A CEIA DO SENHOR
1Co.11.23-34
Introd.: Em
muitos lares, no momento da alimentação, muitos não dão o devido valor ao
agradecimento a Deus.
Para
muitos, esse momento é apenas mais um momento qualquer.
Alguns
tiram esse tempo para se posicionarem diante da TV, ingerir bebida alcoólica ou
praticarem a glutonaria.
Outros
colocam em prática as mais severas discussões a ponto de sair tapas e até
morte.
Ao
invés de ser um momento de alegria e louvor a Deus, se torna um momento
desagradável não só para a família, mas para toda a sociedade.
Nar.: O texto bíblico
fala que a cerimônia da Ceia do Senhor foi instituída na véspera da morte de
Jesus.
Naquele
dia, “chegada a tarde, pôs-se Jesus à
mesa com os doze discípulos”, Mt.26.20, mostrando que, aqueles que foram
instruídos nas doutrinas do Mestre Jesus, pode participar dessa cerimônia.
Na
igreja de Corinto, como em outras igrejas da época, os membros se encontravam
em dias determinados para participarem de uma festa chamada Ágape.
As
reuniões estavam associadas à Ceia do Senhor, e desse modo davam ocasião a
grandes desgostos, pois havia abusos da parte de alguns crentes, razão das
insistentes perguntas de Paulo: “Não
tendes, porventura, casas onde comer e beber? Ou menosprezais a igreja de Deus
e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei (elogio)? [...]”,
1Co.11.22.
A resposta de Paulo às perguntas do
apóstolo, não podia ser outra: “[...]
Nisto, certamente, não vos louvo”, 1Co.11.22.
Havia
abusos da parte dos falsos crentes, logo, caíram em descrédito as festas do
amor.
Devido
aos abusos, Paulo ensina como deve ser celebrada a Ceia do Senhor, tal como “[...] ele recebeu do Senhor o que também nos
entregou [...]”, 1Co.11.23.
Propos.: Qual
é a importância da Ceia do Senhor para você?
Trans.: O desejo de Paulo é que todos os crentes possam
compreender o real [...]
1 – Significado a Ceia.
A
Ceia, ou, “[...] o tomar o pão (só tem significado
porque) o Senhor Jesus [...] foi traído (naquela) [...] noite [...]”, 1Co.11.23.
Isto
nos fala que o traidor estava com Jesus à mesa.
No
momento da ceia, “[...] tendo (Jesus) dado
graças (ao Pai que tudo concede), partiu o (pão símbolo do sofrimento) e disse:
Isto é o meu corpo (moído), que é dado por nós; (então, devemos) fazer isto em
memória (lembrança, recordação) de Jesus (que sofreu em nosso lugar)”,
1Co.11.24.
“Por semelhante modo, depois de haver ceado,
tomou também o cálice (símbolo do sangue derramado), dizendo: Este cálice é a
nova aliança (pacto, acordo entre Jesus e Deus) no seu sangue; (então, eu e
você devemos) fazer isto, todas as vezes que o bebermos, em memória (lembrança,
recordação) de Jesus”, 1Co.11.25.
O
significado da ceia nos fala que “[...]
todas as vezes que comermos este pão e bebermos o cálice, anunciamos a morte do
Senhor, até que ele venha”, 1Co.11.26.
A
ceia do Senhor me fala [...]
2 – Que devo participar com
restrição.
Como
Jesus estava à mesa com todos os seus discípulos, inclusive, Judas Iscariotes,
Ele lhes falou: “Por isso, aquele que comer
o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente (que não é merecedor,
detestável), será réu (culpado) do corpo e do sangue do Senhor”,
1Co.11.27.
Por
este motivo, é preciso “examinar-se
(procurar o que há de errado e confessar), pois, o homem a si mesmo (não o
outro), e, assim, comer do pão, e beber do cálice”, 1Co.11.28.
Devo
participar da ceia sob advertência pelo motivo, “pois
(de) quem come e bebe sem discernir (diferença entre) o corpo (de Jesus, não o
alimento sólido que), comemos e bebemos (trazemos) juízo para nós”,
1Co.11.29.
A
ceia do Senhor mostra [...]
3 – Quem são os fracos.
Judas
Iscariotes foi muito fraco, pois saiu para trair a Jesus.
Quando
eu e você participamos da ceia do Senhor e logo depois partimos para a prática
do pecado, mostramos “[...] a razão [...]
(da nossa) fraqueza e (da nossa) doença [...]”, 1Co.11.30.
O
“eis [...] por que há entre nós [...]
não poucos que dormem (já morreram para viver para Deus ou vivem para o pecado)”,
1Co.11.30 estão distantes de Deus.
Os fracos na fé não conseguem “[...] julgar a si mesmo [...]”,
1Co.11.31.
Caso
o dormente da fé “[...] julgasse a si mesmo,
não seria julgado (pelo próprio Deus)”, 1Co.11.31.
É
por este motivo que, “[...] quando
julgados (por Deus), somos disciplinados (ensinados) pelo Senhor [...]”,
1Co.11.32.
Este
“[...] julgamento [...] (e) disciplina
[...] (serve) para não sermos condenados (inferno) com o mundo (que não crê em
Deus)”, 1Co.11.32.
A
ceia do Senhor nos mostra como devemos [...]
Conclusão: Viver
em comunhão.
O
viver em comunhão pode ser demonstrado quando os “[...] irmãos esperam uns pelos outros [...] para comer [...]”,
1Co.11.33.
Agora,
“se alguém tem fome, coma em casa, a
fim de não nos reunir para juízo (condenação ao pecar contra Deus) [...]”,
1Co.11.34.
E
“[...] quanto às demais coisas (que não
conhecemos, não entendemos ou não aceitamos, o próprio Deus) [...] ordenará
quando (eu e você) for ter (com o Senhor nos céus) [...]”, 1Co.11.34.
Rev. Salvador P. Santana
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