FECHADO PARA BALANÇO
Com a finalidade de analisar as
contas. Com o propósito de saber tudo o que entrou como receita e aquilo que
saiu como despesa. Para descobrir se houve lucro ou prejuízo no decorrer do
ano. Com a intenção de saber se tem condições de continuar trabalhando. Para
expor aos interessados se é possível arcar com todas as despesas. Qual é a
probabilidade de assumir os encargos sociais, trabalhistas, fornecedores e
pró-labore.
Esse processo precisa ser anual.
Todas as empresas, por obrigação e por amor a um bom andamento administrativo e
financeiro, precisa fechar as portas para fazer um balanço sério e cuidadoso.
Caso o empresário ou o lojista não
esteja capacitado para desempenhar tal função, precisa contratar um
especialista no assunto, baixar as portas e contar as mercadorias na
prateleira, para descobrir a real necessidade da empresa.
Todo esse cuidado é pouco para
aqueles que desejam ver a sua empresa ou loja progredir e não ficar no
vermelho. Esse cuidado é indispensável para que, no ano vindouro, 2015, não
seja pego de surpresa, em especial, na área financeira, sem contar que, através
desse balanço, podem ser descoberto fraudes, roubos ou desvios.
É evidente que nem todos os cristãos
têm comércio ou empresa para fazer um balanço anual, mas cada um tem a sua vida
espiritual.
Fechar para balanço começa com as
coisas mínimas da vida. A vida espiritual necessita, rapidamente, de ser
fechada para a “[...] artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao
erro” (Ef 4.14) e principalmente, deve fechar “[...] para poder ficar firmes
contra as ciladas do diabo” (Ef 6.11). Isso feito tem uma finalidade: “no
sentido de que, quanto ao trato passado, (seja) despojado do velho homem, que
se corrompe segundo as concupiscências (forte desejo) do engano” (Ef 4.22).
O homem espiritual precisa fazer um
balanço com um desejo enorme em seu coração de “[...] deixar a mentira, falar
cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros” (Ef 4.25).
O balanço se faz necessário para
detectar irregularidades, falcatruas, desejos malignos com o propósito de
“[...] despojar, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade,
maledicência, linguagem obscena do vosso falar. Não mentir uns aos outros, uma
vez que (você) foi despido do velho homem com os seus feitos” (Cl 3.8,9).
No fechar para balanço deve-se
prestar bem atenção naquilo que os olhos veem, pois os mesmos “são [...]
lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se,
porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto,
caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!” (Mt 6.22,23).
A vida espiritual necessita de uma
análise mais completa, uma averiguação minuciosa com o intuito de “[...] provar
[...] a sinceridade do [...] amor” (2Co 8.8) pela própria vida, pelo bem-estar
do cônjuge e pelo irmão que você deve “amar cordialmente [...] com amor
fraternal, preferindo em honra uns aos outros” (Rm 12.10).
A vida espiritual do servo de Deus
não pode terminar este ano sem fazer um balanço completo. É preciso que haja um
balanço da vida financeira, da vida conjugal, do relacionamento entre patrão e
empregado e vice-versa. É urgente a necessidade de fechar as portas para o
balanço da vida espiritual, daquela vida individual a qual você deve “[...]
porém, quando orar, entrar no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai,
que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mt 6.6).
Não deixe de fechar a porta e fazer um balanço da “[...] aplicação à leitura, à
exortação, ao ensino” (1Tm 4.13).
Se por acaso você for negligente
para fechar a porta para balanço, “quando o dono da casa se tiver levantado e
fechado a porta, e você, do lado de fora, começar a bater, dizendo: Senhor,
abre-me a porta, ele lhe responderá: Não sei donde (você é)” (Lc 13.25).
A partir de hoje, diariamente, por
amor a sua vida espiritual, feche para balanço.
Rev. Salvador P. Santana
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