RESSURREIÇÃO
At.4.33
Introd.: Conta-se que existiam três pequenas
árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.
A
primeira disse: - Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros!
Para isso se dispunha a ser cortada.
A
segunda suspirou: - Ah! Eu quero ser um grande navio para transportar reis e
rainhas!
A
terceira pensou: – Quero ficar aqui e crescer tanto que as pessoas, ao olharem
para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.
Anos
depois vieram três lenhadores e cortaram as três árvores.
Todas
ansiosas em serem transformadas naquilo que sonhavam, menos a terceira. Mas
lenhadores não costumam ouvir nem entender sonhos de árvores [...] Que pena!
A
primeira foi transformada num coxo de animais.
A
segunda virou um simples e pequeno barco de pesca.
A
terceira mesmo sonhando em ficar na floresta foi cortada em grossas vigas.
Todas
se perguntaram desiludidas: Para que serve isso?
Numa
bela noite, em Belém da Judéia, uma jovem de mulher colocou seu neném nascido
naquele coxo de animais.
Aquela
árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo.
A
segunda árvore se viu transportando um homem que acabou dormindo no barco, este
quase veio a submergir, quando o Mestre se levantou e disse ao mar: “sossegai”.
A
segunda árvore entendeu que estava carregando o Rei dos céus e da terra.
Anos mais
tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram
unidas em forma de cruz e um homem fora pregado nela devido a sua condenação.
Aquela
árvore se sentiu horrível e cruel [...]
Nar.: A partir daquele glorioso domingo os
apóstolos começaram a proclamar a ressurreição do Filho de Deus.
Propos.: De igual modo precisamos dar
testemunho da ressurreição de Jesus.
Trans.: A ressurreição nos impulsiona [...]
1 - A dar testemunho,
At.4.33a, “Com grande poder, os
apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus [...]”.
Esta
era a doutrina pregada – a ressurreição.
A
ressurreição nos fala sobre a certeza de uma vida plena e satisfeita ao lado de
Deus.
Fala
sobre a garantia que temos sobre a morte, esta foi a certeza do apóstolo Paulo
ao dizer: “Caso, pois, tenha eu praticado
algum mal ou crime digno de morte, estou pronto para morrer [...]”,
At.25.11.
Só
nos resta dar um bom testemunho.
Ou
um poderoso testemunho através de palavras e ações.
O
escritor sagrado ao introduzir o verbo “dar” indica que as suas ações eram
habituais.
Eram
constantes os “[...] testemunhos da
ressurreição [...]”.
O
poder que havia descido sobre eles, proveniente do Espírito Santo, fazia deles
testemunhas habituais e poderosas de uma mensagem real.
Esse
poder operado pela terceira Pessoa da Trindade é que efetuava nos ouvintes a
convicção de pecado.
Logo,
com esse poder, devo testemunhar a ressurreição de Cristo Jesus.
A
ressurreição nos [...]
2 – Proporciona graça, At.4.33b, “[...] e em todos eles havia abundante graça”.
Por
causa do testemunho da ressurreição, “[...]
havia abundante graça (em todos eles)”.
Ou
seja, Deus derramava bênçãos sobre todos aqueles que davam testemunho da
ressurreição.
Essa
graça pode se manifestar até mesmo com ações miraculosas.
Uma
das ações miraculosas em nossas vidas devido à ressurreição de Jesus é a bênção
da salvação.
Aqui
encontramos o verbo “haver” sendo usado para nos comunicar que essa graça era
constante na vida daqueles que testemunhavam a Ressurreição de Jesus
Cristo.
Hoje
podemos receber essa “[...] abundante graça”;
basta testemunhar a Ressurreição de Jesus.
É
simples, fácil e enche o nosso coração de alegria.
A
ressurreição [...]
Conclusão: Nos comunica vida em Cristo Jesus.
A
ressurreição é a garantia da entrada de muitos no céu, portanto, seja
testemunha e receba a graça abundante dos altos céus.
Assim
como aquela terceira árvore ficou sabendo que ao despontar da aurora do
primeiro dia da semana, o domingo, o mundo vibrou de alegria, ela, então, pôde
entender que nela havia sido pregado o Filho de Deus, o Salvador do mundo.
Deixe
a alegria encher o seu coração, pois Jesus Ressuscitou, logo, podemos dizer:
“Com grande poder, (nós iremos) dar testemunho da
ressurreição do Senhor Jesus, e (haverá entre nós) abundante graça”.
Rev.
Salvador P. Santana
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