quarta-feira, 23 de abril de 2014

PEDIR PODER OU O ESPÍRITO SANTO, At.8.14-25.



PEDIR PODER OU O ESPÍRITO SANTO? 
At.8.14-25

Introd.:           Sempre existiu uma busca frenética pelo poder do Espírito Santo.
            Essa busca tem sido constante com o desejo de curar, revelar, profetizar ou, até mesmo, falar em outras línguas.
            A busca de poder é mais importante que o poder de amar?
            Não é melhor pedir a Deus a regeneração ou ser cheio do Espírito Santo?
            Ao falar sobre o enchimento do Espírito Santo, não se trata de coisas exteriores a fim de que os homens vejam, mas falamos sobre o domínio de Cristo Jesus sobre o nosso coração para evidenciar o crescimento espiritual através do fruto do Espírito.
            Devo pedir poder ou o Espírito Santo?
            Pedindo poder podemos cair no mesmo erro de “[...] Simão que [...] ofereceu dinheiro”, At.8.18 “[...] julgando adquirir, por meio dele, o dom de Deus”, At.8.20.
            Se eu desejar o Espírito Santo, fica uma interrogação: Ainda não recebeu o Espírito Santo?
            “A Escritura Sagrada ensina que a experiência normal do batismo com o Espírito Santo coincide com a regeneração e imediata conversão, e que são selados por esse mesmo Espírito Santo todos os que creem genuinamente em Cristo Jesus”.
            É como fala em outra Escritura: “[...] E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele”, Rm.8.9.
Propos.:          O evangelho chegou a Samaria, como forma da expansão geográfica.
            Houve várias conversões, mas “[...] havia certo homem, chamado Simão, que (desejava poder para incrementar) [...] a mágica (que) praticara, iludindo o povo de Samaria, insinuando ser ele grande vulto”, At.8.9.
Trans.: Tome logo uma decisão: você quer poder ou o Espírito Santo?
            Pedindo poder você pode cai no mesmo erro de Simão [...]
1 – Buscar prestígio.
            A busca de prestígio tem cheiro de Simonia – Venda de favores divinos, prosperidade material, objetos ungidos, comércio das coisas sagradas ou espirituais, como perdão, salvação, ofícios, posições ou prestígio religiosos.
            Quando “Simão, o mágico, viu [...] os apóstolos (pregando o evangelho) [...]”, At.8.18 nasceu-lhe o desejo de crescer no meio do povo de Deus.
            Só “[...] pelo fato de imporem os apóstolos as mãos [...] Simão [...]”, At.8.18 cresceu os olhos para entrar no comércio sagrado – vender sal, lasca da cruz, terra santa, água do rio Jordão, óleo sagrado, vestes dos apóstolos, fotos.
            Simão [...] (percebeu que) as mãos (dos) apóstolos (estendidas) [...] concedia o Espírito Santo [...]”, At.8.18 aos que fizeram um compromisso com Cristo, o mágico resolveu usar a religião em benefício próprio.
            Como “[...] o dom de profetizar (deve ser) procurado com zelo (cuidado, temor, em sinceridade)[...]”, 1Co.14.39, “Simão [...] ofereceu-lhes dinheiro”, At.8.18 para multiplicar ainda mais o seu poder como se fosse um toque de mágica.
            A “proposta (de Simão foi indecente): Concedei-me também a mim este poder [...]”,At.8.19 do Espírito Santo para continuar enganando outras pessoas.
            O modo de Simão enganar ainda persiste em nossos dias: “[...] para que aquele sobre quem eu impuser as mãos receba o Espírito Santo”, At.8.19.
            O Espírito Santo não pode ser manipulado e as bênçãos materiais não são derramadas só pelo motivo de impor as mãos; é somente “[...] pela graça (que) somos salvos [...]”, Ef.2.8.
            Irmão, não busque poder, pois quem busca poder [...]
2 – Não tem parte na igreja de Cristo.
            Todo aquele que deseja poder para o seu próprio prestígio, “não tem parte (distinta do todo) nem sorte (eterna salvação) neste ministério [...]”, At.8.21 de profeta, evangelista, pastor, presbítero, diácono, músico.
            A não participação da igreja de Cristo, salvação é “[...] porque o [...] coração (de muitos que estão na igreja) não é reto (sincero) diante de Deus”, At.8.21.
            Muitos estão dentro da igreja por outros motivos, nunca por causa de Cristo.
            A “resposta (que) Pedro [...] (deu para Simão, continua sendo a mesma para muitos de nós): O teu dinheiro seja contigo para perdição (eterno sofrimento) [...]”, At.8.20.
            A Escritura Sagrada declara: “[...] Os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição”, 1Tm.6.9.
            Quando “[...] julgo adquirir [...]”, At.8.20 bens, saúde, prosperidade, não sou de Cristo.
            Quando penso que é “[...] por meio (do) dinheiro (duplicando o dízimo, ofertando casa, carro, joia) [...]”, At.8.20, ainda não conheço Jesus Cristo como o meu Senhor.
            Você não terá parte na igreja de Jesus Cristo se “[...] o dom de Deus (não vier do trono de Deus para você)”, At.8.20.
            Não peça poder, peça a habitação do Espírito Santo que pode [...]
3 – Conceder o perdão.
            Ouvindo os apóstolos, que estavam em Jerusalém, que Samaria recebera a palavra de Deus (através de Filipe), enviaram-lhe Pedro e João”, At.8.14.
            Samaritanos e Judeus eram inimigos, por isso, “os apóstolos, desceram para [...] orarem por eles (e levá-los à reconciliação ao) [...] receber o Espírito Santo (regeneração, filho de Deus)”, At.8.15.
            Para aqueles Samaritanos “[...] não havia ainda descido sobre nenhum deles (o Espírito Santo que pode convencer o homem pecador), mas somente havia sido batizados em o nome do Senhor Jesus”, At.8.16 para fazer parte da igreja.
            Simão não tinha interesse no perdão de pecados, pois quando os “[...] apóstolos impunham as mãos, e (os Samaritanos) recebiam [...] o Espírito Santo”, At.8.17, cresceu o desejo no mágico de ganhar mais dinheiro.
            A pregação do evangelho deve mover os corações para o “arrependimento [...]”, At.8.22, só assim seremos perdoados.
            Arrepender [...] (é reconhecer a) maldade (praticada) [...]”, At.8.22.
            Arrepender [...] (é) rogar (pedir, suplicar) ao Senhor [...] (para que) seja perdoado o intento do (nosso) coração”, At.8.22.
            Arrepender [...]”, At.8.22 é “[...] vê (com os olhos e com a mente) que (muitas vezes) estamos em fel de amargura e laço de iniquidade (não reconhece o direito de cada um)”, At.8.23.
            Assim como “Simão (eu e você não) respondemos (ao convite do Espírito Santo para confessar os pecados e ser perdoado, mas preferimos) [...] pedir (aos outros): Rogai [...] por mim ao Senhor, para que nada do que disseste sobrevenha a mim”, At.8.24; a falta de perdão, a não entrada no céu.
            Todo aquele que pedir a presença do Espírito Santo em sua vida [...]
Conclusão:     É prova de que ele tem Jesus Cristo em seu coração.
            A ação deste homem é “[...] testificar e falar (sobre as verdades da) palavra do Senhor [...]”, At.8.25.
            O desejo desse homem é “[...] voltar para Jerusalém (templo, morada de Deus, amizade) [...]”, At.8.25.
            A disposição desse homem é “[...] evangelizar muitas aldeias dos samaritanos (seus inimigos)”, At.8.25.
           
            Rev. Salvador P. Santana

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