O SENTIDO DA VIDA, Ec.11.7-12.14.
Eclesiastes é um texto
difícil, diferente de todos os outros livros bíblicos.
A exposição do livro
apresenta a vida de maneira por demais realista.
Eclesiastes é uma
reflexão sobre o sentido da vida.
“O Pregador, além de
sábio, ainda ensinou ao povo o conhecimento; e, atentando e esquadrinhando,
compôs muitos provérbios”,
Ec.12.9, sem rodeios, para nos mostrar como devemos viver neste mundo.
Além disso, “o pregador procurou
achar palavras agradáveis (trazer aos nossos ouvidos aquilo que Deus deseja;
tanto é que ele) [...] escreve com retidão palavras de verdade (doutrina)”, Ec.12.10.
Como a verdade está de
acordo com a doutrina bíblica, “as palavras dos sábios são como aguilhões (ferrão
para guiar as ovelhas), e como pregos bem fixados (não pende) as sentenças (declaração
de pena imposta por um juiz) coligidas (proprietário, senhor), dadas pelo único
Pastor (Jesus Cristo)”,
Ec.12.11.
Aparentemente a vida não
tem propósito, pois “geração vai e geração vem; mas a terra permanece para sempre (para
receber outros depois de nós, mas é preciso saber que chegará o fim)”, Ec.1.4.
O sentido da vida fala
que “ainda
veremos debaixo do sol que não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a
vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes (discernir), a
riqueza, nem dos inteligentes, o
favor; porém tudo depende do tempo (futuro contínuo) e do acaso (alcançar o
alvo)”, Ec.9.11.
Além de todas essas
coisas que acontecem, “tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao
justo e ao perverso; ao bom, ao puro e ao impuro; tanto ao que sacrifica como
ao que não sacrifica; ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o
juramento”, Ec.9.2, ou seja,
ninguém escapa das agonias da vida.
Assim como Salomão,
todos nós continuamos a “ver tudo isto nos dias da nossa vaidade: há justo
que perece na sua justiça, e há perverso que prolonga os seus dias na sua
perversidade”, Ec.7.15 até o dia
de se encontrar com o Senhor da vida.
Pode ser por este motivo
que o rei fala que “não há nenhum homem que tenha domínio sobre o vento para o reter; nem
tampouco tem ele poder sobre o dia da morte; nem há tréguas nesta peleja; nem
tampouco a perversidade livrará aquele que a ela se entrega”, Ec.8.8.
Um sentimento de
impotência invade a alma do Pregador quando percebe “[...] que no lugar
do juízo (ato de Deus absolver ou condenar) reina a maldade (imoralidade,
criminalidade no meio da sociedade) e no lugar da justiça (agir corretamente),
maldade ainda”, Ec.3.16.
Tanto Salomão quanto nós
“veremos
ainda todas as opressões que se fazem debaixo do sol: veremos as lágrimas dos
que foram oprimidos, sem que ninguém os console; veremos a violência na mão dos
opressores, sem que ninguém console os oprimidos (daqueles que tem poder,
assaltante) [...]”, Ec.4.1.
O mal crescerá a ponto
de “se
vermos em alguma província opressão de pobres e o roubo em lugar do direito e
da justiça, não (podemos) [...] maravilhar de semelhante caso; porque o que
está alto tem acima de si outro mais alto que o explora, e sobre estes há ainda
outros mais elevados que também exploram”, Ec.5.8
Eu e você ainda vamos
encontrar “estes [...] males que há em tudo quanto se faz debaixo do sol [...]”, Ec.9.3.
Se o texto fala que “[...] a todos
sucede o mesmo (então eu e você estamos incluídos; não tem como escapar) [...]”, Ec.9.3.
Mas é preciso saber “[...] também (que) o
coração dos homens está cheio de maldade [...]”, Ec.9.3, eis o motivo de muitas tragédias em nossas vidas.
Sabemos que nos homens maldosos
“[...]
há desvarios (desordem mental) enquanto vivem; depois, (todos os homens, sem
escapar um, estará indo) rumo aos mortos”, Ec.9.3.
É interessante saber
disso, “porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma,
nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento”, Ec.9.5.
Mesmo sabendo dessa
verdade, “ainda há outra vaidade sobre a terra: justos a quem sucede segundo as
obras dos perversos, e perversos a quem sucede segundo as obras dos justos. (Salomão)
diz que também isto é vaidade”,
Ec.8.14.
É assim, “então, (que
continuamos a) contemplar toda a obra de Deus e vemos que o homem não pode
compreender a obra que se faz debaixo do sol; por mais que trabalhe o homem
para a descobrir, não a entenderá; e, ainda que diga o sábio que a virá a
conhecer, nem por isso a poderá achar”, Ec.8.17.
Nem Salomão, “assim como nós não
sabemos qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da
mulher grávida, assim também não sabemos as obras de Deus, que faz todas as
coisas”, Ec.11.5 e porque
acontecem todas essas maldades e bondades no mundo.
Sabedor dessa verdade, “o pregador procurou
achar palavras agradáveis (trazer aos nossos ouvidos aquilo que Deus deseja;
tanto é que ele) [...] escreve com retidão palavras de verdade (com base do
querer de Deus)”, Ec.12.10.
Este estudo mostra o
contraste entre a juventude e a velhice e que, portanto, precisamos aprender a
viver melhor neste mundo.
Tópicos para reflexão.
1 – A beleza da juventude.
Salomão começa
apresentando a beleza da juventude.
Ele declara que os dias
da mocidade são “doce [...] luz [...] agradável aos olhos [...]”, Ec.11.7, cheios de “alegria [...]
recreio [...] que satisfaz [...] (o) coração e agradam aos [...] olhos [...]”, Ec.11.9 e que também é a “[...] primavera (beleza,
flores) da vida [...]”,
Ec.11.10.
Esses dias foram
descritos pelo poeta mineiro Flávio Venturini, como “nossa linda
juventude, páginas de um livro bom. Nesses dias, a vida é “doce [...] (e)
agradável aos olhos [...]”, Ec.11.7 e que também, a “[...] juventude [...] (é
tempo para) satisfazer ao [...] coração [...]”, Ec.11.9 das coisas que a vida
oferece”.
Mas, no decorrer da vida,
é necessário “lembrar-se do nosso Criador nos dias da nossa mocidade [...]”, Ec.12.1.
O teólogo evangélico
equatoriano, Jorge Atiencia, fala que “lembrar-se do [...] Criador [...]”, Ec.12.1 “não é só contar com um assessor,
confessor, mentor ou legislador; é contar com um “[...] Criador [...]”, Ec.12.1, com alguém que assegura que em
meus dias de juventude haja criação, gênesis, projetos, utopias (civilização
ideal), construção. Tudo que se faz terá como finalidade o criar; nessa
perspectiva, estão demarcados a vocação, as energias, as amizades, o trabalho,
a escolha do cônjuge, a opção política. Dessa maneira, colocam-se as bases para
um futuro de alegria e contentamento. Que ao olhar para trás, adverte o autor,
não te reproves de haver usado mal o tempo”.
Não podemos pensar que
Deus é um “estraga prazeres”; antes, deseja que seu povo aproveite os bens e os
dons que ele mesmo criou para o desfrute dos homens e mulheres que ama.
Salomão não ensina um
liberalismo de costumes.
É comum os jovens
pensarem que, para aproveitar a vida, é preciso se entregar a excessos, e que
tudo é permitido.
O texto é claro ao dizer
que o “jovem
(deve se) alegrar [...] na sua juventude, e recrear o seu coração nos dias da sua
mocidade; andar pelos caminhos que satisfazem ao seu coração e agradam aos seus
olhos; (agora, uma advertência:) sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te
pedirá contas”, Ec.11.9.
Você está “[...] preparado
[...] para te encontrares com o teu Deus (?)”, Am.4.12.
Após a beleza da
juventude, vem [...]
2 – O peso da velhice.
O que você espera da sua
velhice?
Uma boa aposentadoria,
caderneta de poupança como reserva, casa espaçosa com piscina, carro 0km,
filhos unidos, viagens internacionais, boa saúde.
Estatísticas mostram o
envelhecimento da população brasileira. Você faz parte de amostragem?
Com que vigor você chegará
aos 60 anos?
A velhice depende não
somente da alimentação, de como desfrutou a vida, mas principalmente do “[...] Espírito de
Deus (que) nos fez, e o sopro do Todo-Poderoso (que) nos deu vida”, Jó 33.4.
Todos nós sabemos que à
medida que o tempo passa, diminuem-se a energia e o vigor da juventude.
Em compensação, com o
envelhecimento, há a possibilidade de a pessoa crescer em maturidade e
sabedoria de vida.
É preciso se preparar
para os anos dos cabelos ficam brancos e as rugas aparecem no rosto.
Quem não se prepara para
a velhice, demonstra falta de sabedoria.
Salomão, neste texto,
apresenta as limitações provenientes da velhice.
Nesta fase da vida, já não tenho muito ousadia para falar porque
“[...] os meus lábios [...] (estão) se
fechando (sim, vai chegar um) dia em que não poderei falar em alta voz [...]”,
Ec.12.4; é verdade, a minha voz está desaparecendo.
Parece
que aqueles que estão ao meu redor não me escutam.
Estou
confuso, eu mesmo não sei se estou surdo ou se falo baixo demais.
Estranho!
“[...] A voz das aves levantadas [...]”,
Ec.12.4 ou aquele canto suave pela manhã dos passarinhos me desperta e perturba
o meu sono.
Já
não posso mais descansar à vontade.
Dei
conta de que estou ficando surdo – isto é pura ironia “[...] todas as harmonias, filhas da música, (estão) diminuindo”,
Ec.12.4.
Por
muitos anos formei um hábito de acordar bem cedo, e agora? Nada tenho a fazer,
exceto continuar ali, deitado.
“Lembra-te do teu Criador [...] antes que se escureçam o sol (cegueira), a
lua e as estrelas do esplendor da tua vida [...]”, Ec.12.1,2 fique
enjoado com toda riqueza acumulada.
“Lembra-te do teu Criador [...] antes que se [...] tornem a vir as nuvens
depois do aguaceiro”, Ec.12.1,2 e a mesmice volte acontecer em nossa vida.
Sentimos a velhice
chegar quando, “no dia em que tremerem os guardas da casa, os nossos braços, e se
curvarem os homens outrora fortes, as nossas pernas, e cessarem os nossos moedores
(dentes) da boca, por já serem poucos, e se escurecerem os nossos olhos nas janelas”, Ec.12.3.
É
possível que temos em grande apreço os cabelos, hoje, estão “[...] embranquecidos [...]”, Ec.12.5.
Cabelo branco fala que
definitivamente o dia da minha juventude terminou.
O
fruto da “[...] amendoeira (nozes)
[...]”, Ec.12.5, delicioso, mas devido a idade avançada, o estômago não
aceita mais alimentos saborosos.
Aquela
vontade de comer já se foi e está “[...]
perecendo (acabando) o apetite [...]”, Ec.12.5.
Parece
que a vida abandona o homem no momento em que a natureza ressuscita.
E
a robustez? Era forte, vigoroso, um atlético, agora um “[...] gafanhoto (é) um peso [...]”, Ec.12.5.
Qualquer
coisa é motivo de cansaço.
Já
não existe mais gosto por nada nesta vida, por isso de ficar sempre encostado
pelos cantos.
Mais
que depressa temos que pensar no futuro próximo, “[...] porque vamos à casa eterna [...]”, Ec.12.5.
Ó
Deus, o sepulcro, o lugar do silêncio está prestes a me apanhar de surpresa.
Estranho!
Mas é a pura verdade, “[...] os
pranteadores (meus vizinhos) andam rodeando pela praça”, Ec.12.5
esperando a minha morte.
É por este motivo que, “[...] quando (caminhando)
tememos o que é alto, e nos espantares no caminho (por saber que os nossos dias
estão se findando) [...]”,
Ec.12.5.
O “lembrar-se do nosso
Criador [...] (deve acontecer) antes que (eu e você) venha [...] dizer: Não
tenho neles prazer”, Ec.12.1.
O peso da velhice me
fala que está chegando a hora, “antes
que se rompa o fio de prata [...]”, Ec.12.6.
A minha e a sua vida está por um
fio.
O
fio de prata é aquela experiência fora do corpo, que entra nos primeiros
estágios da morte, que se chama experiência de quase morte.
É
como se fosse usado um fio de prata para suspender uma taça preciosa ou outro
objeto de decoração.
Esse
“[...] fio se rompe [...] (o enfeite) se
despedaça (no chão tornando-se inútil) [...]”, Ec.12.6.
Esse
enfeite nada mais é do que “[...] o copo de
ouro [...]”, Ec.12.6.
Ah!
Senhor a minha vida vale ouro.
O
prazer de viver está esgotando como quando “[...]
se quebra o cântaro junto à fonte [...]”, Ec.12.6.
A
minha vida é comparada a um pote quebrado acidentalmente nas mãos de uma mulher
que o levara à fonte.
Quando
quebrado, não mais contém água em seu interior.
Assim
estamos nós, quebrado, partido, não temos mais valor para este mundo porque a
vida se foi.
Perdemos
o que temos de mais precioso neste mundo.
Estamos
ainda como que um sarilho quebrado quando “[...]
se desfaz a roda junto ao poço”, Ec.12.6.
O
prazer de viver está indo embora.
Esse
cordão umbilical espiritual está tentando separar o meu corpo da alma.
Essa linguagem de
Salomão cheia de floreios nos lembra do irreversível ciclo descrito em Gênesis
de “[...]
que tornaremos à terra, pois dela fomos formado; porque nós somos pó e ao pó
tornaremos”, Gn.3.19.
No entanto, a morte não
é o fim, pois quando “[...] o pó voltar à terra, como o era, (também) [...] o espírito voltará a
Deus, que o deu”, Ec.12.7.
Precisamos dar sentido a
nossa vida neste mundo, mesmo na velhice, porque “quem nos separará
do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou
nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues
à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas
estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque
eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os
principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a
altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do
amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”, Rm.8.35-39.
Salomão declara que “ainda que o homem
viva muitos anos, (é preciso) regozijar-se em todos eles; contudo, devemos
lembrar de que há dias de trevas (escuridão profunda), porque serão muitos. (Mas,
devemos saber que) tudo quanto sucede é vaidade (ilusão, vapor, falso)”, Ec.11.8.
Assim como a juventude,
também a velhice passará e cada um de nós vai se encontrar com Deus.
Você está preparado para
este dia? Então dê [...]
3 – Sentido à sua vida.
Para o Pregador, aparentemente nada
faz sentido, porque, mais uma vez, ele fala que “vaidade
de vaidade, diz o Pregador, tudo é vaidade”, Ec.12.8.
Não
no sentido de que a vida que o Senhor nos dá neste mundo não tenha valor, mas,
que este mundo não é digno de vivermos nele para sempre.
A
vida não é um absurdo que aparenta ser.
Eu
e você precisamos nos esforçar para “aplicar o coração a
esquadrinhar e a informar-nos com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do
céu (coisas boas e ruins); este enfadonho trabalho impôs Deus aos filhos dos
homens, para nele (nos) [...] afligir”, Ec.1.13.
Então, “o que é já foi (o
trato com todos os homens de lhe oferecer comida, veste e bebida), e o que há
de ser também já foi (o bem concedido a todos nós, haverá de ser igual para os
que vierem depois); Deus fará renovar o que se passou (tal como Salomão já
havia escrito: “o que foi é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a
fazer; nada há, pois, novo debaixo do sol”, Ec.1.9)”, Ec.3.15.
É interessante notar “[...] que Deus [...]
nos prova (a fim de que) [...] vermos que somos [...] como os animais”, Ec.3.18, “porque o que sucede aos filhos dos
homens sucede aos animais; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o
outro, todos têm o mesmo fôlego de vida, e nenhuma vantagem tem o homem sobre
os animais (no aspecto da morte) [...]”, Ec.3.19.
“De tudo o que se
tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o
dever de todo homem”, Ec.12.13.
Juventude e velhice deve
nos direcionar para buscar o sentido da vida.
Devemos agir dessa forma
porque [...]
Conclusão: É o dever de cada homem e outra, “porque Deus há de
trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas,
quer sejam más”, Ec.12.14.
Discussão: A sua juventude foi bem preparada para a
sua velhice?
Se você pudesse voltar
atrás, o que você não faria de novo?
Qual é o sentido da sua
vida daqui para frente?
Assim como Salomão,
muitos de nós já estamos entrando na velhice, então, o Pregador fala: “Demais, filho meu,
atenta: não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne”, Ec.12.12.
O Rev. Augustus
Nicodemus comenta esse texto: “O que teria levado um pesquisador tão
brilhante a considerar o resultado de seu trabalho enfadonho, tristeza e
vaidade? É que ele percebeu que a busca do conhecimento e da ciência por si não
é capaz de satisfazer os anseios mais profundos da alma humana. Quando, porém,
percebeu que o conhecimento deve ser buscado dentro de um contexto maior, em
que Deus é o referencial, conseguiu perceber sentido na vida e achar o seu
fator unificador”, ou seja, “lembra-te
do teu Criador nos dias da tua mocidade (e nos dias da velhice), antes que
venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer”,
Ec.12.1.
Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para estudo – Vida
abundante – Didaquê – Rev. Carlos Ribeiro Caldas Filho.
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