sábado, 3 de agosto de 2013

SERVOS

SERVOS
            O servo pode ser empregado, escravo ou uma pessoa que presta culto e obedece a Deus.No pós-exílio o sacerdote e escriba Esdras declarou que cada um pode “[...] ser servo do Deus dos céus e da terra [...]” (Ed 5.11). Ele completa dizendo que “[...] sendo servo, porém, na [...] servidão, Deus não [...] desamparou [...] (os seus filhos); antes, estendeu sobre (cada um) [...] a sua misericórdia [...]” (Ed 9.9). O médico Lucas reclama que muitos são “[...] servos inúteis, porque fazem apenas o que deve fazer” (Lc 17.10).
            O profeta Isaías escreve um poema aplicando-o à era do Reino de Deus, mas que reveste-se de caráter universal que pode falar de qualquer época. Para ele, o servo foi nomeado por decreto divino para realizar a tarefa da evangelização. É por este motivo que “o Espírito do SENHOR Deus está sobre (o servo) [...] porque o SENHOR o ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-o a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados” (Is 61.1).
            É uma incoerência qualquer servo tentar libertar os cativos estando na prática do pecado. Mas, o meio mais seguro de libertar os cativos é a partir do momento em que “o Espírito do SENHOR Deus estiver sobre [...]” a vida do servo de Deus. É a partir desse momento que o homem pecador passa a ser considerado servo de Deus. Desse momento em diante “[...] o SENHOR o unge [...]”. A unção lhe dá forças “[...] para pregar boas-novas aos quebrantados (desanimado, aflito, ferido) [...]”.
            Ao ser escolhido como servo, o dever é para ajudar os aflitos e pensar as feridas dos que tem o coração ferido. A pregação aos feridos tem quatro finalidades: 1 – “[...] curar o [...] coração [...]” espiritual. Isto acontece quando o coração está com o sentimento ferido no namoro, doído por causa do pecado, esmagado por uma tragédia; 2 – "[...] proclamar libertação aos cativos [...]" do diabo, do vício, da maldade, da ira, da discórdia, das brigas, da mentira, do erro; 3 – “[...] pôr em liberdade os algemados” que estão presos pelas garras do diabo, morte causada pela prostituição, homossexualismo, drogas; 4 – “[...] pôr em liberdade os algemados”. Tirar as amarras que o prendem ao diabo e a seus anjos. Pregando as boas-novas, curando o coração e libertando o cativo – nada de campanha de libertação, mesmo porque, “se, pois, o Filho [...] libertar (o homem), verdadeiramente será livre” (Jo 8.36).
            Muitos encontram ao seu redor aqueles que choram à procura de paz com Deus. O dever do servo de Deus é tão somente “[...] consolar todos os que choram” (Is 61.2), que estão sobrecarregados pelo pecado. É preciso “[...] consolar todos os que choram” que estão à procura da graciosa obra do evangelho. É dever “[...] consolar todos os que choram” por causa de suas tragédias pessoais depois que abandonou a sua família e está arrependido, após uma gravidez indesejada, DSTs ou algum acidente provocado. A servidão para “[...] consolar [...] os que choram” é porque pesa sobre cada um a responsabilidade de “apregoar (proclamar) o ano aceitável do SENHOR [...]” (Is 61.3).
            Quando do nascimento de Jesus Cristo, foi inaugurado o dia da salvação; por este motivo, o servo tem que espalhar essa notícia. A outra forma de “[...] consolar todos os que choram” é avisar a todos sobre “[...] o dia da vingança de [...] Deus [...]” (Is 61.2). Falar sobre o julgamento do mal, alertar sobre o dia do juízo final, avisar aos despercebidos que aproveitem as oportunidades porque “[...] o dia da vingança [...]” será realizado quando Jesus voltar. Ao olhar para a segunda vinda de Cristo, cada um terá a oportunidade de observar a salvação e julgamento; qual você espera?
            Seja servo de Deus. Quando esta decisão for tomada, a resposta de Deus é que Ele irá “[...] pôr sobre (você) [...] uma coroa em vez de cinzas [...]” (Is 61.3). A cinza traz mais sujeira, lamentação, mas a coroa fala sobre a vitória. As lágrimas no seu rosto são devido a alguma decepção com namoro, casamento, filhos, parentes, trabalho? Então, Deus irá colocar “[...] óleo de alegria, em vez de pranto [...]” (Is 61.3). Haverá pranto devido às derrotas, tristezas, amarguras, acidentes e mortes. O “[...] óleo de alegria [...]” (Is 61.3) fala da hospitalidade, amizade, alegria do Espírito Santo em sua vida. Seja servo e deixe Deus colocar uma “[...] veste de louvor, em vez de espírito angustiado [...]” (Is 61.3).
            Que todos tenham mudanças “[...] a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR para a sua glória” (Is 61.3).

Rev. Salvador P. Santana

Nenhum comentário:

Postar um comentário