terça-feira, 21 de abril de 2015

A IGREJA PERSEGUIDA, Jo.15.18-27; At.8.1-8; Mt.16.13-20.

A IGREJA PERSEGUIDA, Jo.15.18-27; At.8.1-8; Mt.16.13-20.

Introd.:           Desde que a igreja de Cristo existe, ela é perseguida.
            Portas Abertas – Os dez países onde os cristãos enfrentaram a maior pressão e violência em 2014 por exercer a sua fé em Jesus foram: a Coreia do Norte, Somália, Iraque, Síria, Afeganistão, Sudão, Irã, Paquistão, Eritreia e Nigéria.
            Muitos missionários que estão nesses países entram como profissionais autônomos, mas não pode pregar o evangelho, apenas testemunho e fazem ações sociais; se forem descobertos, são mortos.
            Por que a igreja de Cristo é perseguida?
            As perseguições impedem a igreja de avançar e progredir?
            A perseguição pode extinguir a igreja?
            A Bíblia nos fala sobre [...]
I – A união com Cristo e as perseguições, Jo.15.18-27.
            A união com Cristo com sua igreja é retratada nas Escrituras de diversas maneiras e por meio de diferentes figuras.
            A igreja é considerada como “edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também nós juntamente estamos sendo edificados para habitação de Deus no Espírito”, Ef.2.20-22.
            Jesus Cristo é considerado como “[...] o cabeça [...] (da) igreja [...] e (também como marido que) se une à sua mulher [...]”, Ef.1.22, 5.31,31.
            “Jesus (utiliza a figura da) [...] videira (para falar da união entre Ele e) [...] nós, (que somos) os ramos [...] porque sem Jesus nada podemos fazer”, Jo.15.5.
            A união com Cristo é a fonte de vida e bênçãos para a igreja.
            Muitas vezes essa união com Cristo leva o mundo a se voltar contra a igreja, assim como foi contra Jesus.
            É através dessa união com Cristo que “[...] o mundo (sistema pecaminoso em oposição que) nos odeia, (mas) sabemos que, primeiro do que a nós outros [...] odiaram a Jesus”, Jo.15.18.
            Todos sabem que, “se nós fôssemos do mundo (sistema pecaminoso em oposição), o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não somos do mundo, pelo contrário, dele nos escolheu (Jesus), por isso, o mundo nos odeia”, Jo.15.19 porque não compactuamos, não aceitamos e não participamos dos atos que o mundo pratica.
            Essa perseguição é tão séria que “Jesus (nos faz) lembrar da palavra que ele nos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros [...]”, Jo.15.20.
            A perseguição é a prova de que somos servos de Cristo Jesus, isto acontece porque “[...] todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”, 2Tm.3.12.
            Essa perseguição é motivada “porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem”, 2Co.2.15.
            “Estêvão (foi perseguido porque era) [...] cheio de graça e poder [...] (então, o) lançaram fora da cidade, o apedrejaram [...] Saulo (apoiava) perseguindo [...]”, At.6.8; 7.58; 9.4, não somente a igreja, mas principalmente a Jesus.
            Mas Saulo se converteu, então, ele passou a “[...] guardar a [...] palavra (de) Jesus, também (outros, através da pregação de Paulo) guardaram a (palavra falada pelo apóstolo) [...]”, Jo.15.20.
            Toda perseguição, em todos os tempos, é “[...] por causa do [...] nome (de) Jesus, porquanto não conhecem [...] (o Pai) que o [...] enviou”, Jo.15.21.
            Devemos entender que só se pode caracterizar a perseguição contra a igreja quando seus discípulos são perseguidos por viver e pregar a Cristo Jesus.
            É diferente de casos em que vizinhos de igrejas apresentam reclamações contra a igreja que utiliza som em volume acima do permitido.
            Neste caso não é a pregação do evangelho que incomoda, mas o desrespeito à lei.
            Logo, “quem [...] odeia Jesus odeia também a seu Pai”, Jo.15.23.
            É por este motivo que, “se Cristo não viesse, nem [...] houvesse falado (a respeito do reino), pecado não teríamos; mas, agora, não temos desculpa do nosso pecado”, Jo.15.22.
            Jesus Cristo falou a verdade e “[...] fez entre (os Judeus muitas) [...] obras [...] mas, [...] (os) Judeus viram, mas também odiaram, tanto a Jesus como a seu Pai”, Jo.15.24.
            Esse tipo de perseguição aconteceu “[...] para que se cumpra a palavra escrita na sua lei: Odiaram-me sem motivo”, Jo.15.25.
            Se Jesus foi perseguido, o que pode acontecer com os servos de Deus?
            Sendo filho de Deus, “quando [...] vier o Consolador (em nosso coração), que Jesus nos enviou da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de Jesus e nós também testemunharemos, porque estamos com Cristo desde o princípio”, Jo.15.26,27.
            Você está preparado para ser perseguido?
II – As perseguições e a expansão do evangelho, At.8.1-8.
            Encontramos relatos em Atos dos Apóstolos sobre o desenvolvimento da igreja após os discípulos “[...] receberem poder, ao descer sobre eles o Espírito Santo, e serem [...] testemunhas (de) Jesus tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra”, At.1.8.
            Logo após os Judeus apedrejarem “Estevão [...] alguns homens piedosos (o) sepultaram e fizeram grande pranto sobre ele”, At.8.2, desse dia em diante a perseguição tomou rumos de crueldade a ponto de “Saulo [...] assolar (tratar vergonhosamente) a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere”, At.8.3.
            Essa perseguição contribuiu para que a Palavra de Cristo alcançasse o mundo partindo de “[...] Jerusalém [...] pelas regiões da Judeia e Samaria”, At.8.1 conforme profecia de Jesus em At.1.8.
            Como a perseguição e o envio nascera no coração de Deus, em Samaria, “as multidões atendiam, unânimes, às coisas que Filipe dizia, ouvindo-as e vendo os sinais que ele operava”, At.8.6.
            Esse ouvir é porque “[...] o Senhor [...] abre o coração (do homem) para atender às coisas que [...] (os pregadores) dizem”, At.16.14.
            Ali em Samaria até “[...] os espíritos imundos de muitos possessos saíam gritando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos foram curados”, At.8.7 pelo poder de Deus.
            Esse despertar para a evangelização aconteceu não por vontade própria dos “[...] apóstolos (mesmo porque, eles ficaram na) [...] igreja em Jerusalém (para comandar a obra); e todos [...] (os discípulos) foram dispersos pelas regiões [...]”, At.8.1 testemunhando e pregando o evangelho.
            Os discípulos também não foram pregar porque desejaram, mas por ter “[...] se levantado grande perseguição contra a igreja em Jerusalém [...] e Saulo consentia [...]”, At.8.1 tanto com a morte de Estevão a ponto de perseguir com ferocidade a igreja nessa época.
            A perseguição foi o que serviu de combustível para o crescimento do evangelho, proporcionando avanço rápido.
            Deus usou a perseguição como instrumento de sua graça para levar o evangelho a lugares distantes de Jerusalém e salvar pessoas.
            Notar que Deus distribuiu seus sevos para lugares predeterminados.
            “Filipe (o evangelista), desceu à cidade de Samaria, anunciava-lhes a Cristo”, At.8.5, os demais “[...] que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra”, At.8.4 “[...] até à Fenícia (norte Israel), Chipre (ilha mediterrâneo) e Antioquia (Síria) [...]”, At.11.19.
            Para a cidade de “[...] Antioquia (a) igreja de Jerusalém [...] enviou Barnabé (a fim de fortalecê-los na fé porque) [...] a mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se converteram ao Senhor”, At.11.22,21.
            Embora a igreja Primitiva tenha passado por lutas, dissabores e perseguições, ela nunca deixou de pregar o evangelho.
            Antes desses acontecimentos, Pedro e João já haviam sido “[...] presos, recolhidos ao cárcere [...] (porque os sacerdotes ficaram) ressentidos por (Pedro e João) ensinarem [...] o povo e anunciarem, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos”, At.4.3,2.
            A perseguição era tanta que o Sinédrio “chamando (Pedro e João), ordenaram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem em o nome de Jesus. Mas Pedro e João lhes responderam: Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus”, At.4.18,19.
            Naquela época, ao invés dos irmãos orarem pela libertação dos prisioneiros, pediu ao “[...] Senhor [...] (que) olhasse para as [...] ameaças (dos perseguidores) e concedesse aos seus servos que anunciassem com toda a intrepidez a [...] palavra (de) Deus”, At.4.29.
            Quando a igreja alcançou o 4º século, no tempo de Constantino, o cristianismo alcançou o favor do Estado e a gozar de certa paz e liberdade, nota-se um declínio em sua pureza e vigor.
            Então, parece ser viável que a igreja “[...] passe por várias provações”, Tg.1.2 a fim de que, “[...] haja grande alegria [...] (na) cidade”, At.8.8 onde o evangelho está sendo pregado.
            Você está sendo perseguido por pregar o evangelho?
            Ao pregar o evangelho [...]
III – O triunfo é da igreja, Mt.16.13-20.
            Certa vez Jesus perguntou a seus discípulos: “[...] quem dizeis que eu sou?”, Mt.16.15.
            Quem é Jesus em nossa vida?
            A “resposta (de) Simão Pedro (foi) [...]: Tu és o Cristo (enviado), o Filho do Deus vivo”, Mt.16.16 que sempre está atuando em nossas vidas.
            O interesse de “[...] Jesus (quando foi) para os lados de Cesaréia de Filipe (território Samaritano; odiados pelos Judeus), perguntando a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem?”, Mt.16.13.
            Talvez muitos dos que estão dentro da igreja não sabem quem, de fato, é Jesus Cristo em sua vida.
            Aqueles “[...] discípulos responderam (segundo o que eles conheciam do povo da cidade de que): Uns dizem: João Batista (ou seja, Jesus está preparando o caminho para a vinda do Messias); outros: Elias (Jesus é o único que pode enfrentar os romanos); e outros: Jeremias (a mensagem de Jesus é rejeitada pelo Sinédrio e pelo povo Judeu) ou algum dos profetas (que devia anunciar a vinda do Messias)”, Mt.16.14.
            Ainda nesses dias devemos reafirmar que “[...] o (nosso) Cristo [...] (é) o Filho do Deus vivo”, Mt.16.16.
            Quando eu e você fizermos essa confissão, “então, Jesus [...] afirmará (para cada um de nós): Bem-aventurado és [...] (filho)  porque não foi carne e sangue que (nos) [...] revelou, mas (o) [...] Pai, que está nos céus”, Mt.16.17.
            É a partir dessa confissão que “[...] Jesus edificará (constrói) a sua igreja (habita em nosso coração) [...]”, Mt.16.18.
            Haverá uma guerra espiritual e Satanás irá fazer de tudo para nos derrotar, mas “[...] Jesus (garante que) [...] as portas do inferno não prevalecerão contra (a) igreja (seus servos)”, Mt.16.18.
            Pode haver muitas baixas na igreja de Cristo, como as sete igrejas da Ásia que desapareceram, mas os fiéis, “[...] o remanescente é que será salvo”, Rm.9.27.
            Logo, Jesus “dará as chaves do reino dos céus (aquele que “não temer as coisas que terá de sofrer. (Isto se dever porque) [...] o diabo está para lançar em prisão alguns dentre nós, para ser posto à prova, e teremos tribulação de dez dias. (A nossa decisão precisa) ser (de) fidelidade até à morte, e (Jesus nos) dará a coroa da vida”, Ap.2.10)”, Mt.16.19.
            Sendo fiel, temos condições de pregar o evangelho a fim de “[...] ligar na terra (a fim de que o ouvinte) [...] tenha sido ligado nos céus; e o que desligamos na terra terá sido desligado nos céus”, Mt.16.19.
            É também por este motivo que seremos perseguidos.
            O texto de Mateus encerra Jesus “[...] advertindo os discípulos de que a ninguém dissessem ser ele o Cristo”, Mt.16.20, pois o seu testemunho era suficiente, após a morte e ressurreição de Jesus, cada discípulos tem que mostrar a lealdade de servir ao seu Senhor e Salvador.
            Você está disposto a ser perseguido?
Conclusão:      Ainda não somos perseguidos no Brasil.
            Caso acontecer a perseguição, você dará testemunho?
Aplicação:       Ore em favor dos missionários que estão nos países proibidos de servirem ao Senhor.



            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para ED – Nossa fé – CCC – Rev. Valdemar Alves da Silva Filho.

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