O EXERCÍCIO DOS
RELACIONAMENTOS NA IGREJA, 1Ts.5.12-22.
Objetivo da lição: Manter
um bom relacionamento na igreja.
Introd.: Muito dos problemas causados dentro
das igrejas é devido o mau relacionamento entre irmãos.
A
igreja é a “[...] comunhão (associação,
participação, intimidade de) uns com os outros [...]”, 1Jo.1.7.
A
igreja é a comunidade dos relacionamentos das pessoas com Deus e das pessoas
entre si.
“[...] Paulo e Silas [...] chegaram a
Tessalônica (Grécia) [...] (na) sinagoga de judeus [...] foi procurá-los e [...]
arrazoou (discute) com eles acerca das Escrituras, expondo [...] Cristo [...] ressurreto
dentre os mortos [...] alguns deles foram persuadidos [...]”, At.17.1-4.
Após
a visita missionária, a igreja de Tessalônica se “[...] tornou o modelo para todos os crentes [...] visto que foram
aprovados por Deus [...] (a fim de) agradar (não) a homens, e sim a Deus, que
prova o nosso coração”, 1Ts.1.7; 2.4.
A
igreja de Tessalônica “[...] continuava
progredindo cada vez mais”, 1Ts.4.1 na vida espiritual. E o segredo para
a manutenção do progresso é investir nos relacionamentos.
Paulo
vê a igreja como uma família, e ele chamava carinhosamente aqueles crentes de
“irmãos”. Em 1 e 2 Tessalonicenses é repetida essa palavra 27 vezes.
Paulo
nos convida a investir em relacionamento.
Exposição
1 – O relacionamento dos
pastores com as ovelhas.
O
Novo Testamento usa quatro títulos para definir um líder espiritual.
O
“[...] Pastor [...] (alimenta quando) faz
(a ovelha) repousar em pastos verdejantes. Levando-a para junto das águas de
descanso [...] o pastor (protege) livrando da boca do leão as (suas ovelhas)
[...]”, Sl.23,1,2; Am.3.12.
O
pastor é o “[...] guia (condutor
espiritual) [...]”, Sl.23.3 do povo de Deus.
Tanto
o “[...] ancião [...] (quanto o) presbítero
[...]”, At.25.15; 1Tm.5.19 são considerados pessoas que possuem
maturidade espiritual.
“[...] O bispo [...] (além de ser o) despenseiro
de Deus [...]”, Tt.1.7 é o supervisor espiritual ou aquele que olha e
vigia o rebanho.
Um
líder espiritual é uma pessoa madura espiritualmente, que com autoridade e
sabedoria espiritual, alimenta, protege e dirige o rebanho.
Paulo
fala sobre a responsabilidade do líder “[...]
que trabalha entre (os irmãos da igreja) [...] que eles (precisam) presidir no
Senhor e [...] admoestar (censurar, repreender, aconselhar)”, 1Ts.5.12
aqueles que precisam.
Quatro
responsabilidades dos líderes para com o rebanho:
1
– Trabalhar entre o rebanho “[...]
de [...] noite e dia [...] para [...] proclamar o evangelho de Deus”,
1Ts.2.9 com o dever de “[...] advertir
a todo homem e ensinar a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que todo
homem (seja) apresentado perfeito em Cristo”, Cl.1.28;
A
responsabilidade do líder é [...]
2
– Presidir, dirigir, “[...] governar bem
[...]”, 1Tm.3.4,12 o seu rebanho;
O
líder precisa [...]
3
– “[...] Admoestar (censurar,
repreender, aconselhar, despertar a mente) [...]”, 1Co.4.14 da ovelha;
O
líder deve [...]
4
– “[...] Advertir (exortar) [...]”,
2Ts.3.15 as ovelhas.
2 – O relacionamento das
ovelhas com os pastores.
O
relacionamento dos pastores com as ovelhas refletem no relacionamento das
ovelhas com os pastores.
É
por este motivo que Paulo “[...] roga
(pede com insistência aos), irmãos, que acatem com apreço os que trabalham [...]
e os que [...] presidem entre os (irmãos) no Senhor e os admoestam (censurar,
repreender, aconselhar)”, 1Ts.5.12.
Esse
relacionamento precisa ser “[...] com
amor em máxima consideração, por causa do trabalho que (os pastores) realizam. (Isto
deve ser feito a fim de que todos) vivam em paz uns com os outros”,
1Ts.5.13.
Existem
três responsabilidades das ovelhas para com os líderes.
As
ovelhas precisam [...]
1
– “[...] Acatar com apreço (olhar com
respeito e honra) os que trabalham entre (os irmãos) [...]”, 1Ts.5.12;
Ovelha deve
[...]
2
– “[...] Amar (o líder) em máxima
consideração (maior respeito), por causa do trabalho que realizam (e não por
causa da simpatia pessoal. Como existem muitas desavenças entre pastores e
membros de igreja, esse amor deve entrar em ação para pastor e ovelha) viverem em
paz uns com os outros”, 1Ts.5.13;
Além
desse amor [...]
3
– A ovelha precisa viver em “[...] paz [...]
(com os) guias (pastores) e ser-lhes submissos [...] pois velam por sua alma,
como quem deve prestar contas (a Deus) [...]”, Mc.9.50; Hb.13.17.
Essa
responsabilidade das ovelhas é para eliminar os conflitos existentes.
3 – O relacionamento de uns
com os outros.
Existem
na igreja três grupos de crentes que precisam de uma atenção especial.
1
– A “exortação (aconselhar, animar,
encorajar de Paulo é para todos os) [...] irmãos (tenham a responsabilidade de)
[...] admoestar (advertir) os insubmissos (os que vivem desordenadamente,
desejo exagerado pelo pecado) [...]”, 1Ts.5.14 para voltarem ao caminho
que conduz ao céu;
2
– Cada servo de Deus deve se sentir responsável pelo outro a fim de “exortá-lo (aconselhar, animar, encorajar) os irmãos
[...] desanimados (com a oração, a leitura bíblica e a frequência aos cultos)
[...]”, 1Ts.5.14;
No
relacionamento entre irmãos cada um deve [...]
3
– “Exortar (aconselhar, animar,
encorajar) [...] os irmãos [...] fracos (fisicamente “[...] quando (ele
estiver) [...] enfermo [...] (ir) visitá-lo [...]”, Mt.25.39) amparar os fracos
(moralmente e espiritualmente levando-o a “[...] Cristo [...] (que) morreu a
seu tempo pelos ímpios”, Rm.5.6. É preciso também “acolher ao que é débil (fraco)
na fé [...]”, Rm.14.1) [...]”, 1Ts.5.14.
Como
nem todos são iguais no crescimento espiritual, os que são mais experientes no
evangelho deve “[...] ser longânimo
(paciente) para com todos”, 1Ts.5.14 para que ele seja “[...] suprido e bem vinculado (assistido)
[...] cresça o crescimento que procede de Deus”, Cl.2.19.
Como
é tarefa de toda igreja aconselhar, todos precisam “evitar que alguém retribua a outrem mal por mal; pelo contrário,
segui sempre o bem entre nós e para com todos”, 1Ts.5.15.
Quando
somos feridos, a primeira reação é a da retaliação ou vingança. Paulo condena
essa prática.
A
ordem de Cristo é que eu e você procuremos “[...]
amar os nossos inimigos e orar pelos que nos perseguem; para que nos tornemos
filhos do nosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons
e vir chuvas sobre justos e injustos”, Mt.5.44,45.
A
declaração de Paulo é que “o amor não
pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor”,
Rm.13.10.
Então, a
todos nós é ordenado a “não pagar mal
por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para
isto mesmo fomos chamados, a fim de recebermos bênção por herança”,
1Pe.3.9.
Sendo
servos de Cristo “não (podemos) tornar
a ninguém mal por mal; (é dever) nos esforçar por fazer o bem perante todos os
homens; se possível, quanto depender de nós, tenhamos paz com todos os homens; não
nos vingando a nós mesmos, amados, mas dando lugar à ira; porque está escrito:
A Deus [...] pertence a vingança; Deus é que retribui, diz o Senhor [...] se o
teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque,
fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer
do mal, mas vence o mal com o bem”, Rm.12.17-21.
O
exercício fala sobre [...]
4 – O relacionamento da igreja
com Deus.
A
vida comunitária na igreja, em suas diversas atividades, pode levar o crente a
negligenciar o seu relacionamento pessoal com Deus. Isto não deve acontecer.
O
dever do homem é “buscar, pois, em
primeiro lugar, o reino (de) Deus e a sua justiça [...]”, Mt.6.33.
A
qualidade de todos os outros relacionamentos depende de um bom relacionamento
com Deus.
O
texto base fala de quatro atitudes internas dos crentes, no seu relacionamento
com Deus.
1
– “Regozijai (ordem de estar contente,
ter sucesso) sempre”, 1Ts.5.16, pois o povo de Deus é um povo feliz;
2
– “Orai (além de ser uma ordem, deve
nascer dentro de cada coração esse desejo de colocar tudo diante de Deus) sem
cessar”, 1Ts.5.17 “[...] a
prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos
os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de
autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e
respeito”, 1Tm.2.1,2.
3
– Dependendo do que acontece em nosso dia a dia, não “damos graças em tudo (acidentes, tragédias, mortes, perdas, mas
a ordem é para aprender a) dar graças, porque esta é a vontade de Deus em
Cristo Jesus para conosco”, 1Ts.5.18;
4
– Para manter um bom relacionamento com Deus, o crente “não (pode) apagar o Espírito (através dos seus pecados, por este
motivo é que temos “[...] se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao
Pai, Jesus Cristo, o Justo”, 1Jo.2.1)”, 1Ts.5.19.
Quando
somos “[...] chamados amigos de Deus”,
Tg.2.23, o nosso relacionamento com a igreja cresce.
5 – O relacionamento da igreja
com os falsos mestres.
Deus
nos proíbe “[...] julgar (os outros
para não) sermos julgados [...] (não nos permite procurar com esforço) ver
[...] o argueiro no olho do [...] irmão, porém não reparamos na trave que está
no nosso próprio [...] (muitas vezes somos) hipócritas! (precisamos) tirar
primeiro a trave do nosso olho e, então, veremos claramente para tirar o
argueiro do olho do nosso irmão”, Mt.7.2,3,5.
A
proibição é porque “[...] atentamos para
a [...] aparência (dos homens) [...] o SENHOR (não olha o exterior) não vê como
vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração”, 1Sm.16.7.
Como
não sabemos “[...] julgar [...] (devemos
esperar) até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas
ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então,
cada um receberá o seu louvor da parte de Deus”, 1Co.4.5.
É
fato que não podemos julgar, mas a igreja precisa ter discernimento espiritual.
Sempre
“levantar-se-ão muitos falsos profetas
e enganarão a muitos”, Mt.24.11, por isso, cada servo de Deus deve “acautelar (resguardar, precaver, pois eles)
[...] se nos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos
roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis [...] toda árvore boa produz bons
frutos, porém a árvore má produz frutos maus”, Mt.7.15-17.
A
igreja é atacada pelo Diabo, que semeia falsos ensinos, por meio de falsos
mestres.
A
orientação do “[...] SENHOR dos
Exércitos [...] (é que) não devemos ouvir às palavras dos profetas que entre nós
profetizam e nos enchem de vãs esperanças [...]”, Jr.23.16.
Mesmo
com essa orientação divina, muitos “[...]
estão passando [...] depressa daquele que nos chamou na graça de Cristo para
outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que nos perturbam e
querem perverter o evangelho de Cristo”, Gl.1.6,7.
Somos
aconselhados a não “[...] ocupar com
fábulas e genealogias sem fim, que, antes, promovem discussões do que o serviço
de Deus, na fé”, 1Tm.1.4.
A
verdade é que muitos falsos profetas “[...]
professam conhecer Deus; entretanto, o negam por suas obras; é por isso que são
abomináveis, desobedientes e reprovados para toda boa obra”, Tt.1.16.
É
preciso tomar todo cuidado porque “assim
como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre nós
falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias (doutrina
contrária) destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os
resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição”, 2Pe.2.1.
É
preciso “[...] não dar crédito a
qualquer espírito; antes, provar os espíritos se procedem de Deus, porque
muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora. Nisto reconhecemos o Espírito
de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus”,
1Jo.4.1,2.
Como
enfrentamos os falsos profetas ou mestres, Paulo nos aconselha a “não desprezar as profecias (mensagem de Deus.
É o nosso dever fazer como os de “[...] Bereia (que) eram mais nobres que os de
Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as
Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim”, At.17.11)”,
1Ts.5.20.
É
neste aspecto que os crentes precisam “julgar
todas as coisas (isto é, discernir ou provar aquilo que está sendo dito ou
ensinado, com o objetivo de constatar a sua autenticidade ou veracidade e isto
deve ser feito para “[...] provar os espíritos se procedem de Deus [...]”,
1Jo.4.1) [...]”, 1Ts.5.21.
Paulo
aconselha também cada um “[...] reter
(apegar-se ao) [...] que é bom (genuíno e verdadeiro)”, 1Ts.5.21 a fim
de proteger a verdade bíblica ou a sã doutrina.
É
preciso também “abster-se (fugir ou
afastar-se) de toda forma de mal (da conduta, buscando a “[...] santificação
[...] abstendo-se da prostituição”, 1Ts.4.3 “[...] e [...] das paixões carnais,
que fazem guerra contra a alma”, 1Pe.2.11”, 1Ts.5.22.
Esse
“abster-se (fugir ou afastar) [...]”,
1Ts.5.22 tem que ser principalmente quando “[...]
alguém vem ter contigo e não traz esta doutrina (de salvação. A ordem é:) [...]
não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. Porquanto aquele que lhe
dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más”, 2Jo.1.10,11.
Conclusão: Para J. Maxwell,
uma pessoa precisa de quatro coisas para ser bem-sucedida:
1
– Relacionamentos, 2 – equipe, 3 – atitude e 4 – liderança. Tudo isso envolve
pessoas.
Para
crescer espiritual precisamos relacionar-nos bem. Crescemos com as pessoas.
T.
Roosevelt – “O ingrediente mais importante da fórmula do sucesso é saber como
se dar bem com pessoas”.
Pontos
para discutir: Você investe em relacionamento com pessoas?
Como
você se relaciona com o seu pastor?
As
pessoas têm dificuldade de se relacionar com você?
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