OS SINAIS DA
PAROUSIA
Mt.24.3-14
Introd.: Parousia, palavra grega, fala sobre a
vinda, o advento, a volta futura e visível de Jesus, o qual “[...] trará, em sua companhia, os que dormem”,
1Ts.4.14.
Na
época de Cristo os discípulos guardavam em seus corações a esperança do
estabelecimento do Reino de Deus por Jesus neste mundo; por isso deles
insistirem com o Mestre: “[...]
Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda [...]”,
Mt.24.3.
Sempre
houve curiosidade para saber quando e quais são os sinais que precedem a Segunda
Vinda de Cristo.
Em
todas as épocas iremos dizer: “[...]
quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação
do século”, Mt.24.3.
Nar.: Jesus
não responde quando acontecerá, mas apresenta os sinais da parousia (a segunda
vinda de Cristo).
Propos.: O
sinal dos últimos dias nos convida a buscar a reforma espiritual, a vigilância
e o compromisso com o Pai Celeste.
Trans.: O
sinal da parousia adverte:
1 – Não seja enganado
pelo homem.
Com
os sinais da parousia o aviso é incisivo: Não deixe “[...] ninguém te enganar”, Mt.24.4.
Os sinais
apresentam apenas a certeza do julgamento, e não a data em que ocorrerá.
Os
sinais intensificam ao aproximar-se do fim.
Os Sinais apontam
que “[...] virão muitos (em nome de
Jesus), dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos”, Mt.24.5.
O engano
começa com coisas básicas da vida – prosperidade e saúde.
Esse
sinal nos adverte sobre vários messias fingidos, que ensinarão doutrinas
falsas.
O
sinal fala que chegou a hora da Igreja manter-se na expectativa do fim.
O
engano religioso será volumoso na terra, por isso; “[...] vede (olhar com atenção) que ninguém nos engane”, Mt.24.4.
Em
todas as épocas tem se “levantado muitos
falsos profetas e enganado a muitos”, Mt.24.11.
O
resultado é a falta de lealdade à Palavra de Deus e crentes aceitando
revelações extrabíblicas – “Deus me falou: Você irá se casar, será curado, o
seu salário será reajustado”.
O
sinal da parousia alerta quanto aos relacionamentos humanos que virão para nos
“[...] atribular (vara), e matar.
Seremos odiados de todas as nações, por causa do nome (de Jesus)”, Mt.24.9.
Na época
da Igreja primitiva Nero vestia os cristãos de peles de animais, lançavam feras
contra eles no jardim de seu palácio.
Que
“[...] ninguém nos engane”, Mt.24.4
porque todos os crentes irão passar por tribulações – fica de fora a ideia de
que aceitando a Jesus estará isento de sofrimento.
É
por isso que “[...] muitos irão se
escandalizar, trair e odiar uns aos outros”, Mt.24.10.
Em
tempos de perseguição surgem as tensões entre os próprios irmãos, a queda da fé
e a apostasia, por isso, “[...] ninguém
nos engane”, Mt.24.4.
As
perseguições separam a palha do trigo, purificam o ouro e a prata, poliram as
jóias, fortalecem a fraternidade, aprofundam a fé, avivam a esperança e
asseguram a fidelidade a Cristo.
“[...] Ninguém (pode) nos enganar”, Mt.24.4
porque “[...] se multiplicará a iniquidade
(não reconhece o direito de cada um) [...]”, Mt.24.12.
Tem
crescido a imoralidade, o desrespeito e a rebeldia, a valentia, o desrespeito
contra Deus.
Tem
se multiplicado todo tipo de perversão sexual: A fornicação, o adultério, a
pornografia, a homossexualidade, as drogas, as músicas indecorosas e as
diversões sensuais.
A
intolerância está se agravando contra as religiões, as etnias, os homossexuais.
Com
o crescimento da maldade “[...] o amor
se esfriará (verbo que significa soprar a fim de arrefecer - esfriamento) [...]”,
Mt.24.12.
O
arrefecimento aponta para a extinção de um incêndio “[...] de quase todos”, Mt.24.12.
É
cada um se importando consigo mesmo, por isso, eis o conselho de Jesus: “[...] Vede que ninguém nos engane”, Mt.24.4.
A
parousia fala sobre [...]
2 – Os acontecimentos diários.
Por
mais horrível que seja a destruição deste mundo com “[...] guerras e rumores de guerras [...] não (podemos) nos
assustar, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim”, Mt.24.6.
As
guerras são apenas o prenúncio da Vinda de Cristo.
É
um alerta para nos preparar e reformular a nossa vida espiritual, porque ainda
“[...] se levantará nação contra nação,
reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares”, Mt.24.7.
Nas guerras
muitos morrem de inanição, peste, estupros.
Todo
esse acontecimento já é o bastante, “porém
tudo isto é o princípio das dores”, Mt.24.8.
Essas
“[...] dores”, Mt.24.8 indicam
condições sociais piores, os horrores se multiplicarão, que “nesse tempo, muitos hão de se escandalizar,
trair e odiar uns aos outros”, Mt.24.10.
As
“[...] dores”, Mt.24.8 diz que a
humanidade terá que atravessar períodos de aprendizado, antes de aprender as
lições da paz, da conversão, da inquirição espiritual, de conhecer a Cristo.
Essas
“[...] dores”, Mt.24.8 são como
as fortes dores de parto – contrações, choro e por fim, a alegria pelo
nascimento.
Será
preciso que todos passem por todas essas tribulações para alcançarem o
nascimento de uma nova época, a reforma espiritual, a vinda de Cristo Jesus
para resgatar a Igreja.
Apesar
da intensa e crescente aflição que antecede a parousia [...]
Conclusão: É preciso perseverar,
É
preciso insistir em seguir a Cristo mesmo enfrentando as perseguições.
Permanecer
firme em Cristo é a nossa responsabilidade.
“No monte das Oliveiras [...] quando [...] os
discípulos [...] lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas coisas [...]”,
Mt.24.3, a princípio Jesus não responde.
Somente
no verso 14 é que Jesus responde: “E
será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas
as nações. Então, virá o fim”, Mt.24.14.
A
parousia irá acontecer após a pregação do evangelho em todo o mundo.
Você
não sabe a data da Vinda de Cristo, então, busque uma vida espiritual renovada,
transformada, reformada pelo poder de Deus, daí, “aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo”,
Mt.24.13.
Rev.
Salvador P. Santana
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