segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O LÍDER SABE ONDE PISA, 2Tm.3.1-9 - Parte 2.

O LÍDER SABE ONDE PISA, 2Tm.3.1-9 – Parte 2.

Introdução.
            Paulo faz uma descrição do mundo de que “[...] nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis”, 2Tm.3.1.
            Mas Jesus já havia predito que “[...] por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos”, Mt.24.12.
            E Pedro acrescenta “[...] que, nos últimos dias, virão escarnecedores (zombador) com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões (inclinação emocional intensa e descontrolada)”, 2Pe.3.3.
            Por este motivo é bom que o líder conheça bem o seu campo de trabalho e abandone as ilusões românticas a respeito do mundo e das pessoas, mesmo porque, “[...] os homens serão egoístas (sem amor de uns para com os outros, ama a si mesmo) [...]”, 2Tm.3.2.
            É a partir do “[...] egoísmo (amor próprio) [...]”, 2Tm.3.2 que nasce a [...]
1 – Perversidade e a religião.
            Aquele que é “[...] egoísta (interesseiro; ama a si mesmo, sem se importar com os outros) [...]”, 2Tm.3.2, não encontra outra pessoa para amar, ama a si mesmo, é “[...] mais amigo dos prazeres que amigo de Deus”, 2Tm.3.4.  
            A perversidade mora em seus corações a ponto de “ter forma de piedade (reverência, respeito, fidelidade a Deus), negando-lhe, entretanto, o poder (do próprio Deus em suas vidas) [...]”, 2Tm.3.5.
            Certa vez Paulo falou para os coríntios que eles “[...] não (deviam se) [...] associar com alguém que, dizendo-se irmão, fosse impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais”, 1Co.5.11.
            Daí, ele fala para Timóteo “[...] fugir também destes”, 2Tm.3.5 que se dizem religiosos.
            Quando Paulo fala que alguns “tem forma de piedade (reverência, respeito, fidelidade a Deus, fala de homens que professa a mesma fé, mas que ao mesmo tempo) [...] são egoístas (interesseiro; ama a si mesmo, sem se importar com os outros), avarentos (apego exagerado ao dinheiro), jactanciosos (orgulhoso), arrogantes (orgulho manifestado por meio de ações e palavras), blasfemadores (palavras ofensivas contra Deus), desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados (insociável), implacáveis (não negocia), caluniadores (acusa com facilidade), sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados (convencido) [...]”, 2Tm.3.5,2-4, são pessoas religiosas; não necessariamente convertidas, salvas por Cristo Jesus.
            Muitos crimes contra a humanidade foram feitos em nome de Deus ou da religião.
            Muitos se escondem sob a capa da religiosidade.
            A perversidade e religião têm caminhado mais próximas do que separadas.
            Alguns exemplos macabros:
            Indiana Jesse James Jones – Jim Jones – falso pastor, fundador da seita (doutrina falsa) templo dos povos – ajudar os desempregados, sem-teto e doentes – 913 pessoas na selva da Guiana beberam cianureto com suco em 1978.
            Davidianos – dissidentes da Igreja Adventista do 7º Dia – 1993 – Texas – EUA – 76 pessoas foram mortas dentro de uma casa incendiada.
            Teve momento entre o povo de Israel que “as [...] festas [...] as [...] solenidades (reunião) [...] aborrecia a alma (de Deus. Eram) [...] pesadas; (Deus) estava cansado de as sofrer. (Aconteceu) [...] que, quando (eles) estendiam as mãos, (Deus) escondia deles os olhos [...] quando multiplicavam as [...] orações, (Deus) não as ouvia, porque as mãos deles estavam cheias de sangue”, Is.1.14,15.
            O profeta Isaías não se contentou em ver as pessoas parecendo piedosas, o desejo dele era que cada um se “lave, purifique, tire a maldade dos atos de diante dos olhos (de) Deus; cessa de fazer o mal. Aprenda a fazer o bem; atenda à justiça, repreenda ao opressor; defenda o direito do órfão, pleitea a causa das viúvas”, Is.1.16,17.
            Jesus alertou a seus discípulos sobre o ensino da perversidade dos fariseus que “atavam fardos pesados [e difíceis de carregar] e os punham sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo queriam movê-los”, Mt.23.4.
            Para chamar atenção do irmão faltoso, o próprio líder deve se “[...] tornar padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza”, 1Tm.4.12.
            Mas antes, deve “ter cuidado de si mesmo e da doutrina [...]”, 1Tm.4.16.
            Para o líder ser fiel a Deus, jamais ele pode ser “[...] hipócrita (fingir o que não é) [...] limpando o exterior do copo e do prato, mas [...] por dentro, está cheio de rapina (roubo violento) e intemperança (falta controle próprio)”, Mt.23.25.
            Quando a perversidade está aliada a religião, fica fácil fazer o [...]
2 – Proselitismo mundano.
            Aquele que vive na impiedade consegue “[...] penetrar [...] nas casas [...]”, 2Tm.3.6.
            Muitos que estão na igreja, além de “[...] serem egoístas (interesseiro; ama a si mesmo, sem se importar com os outros), avarentos, jactanciosos (orgulhoso), arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados (insociável), implacáveis (não negocia), caluniadores (acusa com facilidade), sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados (convencido) [...]”, 2Tm.3.2-4, propaga esses erros “[...] penetrando [...] nas casas [...] (para) conseguir cativar mulherinhas sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões”, 2Tm.3.6.
            É o zelo religioso e proselitista de fazer outras pessoas adotarem seus padrões de comportamento pecaminoso.
            O método usado era “[...] penetrar sorrateiramente (com astúcia, hábil para enganar) nas casas [...]”, 2Tm.3.6.
            Na abordagem eles fazem de tudo para “[...] conseguir cativar (outras pessoas) [...] sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões”, 2Tm.3.6.
            Geralmente eles procuram pessoas fracas da mente, inclinadas ao pecado.
            Paulo dá a entender que os mestres da época procuravam mulheres inclinadas ao pecado quando estavam sozinhas em casa, eis o motivo de usar o termo pejorativo: “[...] mulherinhas sobrecarregadas de pecados [...]”, 2Tm.3.6.
            É possível que essas mulheres sejam “[...] as viúvas mais novas (que Paulo falou que devia) se casar, criar filhos, ser boa dona de casa e (que) não dessem ao adversário ocasião favorável de maledicência (mas) [...] algumas (já haviam) se desviado, seguindo a Satanás”, 1Tm.5.14,15.
            Hoje o pecado tem se tornado natural na vida do homem; antigamente qualquer delito era praticado secretamente.
            As músicas, os filmes, o teatro, as novelas, os comerciais exaltam uma vida permissiva, sem restrições morais, “[...] cada qual faz o que acha mais reto”, Jz.17.6.
            O movimento homossexual não está satisfeito, agora querem silenciar aquele que pensa contrário ao que eles fazem.
            Querem a aprovação da sociedade para as suas escolhas. Busca o aplauso, o reconhecimento, a aceitação de que não é só uma prática legítima, como até mesmo superior.
            Quanto mais o homem estuda, mais a [...]
3 – Educação (se torna) inútil.
            É impossível melhorar, fazer o bem, acabar com a depravação através da educação.
            Nestes últimos dias temos mais universidades, mais doutores, mestres, pós-graduados e muito pouco “[...] amor de uns para com os outros [...]”, 2Ts.1.3.
            Ao invés do homem se tornar mais amigo, companheiro, perdoador, “[...] a maldade [...] (tem) se [...] multiplicado na terra e que (é) [...] continuamente mau todo desígnio do seu coração”, Gn.6.5.
            Por isso Paulo fala que a educação não ajuda o homem a compreender a verdade básica de sua própria existência, porque ele “[...] aprende sempre e jamais pode chegar ao conhecimento da verdade”, 2Tm.3.7.
            E para o homem “[...] conhecer a verdade, e a verdade [...] (o) libertar”, Jo.8.32, o meio mais prático é a “[...] vinda (do) Espírito Santo [...] (para) convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo”, Jo.16.8.
            A educação formal dos dias atuais colabora muito para a extinção dos padrões morais do cristianismo.
            Universidade forma profissionais capacitados, mas falta “amar [...] os [...] inimigos [...]”, Lc.6.35, “[...] amar os irmãos [...]”, 1Pe.2.17.
            O que se vê são “[...] homens (cada dia mais) sendo egoísta (ama a si mesmo) [...]”, 2Tm.3.2.    
            O que Paulo falou ainda prevalece em nossos dias, porque muitos “[...] resistem à verdade (Palavra de Deus). São homens de todo corrompidos na mente, réprobos (não aprovado) quanto à fé”, 2Tm.3.8.           
            Sabendo que “[...] nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis”, 2Tm.3.1 o líder precisa do “[...] Espírito da verdade, (porque somente) ele nos guiará a toda a verdade [...]”, Jo.16.13.
            Ainda que a perversidade e religião andem de mãos dadas, que o proselitismo mundano prevaleça por certo tempo e que a educação tenha sido inútil, a certeza que temos é do [...]
4 – Final declarado.
            Todo cristão precisa saber que não existe duas forças lutando contra, na verdade um vence, “[...] o SENHOR é maior que todos os deuses [...]”, Ex.18.11.
            Somente Jesus, “[...] o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu [...]”, Ap.5.5.
            É por este motivo que todos os servos de Deus “[...] são mais que vencedores, por meio daquele que nos amou”, Rm.8.37.
            Sabedor dessa verdade, Paulo avisa para Timóteo que, apesar dos “[...] dias serem maus”, Ef.5.16 e que “[...] nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis”, 2Tm.3.1, “eles [...] não irão avante [...]”, 2Tm.3.9.
            Paulo faz um paralelo entre “[...] Janes e Jambres (encantadores de Faraó que) resistiram a Moisés [...]”, 2Tm.3.8, mas na quarta praga, “[...] os magos [...] com suas ciências ocultas para produzirem piolhos [...] não o puderam [...]”, Ex.8.18.
            Os magos “[...] não [...] (foram) avante [...]”, 2Tm.3.9.
            O tempo do mal neste mundo está contado para terminar e “[...] o SENHOR (tem dado certo limite para) [...] Satanás [...] (agir em) tudo [...] somente contra (a vida espiritual dos servos de Deus) ele não (pode) estender a mão [...]”, Jó 1.12.
            Vai chegar o momento em que “[...] aquele que [...] detém o mistério da iniquidade”, 2Ts.2.7 vai liberar o mal para agir com mais força.
            É nesse tempo que vai “[...] aparecer o iníquo [...] segundo a eficiência de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira”, 2Ts.2.9.
            Portanto, “[...] nos últimos dias [...]”, 2Tm.3.1 o enviado de Satanás virá “[...] com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos”, 2Ts.2.10.
            O final está declarado porque “eles [...] não irão avante; porque a sua insensatez (falta entendimento) será a todos evidente [...]”, 2Tm.3.9.
            Por este motivo [...]
Conclusão:     Os servos de Deus não precisam ficar amedrontados com tudo de ruim que vai acontecer.
            É preciso saber que é o próprio “[...] Deus que lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira”, 2Ts.2.11.
            A Palavra de Deus para todos os servos de Jesus é: “[...] Não temas, crê somente”, Mc.5.36.

            Meditação – E quando for “[...] revelado o iníquo [...] o Senhor Jesus o matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda”, 2Ts.2.8.


            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana da Revista da E.D. Nossa Fé – CCC – Modelo Bíblico de Liderança


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