quarta-feira, 8 de junho de 2016

TESOUROS, Mt.6.19-21.


TESOUROS
Mt.6.19-21



Introd.:           “Perguntou um cidadão a outro a respeito de um conhecido que acabara de falecer: Quanto ele deixou? Deixou tudo, respondeu o outro”.

            A Bíblia declara que, assim “como saímos do ventre de nossa mãe, assim nu voltaremos, indo como viemos; e do nosso trabalho nada poderemos levar conosco”, Ec.5.15.

Nar.:   O texto nos fala sobre as escolhas que precisamos fazer enquanto estivermos neste mundo.

Propos.:          Tudo que temos neste mundo irá passar, mas o céu é para todo o sempre.

Trans.:           Dependendo da nossa escolha iremos construir a nossa propriedade futura [...]

1 – Armazenando o necessário neste mundo.

            Armazenar o necessário é primordial para a nossa sobrevivência neste mundo de negócios fraudulentos.

            Os dez mais ricos do Brasil acumulam uma fortuna de R$ 91,6 bilhões de reais.

            Os mais pobres do Brasil vivem nas cidades de: Milton Brandão, Novo Santo Antônio e Guaribas, PI, Jordão, AC, Santo Amaro do Maranhão, Matões do Norte, Belágua e Centro do Guilherme, MA, Pauini, AM, Manari, PE.

            A renda mensal por pessoa que mora nessas cidades é de R$ 70,00.

            O “não acumuleis [...]”, Mt.6.19 nos revela que não precisamos viver nos extremos – nem muito rico que se vangloria ou esbanja prazeres, e nem muito pobre que não tenha condições de se alimentar ou que consome apenas uma refeição por dia.

            Não acumuleis [...]”, Mt.6.19 nos induz a armazenar o suficiente para a nossa subsistência.

            O “não acumuleis para nós outros [...]”, Mt.6.19 nos leva a depender mais de Deus nos momentos de dificuldades.

            Não (podemos) acumular para nós outros tesouros [...]”, Mt.6.19 a tal ponto de deixar os outros mais pobres.

            Na verdade, o “[...] acúmulo (de) [...] tesouros sobre a terra [...] (leva aqueles “[...] que querem ficar ricos caírem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição”, 1Tm.6.9)”, Mt.6.19.

            E o pior; o “[...] acúmulo [...] (de) tesouros [...] (é propício para) a traça e a ferrugem corroerem [...]”, Mt.6.19.

            O mais trágico é que “[...] (os) tesouros [...] (atraem) ladrões (para) escavarem e roubarem”, Mt.6.19, e quando eles não conseguem, agridem ou matam o seu possuidor.

            Ao invés de “[...] acumular [...] tesouros [...]”, Mt.6.19 [...]

2 – Invista na obra.

            A conjunção adversativa, “mas [...]”, Mt.6.20 aponta para os opostos, os contrastes entre o “não (desejar) acumular [...] tesouros [...]”, Mt.6.19 neste mundo, para fazer a opção certa de “[...] ajuntar para nós outros tesouros no céu [...]”, Mt.6.20.

            O “[...] ajuntar [...] tesouros no céu [...]”, Mt.6.20 pode ser através da oração, das boas obras, da obediência, evangelização, santificação, fazer o bem, amor ao próximo.

            O oposto dos bens neste mundo fala do único lugar “[...] onde traça nem ferrugem corroem (os) tesouros ajuntados (em nosso coração) [...]”, Mt.6.20.

            Ao guardar em nosso coração “[...] onde ladrões não escavam, nem roubam (esses) tesouros (somos recompensados eternamente)”, Mt.6.20.

            O que nos resta é saber administrar esse tesouro.

            Para adquirir mais tesouro no céu [...]

Conclusão:      Declare a sua preferência.

            Não adianta querer disfarçar, esconder de Deus as nossas ações.

            Somente Deus conhece perfeitamente o nosso interior.

            Com a finalidade de uma explicativa do texto, o verso 21 começa com a conjunção conclusiva, “porque [...]”, Mt.6.21.

            A explicação é que, “[...] onde estiver o seu tesouro (bens materiais ou a vida espiritual, pode haver alegria ou tristeza para você eternamente) [...]”, Mt.6.21.

            Por isso, faça a escolha certa para garantir “[...] o seu tesouro (no céu) [...]”, Mt.6.21.

            Fique atento a qualquer decisão que você irá tomar e lembre-se de “[...] onde [...] estará [...] o seu coração (se nos) tesouros sobre a terra (ou se nos) tesouros no céu [...]”, Mt.6.21, 19, 20.



            Rev. Salvador P. Santana

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