quarta-feira, 9 de abril de 2014

ABRAÃO E SARA - O desafio de viver pela fé, Gn.12.1-9.

ABRAÃO E SARA – O desafio de viver pela fé, Gn.12.1-9.

Introd.:           Cotidianamente somos desafiados por questões de nosso mundo pós-moderno. Temos de estar sempre on-line com os assuntos do momento, nosso preparo profissional tem de ser contínuo ou corremos o risco de perder o emprego. Nossos relacionamentos com familiares e com outras pessoas são testados constantemente.
            Aqueles que não são cristãos podem simplesmente ignorar um ‘viver bem’ em cada uma dessas áreas, mas isso não deve acontecer com um cristão.  
            Muito mais do que viver uma vida de desafios diários, o crente deve viver pela fé e isso deve estar evidente em tudo o que faz.
            Como casais cristãos enfrentando pressões da sociedade que põe os laços matrimoniais em descrédito, como viver pela fé?
            Abraão e Sara nos ajuda a compreender melhor essa situação de estar no mundo e praticar a fé constante em nossos corações.
            Qual é o seu [...]
1 – Conceito de fé?
            “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam (a volta de Cristo), a convicção de fatos que se não veem (milagres, o céu)”, Hb.11.1.
            A fé é o que nos move em direção ao sobrenatural e, “de fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”, Hb.11.6.
            A “[...] fé em Cristo Jesus (é o meio que) pode (nos) tornar sábio para a salvação [...]”, 2Tm.3.15.
            Aquele que “[...] tem fé em Jesus [...] (é) justificado (Deus declara justo todo aquele que recebe Jesus)”, Rm.3.26.
            É por este motivo que não podemos “[...] gloriar (por causa das nossas) obras diante de Deus [...] (porque, se) cremos (em) Deus que (nos) justifica [...] a nossa fé (nos) são atribuída como justiça”, Rm.4.2,5.
            É por meio da “[...] fé [...] que andamos [...] e não pelo que vemos”, 2Co.5.7.
            Não existe outro meio para viver neste mundo, “[...] o [...] justo (deve) viver pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a alma (de) Deus”, Hb.10.38.
            É somente “pela fé, (que temos condições de) entender que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem”, Hb.11.3.
            Através da fé “[...] cremos (não somente) no evangelho”, Mc.1.15, mas em toda a Bíblia que como sendo “[...] as Escrituras, porque julgamos ter nelas a vida eterna [...]”, Jo.5.39.
            Essa mesma fé nos levará a ter a mesma atitude quando “respondeu Simão Pedro, dizendo (a Jesus): Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”, Mt.16.16.
            “A fé cristã é confiança no Deus eterno e em suas promessas garantidas por meio de Jesus Cristo. Ela é produzida pelo evangelho, quando o evangelho é entendido mediante a obra graciosa do Espírito Santo. É um ato pessoal, que envolve a mente, o coração e a vontade, uma vez que é dirigida ao Deus pessoal e não a um ídolo ou a uma ideia” (Bíblia de Estudo de Genebra).
            É por meio da fé que temos condições de reconhecer que, “[...] para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também, por ele (de que) há um só Senhor, uma só fé, um só batismo [...] um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”, 1Co.8.6; Ef.4.5; 1Tm.2.5.
            Foi a partir dessa [...]
2 – Fé que Abraão e Sara foram fortalecidos.
            Desde o chamado de “[...] Abrão [...] (para) sair da sua terra [...] (com a ordem do) SENHOR: vai para a terra que te mostrarei”, Gn.12.1, é que o próprio Deus o fortaleceu na fé e na esperança.
            Como é o próprio “[...] Deus [...] que conhece os segredos dos corações [...]”, Sl.44.21, então, Ele sabia das limitações e inconstâncias de Abraão e de todos nós.
            Foi o próprio Deus quem trabalhou Abraão para ele crescer na fé.
            É verdade que é “[...] pela graça (de Deus que) somos salvos, mediante a fé; e (deve ser gravado em nosso coração que) isto não vem de nós; é dom de Deus”, Ef.2.8.
            Essa fé “não (pode ser) de obras, para que ninguém se glorie”, Ef.2.9.
            Como “[...] somos feitura (de) Deus, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”, Ef.2.10, então, é o próprio Deus quem nos fortalece.
            A fim de que Abrão fosse fortalecido, partiu do próprio “[...] SENHOR dizer a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei”, Gn.12.1.
            Deus tirou Abraão do meio dos seus porque “[...] antigamente [...] Tera, pai de Abraão e de Naor, habitaram dalém do Eufrates e serviram a outros deuses”, Js.24.2.
            Nasceu no coração de Deus “fazer de Abraão uma grande nação, e (o) [...] abençoar, e [...] engrandecer o nome (de) Abraão. (Como não existe disposição em nós para o ministério, o próprio Deus determina:) Sê (imperativo) tu uma bênção!”, Gn.12.2.
            Após ser enviado, é também o próprio Deus que “abençoa os que nos abençoam e amaldiçoa os que nos amaldiçoam; (é por este motivo que) em nós (assim como aconteceu com Abrão) serão benditas todas as famílias da terra”, Gn.12.3.
            Sempre que acontece algo fora do nosso controle, “[...] o SENHOR (continua fortalecendo a nossa fé. Quando) Ló se separou (de) Abrão [...] (Deus mandou Abrão) erguer os olhos e olhar desde onde estava para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente”, Gn.13.14, mostrando-lhe que o próprio Senhor continua no controle de sua vida.
            A promessa para Abrão era que, “[...] toda (aquela) [...] terra que via, Deus [...]deu, a Abrão e à sua descendência, para sempre”, Gn.13.15 – faça uma análise dos bens que você tem recebido de Deus.
            A promessa de Deus era de “fazer (com que) a [...] descendência (de Abrão fosse) como o pó da terra; de maneira que, se alguém puder contar o pó da terra, então se contará também a sua descendência”, Gn.13.16.
            Como Deus já havia prometido a terra, fala para Abrão “levantar, percorrer [...] (a) terra no seu comprimento e na sua largura; porque Deus [...] deu (a Abrão)”, Gn.13.17 – trabalhar com as mãos os bens recebidos – talentos – 1,2,5.
            Em agradecimento, “[...] Abrão [...] junto a Hebrom [...] levanta [...] um altar (oferta) ao SENHOR”, Gn.13.18.
            Como é o próprio Deus que fortalece a vida dos seus servos, o “[...] SENHOR (falou) a Abrão [...] dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo (proteção), e teu galardão (prêmio, recompensa) será sobremodo grande”, Gn.15.1.
            Mas Abrão não deseja apenas terras, então falou para o “[...] SENHOR Deus (:) [...] que me haverás de dar, se continuo sem filhos e o herdeiro da minha casa é o damasceno Eliézer?”, Gn.15.2.
            A resposta de Deus é que Abraão seria “abençoado [...] (lhe) dando um filho [...]”, Gn.17.16.
            Veja como é interessante o fortalecimento oferecido por Deus seguido de promessas.
            É provável que “[...] Abraão tinha setenta e cinco anos [...] (quando) o SENHOR [...] (lhe promete um) herdeiro [...] (mas, quando) Abraão (completou) oitenta e seis anos (nasce) Ismael (filho da escrava) Agar [...] (a promessa de Deus se cumpre só depois que) o SENHOR visitou a Sara, como lhe dissera, e o SENHOR cumpriu o que lhe havia prometido (o filho após 25 anos, quando) Abraão tinha cem anos, quando lhe nasceu Isaque, seu filho”, Gn.12.4; 15.4; 16.16; 21.1,5.
            Precisamos saber que “[...] para o SENHOR (não) há (nada) [...] demasiadamente difícil [...] (tanto) um filho (prometido quanto o fortalecimento do nosso coração)”, Gn.18.14.
            Você crê que Deus pode fortalecer o seu coração no momento do desespero?
            Então fique preparado para [...]
3 – O desafio do chamado.
            O desafio é quando Deus nos chama e temos que “[...] deixar casas [...] irmãos [...] irmãs [...] pai [...] mãe [ou mulher] [...] filhos [...] campos, por causa do nome (de) Cristo, receberemos muitas vezes mais e herdaremos a vida eterna”, Mt.19.29.
            O grande desafio para Abraão foi quando “[...] o SENHOR disse (como reconhecer que Deus está nos mandando para outra moradia?) [...] sai da tua terra (deixar amigos, emprego, bens), da tua parentela (a quem podemos contar nas horas de aperto) e da casa de teu pai (que oferece o ombro, alimento) e vai para a terra que te mostrarei (o desafio de se lançar ao desconhecido)”, Gn.12.1.
            Outro desafio para “Abraão (foi) levar consigo a Sarai, sua mulher (estéril – filhos - fonte de renda barata para toda a família) [...] e todos os bens que haviam adquirido (é possível que tenha vendido outros bens), e as pessoas (escravos) que lhes acresceram em Harã (Síria-Damasco). Partiram para a terra de Canaã (sem conhecer as pessoas, o seu desafio foi conhecer quando) [...] lá chegaram”, Gn.12.5.
            Abraão e Sara enfrentam o [...]
4 – O desafio da obediência.
            O desafio de “Abrão (foi) partir (sem reclamar de Deus e nem do lugar que não conhecia para construir uma grande nação) [...] como lho ordenara o SENHOR, e Ló foi com ele (desafiado por seu sobrinho quando resolveu abandonar o tio e partir para Sodoma e Gomorra). Tinha Abrão setenta e cinco anos (o cansaço o desafiou) quando saiu de Harã”, Gn.12.4.
            A resposta de Abraão foi segura, imediata e positiva.
            A Bíblia fala que “pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia”, Hb.11.8.
            Note bem que, “a própria Sara [...] pela fé, também (com o marido, encarando os mesmos desafios), recebeu poder para ser mãe, não obstante o avançado de sua idade, pois teve por fiel aquele que lhe havia feito a promessa”, Hb.11.11 – precisamos aprender a confiar em Deus.
            O seu cônjuge aprova a sua vida de oração, leitura bíblia, culto que presta a Deus, vida espiritual, dízimos, ofertas?
            Abraão e Sara enfrentaram [...]
5 – O desafio da peregrinação.
            Quando “atravessou Abrão a terra até Siquém (o seu desafio foi andar 750 km em cima de lombo de burro e camelo no deserto escaldante e perigoso. Um homem anda 40 km por dia), até ao carvalho de Moré [...] (encontrou outro desafio, saber que) os cananeus (povo desconhecido) habitavam essa terra”, Gn.12.6 e podia haver discórdia e ciúmes.
            Na peregrinação, Abraão enfrentou a “fome (que) havia naquela terra; (foi obrigado a) descer [...] ao Egito [...] porquanto era grande a fome na terra”, Gn.12.10.
            Quando enfrentamos problemas, pensamos que Deus não está conosco, mas “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações”, Sl.46.1.
            Outro desafio na peregrinação foi “quando Abraão se aproximou do Egito [...] (por causa) da formosa aparência de Sara [...] (diante dos) egípcios [...] (como Abraão não conhecia o futuro, ele pensava que seria) [...] morto, deixando Sara com vida”, Gn.12.11,12.
            Todos nós pintamos o quadro sem enxergar a paisagem.
            Pensando dessa forma, Abraão sugeriu, assim como cada um de nós, que os nossos precisam “dizer (mentiras) [...] que é minha irmã (que não foi eu), para que me considerem por amor de ti e, por tua causa, me conservem a vida (medo da morte, de se encontrar com Deus)”, Gn.12.13.
            Abraão sofreu consequências.          
            Por ter mentido “[...] dizendo (que Sara era) sua irmã [...] por isso, Faraó a tomou para ser sua mulher [...] (Abraão foi expulso quando lhe disse:) toma-a e vai-te. E Faraó deu ordens aos seus homens a respeito dele; e acompanharam-no (até fora da cidade), a ele, a sua mulher e a tudo que possuía”, Gn.12.19,20.
            Na peregrinação que enfrentamos, e também “Abraão (foi desafiado quando) ouviu que seu sobrinho estava preso, fez sair trezentos e dezoito homens dos mais capazes (faz de tudo para livrá-lo da prisão – advogado, se dispõe de bens e pode pagar até propina) [...] e os persegue até (resolver o problema. Pode acontecer) [...] feridas [...] perseguição [...] (para) trazer de novo todos os bens, e também a Ló [...]”, Gn.14.14-16.
            A nossa peregrinação não é fácil neste mundo, mas como todos nós “[...] somos peregrinos e forasteiros (neste mundo, então devemos) [...] nos abster das paixões carnais, que fazem guerra contra a (nossa) alma”, 1Pe..2.11.
            Em toda peregrinação existe temores e fraquezas, mas lembre-se “o SENHOR, nosso Deus, está no meio de nós, poderoso para salvar-nos [...]”, Sf.3.17 e, “[...] depois de termos sofrido por um pouco, ele mesmo nos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar”, 1Pe.5.10.
            Abraão e Sara souberam trabalhar [...]
6 – O desafio da espera.
            Esperar, aguardar ninguém gosta.
            É desagradável ficar na fila do banco, do Inss, do restaurante. Somos imediatistas e ansiosos. Esperar é completamente fora de nosso mundo faz rápido.
            Somos cobrados para tomar decisões e atitudes de modo rápido e agir da mesma maneira com os outros, daí, tomamos decisões precipitadas e vamos enfrentar problemas.
            Abraão e Sara tiveram que esperar 25 anos pela promessa de um filho.
            Enquanto não se cumpria essa promessa [...]
            A – Abraão se preocupava com a vida.
            Quando “apareceu o SENHOR a Abrão e lhe disse: Darei à tua descendência esta terra (ou esperamos a compra de uma casa, a promoção na empresa, aprovação no concurso, a cura de uma enfermidade, ficamos desesperados quando não vem a resposta. A Palavra de Deus nos fala que devemos “esperar pelo SENHOR, ter bom ânimo, e fortificar o nosso coração; esperar, pois, pelo SENHOR”, Sl.27.14. [...]”, Gn.12.7.
            A atitude de “[...] Abrão [...] ali (no local onde se encontrou com Deus, não foi de desespero. Ele) edificou um altar ao SENHOR, que lhe aparecera”, Gn.12.7 para cultuá-lo por aquilo que Deus já havia feito em sua vida.
            Abraão não ficou de braços cruzados. Ele “atravessou (procurando um lugar de sossego e pastagens para o seu rebanho foi) [...] até a terra (de) Siquém (64 km ao norte de Jerusalém) [...]”, Gn.12.6.
            Como ele estava procurando um lugar de repouso, onde Deus o pudesse abençoar e também conhecendo a terra, “passando dali para o monte ao oriente de Betel (20 km ao norte de Jerusalém), armou a sua tenda, ficando Betel (20 km ao norte de Jerusalém, mais) ao ocidente e Ai (leste de Betel) ao oriente; ali edificou um altar (para adorar) ao SENHOR e invocou o nome do SENHOR (em agradecimento)”, Gn.12.8.
            “Depois (que conheceu a terra, Deus fez) [...] Abrão seguir dali (lugar de sossego), indo sempre para o Neguebe (deserto, dificuldades, em direção ao Egito, onde mentiu para salvar a sua vida)”, Gn.12.9.
            Não podemos “[...] preferir mentir a falar retamente”, Sl.52.3, pois Abraão passou por sérios problemas.
            B – A ansiedade quanto ao cumprimento da promessa.
            O nascimento de Isaque era o evento mais esperado de Abraão e Sara, mas demorou 25 anos.
            A ordem que temos é que “[...] não (devemos) nos inquietar com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal”, Mt.6.34.
            Mas a ansiedade falou mais alto no coração de “[...] Sarai, mulher de Abrão, (ela tentou ajudar Deus) tomou a Agar, egípcia, sua serva (costume da época – barriga de aluguel), e deu-a por mulher a Abrão, seu marido (concubina – você ia recusar?), depois de ter ele habitado por dez anos (85 anos de idade) na terra de Canaã”, Gn.16.3.
            “Ele a possuiu, e ela concebeu (mas o filho gerado ficava sob os cuidados e educação da esposa legítima). Vendo ela que havia concebido, foi sua senhora por ela desprezada”, Gn.16.4.
            Quando tentamos ajudar Deus, caímos em erros.
            Houve da parte de “[...] Agar (quando) viu que havia concebido (muito desacordo, briga, intriga e) [...] desprezo (a) sua senhora [...]”, Gn.16.4.
            Você deseja um lar em permanente rivalidade?
            Não havia outra alternativa para “[...] Sarai a (não ser reclamar para) Abrão [...] sobre [...] a afronta (recebida vindo da escrava) [...]”, Gn.16.5, o resultado foi “[...] Sarai humilhar Agar, e ela fugiu de sua presença”, Gn.16.6.
            Sempre que acontece de praticar algo em desacordo com os princípios bíblicos, “[...] o Anjo do SENHOR (entra em ação para resolver para nós, pois não conseguimos sair dos problemas. Ele disse): Volta para a tua senhora e humilha-te sob suas mãos”, Gn.16.9.
            Uma lição péssima ficou para Abraão, Sara e para nós, “ele (Ismael e os nossos erros) será, entre [...] (nós como uma) mão [...] contra todos, e a mão de todos, contra ele [...]”, Gn.16.12.
            Quais problemas causados por nós que tem afligido a nossa alma em todos os nossos dias? Sífilis.
            Abraão e Sara nos ensina [...]
7 – O júbilo do cumprimento da promessa.
            Demorou chegar a bênção, mas quando “o SENHOR visitou a Sara, como lhe dissera [...] o SENHOR cumpriu o que lhe havia prometido”, Gn.21.1.
            Temos que gravar na mente este versículo: “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?”, Nm.23.19.
            Depois de 25 anos “Sara concebeu e deu à luz um filho a Abraão na sua velhice, no tempo determinado, de que Deus lhe falara”, Gn.21.2. Vale a pena esperar.
            Temos que saber que “tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu [...]”, Ec.3.1.
            Foi Deus quem determinou que “Isaque nascesse quando tinha Abraão cem anos [...]”, Gn.21.5.
            Nesse dia “[...] Sara disse [...] (que) Deus lhe deu motivo de riso (por ser abençoada) [...]”, Gn.21.6, mas, no dia da promessa de um filho, vinte cinco anos atrás, “riu [...] Sara no seu íntimo, dizendo consigo mesma: Depois de velha, e velho também o meu senhor, terei ainda prazer?”, Gn.18.12, sendo incrédula diante de Deus.
            Precisamos aprender a esperar as bênçãos de Deus, pois quando somos abençoados, até mesmo “[...] entre as nações se diz: Grandes coisas o SENHOR tem feito por eles”, Sl.126.2.
            A promessa de Deus se cumpriu não somente quanto ao nascimento de Isaque, mas também quanto a multidão dos descendentes de Abraão.
            “[...] A promessa (foi) para toda a descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas também ao que é da fé (nós que cremos) que teve Abraão (porque Abraão é pai de todos nós, como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, o Deus que vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem. Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações, segundo lhe fora dito: Assim será a nossa descendência”, Rm.4.16-18.
            Somos povo de Deus porque “[...] saiu uma posteridade (de Abraão) tão numerosa como as estrelas do céu e inumerável como a areia que está na praia do mar”, Hb.11.12.
Conclusão:      Sara e Abraão teve uma história de luta e superação.
            Abraão e Sara passaram pelos mesmos desafios, as mesmas derrotas. Eles andaram juntos e conseguiram vencer as batalhas da vida “de modo que já não (eram) [...] mais dois, porém uma só carne [...] não [...] separaram [...]”, Mt.19.6 até que a morte os separou.
            É preciso que pelo menos, nós, possamos deixar “[...] Cristo viver em nós [...] e esse viver que, agora, temos na carne, vivemos pela fé no Filho de Deus, que nos amou e a si mesmo se entregou por [...] nós”, Gl.2.20.
            “[...] Abraão (e Sara aprenderam a viver juntos nas dificuldades, mas aprenderam também a) crer em Deus, e isso lhes foi imputado (responsabilidade) para justiça”, Rm.4.3.
Aplicação:       Viver pela fé é que faz a diferença.
            Como você e seu cônjuge tem buscado em Deus fortalecer-se na fé?
            As dificuldades enfrentadas por você são motivo de glorificar a Deus ou de reclamação?



            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Nossa fé – Casais da Bíblia – CCC – Rev. José Antônio de Góes Filho. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário