sexta-feira, 5 de junho de 2015

ÚNICA ESPERANÇA

ÚNICA ESPERANÇA
            “Em 1972 a ONU instituiu o Dia Mundial do Meio Ambiente, que passou a ser comemorado todo dia 05 de junho. Essa data [...] tem como objetivo principal chamar a atenção de todas as esferas da população para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais, que até então eram considerados, por muitos, inesgotáveis.” – http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/dia-mundial-do-meio-ambiente-ecologia.htm.
            Parece que é apenas mais uma data que foi colocada no papel, sem contudo, ser defendido, cuidado e protegido com o devido respeito. Esta data está fora de contexto e a organização homenageada não deve ser a ONU, pelo contrário, toda homenagem, toda honra, todo louvor e toda adoração deve ser oferecidos ao “[...] nome do SENHOR, criador do céu e da terra” (Sl 124.8). A fabulosa ideia de conservação do Dia Mundial do Meio Ambiente nasceu na mente de Deus, logo, é preciso que o nome da ONU seja esquecido e imediatamente trocado pelo nome de Jesus Cristo, o Filho de Deus. 
            A data comemorativa da conservação do solo já estaria no calendário judeu ou gregoriano desde os dias do Êxodo. Exatamente, “no terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do Egito (mais ou menos 1500 a.C.), no primeiro dia desse mês, vieram ao deserto do Sinai. Subiu Moisés a Deus, e do monte o SENHOR o chamou e lhe disse: Assim falarás à casa de Jacó e anunciarás aos filhos de Israel” (Ex 19.1,3).
            Sim, naquele dia Deus determinou a conservação do Meio Ambiente quando disse: “Seis anos semearás a tua terra e recolherás os seus frutos; porém, no sétimo ano, a deixarás descansar e não a cultivarás, para que os pobres do teu povo achem o que comer, e do sobejo comam os animais do campo. Assim farás com a tua vinha e com o teu olival” (Ex 23.10,11).
            Nesse texto é bem clara a preocupação de Deus não somente com a conservação do Meio Ambiente quando diz: “[...] a tua terra [...] a deixarás descansar e não a cultivarás [...]” (Ex 23.10,11), mas Deus em sua infinita bondade se preocupou com o sustento diário ao dizer: “[...] Semearás [...] e recolherás os seus frutos [...]” (Ex 23.10). O soberano Deus olhou não apenas para os mais ricos; os miseráveis não podiam ficar sem ser assistidos com a ação social “[...] para que os pobres do [...] povo achem o que comer [...]” (Ex 23.11) e o sustento dos “[...] animais do campo do sobejo comam [...]” (Ex 23.11).
            Nos quatro cantos do mundo se ouve falar que as matas estão sendo destruídas, as nascentes morrendo, os rios e lagos poluído, as geleiras derretendo, o deserto cada vez mais seco. A degradação do Meio Ambiente tem contribuído cada dia mais para que aconteça com mais frequência o esgotamento do Meio Ambiente. Muito pouco tem sido feito para mudar essa realidade. Desde que existe homem no mundo as derrubadas e queimadas tem sido cada vez mais preocupantes.
            Nos dias do reinado de Davi e Salomão as devastações e derrubadas de “madeira de cedro (árvore comum no Líbano, alta, frondosa e resistente) (foram) sem conta, porque os sidônios e tírios (atual Líbano) a traziam a Davi, em grande quantidade” (1Cr 22.4). Chegou a tal ponto que cortaram “[...] madeira de sândalo (madeira cheirosa usada na fabricação de colunas e de instrumentos musicais) [...] tal madeira nunca se havia trazido para ali, nem se viu mais semelhante madeira até ao dia de hoje” (1Cr 10.12).
            O profeta Zacarias, de uma forma poética, dizendo a respeito do restabelecimento de Israel, para mostrar o quanto o povo de Deus foi devastado, compara-o a devastação das matas dizendo: “Geme, ó cipreste, porque os cedros caíram, porque as mais excelentes árvores são destruídas; gemei, ó carvalhos (árvore ornamental de rápido crescimento e que fornece madeira dura para a construção em geral) de Basã (situada à leste do rio Jordão), porque o denso bosque foi derribado” (Zc 11.2).
            E, em nenhum momento da história bíblica se fala que o homem teve o cuidado e a responsabilidade de replantar aquilo que cortou, pelo contrário, a preocupação foi sempre do Deus criador de todas as coisas, conforme dito pelo profeta Ezequiel: “Então, as nações que tiverem restado ao redor [...] saberão que eu, o SENHOR, reedifiquei as cidades destruídas e replantei o que estava abandonado. Eu, o SENHOR, o disse e o farei” (Ez 36.36).
            A destruição do Meio Ambiente acarreta perdas irreparáveis para este mundo e quem sofre é o próprio homem, que de certa forma contribuiu ou foi o maior responsável por essa degradação. Em pleno século XXI, o homem ainda não aprendeu a cuidar com carinho do Meio Ambiente, pelo contrário, a cada dia que passa a poluição aumenta assustadoramente.
            O resultado de toda essa desordem é visto na diminuição do volume de águas nas cataratas, as nascentes que de tão caudalosas que eram, se tornam diminutas, o lixo que devia ser reciclado é jogados em toda a parte causando enchentes e poluição ambiental, enfim, uma desordem total causada pelo próprio homem.
            O homem já perdeu tempo demais, já gastou muitos recursos naturais e agora não tem mais aquela possibilidade de resgatar a ordem bíblica e ver a situação ser totalmente revertida a ponto de melhorar a situação neste mundo, ou seja, de viver num mundo sem poluição, sem desmatamento, sem degradação do Meio Ambiente, pois o que tinha que ser feito devia ser há muito tempo atrás para que nos dias de hoje o homem não sofresse tanto.
            Todas as tentativas que o homem queira fazer nestes dias são tentativas vãs e tardias demais, porque desde os dias de Moisés todos os moradores da terra tinham o dever de cumprir com essa ordem: “O ano quinquagésimo vos será jubileu (ano de libertação e comemoração; nesse ano a terra não era cultivada); não semeareis, nem segareis o que nele nascer de si mesmo, nem nele colhereis as uvas das vinhas não podadas” (Lv 25.11). Era o ano do descanso do solo, mas o homem preferiu sofrer as próprias consequências, e eis todas elas lançadas agora.
            Que neste dia do Meio Ambiente você pense com muito carinho sobre esses assuntos: Você quer fugir de toda essa poluição? Deseja um solo conservado? Só resta uma única esperança: é você ir morar no “[...] novo céu e (na) nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe” (Ap 21.1). E, para entrar no céu é preciso você aceitar a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de sua vida.
Rev. Salvador P. Santana


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