QUANTO CUSTA SAIR A FUMAÇA DA CHAMINÉ
“Uma
cerimônia carregada de simbologia histórica acontecerá no Rio de Janeiro no
próximo sábado. A princesa Amélia de Orleans e Bragança, filha do príncipe e aquarelista
Dom Antônio e da princesa belga Christine de Ligne, se casará com o jovem barão
escocês Alexander James Spearman [...] a festa acontece no Palacete Modesto
Leal [...] Amélia é irmã do príncipe Pedro Luiz, que morreu aos 26 anos no
trágico acidente do voo Air France 447, em maio de 2009 [...]” – Revista Época,
Casamento imperial – no 845, 11 agosto 2014, pág. 96.
Para
este casamento imperial e tantos outros não haverá nenhum problema o somente
sair a fumaça da chaminé, mas existem valores que precisam ser examinados antes
de dizer o sim para firmar o enlace matrimonial. O Sr. Emídio Vieira Machado,
morador da cidade de Fernandópolis, com 94 anos, costuma dizer àquele que
deseja contrair matrimônio: “Agora você vai ver quanto custa sair a fumaça da
chaminé”.
Aqui
não está em jogo a escolha da lenha seca ou molhada e bem cortada. O que está
em jogo na escolha de um cônjuge é “[...] conhecer (bem) o seu caráter provado
[...]” (Fp 2.22). Alguns jovens em tom jocoso perguntam: “Ela sabe cozinhar,
lavar, passar roupa, limpar a casa? Ele estuda, trabalha, tem casa, carro e
algum centavo na poupança?”. Não basta apenas o jovem ter essas propriedades. É
preciso muito mais e isso envolve a vida diária de cada um com a sua família e
com Deus.
O
valor de uma pessoa não se mede apenas por aquilo que ela faz. Os jovens
precisam aprender a escolher melhor o seu futuro consorte. Tanto um quanto o
outro “não (pode se) por em jugo desigual com os incrédulos [...] (caso não
andar por este caminho, não haverá) comunhão [...] da luz com as trevas [...]”
(2Co 6.14). Um e outro precisam “[...] confessar que Jesus é o Filho de Deus,
(só assim) Deus permanecerá nele, e ele, em Deus” (1Jo 4.15).
Outro
aspecto de fundamental importância é a família dos nubentes. A criação de
filhos é totalmente diferente, mesmo que sejam irmãos ou que professem a mesma
fé sempre haverá diferenças. Haverá casos em que um vem de um lar permissivo, o
outro procede de uma família rígida e que não aceita certos costumes.
Verdade
é que muitos jovens não se preocupam em conhecer a família de origem do/a
amado/a. Ficam tão envolvidos com o namoro que muitos deixam para conhecer os
familiares somente no dia do casamento. Nada de última hora é proveitoso, muito
menos para os contraentes. Pode acontecer neste dia da sogra não gostar do
futuro genro ou futura nora; e aí, qual solução para este grande problema?
O
casal de namorados precisa conhecer ao máximo a família procedente daquele/a a
quem tanto ama. Procurar saber se ele é grosseiro com a mãe, se age sem
respeito com o pai, se espanca a irmã, se não se importa com o pagamento das
contas básicas, ou se fica bravo, estúpido por qualquer motivo, é melhor investigar
um pouco mais. Buscar conhecer se a dondoca não gosta de sujar as mãos após as
refeições, se a limpeza da casa fica por conta da mamãe, se as suas roupas não
são passadas a ferro por ela mesma e se o sofá já tem a sua marca.
Enfim,
se o garotão fica o dia todo batendo perna na rua, de bermuda quase arrastando
no chão, que esteja envolvido com drogas lícitas e ilícitas, tem o nome sujo no
SPC, CERASA e a polícia anda a procura dele, caia fora. Garotas envolvidas com
muitas amiguinhas, que não perde nenhuma balada, não sai da roda das fofocas e
odeia estudar, é melhor você pensar um pouco mais antes de levar os nomes ao
cartório.
Antes
do desejo de casar, faça uma pesquisa da vida dele/a com a família, amigos,
internet e dos preços de água, luz, telefone, vestuário e alimentação para
saber o “quanto custa sair a fumaça da chaminé”.
Rev. Salvador P. Santana
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