quarta-feira, 2 de novembro de 2016

REFORMA.



REFORMA
            Desde o Antigo Testamento, cerca de 1.450 a.C., até os dias atuais, sempre houve o combate acirrado contra as falsas doutrinas pregadas por supostos enviados por Deus.
            Moisés alertou o povo sobre “[...] profeta ou sonhador (que) se levantar no meio (deles) [...] e [...] anunciar um sinal ou prodígio” (Dt.13.1). A resposta não podia ser outra a não ser a de “não ouvir as palavras desse profeta ou sonhador; porquanto o SENHOR [...] Deus [...] prova, para saber se amais o SENHOR [...] Deus, de todo o [...] coração e de toa a [...] alma” (Dt.13.3).
            Na história do Novo Testamento não podia ser diferente. Jesus adverte seus discípulos de que deviam se “acautelar dos falsos profetas, que se [...] apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores” (Mt 7.15).
            O desejo de Jesus é conduzir cada discípulo no aprendizado de se resguardar das artimanhas dos falsos profetas.
            Os falsos profetas se infiltraram com muita facilidade para tentar, ou tirar de uma vez por todas do coração humano, aquela certeza de vida eterna assegurada por Cristo Jesus.
            Depois de Jesus, um dos maiores vultos da Igreja Primitiva, Paulo, escritor das treze cartas, discípulo e apóstolo, fez de tudo para imitar a Jesus.
            Esse apóstolo teve a mesma responsabilidade de defender a fé cristã com a verdade implantada em seu coração.
            A sua palavra foi sempre de incentivo à igreja e repulsa aos falsos apóstolos e profetas de sua época.
            Ele deixou avisado de que “[... sabia que, depois da sua partida, entre eles penetrariam lobos vorazes, que não poupariam o rebanho” (At 20.29). A preocupação é tamanha que esses tais obreiros são chamados de “[...] lobos vorazes [...]” (At 20.29. Eles são comparados a animais irracionais que desejavam destruir a igreja de sua época física, emocional e espiritualmente.
            Pedro chegou a dizer que “[...] no meio do povo, surgiram falsos profetas [...] falsos mestres, os quais introduziram, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre eles mesmos repentina destruição” (2Pe 2.1).
            Note bem que esses falsos mestres, profetas e pastores faziam parte do rebanho, mas devido à destruição espiritual de suas vidas eles “[...]renegaram o Soberano Senhor (e como resultado) [...] trouxeram sobre eles mesmos repentina destruição” (2Pe 2.1) ou morte completa para a vida eterna.
            Em momento algum da história a igreja cristã deixou de ser invadida pelas falsas doutrinas. Desde os primeiros séculos a igreja foi obrigada a combater as heresias e se sentiu ameaçada, perseguida pelos imperadores Cláudio, Nero, Vespasiano.
            Em 305 d.C., Maximiano assumiu o Império e no final do mandato houve a grande perseguição. Em 311 d.C., é assinado o Edito (ordem judicial) de tolerância pelo Imperador Galério. 313 d.C., é assinado o edito de Milão pelo Imperador Constantino. Ficou estabelecida a completa liberdade religiosa e igualdade de direito a todas as religiões.
            No século XVI algo muito importante aconteceu para a igreja cristã. Martinho Lutero, monge, orava, castigava o seu corpo e era estudioso da Bíblia. Soube através da Bíblia que Deus enviou o Seu Filho, Jesus Cristo, para expiar os pecados dos homens, mediante a Sua morte na cruz. Encontrou paz ao confiar no amor de Deus.
            Em Roma, o papa Leão X desejava terminar a construção da basílica de São Pedro. Para conseguir dinheiro, foram vendidas indulgências (livrar o fiel do castigo do purgatório) ao povo.
            Lutero se opôs, escreveu e afixou em 31 de outubro de 1.517 as 95 declarações contra as indulgências. Esse foi o estopim para dar início a Reforma Protestante.
            Outro personagem nessa história foi João Calvino. Estudou os ensinos de Lutero, veio a converter-se e experimentou uma grande renovação de sua vida espiritual.
            Calvino fez de Genebra uma cidade modelo de vida cristã, pois ela era socialmente próspera, mas de baixo nível moral.
            Não pense que essa luta teve ou terá fim, aliás, terá fim somente quando Cristo resgatar a Sua igreja.
            Você está disposto a continuar essa Reforma Protestante? Seja um defensor dos ensinos bíblicos.
Rev. Salvador P. Santana

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