quarta-feira, 2 de abril de 2014

O CULTO CRISTÃO, At.2.42-47.

O CULTO CRISTÃO
At.2.42-47

Introd.:           Culto é encontro. Abrange tanto o local, o templo, quanto o objeto, Deus, ou seja, o culto é um encontro com o sagrado.
            Culto cristão é o que fazemos ou promovemos em gratidão e obediência em amor a Deus.
            O encontro é a resposta àquilo que Deus fez em nosso favor, a salvação.
            Esse encontro não fica restrito apenas na igreja. Podemos encontrar individualmente com Deus na rua, no carro, no trabalho, em casa.
            Em qualquer lugar pode e devemos no encontrar com Deus.
            O culto também pode ser uma ajuda a algum missionário ou a um necessitado como viúva e órfão.
Nar.:   Desta forma é apresentado este texto. De um lado se oferece o sacrifício, nós, que ao mesmo tempo somos os próprios ofertantes, sacerdotes.
            O culto na Igreja Primitiva, com aproximadamente três mil membros, apresentava certas características pouco vistas em nossos dias.
Propos.:          Aqueles irmãos eram firmes na doutrina. Eles procuravam viver unidos na diversidade para compartilharem a alegria de estar com Cristo e eram perseverantes em seguir a Jesus.
Trans.:           O culto cristão me leva a permanecer [...]
1 – Firme na doutrina.
            Este é o resumo essencial necessário no discipulado cristão: “[...] perseverar na doutrina [...]”, At.2.42.
            Mas que doutrina é esta? A doutrina da IPB? A doutrina segundo o nosso pensamento?
            O que temos visto e ouvido é que a doutrina desta ou daquela igreja é a mais correta.
            Mas o texto diz que aqueles recém-convertidos “[...] perseveravam na doutrina dos apóstolos [...]”, At.2.42.
            Ou seja, aquilo que eles aprenderam com Jesus a respeito da Pessoa e obra de Cristo.
            Aprenderam a ser responsáveis como seguidor de Cristo.
            Como dar testemunho de um bom cristão.
            Aprenderam dos preceitos estabelecidos no V.T. ensinados por Jesus.
            O desejo dos apóstolos era ensinar aos novos convertidos como deviam amar a Jesus de todo o coração.
            Os apóstolos não só “[...] perseveravam [...]”, At.2.42 nos ensinos de Jesus, mas davam exemplo daquilo que Jesus lhes ensinara.
            Você tem desejos de “[...] perseverar na doutrina (?) [...]”, At.2.42.
            A “[...] perseverança na doutrina [...]”, At.2.42 era uma característica distintiva da igreja primitiva.
            Essa “[...] perseverança na doutrina [...]”, At.2.42 é a condução de que “em cada alma (possa) haver temor (reverência a Deus) [...]”, At.2.43.
            A “[...] perseverança na doutrina [...]”, At.2.42 é a chave que leva “todos os que creem estarem juntos [...]”, At.2.44.
            Aquele que busca “[...] perseverar na doutrina [...]”, At.2.42 cresce “diariamente [...]”, At.2.46 a ponto de “louvar a Deus [...]”, At.2.47 por aquilo que o Senhor é e faz em seu favor.
            O culto cristão fala [...]
2 – De viver em comunhão e em solidariedade.
            Os crentes da Igreja Primitiva nos ensina a viver “[...] na comunhão, no partir do pão [...]”, At.2.42.
            “[...] Comunhão [...]”, At.2.42 é associação, é uma participação conjunta, intimidade, compromisso com o outro que necessita.
            Como eles viviam “[...] na comunhão, (ajuda mútua, se tornou mais fácil) o partir do pão [...]”, At.2.42 entre eles, pois havia fome em Jerusalém.
            Muito mais por causa da “[...] comunhão (associação, compromisso), o partir do pão [...]”, At.2.42 se espalhou para “todos os que creram [...] (pois) tinham tudo em comum”, At.2.44.
            Partiu do coração daqueles homens “venderem as suas propriedades e bens (“porque (sabiam que) nada tinha trazido para o mundo, nem coisa alguma pode levar dele”, 1Tm.6.7, então), distribuíam o produto entre todos (pois eles praticavam a comunhão – participar com o outro da intimidade), à medida que algum (deles) tinha necessidade”, At.2.45.
            Enquanto a fome durou, aqueles irmãos se mostraram íntimos, “diariamente [...] partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração”, At.2.46.
            Veja que, quando existe “[...] comunhão (associação, compromisso, intimidade de uns para com os outros) [...]”, At.2.42, cada um pode “[...] contar com a simpatia (graça, prazer, bondade, fortalecimento) de todo o povo [...]”, At.2.47 para nenhum sentir falta “[...] no partir do pão [...]”, At.2.42.
            O culto cristão aponta para [...]
3 – O dever de orar.
            A “[...] perseverança (daqueles homens, deve ser a nossa também) [...] nas orações”, At.2.42.
            Tiago fala que “[...] muito pode, por sua eficácia (força), a súplica do justo”, Tg.5.16.
            Por causa da “[...] perseverança (daqueles homens) [...] nas orações”, At.2.42, “[...] muitos prodígios (milagres) e sinais (maravilhas) eram feitos por intermédio dos apóstolos”, At.2.43.
            A “[...] perseverança [...] nas orações”, At.2.42 não acontecia uma vez por mês, semana, pelo contrário, “diariamente perseveravam unânimes no templo [...]”, At.2.46.
            Quando eu e você nos dispusermos a cultuar a Deus [...]
Conclusão:     A Igreja irá “[...] contar com a simpatia (graça, amabilidade, privilégio, influência) de todo o povo [...]”, At.2.47 de Itapuí.
            Ao me dedicar ao culto cristão, saberei que “[...] enquanto isso, o Senhor (vai) acrescentar, dia a dia, os que serão salvos”, At.2.47.
            A Igreja não nos pertence, pertence ao Senhor.



            Rev. Salvador P. Santana

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