quarta-feira, 6 de setembro de 2017

NÃO SOFRER MAUS TRATOS.

NÃO SOFRER MAUS TRATOS
            Próximo dia 15 comemora-se o Dia do Professor. Mas, comemorar o que, sendo que, “com o olho direito inchado e o sangue de um corte no supercílio escorrendo pelo rosto, a professora de português e literatura Marcia Friggi, de 51 anos, estremeceu na semana passada as redes sociais e, a partir delas, o país. Marcia [...] dá aula para adolescentes e adultos [...] levara um soco na cara de um aluno de 15 anos [...]” – Quando ensinar dói – Geral Educação, 30.08.17, Veja, ed.2545, ano 50, n° 35, pág. 74.
            Por este e outros motivos ser professor em rede pública ou privada é uma tarefa das mais difíceis nestes últimos dias; e porque não dizer um risco de vida?
            Afinal de contas, quem é o culpado de toda essa violência? A resposta de muitos especialistas é que o problema está dentro da sala de aula. Ao fazer tal acusação, automaticamente estão envolvidos nesse dilema os professores, alunos, secretários, diretores, coordenadores, inspetores de alunos e funcionários em geral.
            Parece que esses estudiosos não se entendem, mesmo porque, outros, por sua vez, lançam a culpa nas famílias. Para conquistar adeptos os especialistas acusam a ausência do pai, a negligência da mãe ou o mau gênio do filho.
            É possível que muitos irão jogar a culpa em amigos, parentes próximos e distantes, namorados (as), enfim, a lista pode ser enorme, todos são aptos a carregar a culpa da brutalidade.
            Com toda essa gama de acusações, ainda assim, o problema continua sem solução. Até hoje ninguém achou o culpado de tanta bestialidade. Enquanto essa discussão não chega a um denominador comum, os professores continuam indefesos e são presas fáceis de alunos indisciplinados.
            Certo escritor fala com muita propriedade que Jesus Cristo é o maior psicólogo do mundo. Até o momento não existe nenhuma ciência e nenhum outro homem neste mundo, além de Jesus, que seja capaz de desvendar o comportamento humano, principalmente de crianças e adolescentes enfurecidos contra seus professores.
            Esse invadir a mente do homem é impossível por dois motivos: quando o paciente vai ao consultório do psicólogo ou psiquiatra, ele deixa de contar tudo sobre a sua vida por vergonha/rebeldia ou porque tem um ataque de esquecimento.
            Biblicamente falando, nada disso acontece. Não existe amnésia e nem é por causa da timidez, pelo contrário, é “enganoso [...] o coração (do homem), mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jr 17.9).
            A resposta a esta pergunta é única: somente “o SENHOR conhece os pensamentos do homem [...]” (Sl 94.11). Apenas um, “[...] o SENHOR (é que pode) esquadrinhar todos os corações e penetrar todos os desígnios (intenção, plano, propósito) do pensamento [...]” (1Cr 28.9).
            Esta pode ser a única razão, porque o homem não consegue mudar seu comportamento mau , a não ser que seja dopado de medicamentos, ficando sossegado, sem habilidade.
            A explicação para esse grave erro, ou, a falta de “[...] domínio próprio”, (Pv 25.28) na vida de alunos, pais, professores e população em geral, desde o nascer até o morrer, é a “[...] multiplicação (da) [...] iniquidade (não reconhece o direito de cada um), (é) o amor se esfriando de quase todos” (Mt 24.12).
            Esse agir mal se alastra para dentro dos lares, ou, sai dos lares para contagiar os alunos nas escolas. A solução para esse contágio pernicioso é apenas um, “[...] o Filho (Jesus Cristo) [...] libertar [...] (o homem para que) seja verdadeiramente livre” (Jo 8.36) dessa maldade no coração.
            Sendo assim, cada professor neste mundo depende unicamente da bênção de Deus para não sofrer maus tratos dos seus alunos, e, se sofrer ele tem “[...] o Senhor [...] (que pode) livrar da provação [...] e reservar, sob castigo, os injustos para o Dia de Juízo” 2Pe 2.9).
            Parabéns professor, pela sua dedicação ao ensino do povo iletrado e por arriscar tanto a sua vida.

Rev. Salvador P. Santana

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