sexta-feira, 28 de junho de 2019

Gn.6.11-22 - FILHO OBEDIENTE.


FILHO OBEDIENTE
Gn.6.11-22

Introd.:           O maior exemplo de filho obediente é Jesus Cristo.
            Paulo, escrevendo aos Filipenses, fala que Jesus “a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz”, Fp.2.8.
Nar.:    Desde a criação de Adão e Eva, passaram-se 7.760 anos, então, “viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra (desde Caim) e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração”, Gn.6.5.
            [...] Deus [...] resolve dar cabo de toda carne (e escolhe) [...] Noé (como exemplo de filho obediente) [...]”, Gn.6.13.
Propos.:           Obedeça a Deus sem reclamar.
Trans.:             Filho obediente [...]   
1 – Aceita o que a Bíblia fala sobre pecado.
            Há muitos que rejeitam os pecados relacionados na Bíblia.
            Deus fala que “a terra está corrompida [...]”, Gn.6.11.
            A [...] corrupção (fala da extrema degradação moral e espiritual) [...]”, Gn.6.11.
            A [...] corrupção (aponta para os crimes hediondos – homicídio por grupo de extermínio, lesão corporal seguida de morte) [...]”, Gn.6.11.
            A terra [...] corrompida (causa destruição, a podridão da ração humana, a perversão sexual, a ruína dos relacionamentos) [...]”, Gn.6.11.
            Perceba que ainda que os homens não vejam, “a [...] corrupção está à vista de Deus (que enxerga todas as coisas boas e más) [...]”, Gn.6.11.
            [...] À vista de Deus (“[...] todas as coisas estão descobertas e patentes [...] a quem temos de prestar contas”, Hb.4.13) [...]”, Gn.6.11.
            [...] À vista de Deus [...] a terra está [...] cheia de violência (toda forma de crueldade e injustiça)”, Gn.6.11.
            A repetição “viu Deus a terra [...]”, Gn.6.12, no português, serve para inculcar em nossa mente e coração o quanto Deus leva a sério a questão da maldade no coração humano.
            A outra repetição; “[...] e eis que estava corrompida [...]”, Gn.6.12, Deus quer mostrar que qualquer um de nós é passível de erro, deslize, pecado.
            Repara; “[...] Deus (não) vê (apenas um ser humano desviando dos seus caminhos. Ele fala que é) todo ser vivente [...]”, Gn.6.12.
            Todos aqueles homens, exceto Noé, “[...] todo ser vivente havia corrompido (destruído, estragado, corroído) o seu caminho na terra (lutando uns contra os outros)”, Gn.6.12.
            Filho obediente [...]
2 – Aceita a disciplina de Deus.
            Jó declara com muita propriedade: “Bem-aventurado é o homem a quem Deus disciplina; não desprezes, pois, a disciplina do Todo-Poderoso”, Jó 5.17.
            Veja “então, (o que) diz Deus a Noé (a mim e a você, mas Noé foi o único que ouviu Deus falar) [...]”, Gn.6.13 a respeito da maldade que impera neste mundo.
            É o próprio “[...] Deus (que) resolve (fazer o que faz porquê tudo está em suas mãos) [...]”, Gn.6.13.
            [...] Deus resolve dar cabo de toda carne (por causa do pecado cometido e não confessado) [...]”, Gn.6.13.
            [...] Deus [...] dará cabo (é) porque a terra está cheia da violência (dano, crueldade, injustiça) dos homens [...]”, Gn.6.13.
            [...] Deus disse [...] que os faria perecer (e fez) juntamente com a terra (desastre ecológico foi possível a mudança de posição na crosta terrestre)”, Gn.6.13.
            [...] Deus [...] deu cabo de toda carne [...] fez perecer juntamente com a terra (para corrigir os males causados pelo homem)”, Gn.6.13.
            Filho obediente [...]   
3 – Dá ouvidos às ordens de Deus.  
            A ordem parte do próprio Deus para “fazer uma arca de tábuas de cipreste (que pôde suportar “[...] chuva sobre a terra durante 40 dias e 40 noites [...]”, Gn.7.4) [...]”, Gn.6.14.
            Deus fez que a “[...] arca de tábuas de cipreste (estivesse sobre as águas durante 1 ano e 10 dias) [...]”, Gn.6.14.
            Deus ordenou que na “[...] arca fizesse compartimentos (Deus preocupando-se com o teto) [...]”, Gn.6.14.
            [...] E a calafetação com betume (piche) por dentro e por fora (dando segurança para chegar ao destino final)”, Gn.6.14.
            Faze uma arca (tipo de Cristo – oferece salvação, proteção) [...]”, Gn.6.14.
            Deus ordenou que a arca devia ser “feita deste modo (não de acordo com a vontade de Noé, mas segundo a vontade de Deus – muitos trabalham na igreja de acordo com o seu bel prazer e não de acordo com a Bíblia) [...]”, Gn.6.15.
            A arca devia ser “[...] feita [...] de trezentos côvados (137 m) será o comprimento; de cinquenta (23 m), a largura; e a altura, de trinta (14 m)”, Gn.6.15.
            Deus determinou as medidas para caber todos quantos devia entrar na arca.
            Deus se preocupa com o oxigênio e a luz do dia, por isso determinou “fazer ao seu redor uma abertura (respiradouro para entrada de ar e sol) de um côvado de altura [...]”, Gn.6.16.
            [...] A porta (tipo de Cristo) da arca (para entrada e saída dos ocupantes fora) [...] colocada lateralmente [...]”, Gn.6.16.
            [...] Fez pavimentos na arca: um em baixo, um segundo e um terceiro (para abrigar várias espécies assim como é a igreja de raças, tribos e nações – provendo misericórdia para todos)”, Gn.6.16.
            Filho obediente [...]
4 – Prepara-se para as dificuldades.             
            O preparo deve ser “porque Deus estava para derramar águas (fogo, “[...] a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão”, 2Pe.3.12) [...]”, Gn.6.17.
            Nos dias de Noé forma “[...] derramadas águas (40 dias/noite) em dilúvio sobre a terra (1 ano e 10 dias) [...]”, Gn.6.17.
            Deus assim o fez “[...] para consumir toda carne em que há fôlego de vida debaixo dos céus (no último dia será para toda a eternidade) [...]”, Gn.6.17.
            Quando Cristo voltar, “[...] tudo o que há na terra perecerá”, Gn.6.17, assim como nos dias de Noé.
            É preciso estar preparado porque “conosco, porém, Deus estabelece a sua aliança (de paz, prosperidade, amor, proteção, vida eterna) [...]”, Gn.6.18.
            A certeza que temos é de “[...] entrar na arca (tipo de Cristo – proteção, salvação) [...]”, Gn.6.18.
            Esta salvação pode se estender a “[...] tu (eu e você) e nossos filhos, e tua mulher, e as mulheres de teus filhos (para sempre)”, Gn.6.18.
            Naquele dia de grandes chuvas, Deus se preocupou “de tudo o que vivia, de toda carne, dois de cada espécie, macho e fêmea, fez entrar na arca, para os conservares vivos contigo (provisão, sustento, trabalho – no céu descansaremos)”, Gn.6.19.
            O preparo dos servos de Deus deve aguardar, esperar e confiar que “das aves segundo as suas espécies, do gado segundo as suas espécies, de todo réptil da terra segundo as suas espécies, dois de cada espécie virão a ti, para os conservares em vida (serem úteis para o trabalho)”, Gn.6.20.
            Deus ainda se preocupou em que Noé “levasse consigo de tudo o que se come, ajunta-o contigo; ser-te-á para alimento, a ti e a eles (sustento diário – eternidade, uma mesa)”, Gn.6.21.
            Filho obediente [...]
Conclusão:      Não discute, obedece.           
            Assim fez Noé (porque andava e temia a Deus) [...]”, Gn.6.22.   
            Jesus é o nosso maior exemplo de obediência, portanto, “[...] consoante a tudo o que Deus lhe ordenar (cumpra sem reclamar e não deixa outro fazer em seu lugar)”, Gn.6.22.   

            Rev. Salvador P. Santana

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