GRAÇA
Gl.1.3,4
Introd.: Muitos têm levado uma vida desgraçada
neste mundo.
São
pessoas sem graça, não liberam perdão, não se dispõe a amar o outro.
Graça
é o que Cristo deseja para todos nós.
Nar.: Nesta carta
Paulo faz um manifesto da liberdade cristã e da universalidade da igreja.
Paulo
faz esse manifesto porque havia “[...]
falsos irmãos que se entremeteram com o fim de espreitar a [...] liberdade que (eles)
tinham em Cristo Jesus e reduzi-los à escravidão”, Gl.2.4 da lei.
São
pessoas que vivem a olhar a vida do irmão e agem como se fossem detetives
particulares de Deus.
Procuram
minuciosamente erro na vida do próximo a fim de acusá-lo ou denegrir a sua
imagem.
A
ideia é que, ainda hoje, muitos não agem de “[...]
acordo com a verdade do evangelho [...] (ou seja, alguns crentes) na presença
de todos (da cidade) [...] não [...] vivem como (crente) [...] e sim como (não
crente. E o interessante é que esses irmãos a todo custo tenta) [...] obrigar
os (não crentes) [...] a viverem como (crentes) [...]”, Gl.2.14.
Grande
contradição; por um lado bisbilhotam a vida alheia, mas no meio onde vivem não
é boa bisca.
É
como declara Jesus: “Como poderás dizer
a teu irmão: Deixa, irmão, que eu tire o argueiro (cisco) do teu olho, não
vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu
olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro (defeito, deslize) que
está no olho de teu irmão”, Lc.6.42.
Propos.: Ainda
hoje falta graça em nosso meio.
Trans.: A
graça [...]
1 – Vem de Deus.
Quando
se fala de graça muitos pensam que é para eu e você cair na gargalhada.
Quando se
fala de “graça (fala de deleite,
prazer, doçura, charme, amabilidade, boa vontade, favor, exercício das virtudes
cristãs, alguém governado pelo poder de Deus, gratidão por privilégios,
serviços, favores recebidos) [...]”,
Gl.1.3.
Quando
recebemos “graça [...]”, Gl.1.3
ficamos satisfeitos, mas quando temos que oferecer, negamos.
Falta “graça [...]”, Gl.1.3 entre cônjuges,
pais/filhos, patrão/empregado, amigos e desconhecidos.
Paulo
fala que essa “graça (oferecida) a nós [...]”, Gl.1.3 não vem de
nenhum dos nossos familiares ou amigos.
A “graça (que recebemos vem) [...] da parte de Deus [...]”,
Gl.1.3.
Isto quer
dizer que essa “graça [...]”,
Gl.1.3 sai do trono de Deus, do reino celeste, da mansão eterna, a qual “[...] Jesus (foi) [...] preparar (para cada
um de nós) [...]”, Jo.14.2.
A “graça [...] (oferecida) a nós outros (vem
acompanhada da) [...] paz (tranquilidade entre indivíduos) [...]”,
Gl.1.3 “[...] que excede todo o
entendimento (e pode) [...] guardar o nosso coração e a nossa mente em Cristo
Jesus”, Fp.4.7 para eu e você não atropelar os relacionamentos.
A “graça (favor imerecido) [...] e (a) paz
(tranquilidade entre indivíduos) [...] (vem não somente) da parte de Deus
(trindade), nosso Pai (coordena todas as coisas, mas também) [...] do [nosso]
Senhor Jesus Cristo”, Gl.1.3.
Graça
recebida não é por nossos méritos, mas pelos [...]
2 – Méritos de Jesus Cristo.
Ouve-se
muitas vezes que o homem é muito bom.
Salomão
declara que “não há homem justo sobre a
terra que faça o bem e que não peque”, Ec.7.20.
O
salmista declara que “o SENHOR é bom
para todos, e as suas ternas misericórdias permeiam todas as suas obras”,
Sl.145.9.
A
bondade que temos é manchada pelo pecado, então, “[...] não fazemos o bem que preferimos, mas o mal que não queremos,
esse fazemos”, Rm.7.19.
Sendo assim,
foi preciso “Jesus [...] se entregar a
si mesmo [...]”, Gl.1.4 a Deus para nos abençoar com a “graça (favor imerecido) [...] e (a) paz
(tranquilidade entre indivíduos) [...]”, Gl.1.3.
Ora, “Jesus
(não proporcionou apenas a) [...] entrega (de) si mesmo (para eu e você ser
mais amável com todos e, “se possível, quanto depender de nós, ter paz com
todos os homens”, Rm.12.18, mas também) Jesus (se) entregou pelos nossos
pecados [...]”, Gl.1.4.
A
“[...] entrega [...] pelos nossos
pecados [...]”, Gl.1.4 é porque não conseguimos nos desvencilhar de uma má
ação, intriga, brigas ou qualquer deslize.
A
graça de Deus tem um propósito [...]
Conclusão: Nos libertar.
Quando
Paulo fala que “[...] Jesus (veio) para
nos desarraigar (Ele está dizendo que quer nos arrancar, tirar, extirpar,
escolher para si próprio, selecionar eu e você entre muitas pessoas para nos livrar,
libertar) deste mundo perverso (cheio
de labores, aborrecimentos, fadigas pressionado e atormentado pelos labores,
aborrecimentos, perigos, que causa dor e problema, ou seja, consequentemente
Cristo está dizendo, "livra-nos do mal [...]", Mt.6.13 e está
provavelmente se referindo a Satanás)
[...]”, Gl.1.4.
Toda
essa “[...] graça (sobre nós é) segundo
a vontade de nosso Deus e Pai”, Gl.1.4 e isso é o bastante para mim e
você.
Rev.
Salvador P. Santana
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