sábado, 1 de outubro de 2022

Um pequeno esforço

UM PEQUENO ESFORÇO O jogador de futebol se esforça um pouco mais para alcançar a sua meta e busca a todo instante o gol da vitória. O maratonista expõe todas as forças a fim de conseguir chegar em primeiro lugar. Os catadores de lixo e recicláveis dão tudo de si para deixarem a cidade um pouco mais limpa. Todo trabalhador honesto faz todo o possível para não perder a hora e nem chegar atrasado na empresa. A vida espiritual não é diferente “por isso, também... (é preciso cada um se) esforçar por ter sempre consciência pura diante de Deus e dos homens.” (At 24.16) a fim “... de algum modo, não correr ou ter corrido em vão.” (Gl 2.2), mesmo porque, “como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? ...” (Hb 2.3). Um pequeno esforço fez “... um homem, chamado Zaqueu, maioral dos publicanos e rico,” (Lc 19.2). Só pelo fato de ser rico podia muito bem desprezar ou dizer que a riqueza seria a sua garantia para uma vida com Deus na eternidade. Mas, conforme Jó, “rico se deita com a sua riqueza, abre os seus olhos e já não a vê.” (Jó 27.19). Ela não é garantia de vida eterna. Zaqueu, segundo relata o médico amado, “procurava ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, por ser ele de pequena estatura.” (Lc 19.3), mas esse não foi motivo para ele desistir de buscar ajuda para a sua vida terrena e eterna. Ele não desiste dos seus sonhos. Ele insiste em obter o melhor da vida, não apenas neste mundo, mas para toda a eternidade com o desejo de ter paz e um dia “... descansar das suas fadigas...” (Ap 14.13) para viver eternamente. Aconteceu também “... que uma mulher, que durante doze anos vinha padecendo de uma hemorragia...” (Mt 9.20) resolveu investir no seu bem-estar, na sua qualidade de vida, em alguém que poderia fazer o melhor por ela. Interessante notar que nesses “... doze anos... (de) sofrimento... (não foi possível encontrar) ninguém... (que) pudesse curá-la [e (o pior) que gastara com os médicos todos os seus haveres]” (Lc 8.43). O gasto dos haveres é a prova de que “... o dinheiro atende a tudo.” (Ec 10.19), mas desta vez não foi possível porque Deus não permitiu que houvesse um grande milagre. Outra vez, com interesse de buscar fazer um pouco de esforço, “tendo Jesus entrado em Cafarnaum, apresentou-se lhe um centurião, implorando:” (Mt 8.5) a respeito de um assunto que ele mesmo não conseguia resolver. O chefe dos cem soldados não pensou duas vezes, apesar de ser o sexto no comando hierárquico da antiga Roma. Ele apelou para o “... único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores; o único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver...” (1Tm 6.15, 16). O centurião, talvez, um dos mais poderosos nos dias de Jesus, fez um pequeno esforço para rogar ao “Senhor, (não a seu favor) o seu criado jazia em casa, de cama, paralítico, sofrendo horrivelmente.” (Mt 8.6). A resposta do grande Mestre foi: “Jesus lhe disse: Eu irei curá-lo.” (Mt 8.7). Jesus não foi, devido ter visto a fé no coração desse incrédulo e, por causa dessa ação “... disse Jesus ao centurião: Vai-te, e seja feito conforme a tua fé. E, naquela mesma hora, o servo foi curado.” (Mt 8.13). A mulher hemorrágica, depois de “ter ouvido a fama de Jesus, (tomou a atitude de) vir por trás dele, por entre a multidão, tocou-lhe a veste.” (Mc 5.27). O resultado foi surpreendente. “Porque, dizia: Se eu apenas lhe tocar as vestes, ficarei curada. E logo se lhe estancou a hemorragia, e sentiu no corpo estar curada do seu flagelo.” (Mc 5.28, 29). Com Zaqueu não foi diferente devido a sua pequena atitude. O cobrador de impostos “... correndo adiante, subiu a um sicômoro a fim de vê-lo, porque por ali havia de passar. Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa.” (Lc 19.4, 5). Todos quantos se encontraram com Jesus “... o receberam com alegria.” (Lc 19.6). Qual pequeno esforço você tem feito para receber Jesus em seu coração? Rev. Salvador P. Santana

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