quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O ALIMENTO DA MORDOMIA, Mt.25.14-30.

O ALIMENTO DA MORDOMIA, Mt.25.14-30.

Introd.:           Mordomia tem tudo a ver com comida.
            O mordomo é a pessoa que administra os bens do seu senhor e cuida de alimentar todos os integrantes da família.
            O mordomo tem a chave da despensa, lugar onde se guarda os alimenta da casa.
            Como o crente pode crescer ou desenvolver-se espiritualmente?
            Todo crescimento relaciona-se com uma boa alimentação.  
            Para crescer, o cristão precisa seguir uma dieta espiritual balanceada, composta por cinco alimentos básicos: oração, estudo bíblico, adoração, serviço e mordomia.
            Hoje vamos estudar sobre a mordomia.
Exposição
1 – A parábola dos talentos.
            Jesus fala de “[...] um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens”, Mt.25.14 para nos mostrar a importância da mordomia.
            Como servos de Cristo precisamos saber que [...]
            1.1 – Deus é o dono de tudo que existe.
            Precisamos gravar em nosso coração que “ao SENHOR pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam”, Sl.24.1.
            Toda propriedade pertence a “Deus (por) criação [...] (pois) Ele [...] fez o mundo e tudo o que nele existe (e o melhor) [...] Ele (sendo o) Senhor do céu e da terra (é o preservador de tudo. É tão interessante esse ato de Deus que Ele) [...] fez toda a raça humana [...] habitar sobre toda a face da terra [...] (traçando) os limites da sua habitação”, Gn.1.27; At.17.24,26.
            Como Deus é o dono, Ele também é o Redentor que, através do “[...] sangue (de) Jesus comprou para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação”, Ap.5.9.
            A mordomia fala sobre [...]
            1.2 – Tudo que temos nos foi confiado por Deus, colocando-nos na condição de mordomos.
            Não somos proprietários definitivos de nada, “pois [...] (cada um de nós foi) chamado [...] (por Deus como) seus servos e (Ele) nos confiou os seus bens (para sermos mordomos)”, Mt.25.14.
            O rei “[...] Davi louvou (o) SENHOR (por aquilo que Ele é e faz) [...] (dizendo que ao) SENHOR [...] (pertence) o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque (de) Deus é tudo quanto há nos céus e na terra [...] (do) SENHOR [...] é o reino, e Ele [...] (é) exaltado por chefe sobre todos. (Portanto) riquezas e glória vêm de Deus, Ele domina sobre tudo, na sua mão há força e poder; (com) Deus está o engrandecer e a tudo dar força [...] (então, só nos resta) [...] dar graças e louvar (a) Deus [...] porque quem somos nós [...] (devemos saber que) tudo vem de Deus [...]”, 1Cr.29.10-14.
            Cada um de nós pode até requerer escrituras de imóveis e registrar como proprietário, mas ainda assim precisamos aceitar que somos apenas “[...] o mordomo fiel [...] a quem o senhor confiará os (nossos bens) [...]”, Lc.12.42.
            1.3 – Deus distribui soberanamente talentos (bens) a cada pessoa, em quantidades diferentes (cinco, dois e um) e conforme a capacidade de cada um.
            Como “[...] o Rei dos reis (é o) único Soberano [...]”, 1Tm.6.15 sobre todas as coisas, Ele tem total poder de “[...] a um abater, a outro exaltar”, Sl.75.7.
            Sendo assim, somente Deus tem autoridade para conceder “a um dá cinco talentos (bens), a outro, dois e a outro, um [...]”, Mt.25.15.
            Não podemos reclamar se temos muito ou poucos bens, mesmo porque, “[...] nunca deixará de haver pobres na terra [...]”, Dt.15.11.
            Como Deus é o doador de todas as coisas, os “[...] talentos (bens recebidos; seja) cinco (muito rico) [...] dois (rico) [...] (ou) um (pobre), (é) dado a cada um segundo a nossa própria capacidade (qualidade para produzir, habilidade) [...]”, Mt.25.15, então, “[...] àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão”, Lc.12.48.
            Então, eu e você temos que “[...] prestar contas àquele que é competente para julgar vivos e mortos”, 1Pe.4.5 sobre os “[...] talentos [...]”, Mt.25.15 recebidos.
            1.4 – Cada mordomo (cristão) deve se preocupar em multiplicar o que Deus tem lhe confiado.
            Interessante notar que muitas pessoas não conseguem multiplicar o que tem.
            Quem ganha salário mínimo fala que não tem condições de guardar, mas se todo mês economizar 10%, no final do ano terá R$ 868,80 + juros e correção.
            Mas, algo muito valioso Deus requer de cada servo dEle, “[...] além [...] (de economizar) o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel”, 1Co.4.2.         
            Veja como agem as pessoas no mundo:
            “Os que recebem cinco talentos (muito rico) saem imediatamente a negociar com eles e ganham outros cinco (a riqueza é dobrada e com isso, se destacam no mundo dos mais ricos)”, Mt.25.16.
            “Do mesmo modo, o que recebera dois (ricos) ganham outros dois (dobra a riqueza e, para entrarem no mundo dos mais ricos, basta apenas mais algumas aplicações)”, Mt.25.17.
            “Mas o que recebera um (pobre), saindo, abre uma cova (gasta tudo – vícios, supérfluo, querem andar como rico) e esconde (dízimo) o dinheiro do seu senhor”, Mt.25.18.
            É impossível o homem que esconde o dinheiro, “[...] os dízimos [...] (quando for) provado [...] (como se) abrirá [...] as janelas do céu e [...] (receber) bênção sem medida (?)”, Ml.3.10.
            Deus “[...] requer [...] que cada um [...] seja encontrado fiel”, 1Co.4.2 em tudo.
            1.5 – Deus exigirá prestação de contas, individualmente, de seus mordomos.
            “Não nos enganemos: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”, Gl.6.7 e, “o (próprio) SENHOR [...] jamais inocenta o culpado [...]”, Na.1.3.
            Em breve, é esse “depois de muito tempo, (que) voltará o senhor (“[...] que há de julgar vivos e mortos [...]”, 2Tm.4.1 e, principalmente,) ajustará contas com (os seus) [...] servos [...]”, Mt.25.19.
            Note bem que ninguém escapa desse acerto de contas.
            Aqueles que “[...] receberam cinco talentos (muito rico) [...]”, Mt.25.20, “e, [...] também o que recebera dois talentos (rico) [...]”, Mt.25.22, e “[...] por fim, o que recebera um talento (pobre) [...]”, Mt.25.24, terão de ajustar as contas com Deus.
            Todos nós sabemos, mas aquele que é negligente, “[...] o que recebera um talento (pobre, muitos ricos também são negligentes) [...] sabe que (o) Senhor é homem severo (sério em todo o seu trato), que ceifas onde não semeou e ajunta onde não espalhou* (*pode ser uma alusão ao permitir que um seja mais rico que outro conforme a vontade permissiva de Deus)”, Mt.25.24.
            É verdade que o negligente sempre ficará “receoso (medroso de investir, então), esconderá na terra o [...] talento (bens) [...]”, Mt.25.25, então, a “resposta [...] (do) senhor (será): Servo mau (aborrecido, cansado) e negligente (lento), sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros (investimento), e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu”, Mt.25.26,27.
            Que fique bem esclarecido, “[...] todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo”, 2Co.5.10.
            1.6 – Deus abençoa o mordomo fiel.
            A dinâmica da recompensa de Deus sobre a vida dos seus filhos é muito simples: “[...] a (quantidade de) talentos (bens) que (você) recebera [...] confiados (pelas mãos do) Senhor [...] entrega (devolva) outros [...] talentos (bens) que (você) ganhou”, Mt.25.20.
            A bênção sobre a vida desse servo fiel é que “o senhor lhe dirá: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei (galardão); entra no gozo do teu senhor (céu??!!)”, Mt.25.21.
            Mas, aquele que foi negligente, medroso, deve ser “tirado, pois, o talento (que recebera) e (esse talento/bem será) dado ao que tem dez (mais rico, que foi fiel)”, Mt.25.28.
            A bênção do Senhor é para o mordomo fiel “[...] que tem (recebido talentos/bens) se lhe dará (mais ainda), e terá em abundância (excesso, sobra); mas ao que não tem (não aplicou), até o que tem lhe será tirado”, Mt.25.29.
2 – O compromisso da fidelidade.
            A ordem bíblica é que todo cristão “[...] seja fiel até à morte, e (Jesus nos) dará a coroa da vida”, Ap.2.10.
            Salomão declara que “o homem fiel será cumulado de bênçãos [...]”, Pv.28.20.
            O autor da lição nos convida para assumirmos o compromisso da fidelidade a Deus.
            Somos motivados a esse compromisso porque “sabemos [...] que o SENHOR [...] é Deus [...] o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e cumprem os seus mandamentos”, Dt.7.9.
            A fidelidade a Deus compreende todas as áreas da nossa vida.
            2.1 – Fidelidade no relacionamento com Deus.
            O relacionamento com Deus “não (pode ser trocado a ponto de) ter outros deuses diante de dEle”, Ex.20.3.
            Como Deus é ciumento, então, devemos “guardar (para que) não suceda que o nosso coração se engane, e nos desviemos, e sirvamos a outros deuses, e nos prostremos perante eles”, Dt.11.16.
            Não é somente imagens de esculturas que toma o lugar de Deus, precisamos evitar que os bens materiais, poder, posições sociais, relacionamentos, trabalho e prazer roube o lugar central de Deus em nosso coração.
            A orientação bíblica é para “não fazer para nós outros ídolos, nem [...] levantar imagem de escultura nem coluna, nem por pedra com figuras na nossa terra, para nos inclinarmos a ela; porque Deus é o SENHOR, nosso Deus”, Lv.26.1.
            2.2 – Fidelidade à sã doutrina.
            Todo cristão fiel a Deus se torna “apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto para exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem”, Tt.1.9.
            Por isso é importante “[...] perseverar na doutrina dos apóstolos [...]”, At.2.42.
            2.3 – Fidelidade nos votos feitos.
            O voto (promessa) não é obrigatório, é voluntário, mais que depressa, “não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu, na terra; portanto, sejam poucas as tuas palavras”, Ec.5.2.
            “Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes”, Ec.5.4.
            O salmista declara que quando “fazemos votos (devemos) [...] pagar ao SENHOR, nosso Deus [...]”, Sl.76.11.
            É bom lembrar e cumprir com os votos que fizemos no dia da PF e batismo, casamento, ordenação como oficial da igreja. Cumpra-os!
            2.4 – Fidelidade na mordomia.
            Deus nos confia não somente os bens, mas também o corpo, o tempo, as oportunidades, o trabalho, os relacionamentos para sermos “[...] servos bons e fiéis [...] no pouco, (para) sobre o muito nos (Ele) colocar; (e depois) entrar no gozo do nosso senhor”, Mt.25.21.
            O que Deus “[...] requer dos despenseiros é que cada um (de) nós seja encontrado fiel”, 1Co.4.2.
            A fidelidade é requisito para o crescimento espiritual.
Conclusão:      O texto básico encerra falando que “[...] o servo inútil, (será) lançado para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes”, Mt.25.30.
            Esse texto me impulsiona a praticar melhor a mordomia.
            Devo servir melhor o próximo, os bens que recebo das mãos de Deus e aceitar que, “[...] morrendo, nada levarei comigo [...] (isto acontece porque) nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR”, Sl.49.17; Jó 1.21.
            Vamos cuidar melhor de tudo que temos!



            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana da revista da E.D. – Dieta espiritual – Z3 Editora – Rev. Arival Dias Casimiro.

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