A RESSURREIÇÃO DE JESUS
Vários foram
os acontecimentos que explodiram antes, durante e depois da ressurreição de
Jesus Cristo. Um em especial, antes da ressurreição, chamou atenção não só da
classe religiosa, mas também das autoridades estrangeiras e judaicas, dos discípulos
de Jesus, do povo em geral e da comunidade carcerária. Como não existia jornal
e nem telejornal naquela época, o assunto chegou aos ouvidos dos interessados
através do boca a boca.
No segundo
dia do sepultamento do corpo de Jesus, ajuntou-se em comum acordo “[...] os
principais sacerdotes e os fariseus e [...] Pilatos” (Mt 27.62) com a única
finalidade: “Ordenar, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao
terceiro dia, para não suceder que, vindo os discípulos, o roubem e depois
digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e será o último embuste pior que o
primeiro” (Mt 27.64).
A conversa
era para ficar em sigilo, mas como não existe nada neste mundo que fique em
oculto aos olhos de Deus, mesmo “porque (Deus) perscruta até as extremidades da
terra, vê tudo o que há debaixo dos céus” (Jó 28.24). Por causa desse poder de
Deus, essa grande verdade ficou acessível a quem desejar conhecer as maravilhas
operadas naquele dia.
Em nenhuma parte deste mundo se tem ouvido falar sobre
a “ordem [...] (de) guardar (algum) sepulcro [...] com segurança [...]” (Mt
27.64) a menos que no jazido, junto ao defunto, tenha sido colocada uma grande
soma de dinheiro. Todos sabem que isso é impossível; seria o convite a um
grande assalto.
Essa ordem não foi à toa. Deus, com isso, desejou
calar a boca dos incrédulos da época e dos atuais. Toda aquela segurança como
também “[...] a grande pedra rolada para a entrada do sepulcro [...]” (Mt
27.60) não reteve o poder maravilhoso de Deus de “[...] ressuscitar a Jesus,
como tinha dito [...]” (Mt 28.6). Aleluia! Essa segurança foi a prova
incontestável da ressurreição de Jesus, ninguém pôde até hoje dizer o
contrário.
Note bem que
essa segurança aconteceu “[...] até ao terceiro dia [...]” (Mt 27.64). Essa
expressão é outra prova da ressurreição porque “[...] Jesus Cristo [...] (já
havia dito para os seus) discípulos que [...] era necessário [...] sofrer
muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto
e ressuscitado no terceiro dia” (Mt 16.21). Dito e feito! Tudo foi cumprido.
O texto é
bem claro ao dizer que, “[...] o sepulcro (foi) guardado com segurança até ao
terceiro dia [...]” (Mt 27.64) logo, toda e qualquer possibilidade de tentativa
de “[...] vir os discípulos (e) roubarem (o corpo de Jesus) [...]” (Mt 27.64)
seria impossível. Foi impraticável o roubo do corpo de Jesus pelo simples
motivo da escolta montada. Imediatamente o governador “[...] Pilatos [...]
(cedeu-lhes) uma escolta [...]” (Mt 27.65).
Cada escolta
contava com quatro soldados, sendo assim, cada soldado ou de dois em dois
ficavam de prontidão, e a cada três horas era substituído. Nem discípulo ou
outro forasteiro qualquer tinha permissão para se aproximar, muito menos
roubar, caso acontecesse, o guarda responderia com a própria
vida.
Muitos hoje, assim como as autoridades do tempo
de Jesus, continuam afirmando que “[...] o último embuste (mentira) será pior
que o primeiro (Jesus histórico, divino/humano)” (Mt 27.64). O que prevaleceu
naqueles dias e nos séculos seguintes é que “[...] (o) povo (continua) dizendo:
(Jesus) Ressuscitou dos mortos [...]” (Mt 27.64).
A ressurreição de Jesus é o que interessa a igreja de
hoje.
Rev. Salvador P. Santana
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