O LÍDER SABE ONDE PISA,
2Tm.3.1-9 – Parte 1.
Introdução.
Paulo estava preso em Roma. A maioria dos apóstolos já
haviam morrido.
Paulo pressentia que “[...]
o tempo da sua partida era chegado”, 2Tm.4.6.
Ele estava preocupado com a igreja e com Timóteo vivendo
em meio ao mundo cada vez pior.
Transmite para Timóteo o modo de liderar a igreja, o dever
de guardar e perseverar na Palavra de Deus, buscar forças na graça de Deus, a
estratégia a ser aplicada e se concentrar no que realmente importa.
Depois desse alerta Paulo fala da terrível realidade que
Timóteo iria enfrentar.
Descreve a situação do mundo nos últimos dias em que
Timóteo teria que pisar.
Não era para amedrontar e nem intimidar, mas saber da
realidade para enfrentar a situação dos [...]
1 – Últimos dias.
Paulo faz um alerta não somente para Timóteo, mas também
para a igreja que “[...] nos últimos
dias, sobrevirão tempos difíceis”, 2Tm.3.1.
Esses “[...]
últimos dias [...]”, 2Tm.3.1 teve início com a vinda de Jesus e o
derramamento do Espírito Santo.
Como já havia falado através da “[...] afirmação (do) Espírito Santo [...] que, nos últimos
tempos, alguns apostatarão (abandono) da fé, por obedecerem a espíritos
enganadores e a ensinos de demônios”, 1Tm.4.1.
O profeta Joel alertou também o povo da sua época dizendo
que “[...] aconteceria, depois, que (Deus)
derramasse o seu Espírito sobre toda a carne [...] que todo aquele que invocar
o nome do SENHOR será salvo [...]”, Jl.2.28,32.
Pedro, então, confirma que esses últimos dias havia
chegado pra valer no dia do pentecoste, como ele próprio fala: “Mas o que ocorre é o que foi dito por
intermédio do profeta Joel”, At.2.16.
Outra evidência de que os “[...]
últimos dias [...]”, 2Tm.3.1 foi inaugurado no período do N.T. é que
Jesus pregou “dizendo: O tempo está
cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho”,
Mc.1.15.
O escritor de Hebreus declara que “[...] Deus [...] nestes últimos dias, nos falou pelo Filho [...]”,
Hb.1.1,2 fazendo referência à vida e obra de Jesus.
Noutro lugar é falado também que o “[...] precioso sangue [...] o sangue de
Cristo [...] (foi) manifestado no fim dos tempos [...]”, 1Pe.1.19,20.
Tudo que “[...]
sobreveio (para o povo de Israel se tornou) [...] exemplo e foi escrito para
advertência nossa [...] sobre quem os fins dos séculos têm chegado”,
1Co.10.11.
Ao falar para Timóteo que “[...] sobrevirão tempos difíceis”,
2Tm.3.1, Paulo fala de mais angústia, não somente em seus dias, mas também para
os nossos dias que vai se concretizar quando “[...]
o mistério da iniquidade (que) já opera [...] aguarda somente que seja afastado
aquele que agora o detém”, 2Ts.2.7.
A manifestação do mal no mundo alcançará proporções
maiores quando Deus retirar “algo” que detém essa manifestação.
O que barra esse mal no mundo é a “[...] pregação [...] (do) evangelho do reino [...] para
testemunho a todas as nações. Então, virá o fim”, Mt.24.14.
É verdade que todos nós temos presenciado o “[...] multiplicar [...] (da) iniquidade [...]
(e) o amor se esfriando de quase todos”, Mt.24.12.
É possível que vamos enfrentar [...]
2 – Tempos furiosos.
O texto fala que os “[...]
últimos dias [...] (serão) difíceis”, 2Tm.3.1 – pode ser difícil de
suportar como uma dor física ou difícil de se lidar como algo trabalhoso,
perigoso, ameaçador.
Esse adjetivo é usado falando para Timóteo, mas houve
também quando “[...] Jesus chegou [...]
à terra dos gadarenos [...] encontrou dois endemoninhados [...] furiosos
(perigoso, ameaçador) [...]”, Mt.8.28.
Desde o nascimento de Jesus os “[...] tempos difíceis”, 2Tm.3.1 já operava com muito
poder.
Paulo não fala de tempos furiosos de vulcões, terremotos,
maremotos, pelo contrário, ele fala que “[...]
os homens serão [...]”, 2Tm.3.2 furiosos, perigosos.
Relacionamentos conturbados entre homens e com Deus de “[...] egoísmo (ama a si mesmo sem se importar
com os outros), avareza (desvio de dinheiro público, roubos constantes
filmados), jactanciosos (orgulho de ter), arrogante (acima dos outros),
blasfemadores (fere, prejudica, fala mal um do outro), desobedientes aos pais,
ingratos, irreverentes (mau)”, 2Tm.3.2.
As atitudes das pessoas farão desse mundo algo bem
parecido com o inferno devido muitos serem “desafeiçoados
(antissocial, sem amor), implacáveis (não negocia), caluniadores (falsa
acusação), sem domínio de si (sem controle), cruéis (não domesticado/criação),
inimigos do bem”, 2Tm.3.3.
A cada dia que passa intensifica “[...] os dias [...] maus”, Ef.5.16.
A perversidade é exclusiva do homem ímpio, mas Paulo
precisou falar para os efésios “[...]
não mais andar como também andam os gentios, na vaidade (desejo exagerado de
atrair atenção) dos seus próprios pensamentos”, Ef.4.17.
Em tempos difíceis os homens se tornam “obscurecidos (coberto com trevas) de
entendimento, alheios (distantes) à vida de Deus por causa da ignorância (cegueira
moral) em que vivem, pela dureza (bloqueio mental) do seu coração”,
Ef.4.18.
Muitos homens “[...]
tem se tornado insensíveis (não sente dor, calejado em relação a si
mesmo/outros), se entregam à dissolução (conduta vergonhosa, como a
sensualidade e imoralidade sexual) para, com avidez (desejo), cometerem toda
sorte de impureza (desejos sexuais)”, Ef.4.19 – o que dá ibope – notícia
policial, casa vigiada.
Devido os últimos dias serem maus e o homem cada vez mais
furioso, cada um se torna [...]
3 – Amante de si mesmo.
Quando Paulo fala que “[...]
os homens serão egoístas [...]”, 2Tm.3.2, ele fala de um amor próprio
sem se importar com o outro.
É a partir do “[...]
egoísmo [...]”, 2Tm.3.2 que nasce todos os tipos de pecados.
A pessoa só pensa em si mesma – vida sexual – satisfação
própria; financeira – trapaceia para derrubar companheiro; estudantil – plágio,
trabalho acadêmico feito por outro; profissional – eu sou melhor; político – encobre
erros para adquirir vantagens.
A graça comum de Deus barra o pecado, mas “[...] nos últimos dias, sobrevirão tempos
difíceis”, 2Tm.3.1, “[...] os
homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados”,
2Tm.3.13.
Devido o amor próprio, “e,
por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregará a
uma disposição mental reprovável (não resiste ao teste), para praticarem coisas
inconvenientes”, Rm.1.28.
Pedro acertou ao escrever “[...]
que, nos últimos dias, virão escarnecedores (zombador) com os seus escárnios,
andando segundo as próprias paixões”, 2Pe.3.3 – globo é a principal.
O amor próprio conduz “[...]
o homem (a) ser [...] (inteiramente) avarento (ama mais o dinheiro do que qualquer
outra coisa) [...] desobediente (não submisso) aos pais (reflete na escola,
sociedade), ingratos (pelo bem recebido dentro e fora de casa), irreverente (mau)”,
2Tm.3.2.
A família a cada dia cai em descrédito. Hoje já não se
fala em família tradicional – três gêneros – M/F/Indefinido.
Percebe-se com muita facilidade separações sem fim –
Gretchen – 17 vezes.
O Espírito Santo já antevia esse jeito de amar a si mesmo
e mandou Paulo escrever que muitos homens são “traidores
(sedutor), atrevidos (precipitado), enfatuados (convencido), mais amigos dos
prazeres (as três barras – ouro, saia, são joão da barra e nos últimos dias as drogas
tem consumido famílias. Tudo isso é realizado com muito amor do) que (ser) amigo
de Deus”, 2Tm.3.4.
Fala-se muito de novela, filme, jogos, política, menos de
Deus, daí, existe o grande incentivo para muitos “[...] penetrarem sorrateiramente (secreto) nas casas [...] (com
o fim de) cativar mulheres sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias
paixões”, 2Tm.3.6.
O pecado aliado ao amor próprio leva o homem a “[...] aprender sempre (mais sobre as práticas
pecaminosas) e jamais pode chegar ao conhecimento da verdade”, 2Tm.3.7.
É aquele jeito de “ter
(a) forma de piedade (fidelidade a Deus, porém), nega [...] o poder (de Deus)
[...]”, 2Tm.3.5.
Aquele desejo de Deus de que os “irmãos (tenham) [...] mútuo amor de uns para com os outros (está
diminuindo e não) [...] aumentando”, 2Ts.1.3 por causa do “[...] egoísmo (amor próprio dos) homens [...]”,
2Tm.3.2.
Sabendo onde pisa, o líder [...]
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Conclusão: Precisa entender “[...] que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento
e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os
holocaustos e sacrifícios”, Mc.12.33 – hoje a moda é fazer campanha da
prosperidade, saúde e muitos tem negado o amor.
Jesus fala dessa forma porque sabe que é “[...] de dentro, do coração dos homens, é que
procedem os maus desígnios (intenção), a prostituição, os furtos, os
homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias (intenção maldosa), o dolo
(engano), a lascívia (imoralidade sexual), a inveja, a blasfêmia, a soberba
(orgulho), a loucura (peca contra Deus). Ora, todos estes males vêm de dentro e
contaminam o homem”, Mc.7.21-23.
Aquele que peca contra Deus “[...] resiste à verdade. São homens de todo corrompidos (destruído)
na mente, réprobos (não aprovado) quanto à fé”, 2Tm.3.8.
Como o pecado impede de chegar a Deus, “eles [...] não irão avante; porque a sua
insensatez (falta entendimento) será a todos evidente [...]”, 2Tm.3.9.
Meditação: Quando
o líder sabe onde pisa ele “[...] vai
após Jesus [...] a si mesmo se nega, toma a sua cruz e (O) segue”,
Mt.16.24.
Adaptado pelo Rev. Salvador P.
Santana da Revista da E.D. Nossa Fé – CCC – Modelo Bíblico de Liderança.
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