sábado, 1 de outubro de 2022

Obediência

OBEDIÊNCIA Adão e Eva mantiveram, não se sabe por quanto tempo, um modo muito especial de conversar com Deus. Até então, não havia nenhuma outra pessoa que testemunhasse essa conversa, porque seus filhos nasceram depois desse acontecimento. Essa conversa sempre acontecia “... no jardim pela viração do dia...” (Gn 3.8). Interessante notar que a iniciativa não era de Adão e muito menos de Eva. Eles “... ouviram a voz do SENHOR Deus...” (Gn 3.8) que os chamava para uma conversa em particular, ao pé do ouvido, para tratar a respeito do modo de vida desse casal. Mas, em um belo dia, não muito especial para o casal adâmico, ao “... ouvirem a voz do SENHOR Deus... esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim.” (Gn 3.8) por causa de um pequeno e grave detalhe; o pecado. O resultado foi muito triste. “O SENHOR Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado.” (Gn 3.23). A Noé foi ordenado construir um grande barco. Muitos de sua época devem ter zombado dessa sua atitude. Noé havia recebido a instrução de Deus para “fazer uma arca de tábuas de cipreste; nela farás compartimentos e a calafetarás com betume por dentro e por fora.” (Gn 6.14) medindo “... trezentos côvados será o comprimento (135 metros); de cinquenta, a largura (22,5 metros); e a altura, de trinta (13,5 metros).” (Gn 6.15). Nesse grande barco ficaram a família Noelita com todos os animais por um ano e dez dias “... vogando sobre as águas.” (Gn 7.18) até que “saiu, pois, Noé, com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos.” (Gn.8.18) para enfim, “levantar... um altar ao SENHOR...” (Gn 8.20). Você se lembra de Abrão? Algo incomum aconteceu na vida deste homem. Só por causa de uma palavra do “... SENHOR... sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei;” (Gn 12.1). Simplesmente assim. Ele obedeceu e nem ouviu o que as demais pessoas ao seu redor pudessem dizer. Ele apenas obedeceu e foi para “... ser... uma bênção!” (Gn 12.2) na vida do seu sobrinho Ló quando lhe disse: “... não haja contenda entre mim e ti...” (Gn 13.8), no dia em que... resgatou “... a Ló, seu sobrinho, os bens dele, e ainda as mulheres, e o povo.” (Gn 14.16). Deus permitiu “... que os filhos de Israel habitassem no Egito... (por) quatrocentos e trinta anos.” (Ex 12.40). Mas, no tempo determinado, “... o SENHOR... viu a aflição do seu povo... e ouviu o seu clamor por causa dos seus exatores...” (Ex 3.7). Então, Deus resolveu usar Moisés para “... fazer subir (o seu povo) da aflição do Egito...” (Ex 3.17). Com muitas desculpas, até ao ponto de dizer: “... envia aquele que hás de enviar, menos a mim.” (Ex 4.13), mas acabou cedendo e obedeceu a Deus “... voltando... para o Egito...” (Ex 4.19). Atravessou o “... mar em seco.” (Ex 14.16), andou por quarenta anos pelo deserto, derrotou seus inimigos até o dia em que “... o SENHOR... o fez ver (a terra prometida) com os próprios olhos; porém não (pôde) ir para lá.” (Dt 34.4). Na derrubada dos muros de Jericó, “... o SENHOR (foi enfático) dizendo a Josué... entreguei na tua mão Jericó... rodeareis a cidade... os sacerdotes tocarão as trombetas... todo o povo gritará com grande grita; o muro da cidade cairá abaixo... ruíram as muralhas, e o povo... a tomou.” (Js 6.2-5, 20). Josué foi obediente. Apareceu o exército dos midianitas “... em tanta multidão, que não se podiam contar, nem a eles nem aos seus camelos; e entravam na terra para a destruir.” (Jz 6.5). Mas em meio a essa multidão, seja ela qual for, “... o SENHOR é contigo, (Gideão) homem valente.” (Jz 6.12). Deus montou uma grande estratégia para que houvesse vitória. A fim de que “... Israel... (não) se gloriasse contra Deus dizendo: A minha própria mão me livrou.” (Jz 7.2), foi ordenado que, dos trinta e dois mil homens de Israel, “... voltassem do povo vinte e dois mil...” (Jz 7.3). Dos dez mil que restaram, Deus ainda achou muito a quantidade de guerreiros, determinou que, “... com trezentos homens... Deus os livraria...” (Jz 7.7) e assim foi feito até que “... todo (exército midianita) deitou a correr, e a gritar, e a fugir.” (Jz 7.21) e Gideão foi obediente. Outros tantos servos de Deus foram obedientes. Rute, Samuel, Davi, Salomão, Ezequias, Josias e principalmente Jesus que “a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.” (Fp 2.8) “... que... veio buscar e salvar o perdido.” (Lc 19.10). Mostre para este mundo a sua obediência para cumprir com o “... ide por todo o mundo...” (Mc 16.15). Rev. Salvador P. Santana

Nenhum comentário:

Postar um comentário