sábado, 30 de agosto de 2014

ANDAR NO ESPÍRITO, Gl.5.16-26.

ANDAR NO ESPÍRITO
Gl.5.16-26

Introd.:           Quem já observou o andar do bêbado, sabe o quanto é irregular. Cai prá lá, cai prá cá. Ele não tem uma linha reta, sempre está desviando e caindo em bueiros.
Nar.:   Paulo fala que alguns crentes andam cambaleantes; outro pelo menos tenta manter-se em pé.
Propos.:          O modo de andar do crente neste mundo.
Trans.:           Andar no Espírito [...]
1 – É não ceder aos desejos da carne.
            Quando Paulo “diz [...] (sobre a) carne”, Gl.5.16 ele está falando sobre a natureza humana que é perversa, tendenciosa ao pecado, inclinada ao erro e a desobediência.
            A sua insistência é que nem eu e nem você, como servos de Cristo, não podemos “[...] jamais satisfazer à [...] carne (ou a natureza humana)”, Gl.5.16.
            Esse “[...] jamais (de Paulo se refere) à concupiscência (que é um forte e continuado desejo de fazer ou ter o que Deus não quer que façamos ou tenhamos, isto, nada mais é do que o pecado) da carne”, Gl.5.16 que praticamos.
            A causa da insistência de Paulo para eu e você não ceder é “porque a carne milita (como num ataque feroz de guerra) contra o Espírito (Santo de Deus) [...]”, Gl.5.17 a fim de impedir o crescimento espiritual.
            A outra razão é “[...] porque carne e Espírito são opostos entre si [...]”, Gl.5.17.
            “[...] A [...] oposição (é ir contra com o desejo de destruição do) [...] Espírito [...]”, Gl.5.17.
            É verdade que o pecado ou a natureza humana jamais pode destruir o Espírito Santo de Deus, mas pode destruir a nossa vida espiritual conforme o nosso modo de andar.
            Talvez, algum de nós possa dizer que isso não tem nada a ver, que é tudo relativo e que essa conversa é fiada.
            É por este motivo que Paulo faz uma pequena lista das “[...] obras da carne (que) são conhecidas (por cada um de nós) [...]”, Gl.5.19.
            Essa listagem é para acabar de uma vez por todas sobre aquela fala de que “eu não sou pecador, de que nunca matei e nunca roubei”.
            Ninguém escapa desse andar errôneo.
            Existem aqueles pecados relacionados à vida sexual: “[...] Prostituição (venda do corpo), impureza (olhar com intenção impura), lascívia (dado aos prazeres sexuais com poderes de atrair pelo seu modo de vestir e olhar)”, Gl.5.19.
            Existem pessoas que são mais apegadas aos pecados relacionados à vida espiritual: “Idolatria (ídolos feitos pelas mãos, dinheiro, personalidade), feitiçarias (invocação de demônios para prever o futuro) [...]”, Gl.5.20. 
            Algumas são difíceis na relação social; estas, constantemente provocam “[...] inimizades, porfias (discussão, briga), ciúmes, iras, discórdias, dissensões (discórdia), facções (não precisa ser a criminosa, basta eu e você dá atenção mais a um que outro, e), invejas”, Gl.5.20,21.
            Paulo encerra essa lista com os pecados relacionados à vida moral (costumes): “[...] Bebedices, glutonarias [...]”, Gl.5.21.
      Quando o texto fala sobre “[...] coisas semelhantes a estas (Paulo declara que existem outros pecados que cedemos ao desejo da nossa carne. Então, caso eu e você continuar, o aviso serve tanto para mim, quanto para você) [...] a respeito das quais (Deus) [...] nos declara, como já, outrora, nos preveniu, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam”, Gl.5.21.
            Andar no Espírito fala [...]
2 – De frutificação.
            A frutificação não nasce da noite para o dia. Leva tempo.
            O primeiro passo é “[...] andar (de forma contínua) no Espírito [...]”, Gl.5.16.
            Isto quer dizer que não haverá folga e nem descanso. São 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 48 segundos por ano.
            Esse “[...] andar no [...] Espírito (serve para nos resguardar, proteger) [...] contra a carne [...] para que não façamos o que, porventura, seja do nosso querer”, Gl.5.16,17 ou os pecados apontados.
            A declaração bíblica é que, “[...] se somos guiados (conduzidos) pelo Espírito, não (podemos) estar sob a lei (jugo, carne; não podemos praticar o pecado por medo da lei)”, Gl.5.18.
            Então, “se vivemos no Espírito (deve ser para agradar a Deus, daí, o nosso dia a dia deve ser também de) [...] andar (de forma contínua) também no Espírito”, Gl.5.25.
            É a partir dessa decisão que “[...] o fruto do Espírito é (manifestado em nós) [...]”, Gl.5.22. 
            A revelação interna em nosso coração não pode ficar guardada.
            Note que essa outra listagem nos aponta para dois caminhos: Internamente; você e Deus e para o próximo.
            Veja bem, o “[...] amor (oferecido a nós deve ser ofertado ao próximo. A) [...] alegria (contagiar o outro. A) [...] paz (“se possível, quanto depender de nós, tende paz com todos os homens”, Rm.12.18) [...]”, Gl.5.22.
            Esse tripé de “[...] amor [...] alegria [...] (e) paz [...]”, Gl.5.22 é que pode nos fortalecer para a prática da “[...] longanimidade (fala de paciência, tolerância que devemos ter para com o próximo. A) [...] benignidade (nos dirige para a integridade e retidão diante desse mundo e de Deus), bondade (gentileza), fidelidade (lealdade diante de Deus para demonstrar aos nossos)”, Gl.5.22.
            Esse fruto é como se fosse um cacho de uvas. Tirando uma, desfaz a harmonia, logo, precisamos da “mansidão (dentro de casa a fim de adquirir o) [...] domínio próprio [...]”, Gl.5.23. 
            Quando eu e você começar a praticar o fruto do Espírito, pode ter a certeza, “[...] contra estas coisas não há lei”, Gl.5.23 que possa nos punir.
            O nosso modo de andar no Espírito não é produto nosso, é de [...]
Conclusão:      Jesus.
            O texto é bem claro ao apontar para aqueles “[...] que são de Cristo Jesus [...]”, Gl.5.24.
            É somente a partir “[...] de Cristo Jesus (que) crucificamos (morte) a carne [...]”, Gl.5.24 para não pecar.
            Através “[...] de Cristo Jesus [...] (temos condições de acabar) com as nossas paixões (inclinação descontrolada) e concupiscências (forte e continuado desejo para o mal)”, Gl.5.24. 
            É por este motivo que “não (podemos) nos deixar possuir de vanglória (glória sem razão, pois ela pertence a Deus. Pois, caso isso acontecer, vamos) [...] provocar uns aos outros, teremos inveja uns dos outros”, Gl.5.26, daí, não conseguimos andar no Espírito.


            Rev. Salvador P. Santana

Nenhum comentário:

Postar um comentário