segunda-feira, 10 de junho de 2019

Gn.4.3-16 - IRMÃO MATA IRMÃO.


IRMÃO MATA IRMÃO
Gn.4.3-16

Introd.: O ódio, a raiva, a maldade, o ciúme, as brigas, as discórdias têm levado homens a se enfrentarem uns contra os outros.
            Para acontecer uma tragédia basta apenas um olhar atravessado dentro de casa para “[...] o filho desprezar o pai, a filha se levantar contra a mãe, a nora, contra a sogra; (isto acontece porque) os inimigos do homem são os da sua própria casa”, Mq.7.6.
            Jesus fala que todos estes homens “estão divididos [...]”, Lc.12.53.
Nar.:    A desavença que levou ao assassinato aconteceu durante um culto ao Senhor.
            [...] Trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. Abel [...] trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta”, Gn.4.3, 4.
            Deus, “[...] de Caim e de sua oferta não se agradou. (Isso foi a gota d’água para) Caim irar-se [...] descaindo-lhe o semblante (emburrado, cara feia, zangado, mal-humorado)”, Gn.4.5.
Propos.:           Brigas e mortes nas famílias.
Trans.:             Irmão mata irmão [...] 
1 – À traição.
            Diante desse imbróglio, “[...] o SENHOR (chama atenção de Caim): Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante?”, Gn.4.6.
            Para despertar a mente e o coração do homem pecador, Deus fala que, “se (o homem) proceder bem [...] é certo que serás aceito [...] se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo”, Gn.4.7.
            Por causa dessa reprimenda os irmãos entram em acordo e conversam normalmente.
            Acontece de um certo dia “Caim dizer a Abel [...]”, Gn.4.8, com astúcia, traição, desejos obscuros, sendo que Deus já havia alertado a respeito do “[...] pecado jazendo à porta [...] (você deve) [...] dominá-lo”, Gn.4.7.
            Nota que o texto é enfático ao “[...] dizer: seu irmão [...]”, Gn.4.8, filho do mesmo pai, criado na mesma casa, com as mesmas regalias.
            [...] Vamos ao campo [...]”, Gn.4.8 era comum aos dois irmãos, mesmo porque, “[...] Caim (trabalhava com o) fruto da terra [...] Abel [...] (trabalhava com o) seu rebanho e da gordura deste [...]”, Gn.4.3, 4 – habilidades para enganar no trabalho, escola, dentro de casa.
            A astúcia de “[...] Caim (foi tamanha que ele esperou) eles estarem no campo [...]”, Gn.4.8 com o desejo de esconder dos pais, amigos, mas de Deus é impossível.
            O golpe mortal “[...] sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão [...]”, Gn.4.8, não para abraçar, dizer que o ama, pedir perdão.
            [...] Caim [...] matou [...] o seu irmão)”, Gn.4.8 – assim como muitos de nós com o olhar, a rejeição, o abandono, a indiferença.
            O assassino [...]
2 – É confrontado por Deus.
            É preciso que “o SENHOR (continue) dizendo (a mim e a você a respeito dos nossos pecados) [...]”, Gn.4.9.
            É “[...] o (próprio Espírito Santo do) SENHOR (que acusa) a Caim (eu e você dos nossos crimes de sangue contra parentes, amigos, inimigos e irmãos em Cristo) [...]”, Gn.4.9.
            A pergunta de Deus é incisiva, penetrante: “[...] Onde está Abel, teu irmão? [...]”, Gn.4.9 para você pedir perdão, reconciliar, ajustar as contas, voltar a ser amigo, reconhecer o seu erro.
            A “[...] resposta (de Caim; a minha, a sua): Não sei [...]”, Gn.4.9; não sou culpado.
            Para tentar despistar, enrolar Deus, “[...] Caim [...] (pergunta:) acaso, sou eu tutor (guarda, curador, vigia) de meu irmão?”, Gn.4.9, querendo com isso, desculpar-se perante Àquele que vê todas as coisas.
            E disse Deus [...]”, Gn.4.10 serve para mim e você para sermos confrontados, para voltar à sã consciência de que somos pecadores.
            [...] Que fizemos (que tipo de pecado cometemos neste dia que é dedicado ao culto de adoração)? [...]”, Gn.4.10 – faça uma reflexão.
            Fique sabendo que “[...] a voz do sangue de teu irmão clama da terra a Deus”, Gn.4.10.
            [...] Deus diz [...] que [...]”, Gn.4.10 os nossos pecados ocultos, as nossas brigas, discórdias dentro de casa Ele as conhece, por isso esses problemas “[...] clamam da terra a Deus”, Gn.4.10 para que seja feita justiça.
            Irmão que mata irmão [...]
3 – Não fica impune.   
            O que “somos agora [...]”, Gn.4.11 depois de denegrir, xingar, maltratar, desprezar, reclamar, bater ou matar o irmão?
            A conjunção “[...] pois [...]”, Gn.4.11 é explicativa do que pode acontecer com o irmão que mata irmão.
            Você pode ser “[...] maldito (amaldiçoado tal como a consciência acusando todos os dias) por sobre a terra [...]”, Gn.4.11.
            O texto fala que é como, ou, “[...] cuja boca (da terra) se abriu (escancarada) para receber de suas mãos (a acusação sobre) o sangue de seu irmão”, Gn.4.11 que fora injuriado, maltratado, rejeitado.
            É por este motivo que, “quando lavrar o solo (onde fora derramado o sangue – qualquer assunto, pessoa, objeto vai fazê-lo lembrar da maldade feita a seu irmão) [...]”, Gn.4.12.
            Esse “[...] solo, (ou pensamento martelando) não te dará ele a sua força [...]”, Gn.4.12 para produzir um alívio, arrependimento ao coração.
            Por mais que deseja escapar das consequências da mente e do coração, “[...] serás fugitivo (dos seus pensamentos, da angústia que assola a sua alma) [...]”, Gn.4.12.
            E o pior, será “[...] errante pela terra”, Gn.4.12, pois em qualquer lugar neste mundo, a lembrança tira a sua paz.
            Irmão que mata irmão [...]
Conclusão:       Não suporta o castigo.
            Então, (eu e você podemos dizer (assim como) Caim ao SENHOR [...]”, Gn.4.13: eu sou culpado, eu errei, me perdoa.
            [...] É (preciso reconhecer que) tamanho é o meu castigo [...]”, Gn.4.13, porque a consciência não me deixa sossegar.
            Pode acontecer “[...] que já não podemos suportar (o Diabo acusando, o Espírito Santo martelando em nossa alma que estamos errados e negligentes)”, Gn.4.13.
            A angústia vem porque “eis que hoje somos lançados da face da terra [...]”, Gn.4.14 a qual clama a Deus implorando castigo pelo meu pecado.
            [...] E (o pior desse castigo é que) da [...] presença (de) Deus [...] escondemos [...]”, Gn.4.14 devido a maldade dentro do coração.
            O resultado imediato: “[...] serei fugitivo e errante pela terra (longe de Deus, sem paz, sossego) [...]”, Gn.4.14.
            A frase “[...] quem comigo se encontrar me matará”, Gn.4.14 pode ser o medo de encontrar com o nosso acusado ou o próprio Deus irado.
            Veja a resposta do “[...] SENHOR [...] (para todos que não suportam o castigo) [...]”, Gn.4.15.
            Lembrando que “o porém, (que) disse o SENHOR [...]”, Gn.4.15 serve para todos nós.
            [...] Assim, qualquer que matar a Caim (tomar vingança com as próprias mãos) será vingado sete vezes [...]”, Gn.4.15; esse também não ficará sem castigo.
            [...] E (é possível que) o SENHOR ponha um sinal em Caim (eu e você, o reconhecimento da pecaminosidade) para que (outros) o não firam de morte quem quer que o encontre”, Gn.4.15, pois todos são pecadores.
            O castigo maior para “Caim (eu e você é) retirar-se (por conta própria) da presença do SENHOR [...]”, Gn.4.16.
            Outra atitude marcante por não suportar o castigo é tomar a atitude de “[...] habitar na terra de Node (perambular, vaguear) [...]”, Gn.4.16 sem rumo, sem paz, sem sossego.
            [...] Caim [...] retirando-se [...] ao oriente do Éden”, Gn.4.16 é um local incerto, é o castigo para quem mata o próprio irmão.

           

            Rev. Salvador P. Santana

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