DAVI E BATE-SEBA – escolhas
erradas, consequências trágicas,
2Sm.12.15-25.
Introd.: Muitos fazem suas escolhas sem pensar
nas consequências que elas trarão.
O
que vale para muitos é o prazer imediato e a vantagem alcançada.
Preocupar-se
com as consequências e suas implicações são mínimas ou, até mesmo inexistentes.
Não
são poucos os crentes que seguem por esse caminho de escolhas erradas, daí,
surgem conflitos e dramas familiares.
A
história de Davi e seu adultério com Bate-Seba nos mostra que na vida não
podemos fazer nossas escolhas de modo inconsequente.
Paulo
nos alerta de que “não (devemos) nos
enganar: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também
ceifará”, Gn.6.7.
Todas
as escolhas que fazemos trarão consequências que podem ser boas ou ruins. E o
pior é que elas nos aproximarão ou nos afastarão de Deus.
Como
reagir quando fazemos escolhas erradas, dado o nosso pecado?
As
escolhas erradas e suas consequências podem ser por [...]
I – Falta de vigilância
espiritual.
Davi
e Bate-Seba são exemplos de pessoas apáticas (indiferente, não dá importância),
as quais denunciam a falta de vigilância espiritual.
A
reclamação do profeta Oséias é de que “o
[...] povo (de) Deus está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento.
Porque [...] rejeitam o conhecimento [...] (e) esquece-se da lei de [...] Deus,
(devido essa apatia) também Deus se esquece de seus filhos”, Os.4.6.
A
falta de vigilância espiritual não atinge apenas uma das partes, mas os dois. Davi
e Bate-Seba são culpados.
Aquela
desculpa: “Ela provocou”, “eu não sabia”, “fui forçado”, “não me culpe”, é
típico de pessoas culpadas tal como “[...]
o homem (que) disse: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e
eu comi. (Ou a mulher que) [...] respondeu (ao) SENHOR: [...] a serpente me
enganou, e eu comi”, Gn.3.12,13.
Para
entender o que aconteceu com “[...] Davi
[...] (o) homem segundo o [...] coração (de) Deus [...] (o qual) o SENHOR (o) buscou
para [...] que lhe agradasse [...]”, At.13.22; 1Sm.13.14, precisamos
entender o que estava acontecendo com o rei, e em que circunstâncias sua
escolha ocorreu.
Quando
Davi adulterou com Bate-Seba, os “[...]
amonitas (filho de Ló) [...] subiram [...] e sitiaram a Jabes-Gileade [...]”,
1Sm.11.1 para guerrear contra o povo de Israel.
“Decorrido um ano (após essa investida de Amom),
no tempo em que os reis costumam sair para a guerra (o rei ficou sem trabalho e
com a mente vazia, o soberano resolveu), enviar [...] a Joabe, e seus servos,
com ele, e a todo o Israel, que destruíram os filhos de Amom e sitiaram Rabá;
porém Davi ficou em Jerusalém (desocupado, sem atividade, negligenciando a sua
obrigação como chefe da nação)”, 2Sm.11.1.
Em
muitos lares o adultério “[...] penetra
sorrateiramente nas casas e conseguem cativar mulherinhas sobrecarregadas de
pecados, conduzidas de várias paixões”, 2Tm.3.6.
Essa
traição pode acontecer quando fazemos como “Davi
(que se) levantou (numa) [...] tarde [...] do seu leito e andava passeando no
terraço da casa real [...]”, 2Sm.11.2.
“[...] Urias [...] (servo de) Davi (e esposo
de Bate-Seba teve mais consciência de dever que o próprio rei quando falou que)
[...] Joabe [...] e os servos do [...] (rei) estavam acampados ao ar livre; e [...]
(ele não ia) entrar (em) [...] sua casa, para comer e beber e para se deitar
com sua mulher (pois tinha um dever diante do reino) [...]”, 2Sm.11.11.
Geralmente,
casos extraconjugais começam quando um ou outro estão desocupados da vida
espiritual.
A
escolha de Davi foi determinada por sua atitude de negligenciar seus deveres
como servo de Deus, visto que a posição que ocupava fora estabelecida pelo
próprio Deus.
Na
ociosidade e negligência de “[...] Davi
(,) do seu leito (levando os seus pensamentos, não para Deus, ele resolveu) [...]
andar passeando no terraço da casa real [...] (quando) viu (podia apenas passar
os olhos em) uma mulher que estava tomando banho (não insistir no olhar); era
ela mui formosa”, 2Sm.11.2.
Não
pecamos quando olhamos.
Olhamos
porque o modo de vida do outro nos chama atenção pelo seu modo de vestir,
andar, falar, sorrir.
É
pecado quando “[...] cada um é tentado
pela sua própria cobiça (desejo ardente o que não é seu), quando esta o atrai e
seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o
pecado, uma vez consumado, gera a morte”, Tg.1.14,15.
Davi
tinha condições de não insistir no olhar. Como ele estava desprotegido
espiritualmente, “[...] todavia,
procedeu mal, eis que o pecado jaz à (nossa) porta; o seu desejo será contra nós,
mas a nós cumpre dominá-lo”, Gn.4.7.
Pode
ser que Davi tenha baixado a guarda espiritual, deixado de vigiar, guardar o
seu coração, depois de ter alcançado posição, segurança, conforto e domínio
sobre todos os reinos de sua época.
A
todo instante precisamos “vigiar e orar,
para que não entremos em tentação; (pois) o espírito, na verdade, está pronto,
mas a carne é fraca”, Mt.26.41.
Devemos
ficar alertas, porque “aquele, pois,
que pensa estar em pé veja que não caia”, 1Co.10.12.
Esse
caso de Davi com Bate-Seba nos mostra que precisamos cuidar da nossa vida
espiritual, mantendo constante vigilância, para não fazer escolhas erradas.
Davi
subestimou a sua natureza pecaminosa.
Ainda
hoje, muitos caem em tentações só porque olharam por cima do muro, acessaram a
página da internet e quando veem, estão em grande ruína e apuro.
As
escolhas erradas podem ser através do adultério, da fornicação e quando pensa
em voltar atrás, é muito tarde.
O
conselho de Jesus é que não podemos “[...]
olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, (caso acontecer) já
adulteramos com ela”, Mt.5.28.
A
falta de vigilância espiritual pode me levar a [...]
II – Escolher errado e (daí
vai gerar as) suas consequências.
A
decisão de “[...] Davi (não apenas de
olhar, mas também de) enviar mensageiros que [...] trouxessem Bate-Seba [...]”,
2Sm.11.4 prejudicou não somente a vida destes dois, mas de toda a sua família.
“[...] Davi (não se agradou em apenas se
encontrar com) [...] Bate-Seba (eles se ajustaram para) [...] se deitarem [...]”,
2Sm.11.4 e coabitarem.
O
resultado não podia ser outro, “a
mulher concebeu e mandou dizer a Davi: Estou grávida”, 2Sm.11.5.
E
agora, o que fazer? Os ricos abortam, os pobres sofrem as consequências e
deixam com seus pais e avós os filhos, mas “[...]
Davi e Bate-Seba (resolveram esconder) enviando mensageiros a Joabe [...] (ordenando-lhe
que) mandasse Urias [...]”, 2Sm.11.6 para arquitetar um plano diabólico.
Para
tentar esconder ao máximo “[...] Davi
perguntou (a) Urias [...] como passava Joabe, como se achava o povo e como ia a
guerra”, 2Sm.11.7.
O desejo de
“[...] Davi (aliado com Bate-Seba se
percebe quando “um abismo chama outro abismo [...]”, Sl.42.7 para insistir com)
[...] Urias (para) [...] descer a sua casa e lavar os pés (e deitar com a sua
esposa e assim, o filho, na prática, seria de Urias pois não havia exame de
DNA) [...]”, 2Sm.11.8.
“[...] Davi [...] (fez outra escolha errada a
fim de impressionar e enganar a) Urias (resolveu, assim que o esposo da mulher
adúltera) saiu da casa real, logo se lhe seguiu um presente do rei”,
2Sm.11.8 para tentar encobrir que o rei se deitava com Bate-Seba.
A
princípio tudo estaria resolvido e os dois podiam continuar se encontrando não
tanto às escondidas, pois os funcionários sabiam.
Outra
escolha errada de “Davi (além de já “estar
atolado em profundo lamaçal (de pecado) [...]”, Sl.69.2 ele) [...] convidou Urias
(para) [...] comer e beber [...] e o embebedou (em toda a Bíblia somos
advertidos: “Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro, misturando à bebida
o seu furor, e que o embebeda para lhe contemplar as vergonhas!”, Hc.2.15 e
Davi descobriu as vergonhas de Bate-Seba e ainda assim não adiantou porque); à
tarde, saiu Urias a deitar-se na sua cama, com os servos de seu senhor; porém
não desceu a sua casa”, 2Sm.11.13.
Uma
das escolhas mais trágicas de Davi que levou à consequências terríveis foi “escrever (uma) [...] carta (ao comandante do
exército, Joabe), dizendo: Ponde Urias na frente da maior força da peleja; e
deixai-o sozinho, para que seja ferido e morra”, 2Sm.11.15 e o intento
de Davi prevaleceu parecendo que estava tudo resolvido e oculto.
Para
piorar a situação, “passado o luto,
Davi mandou buscar Bate-Seba e a trouxe para o palácio; tornou-se ela sua
mulher e lhe deu à luz um filho. Porém isto que Davi fizera foi mal aos olhos
do SENHOR”, 2Sm.11.27.
Precisamos
saber que “[...] Deus perscruta (contempla,
presta atenção) até as extremidades da terra, vê tudo o que há debaixo dos céus”,
Jó 28.24, portanto, Davi – eu e você, “[...]
haveremos de prestar contas àquele que é competente para julgar vivos e mortos”,
1Pe.4.5.
Na
vida as escolhas erradas que fazemos, sempre terão consequências, por isso “não nos enganemos: de Deus não se zomba; pois
aquilo que o homem semear, isso também ceifará”, Gl.6.7.
Paulo
declara que o homem “[...] que semeia
para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o
Espírito do Espírito colherá vida eterna”, Gl.6.8, Davi e Bate-Seba
escolheram a corrupção e tiveram que colher as consequências.
Nada
ficou encoberto diante de Deus dessa atitude impensada de Davi e Bate-Seba.
Aconteceu
de “o SENHOR enviar Natã (pastores,
folhetos, mensagens, irmãos, incrédulos) a Davi (eu e você para apontar o seu
pecado) [...]”, 2Sm.12.1.
As
ações erradas e pecaminosas de Davi e Bate-Seba afetariam tanto eles como suas
famílias por um longo período de suas vidas.
Situações
surgiram como resultado do pecado, mas também como manifestação do juízo de
Deus.
Após
“[...] Natã (confrontar) Davi (ele se
arrependeu) dizendo: Pequei contra o SENHOR [...] (e) o SENHOR [...] perdoou o seu
pecado (mas teve que enfrentar as consequências) [...]”, 2Sm.12.13.
A
primeira consequência aconteceu quando “[...]
o SENHOR feriu a criança que a mulher de Urias dera à luz a Davi; e a criança
adoeceu gravemente. Ao sétimo dia, morreu a criança [...]”,
2Sm.12.15,18;
“Buscou Davi a Deus pela criança (mas o Senhor
já havia determinado a consequência e Deus estava aborrecido com o seu servo,
mesmo que) [...] Davi (tenha) jejuado e [...] passado a noite prostrado em
terra”, 2Sm.12.16.
Coube
aos “[...] anciãos da sua casa se
achegarem a ele, para o levantar da terra (devido o seu sofrimento por causa do
pecado); porém Davi não quis e não comeu com eles”, 2Sm.12.17.
A
segunda consequência é que “[...] não
se apartará a espada jamais da casa (de) Davi (assim como Urias foi morto de
forma violenta), porquanto desprezou (o) SENHOR e tomou a mulher de Urias [...]
para ser sua mulher”, 2Sm.12.10.
Aconteceu
de “Absalão dar ordem aos seus moços
[...] (Davi deu ordem a Joabe que deixasse Urias na frente da batalha e o filho
do rei deu ordem que) ferissem Amnom quando estivesse alegre de vinho (para
ficar desorientado e Davi embebedou Urias para tentar enganá-lo a respeito de
Bate-Seba) [...]”, 2Sm.13.28.
“[...] Amnom morreu [...] (por) Absalão (Urias
por Davi não como vingança como Absalão fez por) [...] Tamar (ter sido) [...] forçada
por Amnom”, 2Sm.13.32.
Sofrendo
ainda consequências, “[...] Joabe
(sobrinho de Davi) [...] tomou três dardos e traspassou com eles o coração de
Absalão [...] e o matou”, 2Sm.18.14,15.
Mas
estas não foram as únicas e trágicas consequências na vida e família de Davi e
Bate-Seba.
Conforme
as palavras do “[...] SENHOR [...] da
própria casa (de) Davi (Deus) suscitaria o mal sobre [...] (ele), e tomaria (as)
suas mulheres à [...] própria vista (de) Davi, e as daria a seu próximo
(Absalão, seu filho), o qual se deitará com elas, em plena luz deste sol.
(Aconteceu desta forma) porque Davi o fez em oculto, mas Deus faria (Davi
passar essa vergonha) [...] perante todo o Israel e perante o sol”,
2Sm.12.11,12 porque Davi adulterou às escondidas.
Este
fato lamentável aconteceu depois que Absalão pôs fim a sua fuga, depois de
matar seu irmão Amnom.
Quando
Absalão retornou à sua casa, ele se revoltou contra o rei, seu pai, então, Davi
teve que fugir.
“[...] Absalão (pediu) conselho a Aitofel
(conselheiro de Davi) [...] sobre o que devia fazer (para envergonhar o rei
adúltero). O conselho que Aitofel dava, naqueles dias, era como resposta de
Deus [...] tanto para Davi como para Absalão [...]”, 2Sm.16.20,23.
Davi
havia abusado de Bate-Seba às escondidas, para denegrir a sua imagem, “[...] Absalão [...] coabita com as concubinas
de seu pai [...] armando [...] uma tenda no eirado, e ali, à vista de todo o
Israel, ele coabitou com as concubinas de seu pai [...] e, [...] todo o Israel [...]
(se) animou (com a desgraça de Davi) [...]”, 2Sm.16.21,22 como
consequência de seu pecado.
Nesta
época da perseguição de seu filho, Davi escreveu um salmo, no qual dizia: “SENHOR, como tem crescido o número dos meus
adversários! São numerosos os que se levantam contra mim”, Sl.3.1.
A
perseguição só terminou quando Joabe matou Absalão.
“[...] O rei Davi [...] (voltou) para a sua casa
[...]”, 2Sm.19.11 depois de sofrer as amargas consequências do pecado
que praticara.
Dependendo
da escolha errada que fazemos, o preço pode ser muito alto.
Precisamos
acertar em nossas escolhas daqui para frente, sempre fundamentadas na Palavra
de Deus.
III – A bênção do perdão e
suas consequências.
Qualquer
“pecado (praticado) se confessado [...]
Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda
injustiça”, 1Jo.1.9.
“[...] O [...] homem segundo o coração (de)
Deus [...]”, At.13.22 foi perdoado quando reconheceu que “[...] pecou contra o SENHOR [...] (daí) o
SENHOR [...] perdoou o [...] pecado [...]”, 2Sm.12.13.
Receber
o perdão não implica em anular as consequências, Davi as colheu amargamente.
Para
alcançar a bênção, precisamos agir como Davi que pediu a “Deus (para se) compadecer (dele) [...]
segundo a benignidade (bondade, fidelidade de) Deus; e, segundo a multidão das
misericórdias (pena, dó de) Deus [...] (a fim de que sejam) apagadas as suas transgressões.
(Ele pede para Deus) lavá-lo completamente da sua iniquidade (não reconhece o
direito de cada um) e purificá-lo do seu pecado”, Sl.51.1,2.
Após
a confissão, Davi teve a certeza de que Deus “restituiu
a alegria da sua salvação e sustentou-o com um espírito voluntário”, Sl.51.12.
Encontramos
em Deus um Ser maravilhoso que cuida e abençoa as nossas vidas, portanto, “as misericórdias do SENHOR são a causa de não
sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada
manhã. Grande é a sua fidelidade”, Lm.3.22,23.
Por
maior que seja a culpa de alguém, não é suficiente grande em comparação a
grandeza do amor e misericórdia de Deus, manifestados em Cristo Jesus.
Paulo
fala que, quando somos “justificados,
pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”,
Rm.5.1.
A
Escritura ainda declara que “[...] onde
abundou o pecado, superabundou a graça”, Rm.5.20.
Por
maior que fosse a culpa de Davi, a ponto de Deus, “ao sétimo dia, (fazer) morrer a criança; e (ainda que) os servos
temessem informar Davi de que a criança era morta [...] (e a sua alma ficasse) mais
[...] aflita”, 2Sm.12.18, ainda assim Deus derramou a sua graça, o seu
amor e o “[...] perdão (dos seus) [...]
pecados e (o) [...] purificou de toda injustiça”, 1Jo.1.9.
“[...] Davi (se arrependeu) [...] (e) o SENHOR
[...] perdoou o seu pecado [...]”, 2Sm.12.13.
O
perdão de Deus não deve servir de licença para “[...]
permanecer no pecado [...] (porque) nós [...] morremos para (o) pecado [...] (então,
precisamos ser) sepultados com Jesus Cristo na morte pelo batismo [...] (e) assim
[...] andar [...] em novidade de vida [...] (porque) fomos crucificados com Jesus
o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos
o pecado como escravos”, Rm.6.1,2,4,6.
O
perdão de Deus serve de conforto e amparo “[...]
para que não pequemos. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai,
Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação (aplacar a ira de Deus) pelos
nossos pecados [...]”, 1Jo.2.1,2.
Além
da bênção do perdão, “[...] Davi (e)
Bate-Seba (foram abençoados no) [...] consolo (mútuo e) [...] tiveram [...] um
filho a quem Davi deu o nome de Salomão; e o SENHOR o amou”, 2Sm.12.24.
Como
filhos não são nossos, “Davi [...] entregou
Salomão nas mãos do profeta Natã, e este lhe chamou Jedidias (amado do Senhor),
por amor do SENHOR”, 2Sm.12.25.
O
nascimento de Salomão é a demonstração de que Deus está sempre pronto a
abençoar os seus servos, a despeito de não merecerem nada das mãos de Deus.
O
fato mais marcante na direção de Deus nos propósitos deste mundo é que, apesar
do “[...] rei Davi [...] (ter gerado) a
Salomão, da que fora mulher de Urias”, Mt.1.6, mostra que Deus não
aprova o pecado, mas pode abençoar a quem Ele deseja neste mundo.
Os
pecados perdoados do passado não podem interferir ou impedir que sejamos
abençoados por Deus.
Conclusão: A história de
Davi e Bate-Seba nos mostra que na vida cada escolha feita de forma errada
resultará em consequências desastrosas.
“Davi (fez escolhas erradas, mas Deus o puniu,
então, ele) viu [...] que seus servos cochichavam uns com os outros (ele) [...]
entendeu que a criança era morta [...]”, 2Sm.12.19, mas nem por isso ele
deixou de buscar a Deus.
A
atitude de “[...] Davi (foi de) se
levantar da terra; lavar-se, ungir-se, mudar de vestes (de sangue, pecado para
se purificar), entrou na Casa do SENHOR e adorou; depois, veio para sua casa e
pediu pão (apesar da morte e do pecado, não se abateu, mas continuou a viver)
[...]”, 2Sm.12.20.
Interessante
notar que os “[...] servos (de) Davi (estranharam
perguntando:) Que é isto que fizeste? Pela criança viva jejuaste (na esperança
de que Deus pudesse poupar a vida do filho) e chorou; porém, depois que ela
morreu, (Davi) se levantou (a fim de buscar uma nova vida diante de Deus) [...]”,
2Sm.12.21.
Quando
Davi fala que “[...] vivendo ainda a
criança (eu e você), jejuei e chorei, porque dizia: Quem sabe se o SENHOR se
compadecerá de mim, e continuará viva a criança?”, 2Sm.12.22, dá-nos a
entender que, enquanto estivermos neste mundo, podemos buscar a Deus e pedir
transformação de vida, “porém, agora
que é morta (no lamaçal de pecado), por que jejuar (e orar)? [...] (O que Davi
fala é muito sério, pois homem nenhum neste mundo) pode [...] fazer (nem mesmo
ele mesmo) voltar (e viver para Deus) [...]”, 2Sm.12.23.
Aplicação: Avalie as
escolhas que você tem feito;
Procure
saber quais áreas você tem pecado contra o Senhor;
Você
tem mantido a vigilância espiritual?
Adaptado
pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Nossa fé – Casais da Bíblia – CCC –
Rev. Valdemar Alves da Silva Filho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário