu, que nos trouxeste, veio ter comigo
para insultar-me (ofender, afrontar. Ela muda a versão de deitar para) insultar”,
Gn.39.17.
Em
sua mente perversa ficou planejado “[...]
(ela) levantar a voz e gritar (para se livrar de uma acusação) [...]”,
Gn.39.18.
Desta
forma agem muitos que saem à procura de suas presas.
Quando
não conseguem o intento, “conserva [...]
junto de si as vestes [...] até que seu senhor tornou a casa”, Gn.39.16
para incriminar o servo de Deus.
Apesar
de ser fiel a Deus, precisamos [...]
III – Agir decentemente diante
da tentação.
“José, porém, recusou [...]”, Gn.39.8 é
o que todos nós precisamos fazer frente à qualquer tentação;
“José [...] recusou [...]”, Gn.39.8
porque tinha uma obrigação como cidadão e deveres diante de Deus;
“José [...] recusou [...] (porque era) mordomo
(de Potifar que era) o seu senhor [...]”, Gn.39.8;
“José [...] recusou [...] (porque Potifar) não
sabia do que havia em (sua) casa [...]”, Gn.39.8;
“José [...] recusou [...] (porque) tudo o que (Potifar)
tinha [...] passou ele às [...] mãos (de) José”, Gn.39.8 em confiança ao
seu trabalho.
José
reconhece a sua servidão quando fala que “Potifar
não é maior do que ele (na) casa [...]”, Gn.39.9.
José
se coloca em seu lugar quando afirma que “[...]
nenhuma coisa Potifar (lhe) [...] vedou, senão a mulher (de Potifar para honrar
o seu Deus) [...]”, Gn.39.9.
José
sabia que, cedendo a tentação, podia “[...]
cometer [...] tamanha maldade e pecaria contra Deus [...]”, Gn.39.9,
então, rejeitou a tentação.
A
decisão de “[...] José (foi de) não lhe
dar ouvidos, para se deitar com ela e estar com ela”, Gn.39.10.
“José (se põe no seu lugar ao ser orientado
por Deus de que) [...] a mulher (era) do seu senhor [...]”, Gn.39.8.
“José (aceita o seu cargo de ser apenas) [...]
mordomo (do) [...] seu senhor [...]”, Gn.39.8.
É
interessante notar que “[...] Potifar não
sabia do que havia em (sua) casa, pois tudo o que tinha [...] passou ele às
mãos (de) José”, Gn.39.8 – José respeitava o seu senhor e fazia o
trabalho com zelo.
Apesar
de “Potifar não (ser) [...] maior do
que José (na) [...] casa e nenhuma coisa lhe (ser) vedada, (em tudo isso José podia
tocar, mas a sua consciência era de que a) [...] mulher (de) Potifar (lhe era
proibida não somente pelas ordens de Potifar, mas pelo próprio Deus) [...]”,
Gn.39.9.
O
agir corretamente diante da tentação levou José a “[...] atender aos negócios da casa (naturalmente, mas um) [...] certo
dia, veio ele a casa (providencial de Deus para colocá-lo à prova) [...] e
ninguém dos de casa se achava presente”, Gn.39.11.
A
atitude de José foi de “[...] deixar as
vestes nas mãos dela, sair, fugindo para fora”, Gn.39.12 porque José
sabia que não podia vencer a tentação.
José
perdeu o que “[...] as (suas) vestes
nas mãos da mulher de Potifar”, Gn.39.13, mas não perdeu a sua
fidelidade a Deus.
Apesar
de ser fiel [...]
IV – Quem é tentado pode sofrer
as consequências.
Potifar,
“[...] o senhor (de José) ouviu as
palavras de sua mulher, como lhe tinha dito: Desta maneira me fez o teu servo;
então, se lhe acendeu a ira”, Gn.39.19.
Dizem
que era costume o adultério no Egito.
A
pena para os adúlteros era a pena de morte, mas “[...]
o senhor de José o tomou e o lançou no cárcere (então ele não acreditou em sua
mulher. José ficou) [...] no lugar onde os presos do rei estavam encarcerados;
ali ficou ele na prisão”, Gn.39.20.
Pode
acontecer de o servo de Deus ser acusado injustamente. Até mesmo os incrédulos
passam por isso.
O
que precisamos fazer é continuar sendo sinceros diante de Deus.
José
do Egito foi [...]
Conclusão: Fiel, por isso pôde ser abençoado.
O
texto fala que “o Senhor, porém, (apesar
das dificuldades que esse moço passou) era com José, e lhe foi benigno, e lhe
deu mercê (favor) perante o carcereiro”, Gn.39.21.
Ali
na prisão “o carcereiro confiou às mãos
de José todos os presos que estavam no cárcere (continuou sendo fiel a Deus. José
não fez musculação, não jogou bola, não fez motim) [...] ele fazia tudo quanto
se devia fazer ali”, Gn.39.22.
José
ganhou respeito a ponto de “[...]
nenhum cuidado o carcereiro ter de todas as coisas que estavam nas mãos de
José, porquanto o Senhor era com ele, e tudo o que ele fazia o Senhor
prosperava”, Gn.39.23.
Você
tem sido fiel, apesar das circunstâncias?
Rev.
Salvador P. Santana
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