O LÍDER SABE ONDE PISA,
2Tm.3.1-9 – Parte 2.
Introdução.
Paulo faz
uma descrição do mundo de que “[...]
nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis”, 2Tm.3.1.
Mas Jesus
já havia predito que “[...] por se
multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos”, Mt.24.12.
E Pedro
acrescenta “[...] que, nos últimos
dias, virão escarnecedores (zombador) com os seus escárnios, andando segundo as
próprias paixões (inclinação emocional intensa e descontrolada)”,
2Pe.3.3.
Por este
motivo é bom que o líder conheça bem o seu campo de trabalho e abandone as
ilusões românticas a respeito do mundo e das pessoas, mesmo porque, “[...] os homens serão egoístas (sem amor de
uns para com os outros, ama a si mesmo) [...]”, 2Tm.3.2.
É a
partir do “[...] egoísmo (amor próprio)
[...]”, 2Tm.3.2 que nasce a [...]
1 – Perversidade e a
religião.
Aquele
que é “[...] egoísta (interesseiro; ama
a si mesmo, sem se importar com os outros) [...]”, 2Tm.3.2, não encontra
outra pessoa para amar, ama a si mesmo, é “[...]
mais amigo dos prazeres que amigo de Deus”, 2Tm.3.4.
A perversidade mora em seus corações a
ponto de “ter forma de piedade
(reverência, respeito, fidelidade a Deus), negando-lhe, entretanto, o poder (do
próprio Deus em suas vidas) [...]”, 2Tm.3.5.
Certa vez
Paulo falou para os coríntios que eles “[...]
não (deviam se) [...] associar com alguém que, dizendo-se irmão, fosse impuro,
ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse
tal, nem ainda comais”, 1Co.5.11.
Daí, ele
fala para Timóteo “[...] fugir também
destes”, 2Tm.3.5 que se dizem religiosos.
Quando
Paulo fala que alguns “tem forma de
piedade (reverência, respeito, fidelidade a Deus, fala de homens que professa a
mesma fé, mas que ao mesmo tempo) [...] são egoístas (interesseiro; ama a si
mesmo, sem se importar com os outros), avarentos (apego exagerado ao dinheiro),
jactanciosos (orgulhoso), arrogantes (orgulho manifestado por meio de ações e
palavras), blasfemadores (palavras ofensivas contra Deus), desobedientes aos
pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados (insociável), implacáveis (não
negocia), caluniadores (acusa com facilidade), sem domínio de si, cruéis,
inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados (convencido) [...]”,
2Tm.3.5,2-4, são pessoas religiosas; não necessariamente convertidas, salvas
por Cristo Jesus.
Muitos
crimes contra a humanidade foram feitos em nome de Deus ou da religião.
Muitos se
escondem sob a capa da religiosidade.
A
perversidade e religião têm caminhado mais próximas do que separadas.
Alguns exemplos
macabros:
Indiana
Jesse James Jones – Jim Jones – falso pastor, fundador da seita (doutrina
falsa) templo dos povos – ajudar os desempregados, sem-teto e doentes – 913
pessoas na selva da Guiana beberam cianureto com suco em 1978.
Davidianos
– dissidentes da Igreja Adventista do 7º Dia – 1993 – Texas – EUA – 76 pessoas
foram mortas dentro de uma casa incendiada.
Teve
momento entre o povo de Israel que “as [...]
festas [...] as [...] solenidades (reunião) [...] aborrecia a alma (de Deus.
Eram) [...] pesadas; (Deus) estava cansado de as sofrer. (Aconteceu) [...] que,
quando (eles) estendiam as mãos, (Deus) escondia deles os olhos [...] quando
multiplicavam as [...] orações, (Deus) não as ouvia, porque as mãos deles estavam
cheias de sangue”, Is.1.14,15.
O profeta
Isaías não se contentou em ver as pessoas parecendo piedosas, o desejo dele era
que cada um se “lave, purifique, tire a
maldade dos atos de diante dos olhos (de) Deus; cessa de fazer o mal. Aprenda a
fazer o bem; atenda à justiça, repreenda ao opressor; defenda o direito do
órfão, pleitea a causa das viúvas”, Is.1.16,17.
Jesus
alertou a seus discípulos sobre o ensino da perversidade dos fariseus que “atavam fardos pesados [e difíceis de
carregar] e os punham sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem
com o dedo queriam movê-los”, Mt.23.4.
Para chamar
atenção do irmão faltoso, o próprio líder deve se “[...] tornar padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no
amor, na fé, na pureza”, 1Tm.4.12.
Mas
antes, deve “ter cuidado de si mesmo e
da doutrina [...]”, 1Tm.4.16.
Para o líder ser fiel a Deus, jamais
ele pode ser “[...] hipócrita (fingir o
que não é) [...] limpando o exterior do copo e do prato, mas [...] por dentro,
está cheio de rapina (roubo violento) e intemperança (falta controle próprio)”,
Mt.23.25.
Quando a
perversidade está aliada a religião, fica fácil fazer o [...]
2 – Proselitismo
mundano.
Aquele
que vive na impiedade consegue “[...]
penetrar [...] nas casas [...]”, 2Tm.3.6.
Muitos
que estão na igreja, além de “[...] serem
egoístas (interesseiro; ama a si mesmo, sem se importar com os outros),
avarentos, jactanciosos (orgulhoso), arrogantes, blasfemadores, desobedientes
aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados (insociável), implacáveis (não
negocia), caluniadores (acusa com facilidade), sem domínio de si, cruéis, inimigos
do bem, traidores, atrevidos, enfatuados (convencido) [...]”, 2Tm.3.2-4,
propaga esses erros “[...] penetrando
[...] nas casas [...] (para) conseguir cativar mulherinhas sobrecarregadas de
pecados, conduzidas de várias paixões”, 2Tm.3.6.
É o zelo
religioso e proselitista de fazer outras pessoas adotarem seus padrões de
comportamento pecaminoso.
O método
usado era “[...] penetrar
sorrateiramente (com astúcia, hábil para enganar) nas casas [...]”,
2Tm.3.6.
Na
abordagem eles fazem de tudo para “[...]
conseguir cativar (outras pessoas) [...] sobrecarregadas de pecados, conduzidas
de várias paixões”, 2Tm.3.6.
Geralmente
eles procuram pessoas fracas da mente, inclinadas ao pecado.
Paulo
dá a entender que os mestres da época procuravam mulheres inclinadas ao pecado
quando estavam sozinhas em casa, eis o motivo de usar o termo pejorativo: “[...] mulherinhas sobrecarregadas de pecados
[...]”, 2Tm.3.6.
É
possível que essas mulheres sejam “[...]
as viúvas mais novas (que Paulo falou que devia) se casar, criar filhos, ser
boa dona de casa e (que) não dessem ao adversário ocasião favorável de
maledicência (mas) [...] algumas (já haviam) se desviado, seguindo a Satanás”,
1Tm.5.14,15.
Hoje o
pecado tem se tornado natural na vida do homem; antigamente qualquer delito era
praticado secretamente.
As
músicas, os filmes, o teatro, as novelas, os comerciais exaltam uma vida
permissiva, sem restrições morais, “[...]
cada qual faz o que acha mais reto”, Jz.17.6.
O
movimento homossexual não está satisfeito, agora querem silenciar aquele que
pensa contrário ao que eles fazem.
Querem a
aprovação da sociedade para as suas escolhas. Busca o aplauso, o reconhecimento,
a aceitação de que não é só uma prática legítima, como até mesmo superior.
Quanto
mais o homem estuda, mais a [...]
3 – Educação (se torna)
inútil.
É
impossível melhorar, fazer o bem, acabar com a depravação através da educação.
Nestes
últimos dias temos mais universidades, mais doutores, mestres, pós-graduados e
muito pouco “[...] amor de uns para com
os outros [...]”, 2Ts.1.3.
Ao invés
do homem se tornar mais amigo, companheiro, perdoador, “[...] a maldade [...] (tem) se [...] multiplicado na terra e que
(é) [...] continuamente mau todo desígnio do seu coração”, Gn.6.5.
Por isso
Paulo fala que a educação não ajuda o homem a compreender a verdade básica de
sua própria existência, porque ele “[...]
aprende sempre e jamais pode chegar ao conhecimento da verdade”, 2Tm.3.7.
E para o homem
“[...] conhecer a verdade, e a verdade [...]
(o) libertar”, Jo.8.32, o meio mais prático é a “[...] vinda (do) Espírito Santo [...] (para) convencer o mundo
do pecado, da justiça e do juízo”, Jo.16.8.
A
educação formal dos dias atuais colabora muito para a extinção dos padrões
morais do cristianismo.
Universidade
forma profissionais capacitados, mas falta “amar
[...] os [...] inimigos [...]”, Lc.6.35, “[...]
amar os irmãos [...]”, 1Pe.2.17.
O que se
vê são “[...] homens (cada dia mais) sendo
egoísta (ama a si mesmo) [...]”, 2Tm.3.2.
O que Paulo
falou ainda prevalece em nossos dias, porque muitos “[...] resistem à verdade (Palavra de Deus). São homens de todo
corrompidos na mente, réprobos (não aprovado) quanto à fé”, 2Tm.3.8.
Sabendo
que “[...] nos últimos dias, sobrevirão
tempos difíceis”, 2Tm.3.1 o líder precisa do “[...] Espírito da verdade, (porque somente) ele nos guiará a
toda a verdade [...]”, Jo.16.13.
Ainda que
a perversidade e religião andem de mãos dadas, que o proselitismo mundano
prevaleça por certo tempo e que a educação tenha sido inútil, a certeza que
temos é do [...]
4 – Final declarado.
Todo
cristão precisa saber que não existe duas forças lutando contra, na verdade um vence,
“[...] o SENHOR é maior que todos os
deuses [...]”, Ex.18.11.
Somente
Jesus, “[...] o Leão da tribo de Judá,
a Raiz de Davi, venceu [...]”, Ap.5.5.
É por
este motivo que todos os servos de Deus “[...]
são mais que vencedores, por meio daquele que nos amou”, Rm.8.37.
Sabedor
dessa verdade, Paulo avisa para Timóteo que, apesar dos “[...] dias serem maus”, Ef.5.16 e que “[...] nos últimos dias, sobrevirão tempos
difíceis”, 2Tm.3.1, “eles [...]
não irão avante [...]”, 2Tm.3.9.
Paulo faz
um paralelo entre “[...] Janes e
Jambres (encantadores de Faraó que) resistiram a Moisés [...]”, 2Tm.3.8,
mas na quarta praga, “[...] os magos [...]
com suas ciências ocultas para produzirem piolhos [...] não o puderam [...]”,
Ex.8.18.
Os magos
“[...] não [...] (foram) avante [...]”,
2Tm.3.9.
O tempo do mal
neste mundo está contado para terminar e “[...]
o SENHOR (tem dado certo limite para) [...] Satanás [...] (agir em) tudo [...]
somente contra (a vida espiritual dos servos de Deus) ele não (pode) estender a
mão [...]”, Jó 1.12.
Vai
chegar o momento em que “[...] aquele
que [...] detém o mistério da iniquidade”, 2Ts.2.7 vai liberar o mal
para agir com mais força.
É nesse
tempo que vai “[...] aparecer o iníquo [...]
segundo a eficiência de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da
mentira”, 2Ts.2.9.
Portanto,
“[...] nos últimos dias [...]”,
2Tm.3.1 o enviado de Satanás virá “[...]
com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o
amor da verdade para serem salvos”, 2Ts.2.10.
O final
está declarado porque “eles [...] não
irão avante; porque a sua insensatez (falta entendimento) será a todos evidente
[...]”, 2Tm.3.9.
Por este motivo [...]
Conclusão: Os servos de Deus não precisam ficar
amedrontados com tudo de ruim que vai acontecer.
É preciso
saber que é o próprio “[...] Deus que lhes
manda a operação do erro, para darem crédito à mentira”, 2Ts.2.11.
A Palavra
de Deus para todos os servos de Jesus é: “[...]
Não temas, crê somente”, Mc.5.36.
Meditação
– E quando for “[...] revelado o iníquo
[...] o Senhor Jesus o matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela
manifestação de sua vinda”, 2Ts.2.8.
Adaptado
pelo Rev. Salvador P. Santana da Revista da E.D. Nossa Fé – CCC – Modelo
Bíblico de Liderança
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