LIBERDADE
Gl.5.13-15
Introd.: “Mas
tenham cuidado para que essa liberdade de vocês não faça com que os fracos na
fé caiam em pecado”, 1Co.8.9.
Nar.: O recado de Paulo aos Gálatas é sobre a
liberdade que temos em Cristo.
Propos.: Temos liberdade para amar e não para
pecar contra Deus.
Trans.: Liberdade [...]
1 – Para não dar ocasião à
carne.
A
mensagem de Paulo é que a “[...] liberdade
(que temos) [...] não (seja) usada [...] para dar ocasião à carne (como desculpa
para permitir que a natureza humana nos domine) [...]”, Gl.5.13.
Sabemos
que “todas as coisas me são lícitas, mas nem
todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar
por nenhuma delas”, 1Co.6.12.
Mas
podemos dizer que o prazer da carne satisfaz! Pelo contrário, é preciso saber
que somos “[...] irmãos [...]”, Gl.5.13
em Cristo.
Sendo
irmãos, é porque “[...] fomos chamados à
liberdade [...]”, Gl.5.13.
Caso
não haja cuidado, nos tornamos escravos outra vez do pecado.
É
preciso permanecer vigilante a fim de obter a liberdade.
Deseja
liberdade? Não peque contra Deus deixando de servi-Lo, pois cada um de nós
precisa “[...] ser, antes, servos uns dos
outros [...]”, Gl.5.13.
O
propósito da liberdade em Cristo é “[...]
servir uns dos outros, pelo amor”, Gl.5.13.
Sem
amor não existe liberdade, porque o limite é o amor, logo, “[...] não (podemos) usar da liberdade para dar
ocasião à carne [...]”, Gl.5.13 ou para não servir ao próximo.
Precisamos
buscar a liberdade [...]
2 – Para não ser destruído.
É
lamentável que muitos irmãos, membros do mesmo corpo, se ajuntem compactuados,
de pleno acordo, para que “[...] sejam
mutuamente destruídos”, Gl.5.15.
Isto
prova a não existência do amor – irmão fazendo de presa (armadilha) uns aos
outros – corre o sério perigo de total destruição.
Brigas?!
Espere pela falta da graça de Deus, e que o Espírito de amor se retire para que
“[...] sejamos mutuamente destruídos”,
Gl.5.15.
Contendas?!
Começa com pequeninas coisas – olhar, palavras, gestos.
Como
termina essa intriga? Com a “[...] destruição
mútua (reduplicado)”, Gl.5.15.
Antes de
chegar à destruição, começa com pequenas “[...]
mordidas [...]”, Gl.5.15.
Mordedura
é um ato de alguém furioso, que deseja devorar, alguém que persevera na
malícia.
O texto
nos faz uma acusação de que “[...] nós,
porém, nos mordemos (agirmos como animais irracionais) [...]”, Gl.5.15.
Com
os animais é menos traumático, pois as feridas são curadas.
As
lutas animalescas e selvagens são por causa do egoísmo, orgulho, inveja, o desejo
de posição, vanglória – causa uma ferida dentro do coração do outro.
Note
bem que a destruição se agrava por falta da liberdade.
A
“[...] destruição mútua [...]”,
Gl.5.15 dá inicio a partir da conversa fiada, olhar atravessado, ventilador
desligado, banco arrastado, assento tomado.
O
próximo passo é “[...] devorar uns aos outros
[...]”, Gl.5.15 sob o pretexto de terem opiniões diferentes.
Daí,
a natureza humana produz “[...] a imoralidade
sexual, a impureza, as ações indecentes, a adoração de ídolos, as feitiçarias,
as inimizades, as brigas, as ciumeiras, os acessos de raiva, a ambição egoísta,
a desunião, as divisões, as invejas, as bebedeiras, as farras e outras coisas
parecidas com essas. Repito o que já disse: os que fazem essas coisas não
receberão o Reino de Deus”, Gl.5.19-21.
O apelo
de Paulo é para cada um de nós “[...] ver que
(é preciso amar) uns aos outros [...] não [...] morder (e) [...] destruir-se [...]”,
Gl.5.15.
Busque a
liberdade [...]
Conclusão: E ame o seu próximo.
Qual é o resumo da lei? Amor.
A verdadeira liberdade é buscar a lei que
ninguém pode esquecer, quando eu e você resolvemos “[...] amar o nosso próximo
como a nós mesmos”, Gl.5.14.
Desculpamos
com a finalidade que a natureza humana nos domine para pecar.
É
preciso gravar bem em nosso coração que devemos “[...]
amar o [...] próximo como a nós mesmos”, Gl.5.14.
Alguém
pode destruir o nosso próprio corpo, mas ainda assim é preciso “[...] amar o [...] próximo [...]”, Gl.5.14.
Caso você
tenha sido mordido por outro, lembre-se que “[...]
toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti
mesmo”, Gl.5.14.
É
possível que você esteja sendo devorado, não desista; pratique o amor, porque “[...] se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer;
se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas
sobre a sua cabeça”, Rm.12.20.
A
liberdade oferecida é somente para amar, portanto, nunca dê liberdade à sua
carne para pecar e jamais destrua o seu irmão.
Rev. Salvador P. Santana
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