segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A PRIORIDADE DO LÍDER, 2Tm.2.14-26

A PRIORIDADE DO LÍDER, 2Tm.2.14-26.

Introdução.
            A relevância (importância) do cristão no mundo depende da concentração da força naquilo que realmente importa.
            Perguntaram para Jonas: “[...] Que ocupação é a tua? [...] (ele respondeu:) temo ao SENHOR, o Deus do céu, que fez o mar e a terra”, Jn.1.8,9.
            Perguntaram para um seminarista: O que você faz? Para ocultar a sua identidade ele respondeu: sou advogado.
            Ninguém consegue atender várias frentes de combate ao mesmo tempo. Temos que escolher as batalhas a serem enfrentadas.
            Existem cristãos agressivos que atiram para todo lado com o intuito de conseguir encher a igreja.
            Para conquistar a terra prometida a ordem é simples: “seja forte e [...] corajoso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei [...] dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares”, Js.1.7.
            Somos fascinados por discussões.
            Ficamos preocupados com o que está errado, esquecendo de fazer o que está certo.
            O mais correto, aconselha Paulo a Timóteo, cada um “[...] deve testemunhar [...] a todos perante Deus [...] evitar contendas de palavras que para nada aproveitam [...]”, 2Tm.2.14.  
            A prioridade do líder é [...]
1 – Manejar bem a Palavra de Deus.
            Patrocínio, MG – evangelista ouvia comentário das demais religiões para contradizer.
            Discutimos para saber se a palavra pregada por este ou aquele programa evangélico está certa ou errada e deixamos de “examinar as Escrituras [...]”, Jo.5.39.
            As “[...] contendas de palavras [...] para nada aproveitam [...]”, 2Tm.2.14 para aqueles que entram pelo simples prazer de discutir.
            Paulo “[...] resistiu Cefas [...] face a face, porque se tornara repreensível (merece repreensão)”, Gl.2.11.
            Paulo notou que Pedro, “[...] antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se [...]”, Gl.2.12.
            Paulo sai em defesa do evangelho ao “[...] (perceber) que Pedro não procedia corretamente segundo a verdade do evangelho [...] (era) judeu, (mas) vivia como gentio e não como judeu [...] obrigava os gentios a viverem como judeus [...]”, Gl.2.14.
            Praticamos o mesmo que o incrédulo pratica, mas queremos que ele se torne evangélico – bebedeira, brigas nos lares, divórcio.
            Não podemos ser como os políticos ou clubes de amigos que encobrem os erros uns dos outros, e ainda, “[...] conhecendo [...] a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazemos, mas também aprovamos os que assim procedem”, Rm.1.32.
            Ao falar “[...] para (Timóteo) [...] evitar contendas de palavras [...]”, 2Tm.2.14, Paulo dá o indicativo de que certas pessoas usam palavras para enganar.
            Ele falou para a igreja de Colossenses tomar “cuidado (para) [...] ninguém [...] (os) enredar (enlaçar, atrapalhar) com sua filosofia (sabedoria humana) e vãs sutilezas (engano, falsidade) [...]”, Cl.2.8.
            Espalharam-se pela Grécia filósofos chamados “[...] sofistas (argumento correto, mas leva ao erro)”, 2Co.10.4 – Platão os criticava.
            Paula alerta Timóteo sobre certo “[...] Himeneu e Fileto”, 2Tm.2.17 hábeis para enganar.
            “[...] A linguagem deles corrói como câncer [...]”, 2Tm.2.17.
            A falta de manejo da Palavra de Deus desses homens se percebe no “[...] desvio da verdade, asseverando que a ressurreição já se realizou, (com isso) estavam pervertendo a fé a alguns”, 2Tm.2.18.
            O pensamento de muitos – o corpo é mau e o espírito é bom – não pode haver ressurreição para aprisionar novamente o espírito.
            Todos que desejam provar a não ressurreição será em vão porque “[...] Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”, 1Co.15.3,4.
            A fim de combater todo tipo de erro, todo líder deve “procurar [...] (ser) aprovado (por) Deus [...]”, 2Tm.2.15 para ter condições de interpretar a Palavra de Deus como ela é e não ao modo de cada um.
            A prioridade do líder é [...]
2 – Fugir das paixões destruidoras.
            Paulo orienta Timóteo a não se preocupar com minúcias desnecessárias e sim fugir das paixões destruidoras – “acho que ela não gosta de mim”.
            “Os fariseus [...] disseram (para) Jesus [...] que os [...] discípulos faziam o que não era lícito fazer em dia de sábado”, Mt.12.2 – comendo espigas.
            “Falou João [...] (para) Jesus (que) viu certo homem que, expelia demônios (no) nome (de) Jesus [...] (foi) proibido, porque não seguia com eles”, Lc.9.49.
            Assunto como dessa natureza só causa destruição no meio da igreja.
            O texto fala que o líder deve “procurar [...]”, 2Tm.2.15 como se algo estivesse perdido.                      
            A “procura (deve ser por) apresentar-se a Deus aprovado [...]”, 2Tm.2.15.
            Em certo lugar Paulo fala para o líder fugir do “[...] amor (ao) [...] dinheiro [...]”, 1Tm.6.10, “[...] das paixões da mocidade [...]”, 2Tm.2.22, “[...] evitar os falatórios (discussão) inúteis e profanos (desrespeitar coisas, pessoas) e as contradições do saber [...]”, 1Tm.6.20, “fugir da impureza (adultério) [...]”, 1Co.6.18, “[...] fugir da idolatria”, 1Co.10.14.
            Para ser líder nada pode “[...] envergonhar (o) obreiro (é preciso) [...] manejar bem a palavra da verdade”, 2Tm.2.15 – testemunho e fidelidade na pregação da Palavra de Deus.
            Certa vez Jesus criticou os “[...] escribas e fariseus [...] porque davam o dízimo da hortelã, do endro (erva aromática para temperar Salmão e batata) e do cominho e [...] negligenciava os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; (o) dever [...] (é) fazer estas coisas, sem omitir aquelas [...]”, Mt.23.23.
            Devido “[...] o Senhor conhecer os que lhe pertencem [...] (é lícito) apartar-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor”, 2Tm.2.19.
            Por este motivo devemos deixar de “[...] enxergar [...] o argueiro (pequenas falhas) no olho [...] (do) irmão [...] não reparando na trave que está no (nosso) [...] próprio [...]”, Mt.7.3.
            Como todos nós temos erros, “[...] trave (em nosso) olho [...] é (impossível) dizer a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro (cisco) do teu olho [...]”, Mt.7.4.
            Para chamar atenção do irmão devo “[...] tirar primeiro a trave do meu olho e, então, verei claramente para tirar o argueiro (cisco) do olho de meu irmão”, Mt.7.5.
            Caso contrário, serei “[...] um cego guiando outro cego, (daí) cairão ambos no barranco”, Mt.15.14.
            Para fugir das paixões destruidoras devo reconhecer que na minha “[...] casa (coração) não há somente utensílios de ouro e de prata (durável/sem pecado que serve) [...] para honra (fama, glória); há também de madeira e de barro (apodrece, quebra/pecados ocultos que serve) [...] para desonra”, 2Tm.2.20.
            Quando houver a decisão de “[...] a si mesmo se purificar destes erros, seremos utensílio para honra (fama), santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra”, 2Tm.2.21.
            Todas as idades têm suas paixões – jovens – aventura, adultos – estabilidade/reconhecimento/fama/dinheiro, velho – saudosismo de práticas pecaminosas/vida espiritual/eternidade com Deus.
            Sendo assim, é preciso “fugir (dos falsos anunciadores do evangelho) [...] das paixões da mocidade [...]”, 2Tm.2.22.
            A prioridade do líder é “[...] seguir (perseguir) a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor”, 2Tm.2.22.
            A prioridade do líder é [...]
3 – Procurar a salvação dos perdidos.
            A preocupação primeira do líder é a salvação do homem perdido.
            Cada um é obrigado “[...] apresentar-se a Deus aprovado (livre de acusação), como obreiro [...] que maneja bem a palavra da verdade”, 2Tm.2.15 – não no sentido de saber onde se encontra os livros da Bíblia, mas viver em santidade a fim de conduzir o homem pecador ao arrependimento e salvação.
            Paulo deseja que o servo de Deus “[...] repila (afaste) as questões insensatas (algo secreto) e absurdas (sem valor), pois [...] só engendra (faz nascer) contenda”, 2Tm.2.23.
            John Stott – “Não ficar implicando com coisas sem valor”.
            Na igreja encontramos pessoas zelosas demais com coisas matérias, mas sem disposição para ajudar o necessitado, orar, ler a Bíblia, evangelizar, visitar – Nilza, Arlindo, Marcelo.
            O zelo é bom, mas deve ser equilibrado.
            Jesus foi zeloso quando “[...] encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e [...] os cambistas [...] fez um azorrague (chicote) de cordas, expulsou todos [...]”, Jo.2.14,15.
            Criticamos os erros dos outros sem demonstrar amor.
            Sentimos guardiãs do culto e da doutrina.
            Muitas vezes apontamos o pecado do outro, encobrimos o nosso.
            Por causa do pecado, existe no ser humano o desejo de ser igual ao “[...] acusador de nossos irmãos [...] que [...] acusa (uns aos outros) de dia e de noite, diante do nosso Deus”, Ap.12.10.
            Em todas as coisas, “no zelo (ciúme), não (devemos) ser remissos (negligente) [...]”, Rm.12.11.
            Não é questão de ignorar ou encobrir os erros dos outros, mas é dever de cada um “evitar [...] os falatórios inúteis [...] pois os que deles usam passarão a impiedade (maldade) ainda maior”, 2Tm.2.16.
            Para “[...] a impiedade (maldade não se tornar) ainda maior”, 2Tm.2.16, Paulo ordena “[...] que o servo do Senhor [...] deve ser brando (amável) para com todos, apto para instruir, paciente”, 2Tm.2.24.
            É devido “[...] a contendas (guerra de palavras) [...]”, 2Tm.2.24 que muitos saem da igreja, entra em briga corporal e acaba na justiça.
            É verdade que o pecado precisa ser reconhecido como pecado, mas também é preciso definir o nosso alvo [...]
Conclusão:     Não se ocupar com aquilo que não é prioritário.
            Algumas coisas são necessárias para o crescimento espiritual do líder: Ser “[...] aplicado à leitura, à exortação (convencer por meio de palavras), ao ensino”, 1Tm.4.13,             “combater o bom combate da fé. Tomar posse da vida eterna [...]”, 1Tm.6.12, “ter cuidado de mim mesmo e da doutrina [...]”, 1Tm.4.16,    esforçar por “[...] livrar-me da corrupção (putrefação) das paixões que há no mundo”, 2Pe.1.4.
            Após esse cuidado com a própria vida, terei condições de “disciplinar com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda [...] o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade”, 2Tm.2.25.
            Tanto eu como eles “[...] retornará à sensatez (sóbrio/moderado/controlado para se tornar) [...] livre [...] dos laços do diabo [...]”, 2Tm.2.26.
           

            Meditação: A prioridade do líder é: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”, 2Tm.2.15.


            Adaptado por Rev. Salvador P. Santana para Escola Dominical da Revista Nossa fé da CCC – Modelo Bíblico de Liderança

Nenhum comentário:

Postar um comentário