sábado, 4 de abril de 2015

A RESSURREIÇÃO DE JESUS

A RESSURREIÇÃO DE JESUS
            Vários foram os acontecimentos que explodiram antes, durante e depois da ressurreição de Jesus Cristo. Um em especial, antes da ressurreição, chamou atenção não só da classe religiosa, mas também das autoridades estrangeiras e judaicas, dos discípulos de Jesus, do povo em geral e da comunidade carcerária. Como não existia jornal e nem telejornal naquela época, o assunto chegou aos ouvidos dos interessados através do boca a boca.  
            No segundo dia do sepultamento do corpo de Jesus, ajuntou-se em comum acordo “[...] os principais sacerdotes e os fariseus e [...] Pilatos” (Mt 27.62) com a única finalidade: “Ordenar, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, para não suceder que, vindo os discípulos, o roubem e depois digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e será o último embuste pior que o primeiro” (Mt 27.64).
            A conversa era para ficar em sigilo, mas como não existe nada neste mundo que fique em oculto aos olhos de Deus, mesmo “porque (Deus) perscruta até as extremidades da terra, vê tudo o que há debaixo dos céus” (Jó 28.24). Por causa desse poder de Deus, essa grande verdade ficou acessível a quem desejar conhecer as maravilhas operadas naquele dia.
            Em nenhuma parte deste mundo se tem ouvido falar sobre a “ordem [...] (de) guardar (algum) sepulcro [...] com segurança [...]” (Mt 27.64) a menos que no jazido, junto ao defunto, tenha sido colocada uma grande soma de dinheiro. Todos sabem que isso é impossível; seria o convite a um grande assalto.
            Essa ordem não foi à toa. Deus, com isso, desejou calar a boca dos incrédulos da época e dos atuais. Toda aquela segurança como também “[...] a grande pedra rolada para a entrada do sepulcro [...]” (Mt 27.60) não reteve o poder maravilhoso de Deus de “[...] ressuscitar a Jesus, como tinha dito [...]” (Mt 28.6). Aleluia! Essa segurança foi a prova incontestável da ressurreição de Jesus, ninguém pôde até hoje dizer o contrário.
            Note bem que essa segurança aconteceu “[...] até ao terceiro dia [...]” (Mt 27.64). Essa expressão é outra prova da ressurreição porque “[...] Jesus Cristo [...] (já havia dito para os seus) discípulos que [...] era necessário [...] sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia” (Mt 16.21). Dito e feito! Tudo foi cumprido.
            O texto é bem claro ao dizer que, “[...] o sepulcro (foi) guardado com segurança até ao terceiro dia [...]” (Mt 27.64) logo, toda e qualquer possibilidade de tentativa de “[...] vir os discípulos (e) roubarem (o corpo de Jesus) [...]” (Mt 27.64) seria impossível. Foi impraticável o roubo do corpo de Jesus pelo simples motivo da escolta montada. Imediatamente o governador “[...] Pilatos [...] (cedeu-lhes) uma escolta [...]” (Mt 27.65).
            Cada escolta contava com quatro soldados, sendo assim, cada soldado ou de dois em dois ficavam de prontidão, e a cada três horas era substituído. Nem discípulo ou outro forasteiro qualquer tinha permissão para se aproximar, muito menos roubar, caso acontecesse, o guarda responderia com a própria vida.     
            Muitos  hoje, assim como as autoridades do tempo de Jesus, continuam afirmando que “[...] o último embuste (mentira) será pior que o primeiro (Jesus histórico, divino/humano)” (Mt 27.64). O que prevaleceu naqueles dias e nos séculos seguintes é que “[...] (o) povo (continua) dizendo: (Jesus) Ressuscitou dos mortos [...]” (Mt 27.64).
            A ressurreição de Jesus é o que interessa a igreja de hoje.
Rev. Salvador P. Santana


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