sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Mt.8.19-22 - DISCÍPULO.

DISCÍPULO
Mt.8.19-22
 
Introd.:           Para ser discípulo de Jesus, temos que abandonar muitas coisas neste mundo.
            A Bíblia fala sobre “aquele que furtava não furte mais [...] não (deve) sair da nossa boca nenhuma palavra torpe (nojenta, apodrecida, corrompida por alguém, imprópria para o uso, sem valor), e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmitir graça aos que ouvem”, Ef.4.28, 29.
            O Pentateuco declara que “não (devemos) cobiçar a casa do nosso próximo [...] a mulher do [...] próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao nosso próximo”, Ex.20.15, 17.
            O mais curioso é que “tais fomos alguns de nós; mas nós nos lavamos [...] fomos santificados [...] justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”, 1Co.6.11.
Nar.:    Jesus põe à prova os que querem segui-Lo.  
Propos.:           Faça um esforço para ser discípulo de Jesus.
Trans.:             Para ser discípulo [...]
1 – Não é o bastante ter vontade própria.
            A conjunção aditiva, pode ser acumulativa, “então [...]”, Mt.8.19 mostra alguns interesses quando nos colocamos em oração diante de Deus.
            Quando nos “[...] aproximamos de) Jesus [...]”, Mt.8.19 é que mostramos quem de fato somos; se íntegros ou ingratos, crente ou descrente, pedinte ou agradecido.
            A vontade é de “[...] um escriba (de ser discípulo de Jesus, mestre/doutor da lei, copiava e interpretava, criaram o sistema conhecido como tradição dos anciãos, tiveram parte na morte de Cristo, perseguiram a igreja Primitiva) [...]”, Mt.8.19.
            A vontade desse homem pode ser a vontade de muitos de nós; apenas deseja ser discípulo, mas o coração não tem interesse.
            Só pelo fato de “[...] dizer [...]”, Mt.8.19 que deseja ser discípulo não é suficiente diante de Deus.
            Aquele “[...] escriba [...] (se dirigiu a Jesus como sendo o seu) Mestre [...]”, Mt.8.19.
            Ao “[...] dizer: Mestre (obrigatoriamente devo reconhecer Jesus como professor, que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem, alguém que é qualificado para ensinar, que tem autoridade, o que mostra o caminho da salvação) [...]”, Mt.8.19.
            [...] Seguir (a) Jesus [...]”, Mt.8.19 implica muito mais do que uma mera palavra.
            [...] Seguir-te-ei [...]”, Mt.8.19 é como dizer: Estou pronto para ser assistente, discípulo, acompanhar, apoiar a sua causa.
            Muitos falam impensadamente: “[...] Para onde quer que fores [...] seguir-te-ei [...]”, Mt.8.19.
            Precisamos lembrar que a nossa palavra não tem valor, mudamos de opinião, de lado, de partido por qualquer motivo banal.
            É por este motivo que [...]
2 – Haverá empecilho.
            A conjunção “mas (de) Jesus [...]”, Mt.8.20 tem uma ação aditiva e algumas vezes uma força acumulativa sobre a nossa vida de bloqueios e dificuldades.
            Colocamos barreiras em todas as coisas – Adão culpou Deus por sua mulher, Caim culpou Abel por ser adorador, Lameque matou um homem porque lhe pisou.
            Assim somos nós, “mas Jesus (nos) responde [...]”, Mt.8.20 que, para ser discípulo encontramos sempre um impedimento causado por nós mesmos.
            A declaração de “[...] Jesus (tem a intenção de perceber a nossa reação quando Ele declara de que) as raposas têm seus covis (seu esconderijo, sua toca) [...]”, Mt.8.20.
            Qual é o meu empecilho? Não tenho nada, não sou ninguém, sou desprezado, não sou amado, não consigo vencer na vida, sou um zero à esquerda.
            Mas [...] e (quanto) as aves do céu, (que tem seus) ninhos (?) [...]”, Mt.8.20 É motivo para o nosso descontentamento, a nossa desilusão e desespero.
            É possível ser o nosso obstáculo os “[...] ninhos [...]”, Mt.8.20 dos pássaros dizendo: Não tenho cama, não tenho casa, não tenho comida, não tenho ninguém por mim.
            Talvez o entrave maior seja quando ouvirmos dos lábios do “[...] Filho do Homem [...]”, Mt.8.20 sobre a sua própria situação financeira, social, familiar.
            Daí, a aspiração de servir a Jesus pode dissipar-se ao saber que o “[...] Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”, Mt.8.20.
            Dizemos: Não nasci para ser pobre, quero ser rico, aceitei a Cristo para prosperar financeiramente, essa não é a vida que desejo e muito menos servir a Jesus Cristo.
            O desejo de não seguir a Jesus é motivo para [...]
3 – Apresentar desculpas.
            A conjunção aditiva “e [...]”, Mt.8.21 fala que não é somente eu e você que enfrenta essa batalha de não querer seguir a Jesus.
            Existe “[...] outro [...]”, Mt.8.21 ou outros que estão agindo como nós ou piores do que nós.
            Não se engane, estes também são “[...] discípulos [...]”, Mt.8.21 como qualquer dos que aqui estão congregados.
            O pronome oblíquo “[...] lhe [...]”, Mt.8.21 pode ser eu e você que precisa ou insiste em se desculpar com Jesus a respeito do nosso não interesse em servir, seguir e amar a Jesus.
            Pare e pense: Quantas vezes “[...] dizemos [...]”, Mt.8.21 algumas palavras diante de Deus e nos arrependemos?
            Falamos palavras malditas, indecorosas, de desprezo, angustiosas, maliciosas, desrespeitosas diante dos ouvidos de Deus.  
            O pior é que os ouvidos que ouvem são daquele que chamamos de nosso “[...] Senhor (Mestre, proprietário, que tem o controle, o Deus Soberano) [...]”, Mt.8.21.
            A primeira atitude desse “[...] discípulo (que não deseja servir a Deus é pedir) permissão (para) ir [...]”, Mt.8.21 para outro local, menos a igreja, sair com os amigos, namorar, passear, limpar a casa, fazer o trabalho escolar, receber visitas, fazer um churrasco.
            E a desculpa das mais absurdas é “[...] primeiro sepultar meu pai”, Mt.8.21 que ainda não morreu, apenas adoentado, mas prefiro deixar para depois ser discípulo de Cristo.
            Como discípulos de Jesus, precisamos [...]
Conclusão:      Seguir a Jesus.
            A “replica [...] (de) Jesus [...]”, Mt.8.22 serve para todos nós.
            Existe um “[...] porém (de) Jesus [...]”, Mt.8.22.
            É a conjunção adversativa que Jesus deseja que eu e você fique sabendo.
            Ao invés de tentar ser discípulo por conta própria, colocar barreiras ou apresentar desculpas esfarrapadas; “[...] segue-me (disse) Jesus [...]”, Mt.8.22.
            O conselho de “[...] Jesus (é que eu e você aprenda a) deixar aos mortos (não tem vida) o sepultar os seus próprios mortos (espiritualmente)”, Mt.8.22.
            Seja um discípulo autêntico.
 
 
            Rev. Salvador P. Santana

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