DA GUERRA UM PODE LIVRAR
A
respeito da primeira e segunda guerra mundial ser evitadas, disse Max Hastings,
historiador britânico: “[...] Nem mesmo hoje a ONU é capaz de evitar conflitos
graves. Basta ver a dificuldade nas Nações Unidas na crise da Ucrânia, diante
da ambição do presidente russo, Vladimir Putin. As grandes questões mundiais
são definidas pelas nações mais poderosas de seu tempo, isso é inevitável.
Organizações como ONU e Liga das Nações conseguem controlar e atuar em
conflitos pequenos de escala menor. Quando grandes interesses de nações
poderosas estão envolvidos, as Nações Unidas pouco podem fazer. A Rússia não dá
bola para a ONU, tampouco a China se interessa que a ONU arbitre a disputa por
ilhas com o Japão e Taiwan. Não vemos nenhuma das poderosas dando o apoio
necessário para a ONU agir no grave conflito na Síria. Sempre que houver
grandes questões envolvendo nações poderosas, esses conflitos serão resolvidos
por um pequeno grupo de nações – e organizações como a ONU terão papel secundário
[...]” – Revista Época – Guerras São Necessárias – edição 834, 26 de maio de
2014 – pag. 114 – Rodrigo Turrer.
O
historiador britânico está completamente correto ao dizer que a ONU fica de
mãos amarradas a respeito da guerra entre países poderosos. Neste aspecto, a
visão de guerra precisa ser vista e entendida a partir do olhar de Deus sobre
os povos. O salmista declara que “o SENHOR olha dos céus; vê todos os filhos
dos homens” (Sl 33.13) não apenas no sentido de observação, mas de controle
total de suas vidas. Isto acontece porque “o coração do homem (pode até) traçar
o seu caminho, mas o SENHOR (é quem) lhe dirige os passos” (Pv 16.9).
Já
está na hora de reconhecer que nem a ONU e muito menos nenhuma nação poderosa
tem autoridade de fazer parar uma guerra. É preciso saber que “não há rei que
se salve com o poder dos seus exércitos; nem por sua muita força se livra o
valente” (Sl 33.16) da investida do inimigo.
É
possível que muitos coloquem a sua confiança não apenas em pessoas, mas também
em vários artifícios que possam ser utilizados e que consigam combater uma
guerra. Algo poderoso que existia nos tempos bíblicos para enfrentar nos
combates, eram os cavalos. Eles pareciam invencíveis, pois ao enfrentá-los,
homens caiam mortos pelas suas pisaduras ou, arrastados e atropelados pelas
bigas (carros de guerras).
Nos
tempos bíblicos “o cavalo não garantia vitória; a despeito de sua grande força,
a ninguém podia livrar” (Sl 33.17). Os homens de guerra não se limitavam apenas
à cavalaria. A infantaria podia ser muito eficiente, pois eles saiam à luta
armados de espadas. Mas, ainda assim, “[...] não foi (pelo poder da) [...]
espada (que os homens tinham poder para) [...] possuírem a terra, nem foi o
[...] braço (dos soldados) que lhes deram vitória, e sim a destra (de) Deus, e
o braço (de) Deus, e o fulgor do rosto (do Senhor de toda terra) [...]” (Sl
44.3) que “[...] lhes alcançaram a vitória” (Sl 98.1).
É
preciso concordar com Max Hastings que ninguém neste mundo, nem mesmo a ONU,
pode intervir de forma que impeça algum enfrentamento entre homens de guerra,
isto porque, somente o “SENHOR (é quem pode) livrá-lo [...] do homem perverso,
guardá-lo do homem violento” (Sl 140.1).
Creia
e dependa desse Deus!
Rev. Salvador P. Santana
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