domingo, 25 de agosto de 2013

AJUNTAMENTO TEMPORÁRIO

AJUNTAMENTO TEMPORÁRIO
            O homem passa muito pouco tempo em família. Alguns podem chegar “[...] a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente [...]” (Sl 90.10). Todos hão de convir que esse tempo é curto, mas ele precisa ser saudável e cheio de expectativas de novos encontros com aqueles que moram perto ou distante.
            É maravilhoso viver em família, mesmo porque, você pode planejar o presente e o futuro. Assim acontece com a igreja do Senhor Jesus Cristo. Vivem juntos por breve tempo. Podem fazer novas amizades, planejar o futuro, mas chega um dia em que cada um segue o seu próprio caminho, mas, com a esperança de se encontrarem num futuro bem próximo, na eternidade, pois “[...] ali, ordena o SENHOR a sua bênção e a vida para sempre” (Sl 133.3). Essa vida só pode ser eterna no céu, e a terrena, deve ser com Jesus Cristo no coração.
            Quanto tempo você viverá neste mundo junto com os seus e com a igreja? Aproveite, “pois todos os [...] dias (do homem) se passam na ira (de) Deus; acabam-se os (seus) anos como um breve pensamento” (Sl 90.9). Por saber que a sua estadia neste mundo é breve, esforça-te para “[...] viver unido (com) os irmãos” (Sl 133.1). Davi louva a Deus através deste texto sabendo que pode existir união fraterna do povo de Deus através da fé.
            Nesse breve tempo de vida que o servo de Deus há de passar neste mundo, Deus cobra daqueles que Os servem um relacionamento abençoado a fim de que possam “[...] viver (de forma) agradável (e) unidos [...]” (Sl 133.1). É preciso que haja em cada coração simpatia, gentileza, tal como na linguagem repetitiva do salmista: “[...] bom e agradável [...]” (Sl 133.1). Ao viverem deste modo, é como um penhor de prosperidade na fé, no amor, na comunhão, na alegria e amizade, dentro e fora de casa. Esse viver bem entre as pessoas só é possível com Cristo Jesus habitando nos corações.
            Por ser um ajuntamento temporário, viva em unidade. A unidade desejada por Deus “é como o óleo preciso sobre a cabeça [...]” (Sl 133.2). Nos tempos bíblicos esse óleo era usado para consagração do sumo sacerdote, como aliviador nas feridas e refrescante. O calor do corpo ia dissolvendo o óleo que escorria pelo rosto até as “[...] suas vestes” (Sl 133.2). O óleo era perfumado, portanto, produzia um perfume agradável no corpo. Toda família/igreja precisa buscar essa consagração, alívio para as feridas, consolo para os momentos de tristeza, tal como o sumo sacerdote se tornava santo para Deus e para o seu trabalho. Quem vive em união vive separado para Deus. A unidade do povo de Deus é um rico perfume que torna a adoração agradável diante de Deus.
            Todos precisam saber que a unidade do ajuntamento temporário não é proporcionada por homem algum. É necessário que aconteça fertilidade para poder viver. Cada chefe de família ou cada participante da igreja deve aceitar que é o próprio Deus que prepara “[...] o orvalho [...]” (Sl 133.3) para regar a terra ou fazer aumentar a nascente de um rio. Com as gotículas “[...] que descem sobre os montes [...]” (Sl 133.3), pode existir promessa de vida renovada e contínua em casa e na igreja. Essa maravilha só pode acontecer porque “[...] ali, ordena o SENHOR a sua bênção e a vida para sempre” (Sl 133.3).

            Igreja Presbiteriana, busque viver bem neste ajuntamento temporário!            Rev. Salvador P. Santana

Nenhum comentário:

Postar um comentário