sexta-feira, 8 de agosto de 2014

DAVI E BATE-SEBA - escolhas erradas, consequências trágicas, 2Sm.12.15-25.



DAVI E BATE-SEBA – escolhas erradas, consequências trágicas, 2Sm.12.15-25.

Introd.:           Muitos fazem suas escolhas sem pensar nas consequências que elas trarão.
            O que vale para muitos é o prazer imediato e a vantagem alcançada.
            Preocupar-se com as consequências e suas implicações são mínimas ou, até mesmo inexistentes.
            Não são poucos os crentes que seguem por esse caminho de escolhas erradas, daí, surgem conflitos e dramas familiares.
            A história de Davi e seu adultério com Bate-Seba nos mostra que na vida não podemos fazer nossas escolhas de modo inconsequente.
            Paulo nos alerta de que “não (devemos) nos enganar: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”, Gn.6.7.         
            Todas as escolhas que fazemos trarão consequências que podem ser boas ou ruins. E o pior é que elas nos aproximarão ou nos afastarão de Deus.
            Como reagir quando fazemos escolhas erradas, dado o nosso pecado?
            As escolhas erradas e suas consequências podem ser por [...]
I – Falta de vigilância espiritual.
            Davi e Bate-Seba são exemplos de pessoas apáticas (indiferente, não dá importância), as quais denunciam a falta de vigilância espiritual.
            A reclamação do profeta Oséias é de que “o [...] povo (de) Deus está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque [...] rejeitam o conhecimento [...] (e) esquece-se da lei de [...] Deus, (devido essa apatia) também Deus se esquece de seus filhos”, Os.4.6.
            A falta de vigilância espiritual não atinge apenas uma das partes, mas os dois. Davi e Bate-Seba são culpados.
            Aquela desculpa: “Ela provocou”, “eu não sabia”, “fui forçado”, “não me culpe”, é típico de pessoas culpadas tal como “[...] o homem (que) disse: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. (Ou a mulher que) [...] respondeu (ao) SENHOR: [...] a serpente me enganou, e eu comi”, Gn.3.12,13.
            Para entender o que aconteceu com “[...] Davi [...] (o) homem segundo o [...] coração (de) Deus [...] (o qual) o SENHOR (o) buscou para [...] que lhe agradasse [...]”, At.13.22; 1Sm.13.14, precisamos entender o que estava acontecendo com o rei, e em que circunstâncias sua escolha ocorreu.
            Quando Davi adulterou com Bate-Seba, os “[...] amonitas (filho de Ló) [...] subiram [...] e sitiaram a Jabes-Gileade [...]”, 1Sm.11.1 para guerrear contra o povo de Israel.
            Decorrido um ano (após essa investida de Amom), no tempo em que os reis costumam sair para a guerra (o rei ficou sem trabalho e com a mente vazia, o soberano resolveu), enviar [...] a Joabe, e seus servos, com ele, e a todo o Israel, que destruíram os filhos de Amom e sitiaram Rabá; porém Davi ficou em Jerusalém (desocupado, sem atividade, negligenciando a sua obrigação como chefe da nação)”, 2Sm.11.1.
            Em muitos lares o adultério “[...] penetra sorrateiramente nas casas e conseguem cativar mulherinhas sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões”, 2Tm.3.6.
            Essa traição pode acontecer quando fazemos como “Davi (que se) levantou (numa) [...] tarde [...] do seu leito e andava passeando no terraço da casa real [...]”, 2Sm.11.2.
            [...] Urias [...] (servo de) Davi (e esposo de Bate-Seba teve mais consciência de dever que o próprio rei quando falou que) [...] Joabe [...] e os servos do [...] (rei) estavam acampados ao ar livre; e [...] (ele não ia) entrar (em) [...] sua casa, para comer e beber e para se deitar com sua mulher (pois tinha um dever diante do reino) [...]”, 2Sm.11.11.
            Geralmente, casos extraconjugais começam quando um ou outro estão desocupados da vida espiritual.
            A escolha de Davi foi determinada por sua atitude de negligenciar seus deveres como servo de Deus, visto que a posição que ocupava fora estabelecida pelo próprio Deus.
            Na ociosidade e negligência de “[...] Davi (,) do seu leito (levando os seus pensamentos, não para Deus, ele resolveu) [...] andar passeando no terraço da casa real [...] (quando) viu (podia apenas passar os olhos em) uma mulher que estava tomando banho (não insistir no olhar); era ela mui formosa”, 2Sm.11.2.
            Não pecamos quando olhamos.
            Olhamos porque o modo de vida do outro nos chama atenção pelo seu modo de vestir, andar, falar, sorrir.
            É pecado quando “[...] cada um é tentado pela sua própria cobiça (desejo ardente o que não é seu), quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”, Tg.1.14,15.
            Davi tinha condições de não insistir no olhar. Como ele estava desprotegido espiritualmente, “[...] todavia, procedeu mal, eis que o pecado jaz à (nossa) porta; o seu desejo será contra nós, mas a nós cumpre dominá-lo”, Gn.4.7.
            Pode ser que Davi tenha baixado a guarda espiritual, deixado de vigiar, guardar o seu coração, depois de ter alcançado posição, segurança, conforto e domínio sobre todos os reinos de sua época.
            A todo instante precisamos “vigiar e orar, para que não entremos em tentação; (pois) o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”, Mt.26.41.
            Devemos ficar alertas, porque “aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia”, 1Co.10.12.
            Esse caso de Davi com Bate-Seba nos mostra que precisamos cuidar da nossa vida espiritual, mantendo constante vigilância, para não fazer escolhas erradas.
            Davi subestimou a sua natureza pecaminosa.
            Ainda hoje, muitos caem em tentações só porque olharam por cima do muro, acessaram a página da internet e quando veem, estão em grande ruína e apuro.
            As escolhas erradas podem ser através do adultério, da fornicação e quando pensa em voltar atrás, é muito tarde.
            O conselho de Jesus é que não podemos “[...] olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, (caso acontecer) já adulteramos com ela”, Mt.5.28.
            A falta de vigilância espiritual pode me levar a [...]
II – Escolher errado e (daí vai gerar as) suas consequências.
            A decisão de “[...] Davi (não apenas de olhar, mas também de) enviar mensageiros que [...] trouxessem Bate-Seba [...]”, 2Sm.11.4 prejudicou não somente a vida destes dois, mas de toda a sua família.
            [...] Davi (não se agradou em apenas se encontrar com) [...] Bate-Seba (eles se ajustaram para) [...] se deitarem [...]”, 2Sm.11.4 e coabitarem.
            O resultado não podia ser outro, “a mulher concebeu e mandou dizer a Davi: Estou grávida”, 2Sm.11.5.
            E agora, o que fazer? Os ricos abortam, os pobres sofrem as consequências e deixam com seus pais e avós os filhos, mas “[...] Davi e Bate-Seba (resolveram esconder) enviando mensageiros a Joabe [...] (ordenando-lhe que) mandasse Urias [...]”, 2Sm.11.6 para arquitetar um plano diabólico.
            Para tentar esconder ao máximo “[...] Davi perguntou (a) Urias [...] como passava Joabe, como se achava o povo e como ia a guerra”, 2Sm.11.7.
            O desejo de “[...] Davi (aliado com Bate-Seba se percebe quando “um abismo chama outro abismo [...]”, Sl.42.7 para insistir com) [...] Urias (para) [...] descer a sua casa e lavar os pés (e deitar com a sua esposa e assim, o filho, na prática, seria de Urias pois não havia exame de DNA) [...]”, 2Sm.11.8.
            [...] Davi [...] (fez outra escolha errada a fim de impressionar e enganar a) Urias (resolveu, assim que o esposo da mulher adúltera) saiu da casa real, logo se lhe seguiu um presente do rei”, 2Sm.11.8 para tentar encobrir que o rei se deitava com Bate-Seba.
            A princípio tudo estaria resolvido e os dois podiam continuar se encontrando não tanto às escondidas, pois os funcionários sabiam.
            Outra escolha errada de “Davi (além de já “estar atolado em profundo lamaçal (de pecado) [...]”, Sl.69.2 ele) [...] convidou Urias (para) [...] comer e beber [...] e o embebedou (em toda a Bíblia somos advertidos: “Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro, misturando à bebida o seu furor, e que o embebeda para lhe contemplar as vergonhas!”, Hc.2.15 e Davi descobriu as vergonhas de Bate-Seba e ainda assim não adiantou porque); à tarde, saiu Urias a deitar-se na sua cama, com os servos de seu senhor; porém não desceu a sua casa”, 2Sm.11.13.
            Uma das escolhas mais trágicas de Davi que levou à consequências terríveis foi “escrever (uma) [...] carta (ao comandante do exército, Joabe), dizendo: Ponde Urias na frente da maior força da peleja; e deixai-o sozinho, para que seja ferido e morra”, 2Sm.11.15 e o intento de Davi prevaleceu parecendo que estava tudo resolvido e oculto.
            Para piorar a situação, “passado o luto, Davi mandou buscar Bate-Seba e a trouxe para o palácio; tornou-se ela sua mulher e lhe deu à luz um filho. Porém isto que Davi fizera foi mal aos olhos do SENHOR”, 2Sm.11.27.
            Precisamos saber que “[...] Deus perscruta (contempla, presta atenção) até as extremidades da terra, vê tudo o que há debaixo dos céus”, Jó 28.24, portanto, Davi – eu e você, “[...] haveremos de prestar contas àquele que é competente para julgar vivos e mortos”, 1Pe.4.5.
            Na vida as escolhas erradas que fazemos, sempre terão consequências, por isso “não nos enganemos: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”, Gl.6.7.
            Paulo declara que o homem “[...] que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna”, Gl.6.8, Davi e Bate-Seba escolheram a corrupção e tiveram que colher as consequências.
            Nada ficou encoberto diante de Deus dessa atitude impensada de Davi e Bate-Seba.
            Aconteceu de “o SENHOR enviar Natã (pastores, folhetos, mensagens, irmãos, incrédulos) a Davi (eu e você para apontar o seu pecado) [...]”, 2Sm.12.1.
            As ações erradas e pecaminosas de Davi e Bate-Seba afetariam tanto eles como suas famílias por um longo período de suas vidas.
            Situações surgiram como resultado do pecado, mas também como manifestação do juízo de Deus.
            Após “[...] Natã (confrontar) Davi (ele se arrependeu) dizendo: Pequei contra o SENHOR [...] (e) o SENHOR [...] perdoou o seu pecado (mas teve que enfrentar as consequências) [...]”, 2Sm.12.13.
            A primeira consequência aconteceu quando “[...] o SENHOR feriu a criança que a mulher de Urias dera à luz a Davi; e a criança adoeceu gravemente. Ao sétimo dia, morreu a criança [...]”, 2Sm.12.15,18;
            Buscou Davi a Deus pela criança (mas o Senhor já havia determinado a consequência e Deus estava aborrecido com o seu servo, mesmo que) [...] Davi (tenha) jejuado e [...] passado a noite prostrado em terra”, 2Sm.12.16.
            Coube aos “[...] anciãos da sua casa se achegarem a ele, para o levantar da terra (devido o seu sofrimento por causa do pecado); porém Davi não quis e não comeu com eles”, 2Sm.12.17.
            A segunda consequência é que “[...] não se apartará a espada jamais da casa (de) Davi (assim como Urias foi morto de forma violenta), porquanto desprezou (o) SENHOR e tomou a mulher de Urias [...] para ser sua mulher”, 2Sm.12.10.
            Aconteceu de “Absalão dar ordem aos seus moços [...] (Davi deu ordem a Joabe que deixasse Urias na frente da batalha e o filho do rei deu ordem que) ferissem Amnom quando estivesse alegre de vinho (para ficar desorientado e Davi embebedou Urias para tentar enganá-lo a respeito de Bate-Seba) [...]”, 2Sm.13.28.
            [...] Amnom morreu [...] (por) Absalão (Urias por Davi não como vingança como Absalão fez por) [...] Tamar (ter sido) [...] forçada por Amnom”, 2Sm.13.32.
            Sofrendo ainda consequências, “[...] Joabe (sobrinho de Davi) [...] tomou três dardos e traspassou com eles o coração de Absalão [...] e o matou”, 2Sm.18.14,15.
            Mas estas não foram as únicas e trágicas consequências na vida e família de Davi e Bate-Seba.
            Conforme as palavras do “[...] SENHOR [...] da própria casa (de) Davi (Deus) suscitaria o mal sobre [...] (ele), e tomaria (as) suas mulheres à [...] própria vista (de) Davi, e as daria a seu próximo (Absalão, seu filho), o qual se deitará com elas, em plena luz deste sol. (Aconteceu desta forma) porque Davi o fez em oculto, mas Deus faria (Davi passar essa vergonha) [...] perante todo o Israel e perante o sol”, 2Sm.12.11,12 porque Davi adulterou às escondidas.
            Este fato lamentável aconteceu depois que Absalão pôs fim a sua fuga, depois de matar seu irmão Amnom.
            Quando Absalão retornou à sua casa, ele se revoltou contra o rei, seu pai, então, Davi teve que fugir.
            [...] Absalão (pediu) conselho a Aitofel (conselheiro de Davi) [...] sobre o que devia fazer (para envergonhar o rei adúltero). O conselho que Aitofel dava, naqueles dias, era como resposta de Deus [...] tanto para Davi como para Absalão [...]”, 2Sm.16.20,23.
            Davi havia abusado de Bate-Seba às escondidas, para denegrir a sua imagem, “[...] Absalão [...] coabita com as concubinas de seu pai [...] armando [...] uma tenda no eirado, e ali, à vista de todo o Israel, ele coabitou com as concubinas de seu pai [...] e, [...] todo o Israel [...] (se) animou (com a desgraça de Davi) [...]”, 2Sm.16.21,22 como consequência de seu pecado.
            Nesta época da perseguição de seu filho, Davi escreveu um salmo, no qual dizia: “SENHOR, como tem crescido o número dos meus adversários! São numerosos os que se levantam contra mim”, Sl.3.1.
            A perseguição só terminou quando Joabe matou Absalão.
            [...] O rei Davi [...] (voltou) para a sua casa [...]”, 2Sm.19.11 depois de sofrer as amargas consequências do pecado que praticara.
            Dependendo da escolha errada que fazemos, o preço pode ser muito alto.
            Precisamos acertar em nossas escolhas daqui para frente, sempre fundamentadas na Palavra de Deus.
III – A bênção do perdão e suas consequências.
            Qualquer “pecado (praticado) se confessado [...] Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”, 1Jo.1.9.
            [...] O [...] homem segundo o coração (de) Deus [...]”, At.13.22 foi perdoado quando reconheceu que “[...] pecou contra o SENHOR [...] (daí) o SENHOR [...] perdoou o [...] pecado [...]”, 2Sm.12.13.
            Receber o perdão não implica em anular as consequências, Davi as colheu amargamente.
            Para alcançar a bênção, precisamos agir como Davi que pediu a “Deus (para se) compadecer (dele) [...] segundo a benignidade (bondade, fidelidade de) Deus; e, segundo a multidão das misericórdias (pena, dó de) Deus [...] (a fim de que sejam) apagadas as suas transgressões. (Ele pede para Deus) lavá-lo completamente da sua iniquidade (não reconhece o direito de cada um) e purificá-lo do seu pecado”, Sl.51.1,2.
            Após a confissão, Davi teve a certeza de que Deus “restituiu a alegria da sua salvação e sustentou-o com um espírito voluntário”, Sl.51.12.
            Encontramos em Deus um Ser maravilhoso que cuida e abençoa as nossas vidas, portanto, “as misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a sua fidelidade”, Lm.3.22,23.
            Por maior que seja a culpa de alguém, não é suficiente grande em comparação a grandeza do amor e misericórdia de Deus, manifestados em Cristo Jesus.         
            Paulo fala que, quando somos “justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”, Rm.5.1.
            A Escritura ainda declara que “[...] onde abundou o pecado, superabundou a graça”, Rm.5.20.
            Por maior que fosse a culpa de Davi, a ponto de Deus, “ao sétimo dia, (fazer) morrer a criança; e (ainda que) os servos temessem informar Davi de que a criança era morta [...] (e a sua alma ficasse) mais [...] aflita”, 2Sm.12.18, ainda assim Deus derramou a sua graça, o seu amor e o “[...] perdão (dos seus) [...] pecados e (o) [...] purificou de toda injustiça”, 1Jo.1.9.
            [...] Davi (se arrependeu) [...] (e) o SENHOR [...] perdoou o seu pecado [...]”, 2Sm.12.13.
            O perdão de Deus não deve servir de licença para “[...] permanecer no pecado [...] (porque) nós [...] morremos para (o) pecado [...] (então, precisamos ser) sepultados com Jesus Cristo na morte pelo batismo [...] (e) assim [...] andar [...] em novidade de vida [...] (porque) fomos crucificados com Jesus o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos”, Rm.6.1,2,4,6.
            O perdão de Deus serve de conforto e amparo “[...] para que não pequemos. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação (aplacar a ira de Deus) pelos nossos pecados [...]”, 1Jo.2.1,2.
            Além da bênção do perdão, “[...] Davi (e) Bate-Seba (foram abençoados no) [...] consolo (mútuo e) [...] tiveram [...] um filho a quem Davi deu o nome de Salomão; e o SENHOR o amou”, 2Sm.12.24.
            Como filhos não são nossos, “Davi [...] entregou Salomão nas mãos do profeta Natã, e este lhe chamou Jedidias (amado do Senhor), por amor do SENHOR”, 2Sm.12.25.
            O nascimento de Salomão é a demonstração de que Deus está sempre pronto a abençoar os seus servos, a despeito de não merecerem nada das mãos de Deus.
            O fato mais marcante na direção de Deus nos propósitos deste mundo é que, apesar do “[...] rei Davi [...] (ter gerado) a Salomão, da que fora mulher de Urias”, Mt.1.6, mostra que Deus não aprova o pecado, mas pode abençoar a quem Ele deseja neste mundo.
            Os pecados perdoados do passado não podem interferir ou impedir que sejamos abençoados por Deus.
Conclusão:     A história de Davi e Bate-Seba nos mostra que na vida cada escolha feita de forma errada resultará em consequências desastrosas.
            Davi (fez escolhas erradas, mas Deus o puniu, então, ele) viu [...] que seus servos cochichavam uns com os outros (ele) [...] entendeu que a criança era morta [...]”, 2Sm.12.19, mas nem por isso ele deixou de buscar a Deus.
            A atitude de “[...] Davi (foi de) se levantar da terra; lavar-se, ungir-se, mudar de vestes (de sangue, pecado para se purificar), entrou na Casa do SENHOR e adorou; depois, veio para sua casa e pediu pão (apesar da morte e do pecado, não se abateu, mas continuou a viver) [...]”, 2Sm.12.20.
            Interessante notar que os “[...] servos (de) Davi (estranharam perguntando:) Que é isto que fizeste? Pela criança viva jejuaste (na esperança de que Deus pudesse poupar a vida do filho) e chorou; porém, depois que ela morreu, (Davi) se levantou (a fim de buscar uma nova vida diante de Deus) [...]”, 2Sm.12.21.
            Quando Davi fala que “[...] vivendo ainda a criança (eu e você), jejuei e chorei, porque dizia: Quem sabe se o SENHOR se compadecerá de mim, e continuará viva a criança?”, 2Sm.12.22, dá-nos a entender que, enquanto estivermos neste mundo, podemos buscar a Deus e pedir transformação de vida, “porém, agora que é morta (no lamaçal de pecado), por que jejuar (e orar)? [...] (O que Davi fala é muito sério, pois homem nenhum neste mundo) pode [...] fazer (nem mesmo ele mesmo) voltar (e viver para Deus) [...]”, 2Sm.12.23.
Aplicação:      Avalie as escolhas que você tem feito;
            Procure saber quais áreas você tem pecado contra o Senhor;
            Você tem mantido a vigilância espiritual?

            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Nossa fé – Casais da Bíblia – CCC – Rev. Valdemar Alves da Silva Filho.

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