ACABE E JEZABEL – O que é
ruim pode piorar, 1Rs.16.29-22.40.
Introd.: O pensamento de muitas pessoas é que
o que começa ruim não pode piorar.
Geralmente
quem percebe isso é quem está do lado de fora da situação.
A
tendência de quem lida com situações difíceis, é pensar que já chegou ao fundo
do poço e, já está na pior posição. Para estes, não tem como ficar pior mais do
que está a situação.
Este
é um pensamento perigoso, pois sempre existe a possibilidade de as coisas
ficarem ainda piores. E isto está longe de ser uma visão pessimista da vida.
Aquele
que começa de forma errada a vida, a descida pode ser bem mais longa,
dependendo das decisões e atitudes que tomar.
A
história de Acabe e Jezabel é um péssimo exemplo e um grande alerta para todos
nós.
I – O contexto do reinado de
Acabe.
Quando
Roboão, filho do rei Salomão subiu ao trono, tomou conselho com “[...] os jovens que haviam crescido com ele (então)
[...] falou ao povo [...] meu dedo mínimo é mais grosso do que os lombos de meu
pai [...] farei pesado o [...] jugo (sobre o povo) [...]”, 2Cr.10.10.
A
partir desse momento, “[...] todo o
Israel [...] reagiu [...] (e não seguiu a Roboão) se foi às suas tendas
(separando-se de Judá)”, 2Cr.10.16.
Monarquia
dividida, a história de Israel foi cheia de maldades, traições e assassinatos.
Os
reis que assumiram o trono, Roboão/Judá e Josafá/Israel, apesar de terem sido
exortados, “andaram nos caminhos dos
reis de Israel [...] e fizeram o que era mau perante o Senhor”, 2Cr.21.6.
Os
interesses pessoais e a busca pelo poder era algo natural e esperado entre
eles. O resultado não podia ser outro, golpes de estado. Cada vez o que já era
ruim tornava-se ainda pior.
Foi
a partir desse cenário que Zinri assumiu o trono.
Era
o “[...] vigésimo sexto ano de Asa, rei
de Judá, (quando) Elá, filho de Baasa, começou a reinar em Tirza sobre Israel
[...] Zinri, seu servo, comandante (deixou subiu à cabeça o poder) da metade
dos carros, conspirou contra ele. Achava-se Elá [...] bebendo (Deus havia exortado
a seu povo para “abster-se de vinho e de bebida forte; nem beber vinagre de
vinho [...]”, Nm.6.3.) e embriagando-se [...] (ficou mais fácil para) [...] Zinri
[...] ferir [...] e [...] matar Elá [...] e reinar em seu lugar. Logo que começou
a reinar (as coisas pioraram) [...] feriu todos os descendentes de Baasa; não
lhe deixou nenhum do sexo masculino, nem dos parentes, nem dos seus amigos.
Assim, exterminou Zinri todos os
descendentes de Baasa, segundo a palavra do Senhor, por intermédio do profeta
Jeú, contra Baasa, por todos os pecados de Baasa, e os pecados de Elá, seu
filho, que cometeram, e pelos que fizeram Israel cometer, irritando ao Senhor,
Deus de Israel, com os seus ídolos [...] (no entanto, depois de toda essa
maldade) reinou Zinri sete dias [...]”, 1Rs.16.8-13,15.
Quando
as coisas começam de forma errada, é possível esperar mais tragédias.
O
comandante achava que ninguém ia se importar com a sua deslealdade para com o
rei de Israel.
“O povo ouviu dizer: Zinri conspirou contra o
rei e o matou [...] (Deus faz surgir) Onri [...] e todo o Israel, com ele (à
procura do traidor) [...] vendo Zinri que a cidade era tomada, foi-se ao
castelo da casa do rei, e o queimou sobre si, e morreu, (isto aconteceu) por
causa dos pecados que cometera, fazendo o que era mau perante o Senhor, andando
no caminho de Jeroboão e no pecado que cometera, fazendo pecar a Israel”,
1Rs.16.16-19.
Tal
pai tal filho.
O
rei Acabe aprendeu dentro de casa com o seu pai Onri toda maldade e idolatria
praticada.
Acabe
foi muito influente politicamente.
Seu
reinado chegou a experimentar certo grau de prosperidade material e obteve
sucesso militares.
Fez
acordos com Ben-Hadade, rei da Síria e com outros reis para refrear o poder dos
Assírios na famosa batalha de Qarqar, 853 a.C., mas perdeu a sua vida quando “[...] um homem entesou o arco e, atirando ao
acaso, feriu o rei de Israel por entre as juntas da sua armadura [...]”,
1Rs.22.34.
Apesar
da sua habilidade política, “fez Acabe
[...] o que era mau perante o SENHOR, mais do que todos os que foram antes dele”,
1Rs.16.30, sendo um dos piores reis de Israel e o seu casamento teve uma
influência nebulosa e direta nisto.
Conforme
as escolhas que fazemos, pode haver [...]
II – Um começo ruim (quando
existe) alianças pagãs e idolatria.
Reclamamos
quando temos que aturar um presidente por 4 anos no poder.
“Acabe [...] reinou [...] sobre Israel [...]
vinte e dois anos”, 1Rs.16.29 aplicando as suas maldades.
“[...] Acabe fez [...] mais maldade do que
todos os que foram antes dele”, 1R.16.30.
Em
alguns momentos, “[...] Acabe [...]
(depois de ouvir a repreensão do profeta) rasgou as suas vestes, cobriu de pano
de saco o seu corpo e jejuou; dormia em panos de saco e andava cabisbaixo (em
forma de arrependimento)”, 1Rs.21.27.
Em
geral as atitudes de Acabe não eram agradáveis aos olhos do Senhor.
Uma
prova é que Acabe “[...] andava [...]
nos pecados de Jeroboão [...] (e este) fez dois bezerros de ouro (a fim de o)
povo não subir a Jerusalém (para eles serem uma nação autônoma) [...]”,
1Rs.16.31; 1Rs.12.28, ou seja, antes de começar a reinar e casar com Jezabel, ele
já era idólatra.
O
casamento de Acabe com Jezabel pode ter sido por razões políticas.
Acabe
“[...] tomou por mulher a Jezabel,
filha de Etbaal (envolvido com práticas dos cultos a Baal), rei (violento e
sagaz) dos sidônios (sem o verdadeiro Deus); e foi, e serviu a Baal
(relaciona-se à fertilidade e ao sexo), e o adorou”, 1Rs.16.31.
Deve
ter sido por este motivo que “[...]
Acabe fez um poste-ídolo (homenagem a deusa Aserá), de maneira que cometeu mais
abominações para irritar ao SENHOR [...]”, 1Rs.16.33.
Esse
e muitos casamentos evidencia como Acabe desprezava a Palavra de Deus e a
determinação de não “[...] contrair
matrimônio [...] não dar suas filhas [...] (e) nem tomar suas filhas (para
casamento por causa do paganismo) [...]”, Dt.7.3.
Na
verdade, esse é o caminho natural do “[...]
jugo desigual com os incrédulos [...] (não) pode haver sociedade entre a
justiça e a iniquidade [...] (não haverá) harmonia, entre Cristo e o Maligno
[...]”, 2Co.6.14.
O
que estava ruim, tornou-se pior.
O
culto idólatra sempre foi abominável ao Senhor e os que praticam se colocam em
rebelião e inimizade com Deus.
Não
havendo comunhão com Deus, um, assim como Jezabel, influenciou Acabe, não
somente “[...] andar [...] nos pecados
[...] (mas também a) fazer dois bezerros de ouro (para serem adorados) [...]”,
1Rs.16.31.
É
preciso lembrar que Acabe era o líder da nação, assim como muitos pais são
líderes em seus lares para conduzir os seus para a ruína ou vitória espiritual
– outros deuses, festas regadas a bebidas.
Após
Acabe mandar “[...] fazer dois bezerros
de ouro (para serem adorados) [...]”, 1Rs.16.31 e “[...] fazer um poste-ídolo (homenagem a deusa
Aserá para práticas de cultos imorais) [...]”, 1Rs.16.33; com essa
decisão Acabe estabeleceu a destruição moral, espiritual e social de Israel.
A
capital Samaria se tornou, a partir de então, o centro religioso do culto a
Baal e a Astarte ou Aserá.
Acabe,
o chefe da nação, permitiu “[...] os
quatrocentos e cinquenta profetas de Baal e os quatrocentos profetas do
poste-ídolo [...] comerem da mesa de Jezabel”, 1Rs.18.19.
O
que temos permitido dentro do nosso lar que seja pecaminoso diante de Deus?
Faça uma análise!
O
paganismo de Acabe e Jezabel permitiu unir prostituição e homossexualismo com
religião a tal ponto de Deus lhes avisar de que não havia “[...] paz (em seu reino/lar), enquanto
perduraram as prostituições de sua mãe Jezabel e as suas muitas feitiçarias
[...]”, 2Rs.9.22.
Segundo
a tradição fenícia, o rei e a rainha eram elementos indispensáveis nessas
festividades, pois a presença deles assegurava o favor das divindades
cultuadas.
Em
Samaria ou em nosso lar, “[...] Jezabel
(um dos nossos) [...] instiga [...] Acabe (eu/você), que se venda para fazer o
que é mau perante o Senhor [...]”, 1Rs.21.25.
Diante
de um caráter tão perverso, observa-se que a primeira atitude da rainha “[...] Jezabel (foi) exterminar os profetas do
Senhor [...]”, 1Rs.18.4 e, mais tarde, “[...]
Jezabel (mandou) apedrejar e matar [...] Nabote [...]”, 1Rs.21.14.
Muitos
pais, cônjuges, namorados e amigos proíbem os seus de lerem a Bíblia e ir ao
culto – Elisa preferia que eu voltasse as bebidas que ser crente.
Deus
não deixou Jezabel impune.
Deus
usou “[...] Jeú (o futuro rei para
punir) [...] Jezabel [...]”, 2Rs.9.30.
De
um modo ou de outro todos os homens serão punidos e “[...] Jezabel (foi) lançada (do alto do palácio) abaixo [...] e
foram salpicados com o seu sangue a parede e os cavalos, e Jeú a atropelou”,
2Rs.9.33.
O
pior ou melhor é que nenhum de nós sabemos qual será a nossa punição, isto é,
se estamos enfrentando a Deus com a nossa rebeldia.
Jeú
teve compaixão do corpo de Jezabel e os seus servos “foram para a sepultar; porém não acharam dela senão a caveira,
os pés e as palmas das mãos. Então, voltaram e lho fizeram saber. Ele disse:
Esta é a palavra do Senhor, que falou por intermédio de Elias [...] seu servo,
dizendo: No campo de Jezreel, os cães comerão a carne de Jezabel. O cadáver de
Jezabel será como esterco sobre o campo [...]”, 2Rs.9.35-37.
O
seu relacionamento com Deus é de amizade ou negação?
O
nome Jezabel se tornou sinônimo de idolatria, falsos profetas, prostituição,
falsos ensinos, tolerância ao pecado, perseguição aos servos de Deus e
heresias.
Apocalipse
fala que Deus “tem [...] contra (aquele
que) tolera (aceita, permite, suporta) que essa mulher, Jezabel, que a si mesma
se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a
praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos”,
Ap.2.20.
O
seu e o meu começo pode ter sido ruim; não pode se tornar pior.
Acabe
e Jezabel não mediram as consequências do pecado, então [...]
III – O que já era ruim, ficou
ainda pior.
a.
Acabe era vaidoso e não suportava ser contrariado.
A
vaidade de Acabe é vista quando ele mantém dois palácios reais.
Um
palácio ficava na capital de Israel, Samaria, 38 km distante do outro palácio
que Acabe e Jezabel mantinha, apenas por prazer.
O
outro “[...] palácio (de) [...] Acabe
[...] (estava) em Jezreel [...] ao lado (da) vinha (de) Nabote [...]”,
1Rs.21.1.
Essa
propriedade despertou interesse e desejo de “[...]
Acabe [...] (pois) daria por ela outra, melhor; ou, se fosse do agrado (de)
Nabote, daria em dinheiro o que ela valesse [...] (o interessante é que Acabe
desejava) [...] para que lhe servisse de horta, pois estava perto, ao lado da sua
casa [...]”, 1Rs.21.2.
Entre
os povos cananeus, um rei podia confiscar os bens de seus súditos a seu bel-prazer,
em Israel os poderes de um monarca eram limitados por Deus.
O
único que podia “estabelecer [...]
sobre (o povo um) [...] rei (era) aquele que o Senhor [...] Deus [...] escolhesse
[...] (a ordem é que) este (rei) não (podia) multiplicar para si cavalos [...] mulheres,
para que o seu coração se não desviasse; nem multiplicar muito para si prata ou
ouro. Também, quando se assentasse no trono do seu reino, (devia) escrever para
si um traslado [...] (da) lei num livro [...] e o terá consigo e nele lerá todos
os dias da sua vida, para que aprenda a temer o Senhor, seu Deus, a fim de
guardar todas as palavras desta lei e estes estatutos, para os cumprir. Isto
fará para que o seu coração não se eleve sobre os seus irmãos e não se aparte
do mandamento, nem para a direita nem para a esquerda; de sorte que prolongue
os dias no seu reino [...]”, Dt.17.15-20.
Existem
muitos que há muito deixaram o Senhor Deus não somente por ser ambicioso, mas
também por falta da Palavra de Deus.
Quando
havia troca de soberano, era declarado o “[...]
o direito (desse) [...] rei que havia de reinar sobre eles: ele tomará os seus filhos
e os empregará no serviço dos seus carros e como seus cavaleiros, para que
corram adiante deles; e os porá
uns por capitães de mil e capitães de cinquenta; outros para lavrarem os seus
campos e ceifarem as suas messes; e outros para fabricarem suas armas de guerra
e o aparelhamento de seus carros. Tomará
as suas filhas para perfumistas, cozinheiras e padeiras. Tomará o melhor das suas
lavouras, e das suas vinhas, e dos seus olivais e o dará aos seus servidores.
As suas sementeiras e as suas vinhas
dizimará, para dar aos seus oficiais e aos seus servidores. Também tomará os seus servos, e as suas
servas, e os seus melhores jovens, e os seus jumentos e os empregará no seu
trabalho. Dizimará o seu rebanho
[...]”, 1Sm.8.11-17.
Todos
esses direitos eram suficientes para os reis de Israel, assim como os salários
dos nossos políticos.
Acabe
não se contentou com esse direito oferecido por Deus; queria mais, desejava o
pedaço de terra para “[...] lhe servir
(como) horta, pois estava perto, ao lado da sua casa [...]”, 1Rs.21.2.
Fatos
assim são comuns em nossos lares. Filhos desejam o brinquedo, perfume, veste, maquiagem,
móveis, imóveis, herança do outro também.
Por
se tratar de uma propriedade de herança familiar, na verdade uma herança do
Senhor, fruto da divisão da terra de Canaã entre as tribos de Israel, “[...] Nabote disse a Acabe: Guarde-me o
Senhor de que eu dê a herança de meus pais”, 1Rs.21.3.
Acabe
não gostou da resposta. Isso gerou revolta, frustração e raiva porque ele sabia
sobre a determinação que Deus havia dado aos reis.
“Então, Acabe veio desgostoso (eu e você) e
indignado para sua casa, por causa da palavra (que não gostei) que Nabote, o
jezreelita, lhe falara, quando disse: Não te darei a herança de meus pais. E
deitou-se na sua cama, voltou o rosto e não comeu pão”, 1Rs.21.4.
Por
causa dessa resposta, Nabote foi morto.
Outra
situação que ilustra a vaidade de Acabe é a que envolve os profetas do Senhor
que foram perseguidos por falar a verdade e contrariar o rei.
Tudo
começou quando “[...] Josafá, rei de
Judá, desceu para avistar-se com o rei de Israel, Acabe”, 1Rs.22.2 para
um acordo bélico para guerrear contra os sírios, em Ramote-Gileade.
“[...] Josafá (tinha pelo menos uma não de
temor a Deus, então, pediu) ao rei de Israel, Acabe: Consulta primeiro a
palavra do Senhor”, 1Rs.22.5.
Para
agradar o rei Josafá, “[...] o rei de
Israel ajuntou os profetas, cerca de quatrocentos ([...] profetas de Baal [...]
(que) comiam da mesa de Jezabel”, 1Rs.18.19 e estes) homens [...] disseram:
Sobe, porque o Senhor a entregará nas mãos do rei”, 1Rs.22.6, mas era
uma cilada mentirosa.
No
entanto, “[...] Josafá (demonstrou
certa desconfiança e insistiu em ouvir mais) [...] algum profeta do Senhor para
o consultar [...]”, 1Rs.22.7.
Alguns
crentes desconfiam de certas palavras pregadas em muitas igrejas, outros
acreditam piamente.
Entra
em cena “[...] Micaías [...] (que) se
podia consultar o Senhor, porém Acabe o aborrecia, porque nunca profetizava de Acabe
o que (era) [...] bom, mas somente o que é mau [...]”, 1Rs.22.8.
Acabe
e Josafá escutam a profecia de “[...] Micaías
(que) disse: Vi todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm
pastor; e disse o Senhor: Estes não têm dono; torne cada um em paz para a sua
casa”, 1Rs.22.17.
Mas,
como “[...] o rei Acabe (não tinha
intimidade com Deus) [...] disse a Josafá: Não te disse eu que ele não
profetiza a meu respeito o que é bom, mas somente o que é mau?”,
1Rs.22.18, ou seja, a rejeição que Acabe tinha da Palavra enviada por Deus, não
nasceu nesse momento, fora ensinado pelos seus pais que não serviam a Deus.
Todos
os pais precisam dar bom exemplo dentro de casa se não, irá agir como Acabe com
egoísmo para não pensar em favor da nação – a nossa família.
Acabe
era vaidoso porque não queria ser contrariado, soberbo por não saber perder e
fraco de caráter por não aceitar a Palavra enviada pelo Senhor, o Deus eterno.
Acabe
portou-se como uma criança mimada, que não admite ser contrariada. Sempre
queria mais, assim como muitos dentro dos lares que deseja que o outro faça por
ele, mas ele não faz.
Vemos
em Acabe fraqueza, mas [...]
b.
Jezabel era autoritária, desonesta e violenta.
Geralmente,
quando encontramos mulheres autoritárias na rua, de duas uma: manda ou é
mandada. Como é na sua casa?
O autoritarismo, a desonestidade e a violência
são características marcantes nas ações de Jezabel e na forte influência que
ela exercia na vida do rei Acabe – isso pode acontecer na minha e sua vida. Não
estamos isentos.
Essa
influência foi tão negativa que as Escrituras atribuem a apostasia de Acabe
diretamente a Jezabel.
O
texto fala que “ninguém houve, pois,
como Acabe, que se vendeu para fazer o que era mau perante o Senhor, porque
Jezabel, sua mulher, o instigava”, 1Rs.21.25.
Quem
está “[...] instigando (você a) se
vender para fazer o que (é) [...] mau perante o Senhor? [...]”,
1Rs.21.25.
Diversos
fatos mostram a crueldade nas ações de Jezabel.
Após
o profeta “[...] Elias [...] lançar mão
dos profetas de Baal (850) [...] e [...] os matou”, 1Rs.18.40, a rainha ficou
furiosa.
“Acabe (o rei mais perverso e fofoqueiro) fez
saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito e como matara todos os profetas à
espada”, 1Rs.19.1.
Se
perceber a maldade quando “[...]
Jezabel manda um mensageiro a Elias a dizer-lhe: Façam-me os deuses como lhes
aprouver se amanhã a estas horas não fizer eu à tua vida como fizeste a cada um
deles”, 1Rs.19.2, ou seja, o ameaçou de morte.
Em
outra ocasião, quando Acabe entristeceu-se por não conseguir comprar a vinha de
Nabote, “[...] Jezabel, sua mulher, (o
afronta nestes termos) dizendo: Governas tu, com efeito, sobre Israel? (Ou
seja, você é um frouxo, babaca, vagabundo, preguiçoso, sem valor, seja homem,
grita, fala mal, belisca, dá-lhe socos, empurrões. E, com prepotência e
autoridade o manda se) levantar, comer e alegrar-se o [...] coração; (e o pior,
como se fosse soberana do reino diz:) eu te darei a vinha de Nabote [...]”,
1Rs.21.7, já que você não presta nem para isso.
Pais
que não respeitam as leis, os filhos podem imitá-los nas bebidas, mulheres,
brigas.
Jezabel
não foi diferente. Aprendeu com Etbaal, rei de Sidom, seu pai, confiscar os
bens de seus súditos a seu bel-prazer.
O
mando dessa mulher Jezabel não tinha fim. Ela mandou “[...] Apregoar um jejum e trazer Nabote para a frente do povo”,
1Rs.21.9.
O
“[...] jejum (praticado pelos) filhos
de Israel [...] (tinha o propósito de) chorar, e estar [...] perante o Senhor
[...] (com o desejo de) oferecer holocaustos e ofertas pacíficos”,
Jz.20.26 a fim de Deus os abençoar quando fossem perdoados.
Jezabel
convocou esse jejum com interesses egoístas e para derramar sangue, pois “fez sentar defronte (de) Nabote dois homens
malignos, que testemunharam contra ele, dizendo: Blasfemaste contra Deus e
contra o rei. Depois, o levaram para fora e o apedrejaram, para que morresse”,
1Rs.21.10.
Muitas
vezes obsevamos maldades na casa do vizinho, mas esquecemos de olhar para dentro
do nosso lar.
Não
precisamos matar ninguém a facadas, basta apenas “[...] Jesus nos (fala) que todo aquele que [sem motivo] se irar
contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu
irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará
sujeito ao inferno de fogo”, Mt.5.22.
Toda
autoridade, desonestidade e violência estava associada à omissão de Acabe.
Acabe agiu
como muitos pais que veem seus filhos birrentos, acha bonito, esperneia, fala
que ele sempre foi assim, aparece do nada com R$ 0,10, elogia, dá tudo o que
ele deseja sem colocar limites, ele fala palavrões ou conta piadas indecorosas,
sorri, não o instrui espiritualmente, sempre diz sim, faz tudo por ele dentro
de casa, briga na escola, sai em defesa do seu filho.
Muitos
maridos deixam de cumprir seu papel no casamento e não se dedicam à
santificação de suas esposas, daí, o resultado são lares desfeitos.
A
nossa contribuição dentro do lar deve ser para nos conduzir a Cristo e sermos
santificados.
Como
está o seu lar?
Conclusão: Melhor ou pior
nestes últimos 30 dias?
A
história de Acabe e Jezabel só apresentam aspectos que não devem ser imitados,
contudo, é um alerta para os nossos relacionamentos.
É
preciso lembrar que nossas escolhas daqui para frente devem ser melhor para não
se tornar pior.
Lembre-se
que alianças erradas nos afastam de Deus e suas consequências intensificam os
problemas em nossa vida.
Como
cônjuge, podemos ser uma bênção ou uma maldição dentro do nosso lar. O que você
é?
Apegue-se
mais ao Senhor Deus, não tente mudar o outro e avalie as influências que você
tem recebido.
Ouça
a opinião do outro e peça a ajuda de Deus.
Adaptado pelo Rev. Salvador P.
Santana para E.D. – Nossa fé – Casais da Bíblia – CCC – Rev. José Antônio de
Góes.
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