SERVO OBEDIENTE
Tt.2.9,10
Introd.: O trabalhador brasileiro não é
exemplo de servo obediente – chega atrasado, faz de tudo para ficar encostado
pelo Inss, seguro desemprego, de última hora procura um substituto, quando é
despedido leva o patrão na justiça, exige salário e não gosta de ser
cobrado.
Nar.: Paulo escreve a Tito seu amigo e filho na fé
instruindo-o a exortar os trabalhadores da época a serem obedientes – é sinal
de que eles também sabiam enrolar.
Propos.: O cristão precisa desenvolver o seu
trabalho para honrar e glorificar o nome de Jesus Cristo.
Trans.: Cada um de nós precisa ser servo
obediente [...]
1 – Ao seu Senhor,
Ser
obediente ao Senhor tem duplo sentido – deve ser obediente ao patrão e ao Deus
verdadeiro.
Paulo já
havia instruído aos “[...] homens idosos, que
(deviam) ser temperantes (não exagerado) [...]”, Tt.2.2.
“[...] Às mulheres idosas [...] (que) sejam sérias
em seu proceder [...]”, Tt.2.3.
“[...] Aos moços [...] que [...] sejam criteriosos (norma
para julgar)”, Tt.2.6.
Ele
inicia o texto como se alguém o perguntasse: “Quanto
aos servos (?) [...]”, Tt.2.9.
Pode
ser o empregado assalariado, o escravo, esse sem qualquer direito pessoal ou a
pessoa que presta culto e obedece a Deus.
Seja quem
for, o “[...] servo (tem) que ser, em tudo,
obediente [...]”, Tt.2.9.
Se
for empregado deve ser pontual, honesto, trabalhador.
Sendo
escravo, a sua obrigação por natureza é obedecer – era criado para isso.
Aquele
que presta culto a Deus deve “[...] andar no
temor do SENHOR, com fidelidade e inteireza de coração”, 2Cr.19.9.
Obediência
é a primeira qualidade de um escravo.
Um servo
que não obedece “[...] ao seu senhor [...]”,
Tt.2.9 não é digno de merecer um trabalho.
Um
escravo estava sujeito exclusivamente ao senhor que sobre ele tinha direito
legal mediante compra.
Sendo
Cristo o nosso Senhor, ele nos “[...] comprou
com o seu próprio sangue”, At.20.28.
Jesus
espera a nossa total dedicação à sua Pessoa, mesmo porque, “[...] o nosso corpo é santuário do Espírito Santo,
que está em nós, o qual temos da parte de Deus, e que não somos de nós mesmos
[...] porque fomos comprados por preço. Agora, pois, glorificamos a Deus no nosso
corpo”, 1Co.6.19,20.
A
finalidade dessa obediência a Jesus é “[...]
dar-Lhe motivo de satisfação [...]”, Tt.2.9.
Ser
agradável, aceitável a Deus, ainda que você não receba nada neste mundo.
Ainda que
receba uma missão difícil e desagradável, é esperado de cada um de nós a
completa “[...] obediência ao seu senhor
[...]”, Tt.2.9.
O servo
obediente precisa da boa qualidade: “[...]
não (ser) [...] respondão”, Tt.2.9.
O servo
obediente não fala contra, não contradiz, não se opõe, não rejeita, não faz
oposição contra o seu senhor, não defende os seus direitos, não recusa cumprir
algum trabalho ou dever conforme o ensino de Pedro de que os “servos [...] (devem) ser submissos, com todo o
temor ao (seu) [...] senhor, não somente se for bom e cordato (compreensível),
mas também ao perverso”, 1Pe.2.18.
Lembre-se!
Você como servo de Deus é um servo obediente que [...]
2 – Prova a fidelidade.
Paulo já
havia dito sobre “[...] o que se requer dos
despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel”, 1Co.4.2.
Mais
uma vez ele ela fala que os servos “não
furtem [...]”, Tt.2.10, não separando para si ilegalmente o que é do
outro.
Você
pode raciocinar: o patrão é rico, o meu salário é baixo, mereço esse pequeno
benefício adquirido pelo furto.
Outros
adquirem diplomas mediante a cola do que através do estudo diligente e honesto.
Muitos
abandonam a honestidade e eles se tornam escravos do autointeresse.
Você
é crente? Aja diferente até mesmo debaixo de circunstancias mais difíceis, “[...] dando prova [...]”, Tt.2.10.
Mostra,
não seja apanhado em atos desonestos, mas “[...]
dêem prova de toda a fidelidade [...]”, Tt.2.10 a Deus, principalmente.
Ao
falar de toda fidelidade, se fala de fé, confiança, garantia.
Prova
a sua lealdade para com seu senhor em todas as suas ações ao invés de dar
motivo de suspeita de furto.
A
fidelidade tem o objetivo “[...] de ornar (decorar,
adornar, enfeitar, o seu local de trabalho) [...]”, Tt.2.10.
Torne
atraente o reino de Deus.
Reflita
positivamente o evangelho.
Essa
beleza será mostrada ao patrão bom e ao perverso, ao chefe enjoado, brigão e ao
funcionário que deseja tomar o seu lugar.
Veja
bem: “[...] em todas as coisas [...]”,
Tt.2.10 não podemos furtar nem mesmo uma agulha.
Qual
é a finalidade de eu e você serem fieis?
Conclusão: Mostrar a graça e o poder da doutrina.
O
crente fiel mostra que “[...] a doutrina (ensino)
de Deus [...]”, Tt.2.10 mudou a sua vida.
Demonstra
que a instrução que ele recebeu na Palavra de Deus, fez dele um servo obediente
a Deus.
O
servo obediente mostra a graça e o poder da doutrina quando aceita, crê e
obedece ao “[...] nosso Salvador”, Tt.2.10.
Ele
mostra com a vida prática que se converteu e vive para Deus em Cristo Jesus
como servo obediente.
Rev.
Salvador P. Santana
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