quarta-feira, 13 de agosto de 2014

LIBERDADE, Gl.5.13-15.



LIBERDADE
Gl.5.13-15

Introd.:           Mas tenham cuidado para que essa liberdade de vocês não faça com que os fracos na fé caiam em pecado”, 1Co.8.9.
Nar.:   O recado de Paulo aos Gálatas é sobre a liberdade que temos em Cristo.
Propos.:          Temos liberdade para amar e não para pecar contra Deus.
Trans.:           Liberdade [...]
1 – Para não dar ocasião à carne.
            A mensagem de Paulo é que a “[...] liberdade (que temos) [...] não (seja) usada [...] para dar ocasião à carne (como desculpa para permitir que a natureza humana nos domine) [...]”, Gl.5.13.
            Sabemos que “todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”, 1Co.6.12.
            Mas podemos dizer que o prazer da carne satisfaz! Pelo contrário, é preciso saber que somos “[...] irmãos [...]”, Gl.5.13 em Cristo.
            Sendo irmãos, é porque “[...] fomos chamados à liberdade [...]”, Gl.5.13.
            Caso não haja cuidado, nos tornamos escravos outra vez do pecado.
            É preciso permanecer vigilante a fim de obter a liberdade.
            Deseja liberdade? Não peque contra Deus deixando de servi-Lo, pois cada um de nós precisa “[...] ser, antes, servos uns dos outros [...]”, Gl.5.13.
            O propósito da liberdade em Cristo é “[...] servir uns dos outros, pelo amor”, Gl.5.13.
            Sem amor não existe liberdade, porque o limite é o amor, logo, “[...] não (podemos) usar da liberdade para dar ocasião à carne [...]”, Gl.5.13 ou para não servir ao próximo.
            Precisamos buscar a liberdade [...]
2 – Para não ser destruído.
            É lamentável que muitos irmãos, membros do mesmo corpo, se ajuntem compactuados, de pleno acordo, para que “[...] sejam mutuamente destruídos”, Gl.5.15.
            Isto prova a não existência do amor – irmão fazendo de presa (armadilha) uns aos outros – corre o sério perigo de total destruição.
            Brigas?! Espere pela falta da graça de Deus, e que o Espírito de amor se retire para que “[...] sejamos mutuamente destruídos”, Gl.5.15.
            Contendas?! Começa com pequeninas coisas – olhar, palavras, gestos.
            Como termina essa intriga? Com a “[...] destruição mútua (reduplicado)”, Gl.5.15.
            Antes de chegar à destruição, começa com pequenas “[...] mordidas [...]”, Gl.5.15.
            Mordedura é um ato de alguém furioso, que deseja devorar, alguém que persevera na malícia.
            O texto nos faz uma acusação de que “[...] nós, porém, nos mordemos (agirmos como animais irracionais) [...]”, Gl.5.15.
            Com os animais é menos traumático, pois as feridas são curadas.
            As lutas animalescas e selvagens são por causa do egoísmo, orgulho, inveja, o desejo de posição, vanglória – causa uma ferida dentro do coração do outro.
            Note bem que a destruição se agrava por falta da liberdade.
            A “[...] destruição mútua [...]”, Gl.5.15 dá inicio a partir da conversa fiada, olhar atravessado, ventilador desligado, banco arrastado, assento tomado.
            O próximo passo é “[...] devorar uns aos outros [...]”, Gl.5.15 sob o pretexto de terem opiniões diferentes.
            Daí, a natureza humana produz “[...] a imoralidade sexual, a impureza, as ações indecentes, a adoração de ídolos, as feitiçarias, as inimizades, as brigas, as ciumeiras, os acessos de raiva, a ambição egoísta, a desunião, as divisões, as invejas, as bebedeiras, as farras e outras coisas parecidas com essas. Repito o que já disse: os que fazem essas coisas não receberão o Reino de Deus”, Gl.5.19-21.
            O apelo de Paulo é para cada um de nós “[...] ver que (é preciso amar) uns aos outros [...] não [...] morder (e) [...] destruir-se [...]”, Gl.5.15.
            Busque a liberdade [...]

Conclusão:    E ame o seu próximo.

            Qual é o resumo da lei? Amor.

            A verdadeira liberdade é buscar a lei que ninguém pode esquecer, quando eu e você resolvemos “[...] amar o nosso próximo como a nós mesmos”, Gl.5.14.
            Desculpamos com a finalidade que a natureza humana nos domine para pecar.
            É preciso gravar bem em nosso coração que devemos “[...] amar o [...] próximo como a nós mesmos”, Gl.5.14.
            Alguém pode destruir o nosso próprio corpo, mas ainda assim é preciso “[...] amar o [...] próximo [...]”, Gl.5.14.
            Caso você tenha sido mordido por outro, lembre-se que “[...] toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”, Gl.5.14.
            É possível que você esteja sendo devorado, não desista; pratique o amor, porque “[...] se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça”, Rm.12.20.
            A liberdade oferecida é somente para amar, portanto, nunca dê liberdade à sua carne para pecar e jamais destrua o seu irmão.


            Rev. Salvador P. Santana

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