sábado, 28 de junho de 2014

A CEIA DO SENHOR, 1Co.11.23-34.



A CEIA DO SENHOR
1Co.11.23-34

Introd.:           Em muitos lares, no momento da alimentação, muitos não dão o devido valor ao agradecimento a Deus.
            Para muitos, esse momento é apenas mais um momento qualquer.
            Alguns tiram esse tempo para se posicionarem diante da TV, ingerir bebida alcoólica ou praticarem a glutonaria.
            Outros colocam em prática as mais severas discussões a ponto de sair tapas e até morte.
            Ao invés de ser um momento de alegria e louvor a Deus, se torna um momento desagradável não só para a família, mas para toda a sociedade.  
Nar.:   O texto bíblico fala que a cerimônia da Ceia do Senhor foi instituída na véspera da morte de Jesus.
            Naquele dia, “chegada a tarde, pôs-se Jesus à mesa com os doze discípulos”, Mt.26.20, mostrando que, aqueles que foram instruídos nas doutrinas do Mestre Jesus, pode participar dessa cerimônia.
            Na igreja de Corinto, como em outras igrejas da época, os membros se encontravam em dias determinados para participarem de uma festa chamada Ágape.
            As reuniões estavam associadas à Ceia do Senhor, e desse modo davam ocasião a grandes desgostos, pois havia abusos da parte de alguns crentes, razão das insistentes perguntas de Paulo: “Não tendes, porventura, casas onde comer e beber? Ou menosprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei (elogio)? [...]”, 1Co.11.22.
            A resposta de Paulo às perguntas do apóstolo, não podia ser outra: “[...] Nisto, certamente, não vos louvo”, 1Co.11.22.
            Havia abusos da parte dos falsos crentes, logo, caíram em descrédito as festas do amor.
            Devido aos abusos, Paulo ensina como deve ser celebrada a Ceia do Senhor, tal como “[...] ele recebeu do Senhor o que também nos entregou [...]”, 1Co.11.23.
Propos.:          Qual é a importância da Ceia do Senhor para você?
Trans.: O desejo de Paulo é que todos os crentes possam compreender o real [...]
1 – Significado a Ceia.
            A Ceia, ou, “[...] o tomar o pão (só tem significado porque) o Senhor Jesus [...] foi traído (naquela) [...] noite [...]”, 1Co.11.23.
            Isto nos fala que o traidor estava com Jesus à mesa.
            No momento da ceia, “[...] tendo (Jesus) dado graças (ao Pai que tudo concede), partiu o (pão símbolo do sofrimento) e disse: Isto é o meu corpo (moído), que é dado por nós; (então, devemos) fazer isto em memória (lembrança, recordação) de Jesus (que sofreu em nosso lugar)”, 1Co.11.24.
            Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice (símbolo do sangue derramado), dizendo: Este cálice é a nova aliança (pacto, acordo entre Jesus e Deus) no seu sangue; (então, eu e você devemos) fazer isto, todas as vezes que o bebermos, em memória (lembrança, recordação) de Jesus”, 1Co.11.25.
            O significado da ceia nos fala que “[...] todas as vezes que comermos este pão e bebermos o cálice, anunciamos a morte do Senhor, até que ele venha”, 1Co.11.26.
            A ceia do Senhor me fala [...]
2 – Que devo participar com restrição.
            Como Jesus estava à mesa com todos os seus discípulos, inclusive, Judas Iscariotes, Ele lhes falou: “Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente (que não é merecedor, detestável), será réu (culpado) do corpo e do sangue do Senhor”, 1Co.11.27.
            Por este motivo, é preciso “examinar-se (procurar o que há de errado e confessar), pois, o homem a si mesmo (não o outro), e, assim, comer do pão, e beber do cálice”, 1Co.11.28.
            Devo participar da ceia sob advertência pelo motivo, “pois (de) quem come e bebe sem discernir (diferença entre) o corpo (de Jesus, não o alimento sólido que), comemos e bebemos (trazemos) juízo para nós”, 1Co.11.29.
            A ceia do Senhor mostra [...]
3 – Quem são os fracos.
            Judas Iscariotes foi muito fraco, pois saiu para trair a Jesus.
            Quando eu e você participamos da ceia do Senhor e logo depois partimos para a prática do pecado, mostramos “[...] a razão [...] (da nossa) fraqueza e (da nossa) doença [...]”, 1Co.11.30.
            O “eis [...] por que há entre nós [...] não poucos que dormem (já morreram para viver para Deus ou vivem para o pecado)”, 1Co.11.30 estão distantes de Deus.
            Os fracos na fé não conseguem “[...] julgar a si mesmo [...]”, 1Co.11.31.
            Caso o dormente da fé “[...] julgasse a si mesmo, não seria julgado (pelo próprio Deus)”, 1Co.11.31.
            É por este motivo que, “[...] quando julgados (por Deus), somos disciplinados (ensinados) pelo Senhor [...]”, 1Co.11.32.
            Este “[...] julgamento [...] (e) disciplina [...] (serve) para não sermos condenados (inferno) com o mundo (que não crê em Deus)”, 1Co.11.32.
            A ceia do Senhor nos mostra como devemos [...]
Conclusão:     Viver em comunhão.
            O viver em comunhão pode ser demonstrado quando os “[...] irmãos esperam uns pelos outros [...] para comer [...]”, 1Co.11.33.
            Agora, “se alguém tem fome, coma em casa, a fim de não nos reunir para juízo (condenação ao pecar contra Deus) [...]”, 1Co.11.34.
            E “[...] quanto às demais coisas (que não conhecemos, não entendemos ou não aceitamos, o próprio Deus) [...] ordenará quando (eu e você) for ter (com o Senhor nos céus) [...]”, 1Co.11.34.

            Rev. Salvador P. Santana

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