A FUNÇÃO DOS OFICIAIS
Tt.1.5-9
Introd.: “São requisitos para o ingresso nas carreiras das instituições
militares: Ter nacionalidade brasileira; estar em dia com os deveres do serviço
militar; declaração se sofreu ou não, no exercício de função pública,
penalidades administrativas; idade mínima de 18 anos completos até a data da
inclusão; não ter sido condenado por crime doloso; ser aprovado e classificado
no exame de avaliação de escolaridade; ser apto no exame de saúde; ser apto no
Questionário de Investigação Social; ser apto no exame de avaliação física e psicológica;
atestar, por exame toxicológico que não utiliza droga ilícita.
Ora, se para fazer parte dos quadros militares os
requisitos são importantes para o ingresso, então, quanto à igreja, para ser
oficial, se faz necessário ter uma vida imaculada.
Nar.: Paulo fala para
Tito a respeito da organização da igreja e sobre a vida espiritual dos servos
de Deus.
Propos.: Qual
é o meu modo de agir no meio da igreja, da sociedade e da minha família?
Trans.: A
função dos oficiais é [...]
1 – Ser irrepreensível.
Todos
os oficiais da igreja são como um espelho; ou reflete a imagem ou é apedrejado.
Para
“[...] ser irrepreensível (tanto os
presbíteros quanto os diáconos não pode ser acusado de nenhuma
falta) [...]”, Tt.1.6.
Quando
somos acusados, perdemos a credibilidade, perdemos a razão, o sentido da vida
e, principalmente, perdemos “[...] o
bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem”,
2Co.2.15.
Tanto
o diácono quanto o presbítero precisa “[...]
ser irrepreensível (não pode ser acusado de nenhuma falta) [...]”, Tt.1.6.
Foi
“por esta causa (que Paulo encarregou
Tito), (o) [...] deixou em Creta (Mediterrâneo), para que pusesses em ordem (de
modo justo diante de Deus) as coisas restantes (organização da igreja), bem
como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi”,
Tt.1.5.
Para
assumir esse ofício, Paulo fala sobre o modo de proceder do servo de Deus [...]
A
– Dentro do lar, Tt.1.6.
Paulo
usa dois termos: “[...] Presbítero
[...]”, Tt.1.5 e “[...] bispo [...]”,
Tt.1.7 para enfatizar diferentes aspectos do mesmo ofício (supervisão,
cuidado).
Bíblia
de Genebra fala que “presbítero sugere o caráter (maturidade espiritual) do
oficial e bispo, o seu encargo (tarefa, o dever a ser cumprido)”.
Os
diáconos são aqueles que ajudam nos trabalhos de administração da igreja e cuida dos
pobres, das viúvas e dos necessitados. O diácono também prega o evangelho e
ensina a doutrina cristã.
A atitude
desses homens dentro de casa deve ser de boa reputação.
O pastor Everaldo Dias (PSC) é acusado pela ex-mulher Kátia
Maia, de agressão física e ameaça de morte. O processo está no STJ.
Em MG, pastor da
Igreja Amor Divino espanca a esposa e é preso.
Qual é o seu modo de
agir dentro de casa?
Para “alguém (ser presbítero docente ou regente ou
diácono tem) que ser irrepreensível (dentro do seu lar) [...]”, Tt.1.6.
Para o bom andamento
da igreja, esse “alguém [...]
irrepreensível (não ser acusado), (precisa ser) marido de uma só mulher [...]”,
Tt.1.6. Ainda não casou, não brinque
com os sentimentos alheios – pastor de Teodoro Sampaio namorou uma moça 35 anos.
Você como esposo de “[...] só mulher (deve fazer de tudo para ela
não te acusar diante dos homens e muito menos diante de Deus) [...]”,
Tt.1.6,7.
Se você “[...] tem filhos (que sejam) crentes que não
sejam acusados de dissolução (conduta vergonhosa, sensualidade – atos, modos e
gestos de se comportar, libertinagem – uso da liberdade sem o bom senso,
desperdício), nem são insubordinados (teimoso, desobediente, revoltado contra
tudo e todos) [...]”, Tt.1.6.
Caso você está sendo
acusado, é melhor mudar de vida ou não aceitar esse ofício.
Pode acontecer de
alguém esconder alguma coisa da família, mas fique sabendo que “[...] nada há encoberto, que não venha a ser
revelado; nem oculto, que não venha a ser conhecido”, Mt.10.26.
Para
ser presbítero ou diácono, deve “[...]
ser irrepreensível (não pode ser acusado de nenhuma falta dentro) [...]”, Tt.1.6 .
B – Da igreja, 7
O
ser “[...] despenseiro de Deus (fala da
pessoa responsável pela despensa, como administrador dos dons recebidos e como obreiro
responsável por cuidar das coisas de Deus) [...]”, Tt.1.7.
Qual
é a sua função na casa de Deus? É apenas um expectador ou trabalhador? Deus
está cheio desses.
O
texto é bem claro ao dizer “porque é
indispensável (necessário) que o bispo (diácono) seja irrepreensível como
despenseiro de Deus [...]”, Tt.1.7.
“[...] É indispensável que o bispo seja [...]
não arrogante (orgulhoso, teimoso) [...]”, Tt.1.7, caso contrário, terá
de ajustar as contas com Deus.
É
triste, mas muitos “[...] bispos (e
diáconos ficam) [...] irados (raiva, mau humor, emoção violenta) [...]”,
Tt.1.7 por pouca coisa.
A
orientação bíblica é que ele não haja dessa forma.
Pior
mesmo e o mau do século de pastores, presbíteros e diáconos que se “[...] dão (se põe ao lado, perto) ao vinho
[...]”, Tt.1.7.
É
a partir desse ponto, ao lado do “[...]
vinho [...] (que conhecemos os homens) violentos (brigão, contencioso e) [...]
cobiçosos (desejo ardente de possuir o sexo oposto ou do mesmo sexo, os quais
chegam ao ponto) de torpe (nojento) ganancioso (ansioso)”, Tt.1.7.
O profeta Isaías já
havia declarado: “Ai dos que são heróis
para beber vinho e valentes para misturar bebida forte”, Is.5.22.
Tanto
o presbítero quanto o diácono, precisam “[...]
ser irrepreensíveis (não pode ser acusado de nenhuma falta no meio) [...]”, Tt.1.6 .
C – Da
sociedade, Tt.1.8.
Veja como devemos ser
completos em nosso modo de agir dentro de casa, na igreja e no meio da
sociedade.
Aqui
Paulo declara que não é somente dentro de casa e dentro da igreja que devemos “[...] ser irrepreensíveis (não acusado) [...]”,
Tt.1.6,7, mas também, no meio da sociedade precisamos ser “[...] hospitaleiro (para com as visitas)
[...]”, Tt.1.8.
Presbítero
e diácono deve procurar ser “[...]
amigo do bem (deseja ao outro o que gostaria que fosse para você) [...]”,
Tt.1.8.
No
meio desta sociedade devemos buscar a “[...]
sobriedade (moderado, controlado em seus desejos e impulsos) [...]”,
Tt.1.8.
“Antes (de ser diácono e presbítero é preciso
buscar a) [...] justiça (na vida espiritual e moral diante de Deus) [...]”,
Tt.1.8 a fim de que os homens possam louvar a Deus.
“Antes [...] (de assumir qualquer cargo na
igreja, eu e você devemos lutar para ser) piedoso (que procura servir a Deus
com dedicação) [...]”, Tt.1.8.
E,
acima de tudo, “antes (de dizer sim
para o ofício) [...] que (todos nós) tenhamos domínio de si (poder sobre os
incrédulos)”, Tt.1.8.
Presbítero
e diácono: “[...] seja irrepreensível
(não pode ser acusado de nenhuma em sua)
[...]”, Tt.1.6.
Conclusão: Vida espiritual, Tt.1.9.
Se por um
acaso a sua vida não estiver bem dentro do seu lar, dentro da igreja não tem
compromisso e na sociedade não dá testemunho, então, a sua vida espiritual está
péssima.
É
por este motivo que as autoridades eclesiásticas precisam estar “apegados (unir-se, prestar atenção)
à palavra fiel [...]”, Tt.1.9.
Mas
esse “apegar [...] (deve
ser) segundo a doutrina (de Cristo e não à palavra de homens) [...]”,
Tt.1.9.
A
finalidade é para “[...]
que tenhamos poder tanto para exortar (chamar para o lado) pelo reto ensino
como para convencer os que o contradizem”, Tt.1.9 não somente a respeito
do ensino de Cristo, mas também sobre o conceito que fazem da minha pessoa
dentro do lar, da igreja e em meio à sociedade.
Presbítero
e diácono; essa é a sua função?
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